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Capítulo 4: Derivada
Seja y
f (x) uma curva definida no intervalo e sejam P x1 , e Q x2 , dois pontos
a,b y1 y2
distintos da curva y f (x) .
Seja s a reta secante que passa pelos pontos P e Q.
Considerando o triângulo retângulo PMQ, na figura ao lado,
temos que a inclinação da reta s, ou coeficiente angular de s, é:
tg y2 y y
1 .
x2 x 1 x
Suponhamos agora que, mantendo P fixo, Q se mova sobre a
curva em direção a P. Diante disto, a inclinação da reta secante s
variará. A medida que Q vai se aproximando cada vez mais de P, a
inclinação da secante varia cada vez menos, tendendo para um valor
limite constante. Esse valor limite é chamado inclinação da reta
tangente à curva no ponto P, ou também inclinação da curva em P.
Definição:
Se a função f (x) é contínua em x1 D( f ) , então a reta tangente à curva y f (x) em P x1, f (x1) é:
x 0
a) A reta que passa por P tendo inclinação m x1 lim f (x1 x)
m
1
x f (x1 ) f (x1 h) h f (x1 )
lim h 0 , se
este limite existe. Neste caso, temos a equação: y f (x1 ) m(x x1) .
b) A reta x f (x1 h) f (x1 for infinito.
x , se lim
)
1
h 0 h
Exemplos:
2
2. Encontre a equação da reta tangente à curva y 2x2 3 no ponto cuja abscissa é 2.
3
4.2- Velocidade e Aceleração
Suponhamos que um corpo se move em linha reta e que s s(t) represente o espaço percorrido
pelo móvel até o instante t. Então, no intervalo de tempo entre t e t t , o corpo sofre um deslocamento
s s(t t) s(t) .
1. Velocidade
2. Aceleração
Aceleração média do corpo no intervalo de tempo entre t e t é dada por am v v(t t) v(t) .
t
t t
Aceleração instantânea do corpo no instante t é o limite das acelerações médias quando t se aproxima
Exemplos:
1. No instante t = 0 um corpo inicia um movimento em linha reta. Sua posição no instante t é dado por
s(t) 16t t 2 . Determine:
5
2. A equação do movimento de um corpo em queda livre é s 1 gt 2
, g 9,8m / é a aceleração
onde s2
2
da gravidade. Determine a velocidade e a aceleração do corpo em um instante qualquer t.
A derivada de uma função f (x) no ponto x1 , denotada f ' (x1) , é definida pelo limite
por
f '(x1) f (x1 x) f (x1)
lim , quando este limite existe. Neste caso, dizemos que a função f (x) é
x 0 x
derivável (ou diferenciável) no ponto x1 .
Observação: Como vimos, este limite nos dá a inclinação da reta tangente à curva y f (x) no ponto
(x1, f (x1)) . Portanto, geometricamente, a derivada da função y f (x) no ponto x1 representa a
inclinação da curva neste ponto.
A derivada de uma função y f (x) é a função denotada por f '(x) tal que seu valor em qualquer
x D( f f (x x) f (x)
é dado por f ' (x) lim , se este limite existir.
) x 0 x
Dizemos que uma função é derivável (ou diferenciável) quando existe derivada em todos os
pontos de seu domínio.
7
Exemplos:
x 2
2. Dada a função f (x) , encontre f '(x) .
x 3
4. Dada 1
8
4.5- Continuidade de Funções Deriváveis
Teorema
Toda função y f (x) derivável num ponto x1 D( f é contínua nesse ponto.
)
Demonstração:
Sendo f derivável em x1 f (x) f (x1 )
f ' (x1) lim existe.
x x1 x x1
Assim temos: então
f (x1 )
lim f (x) f (x1 ) lim f (x) f (x1 ) lim f (x) . lim x x1 f '(x1).0 0 .
. x 1 x x
x x
x x x x
1 x x1 x x1
1
1 1
Logo, lim f (x) lim f (x) f (x1 ) f (x1 ) lim f (x) f (x1 ) lim f (x1) 0 f (x1 ) f (x1 ) .
x x1 x x1
x x1 x x1
Portanto, f é contínua em x1 .
4.6- Exercícios
c) Uma função é derivável em um ponto se, e somente se, as derivadas à direita e à esquerda
x1
nesse ponto existem e são iguais.
Observação: Para fazer uma análise gráfica da existência da derivada em um ponto, podemos traçar retas
secantes que passam pelo ponto dado e por outro na sua vizinhança e observar a sua posição limite
(posição de tangência). Quando as secantes não têm uma única posição limite ou se tornam verticais, a
derivada não existe. No primeiro caso, estamos diante da situação em que as derivadas laterais existem,
mas são diferentes (ponto anguloso) e não há reta tangente à curva neste ponto; no segundo caso, as retas
10
secantes convergem para a posição vertical e, se lim f '(x) e lim f '(x)
x x x x ou
1 1
lim f '(x) e lim f ' (x)
x x x x , dizemos que estamos diante de um ponto cuspidal do gráfico de f ,
1
1
Exemplos:
11
4.8- Exercícios
12
4.9- Regras de Derivação
As regras de derivação permitem determinar as derivadas das funções sem o uso da definição.
Demonstração:
f ' (x) c c
f (x h) f (x) lim lim 0 0 .
lim
h 0 h h 0 h h 0
Demonstração:
n n 1n n 2n 2 n n1 n n
x
n n
h h ... xh h x
x x n
1 2
f ' (x) f (x h) f (x) x h x 1
lim lim lim
h 0 h
n h n 2 h
h 0 h 0
n n n1
1n 2n
h h ... n xh h
x 1 x
2 1 n 1n n n 2 n 2n
n 1
lim lim x x h ... xh h
h 0
h h 0
1 2 n 1
n n1 n! n n (n
1 1)!
n 1 n1
1 x x x nx .
1! (n 1)! 1 (n 1)!
Exemplos:
a) Se f (x) x5 f '(x) 5x4 .
então
b) Se g(x) x g '(x) 1 .
então
c) Se h(x) x10 então h '(x) 10x9 .
Sejam f uma função, c uma constante e g a função definida por g(x) cf (x) .
Se f '(x) existe, então g ' (x) cf '(x) .
13
Demonstração:
g '(x)
g(x h) g(x) cf (x h) cf (x) lim f (x h) f (x) f (x h) f (x) cf ' (x)
lim lim c c lim
h 0
h 0 h h 0 h h h 0 h
Exemplos:
a) Se f (x) 8x2 f ' (x) 8(2x) 16x .
então
b) Se g(t) 2t 7 g '(t) 2(7t 6 ) 14t6 .
então
14
R4 – Derivada de uma soma
Sejam f e g duas funções e s a função definida por s(x) ( f g)(x) f (x) g(x) .
Se f '(x) e g ' existem, então s ' (x) f ' (x) g '(x) .
(x)
Demonstração:
s(x h) s(x) f (x h) g(x h) f (x) g(x)
s ' (x) lim lim
h 0 h h 0 h
f ( x h ) f ( x ) g ( x h) f ( x h) f ( x ) g ( x h) g ( x ) g '(x) .
g ( x ) lim lim f ' (x)
lim
h 0 h h 0 h h 0 h
Exemplos:
a) Se f (x) 3x4 8x 5 f ' (x) 3(4x3) 8.1 0 12x3 8 .
então
b) Se g(t) 9t5 4t 2 2t 7 g ' (t) 45t 4 8t 2 .
então
R5 – Derivada de um produto
Demonstração:
b) Se 1 1 1
g(t) (t 2 5).(t6 4t) g '(t) (t 2 5).(6t5 4) (2t).(t6 4t) .
2 então 2
2
R6 – Derivada de um quociente
15
Sejam f e g duas funções e q a função definida por q(x) f f (x)
(x) g(x) 0 .
g , onde
g(x)
Se f '(x)
e(x)g ' existem, então q ' (x)
g(x). f '(x) f (x).g '(x) .
g(x) 2
Demonstração:
f (x h) f (x)
q ' (x) 1
q(x h) q(x) g(x h) g(x) lim f (x h).g(x) f (x).g(x h)
lim lim
.
h 0 h h 0 h h 0 h g(x h).g(x)
16
f (x h) f (x) g(x h) g(x)
1 .g(x) f (x)
lim f (x h).g(x) f (x).g(x) f (x).g(x) f (x).g(x h) lim h h
.
h 0h g(x h).g(x) h 0 g(x h).g(x)
f (x h) f (x) .lim g(x) lim f (x).lim g(x h) g(x)
lim
Exemplos:
2x4 3 (x 2 5x 3).(8x3) (2x4 3).(2x 5)
a) Se f (x) então f ' (x) .
x2 5x 3 (x 2 5x 3)2
b) Se 1 1
g(x) então g ' (x) x.0 1.1
.
x x2 x2
Demonstração:
1 xn.0 1.n xn 1 n
1 n x n1
Como f (x) x
n
então f ' (x) nx .
x n ( xn ) x2n
2
4.10- Exercícios
17
Exemplos:
18
3. Dada a função y (3x2 1)3.(x x2 )2 , y'.
determinar
Demonstração:
Fazendo y un , onde u g(x) , e aplicando a Regra da Cadeia, temos:
d
g(x) n dy dy du n u n 1.g '(x) n g( x)
n1
. g '(x) .
.
dx dx du dx
Observação: A Regra da Potência pode ser generalizada como segue e será demonstrada mais adiante:
Se u g(x) é uma função derivável e r é um número racional não nulo qualquer, então
d
g(x) r r g(x)
r1
.g '(x) ou seja, u r ' r ur 1 . u ' .
,
dx
Exemplos:
2
2- Dada a função g(t) t , determinar g ' (t) .
3 t3 1
19
3- Determinar a derivada das seguintes funções:
a) y x8 2x 4 3 x
b) y x 1
x2 3
c) y 3 6x2 7x 2
20
4.12- Derivada da Função Inversa
Teorema
Seja y f (x) uma função definida em um intervalo aberto a,b . Suponhamos f (x) admita
que
uma função inversa x g( y contínua. Se f ' existe e é diferente de zero para qualquer x a,b ,
) (x)
então g f 1 é derivável e 1 1
g '( y) .
vale f '(x) f ' g( y)
Demonstração:
Sejam y f (x) e y f (x x) f (x) . Observamos que, como f possui uma inversa, se
x 0 temos que f (x x) f (x) e, portanto, y 0 . Como f é contínua, x 0 temos que
quando
y 0.
Da mesma forma, quando y 0 , então x g( y y) g( y) também tende a zero.
Por outro lado, para qualquer y f (x) vale a identidade:
g( y y) g( y) (x x) x x 1
y f (x x) f (x x) f (x) f (x x) f (x) .
x
f (x)
Como f ' existe e é diferente de zero para qualquer x obtemos
(x) a,b
g( y y) g( y) 1
1
lim f (x x) f (x)
y 0
y lim f '(x) .
x 0 x
Concluímos que 1
g'( existe e vale g ' ( y) .
y) f ' (x)
Exemplos:
1- Seja y 1 1
f (x) 4x 3 . A sua inversa é dada por x g( y) ( y 3) . f '(x) 4 e g '( y) .
4
Temos
4
2- Seja 13 y
y 8x3 . Sua inversa x .
2
é
dx 1 1 1
2
2
Como y ' 24x2 é maior que zero para todo x ≠ 0 temos dy 24x 1 3 .
2
24 3 y 6 y
2
Para x = 0 temos y = 0 e y ' 0 . Logo, não podemos aplicar o teorema para x = 0.
21
4.13- Derivadas das Funções Elementares
Demonstração:
Seja y f (x) ax . Temos:
22
4.13.2 – Derivada da Função Logarítmica
1 1
Se y log x 1
log e . Em particular, se y ln x , então y ' ln e .
a , sendo a 0
e a 1, então y '
x
a
x x
Demonstração:
Seja y f (x) loga x . Temos:
x h
f (x log
1
f ' (x) lim h) f (x)
lim
loga (x h) loga xx lim 1 log x h lim loga
hlim
a h
1
h 0 h h 0 h h h 0 h
0
x h 0 h x
a
1 1 1
1. x
.
1
hh h h
1 h
1 h x
h h
limloga 1 loga lim 1 loga lim 1 h log lim 1
a
loga lim 1
h 0
x h 0
x h 0
x
x h 0 x
h h
h 0
h
1
x x
h 1
1 1
log a lim 1 log e x
.loga e .
h 0 x
a
h x
Demonstração:
Usando as propriedades de logaritmos, podemos escrever y uv ln u . Assim, y (gof )(x) ,
e e
v. ln u v
Observação: Usando a regra da cadeia obtemos as fórmulas gerais das derivadas das funções
exponencial e logarítmica:
y au (a 0 e a 1) y '
23
au.ln a . u '
y eu y ' eu. u '
y loga u u'
(a 0 e a 1) y ' logae
u
y ln u u'
y'
u
Exemplos:
24
1 x
b)
y
2
c)
y x1
e x1
d)
y
ex. ln x
e)
y log (3x2 7x 1)
2
ex
f)
y ln x 1
g)
y x 2
1
2x1
Demonstração: h
x h x x h x h 2x h 2sen
2sen .cos
2sen .cos
y ' lim sen(x h) senx lim 2 2 lim 2 2 lim 2 2x h
h 0 h .limcos
h 0 h h 0 h h 0
2. h 0 2
h 2
1.cos x cos x .
25
Demonstração:
x h 2x h h h
2sen x x h x 2sen .sen sen
.sen h
y' cos(x h) cosx lim 2 2 lim 2 2 22x .lim 2
lim
limsen
h 0 h
h 0 h h 0 h h 0 h 2 h 0 2.
2
2senx. 1.1
senx .
2
26
c) Derivadas das demais Funções Trigonométricas
Como as demais funções Trigonométricas são definidas a partir do seno ou cosseno, podemos usar as
regras de derivação para encontrar suas derivadas.
senx
cos x.cos x senx( cos2 x sen2 x 1 2
senx)
Por exemplo, se y tgx então y ' sec x .
cos (cos x)2 cos2 x
x
cos2 x
Analogamente, encontramos:
y cot gx y ' cossec2 x
y sec x y ' sec x.tgx
y cossec x y ' cossec x.cot gx
Observação: Usando a regra da cadeia obtemos as fórmulas gerais das derivadas das funções
trigonométricas:
y senu y ' cosu . u '
y cos u y ' senu . u '
y tgu y ' sec2 u . u '
y cot gu y ' cossec2 u . u '
y secu y ' secu . . u'
tgu
y cossecu y ' cossecu . . u'
cotgu
Exemplos:
1
b) y cosx
27
d) y
cos x
1 cot gx
e) y sec(x2 3x 7)
f) y
x 1
cossec x 1
28
4.13.5 – Derivadas das Funções Trigonométricas Inversas
Demonstração:
Sabemos que:
y arcsenx x seny, y , . (seny) ' existe e é diferente de zero para
Como
2 2
todo y , , aplicando o teorema da função inversa obtemos:
2 2
y' 1
1 1 1 , para x
1 sen2 y 1 x2
1,1 .
(seny) ' cos y
Demonstração:
Usando a relação arc cos x arc senx obtemos:
2
y '
arc cos x ' 1 , para x 1,1
arc senx ' .
2 1 x2
Demonstração:
29
Sabemos que:
y arctgx x tgy, y . Como (tgy) ' existe e é diferente de zero para todo
,
2 2
y
, , aplicando o teorema da função inversa obtemos:
2 2
1 1 1
y' 1 .
1 x2
(tgy) '
sec2 y 1 tg 2 y
30
d) Derivada da Função Arco Cotangente
Seja f : R 0, definida por f (x) arc cotgx .
Então y 1
f (x) é derivável e y ' .
1 x 2
Demonstração:
Usando a relação arc cot gx
arc obtemos:
tgx
2
y '
arc cot gx '
1
.
' arc tgx
2 1 x2
Demonstração:
Usando a relação arc secx 1 e a regra da cadeia obtemos:
arc
1
y'
'
arc secx ' arc cos x
1 1 1 1 1 1
' .
x2 1 x2. x2 1 x2. x2 1
x 1 1 . x
2
x2
x2 x2 x
x
x 1
, onde x 1 .
x 2. x2 1 x . x2 1
31
Demonstração:
Usando a relação arc cossecx arc sen 1 e a regra da cadeia obtemos:
x
y ' arc cossecx ' 1 1 1 1 1 1 1
' ' . 2
. x x
arc sen 2 x2 1 x2. x2 1 x2. x2 1
1 1 x2 x
x2
x x
x 1
x 2. x2 1 x . x2 1 , onde x 1 .
32
Observação: Usando a regra da cadeia obtemos as fórmulas gerais das derivadas das funções
trigonométricas inversas:
y arc senu u'
y'
1 u2
y arc cosu u '
y'
1 u2
Exemplos:
b) y 1 2
x
arc tg x2
1
Por exemplo, se y
x x
senhx e e então y '
1
e x ( 1)
1
e x
e x cosh x .
2 e x
2 2
Analogamente, obtemos as derivadas das demais funções hiperbólicas.
Observação: Usando a regra da cadeia obtemos as fórmulas gerais das derivadas das funções
hiperbólicas:
y senhu y ' cosh u . u '
y cosh u y ' senhu . u '
y tghu y'
33
sec h2u . u '
y cot ghu y ' cossec h2u . u '
y sec hu y ' sec hu . . u'
tghu
y cossec hu y ' cossec hu . . u'
cotghu
34
Exemplos:
b) y sec h(2x)
c) y ln tgh(3x)
Observação: Usando a regra da cadeia obtemos as fórmulas gerais das derivadas das funções
hiperbólicas inversas:
y arg senhu u'
y'
u2 1
y argcosh u u'
y' , u1
u2 1
y arg tghu
y' u' u1
1 u2 ,
y argcot ghu u'
y' u1
1 u2 ,
y argsec hu u'
y' , 0 u1
u 1 u2
y arg cossec hu u '
y'
35
,u 0
u 1 u2
Exemplos:
b) y arg tgh(sen3x)
c) y x.arg senhx x2 1
36
4.14- Tabela Geral de Derivadas
37
4.15- Exercícios
Exemplos:
1- Se f '(x) 6x 8 e f ''(x) 6 .
f (x) 3x2 8x 1 ,
então
2- Se f (x) tgx
, f ' (x) sec2 x e f ''(x) 2sec x.sec x.tgx 2sec2 x.tgx .
então
3- Se f (x) x2 1 , então
f ' (x) 1 1 1
1 3
.2x x x 2 1 2 .2x x 2
f ''(x) x.
1
x2
.1 1
2 2
2
x 2 1 e
. x 2 1 1 x2 1 x2 1. 3
2 2
5- f (x) x x x x 1 x
f ' (x) 1e2 f ' '(x) 1e 2 f '''(x) 1e 2 e2.
e , 2
, , , f (n)
então 2n
2 4 8
6- Se f (x) senx
, então f ' (x) cos x f ' '(x) senx f '''(x) cos x f (4) senx , ou seja,
, , ,
cos x , para n 1,5,9,...
38
f (n)
(x) senx , para n 2,6,10,... .
cos x para n 3,7,11,...
,
senx , para n 4,8,12,...
39
4.17- Derivação Implícita
Definição – Função na forma implícita
Consideremos a equação F (x, y) 0 . Dizemos que a função y f (x) é definida implicitamente pela
equação F (x, y) 0 , se substituirmos y f (x) em F (x, y) 0 , esta equação se transforma em uma
por
identidade.
Exemplos:
1
1- A equação x2 y 1 0 define implicitamente a função y 2(1 x2 ) .
2
De fato, substituindo y 1 1
2(1 x2 na equação x2 y 1 0 , obtemos a identidade x2 .2(1 x2 ) 1 0 .
2
)
2
2- A equação x2 y2 4
define implicitamente uma infinidade de funções.
4 x2 , se c x 2
Por exemplo, y 4 x2 , y 4 x2 , h c (x) , onde c R, 2 c 2 .
4 x2 , se 2 x
c
3- Nem sempre é possível encontrar a forma explícita de uma função definida implicitamente, como por
exemplo y f (x) definida implicitamente pela equação y4 3xy 2ln y 0 .
1- Sabendo que y f (x) é uma função derivável definida implicitamente pela equação x2 y2 4 ,
determinar y ' .
40
2- Sabendo que y f (x) é definida pela equação xy2 2 y3 x 2 y , y'.
determinar
3- Se y
f (x) é definida por x2 y2 x.seny 0, y'.
determinar
1
4- Determinar a equação da reta tangente à curva x2 y 1 0 no ponto 1,0 .
2
Páginas 176 e
177 do livro
texto (números 1
ao 22).
41
e raio 2, nos
42