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NOÇÕES BÁSICAS DE

DERIVADA E INTEGRAL

Prof. Walter Pereira Carpes Jr.

Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica - UFSC


OBJETIVO:
Apresentar os conceitos de derivada e integral de maneira simplificada,
com pouco formalismo, focando nas interpretações física e geométrica.

PRÉ-REQUISITO:
Matemática e Física do Ensino Médio.
CONCEITOS PRELIMINARES

Triângulo retângulo:

CATETO OPOSTO
Tangente do ângulo: tg    inclinação
CATETO ADJACENTE
INCLINAÇÃO (COEFICIENTE ANGULAR) DE UMA RETA:

y  mx  b

m = inclinação (coeficiente angular)

y y B  y A
m  tg   
x x B  x A
FUNÇÃO:
Regra que relaciona cada elemento de um conjunto a um único elemento de outro.

x = variável independente

y = variável dependente

f(x) = lei de formação

Exemplo 1: Seja a função dada por f(x) = x2.


a) f  0   02  0 c) f   = argumento
2

b) f  2   2 2
4 d) f  x  3   x  3  x 2  6x  9
2
Exemplo 2: Gráficos da função linear y  mx  b

Função crescente: Função constante: Função decrescente:

y y y

b b
b

0
x 0
x 0
x

m0 m0 m0


Exemplo 3: Curva de aquecimento da água

t1

A, C, E: inclinação positiva  taxa de variação positiva  temperatura aumentando

B, D: inclinação nula  taxa de variação nula  temperatura constante

F: inclinação negativa  taxa de variação negativa  temperatura diminuindo

A inclinação do gráfico corresponde à taxa de variação da temperatura em relação ao tempo (dada em C/s)
RETAS SECANTE E TANGENTE A UMA CURVA:

A reta secante coincide


com a reta tangente
x quando os pontos P e Q
coincidem.
y

f ( x )
y=
P

RETA RETA
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)

• Retilíneo: trajetória = linha reta

• Uniforme: velocidade constante  aceleração nula


v
Em t = 0: s
0 s0

v
Num instante t: s
0 s0 s(t)
s

s s  t   s 0
v   s  t   s0  v t
t t 0
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)

v = 20 m/s (constante)

POSIÇÃ s  t   s0  v t
O:

s0  s 0   0 s0 = posição inicial (em t = 0)

s  t   0  20 t  s  t   20 t
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)

• A velocidade é a taxa de variação do espaço em relação ao tempo.

• A velocidade é a inclinação do gráfico de s(t).

• Velocidade constante  inclinação de s(t) constante.


s s 2  s1 80  0 40  0 80  40
v      v  20 m/s
t t 2  t1 40 20 42
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)

s
v
t
s
s

• O deslocamento (variação da posição) corresponde à área sob a curva de velocidade.

Por exemplo:
• Entre t = 0 e t = 2 s: s = 20 × 2 = 40 m s  v t
• Entre t = 1 s e t = 4 s: = 20 × 3 = 60 m
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (MRUV)

v
t

• Retilíneo: trajetória = linha reta

• Uniformemente variado:
aceleração constante  velocidade variável
Em t = 0:

Num instante t :

s

v v  t   v 0
a   v  t   v0  at
t t 0

 v  t   v0 
s  v média t  s  s  t   s 0    t  s  t   s 0  v 0 t  12 at 2
 2 
Exemplo: Seja um móvel que se desloca com
aceleração constante de 4 m/s². Em t = 0, ele parte da
origem (s0 = 0) com velocidade inicial nula (v0 = 0).

a  constante v  t   v0  at s  t   s 0  v 0 t  12 at 2

4 m/s v  t   0  4t s  t   0  0t  12 4t 2
a  4 m/s² =
s s  t   2t 2
v  t   4t
Exemplo de MRUV com aceleração negativa:
Seja um móvel que parte da origem (s0 = 0) com velocidade inicial v0 = 15 m/s e aceleração de -5 m/s².

a   5 m/s² v  t   15  5t s  t   15t  2,5t 2


(constante)
Voltando ao exemplo inicial:

• A aceleração é a taxa de variação da velocidade em relação ao tempo.


• A aceleração é a inclinação do gráfico de v(t). v
a
• Aceleração constante  inclinação de v(t) constante. t

• A velocidade é a taxa de variação do espaço em relação ao tempo


• A velocidade é a inclinação do gráfico de s(t). s
v
• Velocidade variável  inclinação de s(t) variável. t
v
a
t

v
v

A variação da velocidade corresponde à área sob a curva de aceleração: v  a t

Por exemplo:
• Entre t = 0 e t = 2 s: v = 4 × 2 = 8 m/s

• Entre t = 0 e t = 3 s: s = 4 × 3 = 12 m/s
s
v
t

s
s

O deslocamento corresponde à área sob a curva de velocidade: s  v t


Por exemplo:
• Entre t = 0 e t = 2 s: s = (2 × 8)/2 = 8 m

• Entre t = 1 e t = 3 s: s = 2 × (4 + 12)/2 = 16 m
Exemplo: Seja um MRUV dado pela função horária s(t) = 5t2.

a) Calcular a velocidade média entre t = 1 s e t = 2 s.


s(t)

s  s 2  s1  20  5
v média 
t t 2  t1 2 1
s
v média  15 m/s

t
t

b) Calcular a velocidade instantânea em t = 1 s.


s(t) = 5t2

• A velocidade instantânea em t = 1 corresponde à inclinação da reta


tangente à curva em t = 1.

Aproximação da velocidade instantânea em t = 1  velocidade média entre t = 1 e t = 1,5.


s(t) = 5t2
• velocidade média entre t = 1 e t = 1,5:

s s 2  s1 11, 25  5
v média   
t t 2  t1 1,5  1

s v média  12,5 m/s

t

Pode-se melhorar a aproximação diminuindo o valor de t


MELHORANDO A APROXIMAÇÃO:
s(t)
s(t) = 5t2 • velocidade média entre t = 1 e t = 1,1:

s s 2  s1 6,05  5
v média   
t t 2  t1 1,1  1

v média  10,5 m/s


t
t

O valor exato da velocidade instantânea é obtido quando t tende a zero.


VELOCIDADE INSTANTÂNEA (num instante t):
s(t)
s(t)

s(t + t)
s
s(t)
t
tempo tempo
t t t + t

s s  t  t   s  t 
v t   lim v  t   lim
t  0 t t 0 t
lim  limite quando t tende a zero
t 0
y
ILUSTRAÇÃO: inclinação da tangente  lim
x 0 x

y = f(x)

x
Exemplo: Seja um movimento dado pela função horária s(t) = 5t2.

s  t  t   s  t  s  t   5t 2
v  t   lim
t s  t  t   5  t  t 
t 0 2

5  t  t   5t 2
2
5  t 2  2tt  t 2   5t 2
v  t   lim  lim
t 0 t t 0 t

10tt  5t 2 t 10t  5t 


v  t   lim  lim
t 0 t t 0 t

v  t   lim 10t  5t   v  t   10t


t 0

Em t = 1: v = 10 m/s
DEFINIÇÃO:
A derivada de uma função é a taxa de variação da função em relação à variável.

Exemplo 1: A aceleração é a taxa de variação da velocidade em relação ao


tempo.

dv
• A aceleração é a derivada da velocidade em relação ao tempo. a
dt
• A aceleração é a inclinação do gráfico de v(t).

inclinação de v(t) constante  aceleração constante (MRUV)


Exemplo 2: A velocidade é a taxa de variação da posição em relação ao tempo.

ds
• A velocidade é a derivada da posição em relação ao tempo. v
dt

• A velocidade é a inclinação do gráfico de s(t).

velocidade variável  inclinação de s(t) variável


DERIVADAS DE ALGUMAS FUNÇÕES:

a) Função linear: f t   m t  b
(m e b = constantes)

df (t) f  t  t   f  t  f  t   mt  b
 lim
dt t 0 t f  t  t   m  t  t   b

df (t) m  t  t   b   mt  b 
 lim
dt t 0 t

df (t) mt df (t)


 lim  m
dt t 0 t dt

Como a taxa de variação (inclinação) é constante, a derivada é constante.


b) Função constante: f t   b

É um caso particular da função linear f(t) = mt + b, com m = 0.

df (t)
Portanto: 0
dt

Como a taxa de variação (inclinação) é nula, a derivada de uma


função constante é nula.
c) Função quadrática: f t   t2

df (t) f  t  t   f  t  f t   t2
 lim
dt t 0 t
f  t  t    t  t 
2

 t  t   t 2
2
df (t) -1 0 1
 lim
dt t 0 t
Por exemplo:
df (t) t 2  2tt  t 2  t 2 t  2t  t  df  t 
 lim  lim • para t = -1  dt  2
dt t  0 t t 0 t
df  t 
• para t = 0  dt 0
df (t) df (t)
 lim  2t  t    2t df  t 
dt t 0 dt • para t = 1  dt  2

Como a derivada não é constante, a taxa de variação não é constante.


d) Função cúbica: f t   t3

df (t) f  t  t   f  t  f t   t3
 lim
dt t 0 t
f  t  t    t  t 
3

 t  t   t 3
3
df (t)
 lim
dt t 0 t

df (t) t 3  3t 2 t  3tt 2  t 3  t 3
 lim
dt t 0 t

df (t)
 lim

t 3t 2  3tt  t 2 
dt t 0 t
df (t) df (t)
 lim 3t 2  3tt  t 2    3t 2
dt t 0 dt

Como a derivada é sempre positiva, a taxa de variação é sempre positiva.


RESUMO: FUNÇÃO: f(t) DERIVADA: f '(t)
constante 0
mt + b m
t 1
t2 2t
t3 3t2

Pode-se mostrar que, para f(t) = tn, a derivada é f '(t) = n tn-1


Exemplos: a) f (t)  t 4 n=4  f '(t)  4t 3

b) f (t)  t 5
n=5  f '(t)  5t 4

 12 1
f '(t)  t 
1 1
c) f (t)  t t 2
n=½  2
2 t
PROPRIEDADES DA DERIVADA:
a) Se f(t) = g(t) + h(t), então f’(t) = g’(t) + h’(t)

“A derivada da soma é a soma das derivadas”

Exemplo 1: Numa cidade, a taxa de crescimento da população masculina é


de 3 pessoas por dia e a taxa de crescimento da população feminina é de 4
pessoas por dia. Qual a taxa de crescimento da população total da cidade?

Solução: POPULAÇÃO TOTAL = HOMENS +  p t   h t   m t 


MULHERES
h '  t   3 pessoas / dia
Taxa de crescimento total:
m '  t   4 pessoas / dia p 't   h 't   m 't   p '  t   7 pessoas / dia
PROPRIEDADES DA DERIVADA:

b) Se f(t) = K g(t), então f’(t) = K g’(t) (K = constante)

Exemplo 2: Numa cidade, a taxa de crescimento da população é de 7


pessoas por dia. Considerando quatro cidades idênticas, qual a taxa de
crescimento da população total das quatro cidades?
K
Solução: taxa de crescimento total = 4 × (7 pessoas/dia) = 28 pessoas/dia

Exemplo 3: Calcular a derivada da função f(t) = 5 + 3t + 2t4.

df  t 
Solução: f ' t    0  3  2  4t 3  f '  t   3  8t 3

dt
Exemplo: Seja um movimento dado pela função horária s(t) = 25 + 20t  5t2 [m].
a) Em que instante a velocidade instantânea é nula?

ds(t) d
v(t)   (25  20t  5t 2 )
dt dt
v(t)  0  20  10t  v(t)  20  10t [m/s]

Velocidade nula:
v(t)  20  10t  0  t2s

 Em t = 2 s: s(t) = 25 + 20 x 2 – 5 x 22 = 45 m

b) Qual a aceleração do movimento?

dv(t) d ds(t) d 2s(t)


a(t)   ( )  a(t)   10 m/s²
dt dt dt dt 2
Aceleração constante  MRUV
Exemplo: Se a velocidade de um movimento é dada pela função horária
v(t) = 2  4t + 3t2 [m/s], qual a função s(t) correspondente?

ds(t)
Solução: v(t)   2  4t  3t 2 s(t) 
dt

• Qual é a função s(t) que, quando derivada, resulta em v(t) = 2  4t + 3t² ?


• O que se busca é a operação inversa da derivação.
• Essa operação é conhecida como INTEGRAÇÃO (ou “antiderivação”).
ds(t)
v(t) 
dt
  v  t  dt  s(t) Solução geral:

• Primeira tentativa: s(t)  2t  2t 2  t 3 s(t)  2t  2t 2  t 3  C

• Segunda tentativa: s(t)  2t  2t 2  t 3  5 C = constante


dF(t)
INTEGRAL INDEFINIDA:  f  t  dt  F(t)  f(t) 
dt
• A integral indefinida de f(t) é uma função F(t) que, quando derivada, resulta em f(t)
• F(t) é também conhecida como a “primitiva” (ou “antiderivada”) de f(t)

FUNÇÃO: f(t) INTEGRAL:F  t  =  f  t  dt

0 C (constante)

1 t+C

t t2 + C

t2 t3 + C

1 n 1
Pode-se mostrar que, para f(t) = t ,
n
a integral é Ft   t C
n 1
1 n 1
Para f  t   t F(t)   t dt Ft  
n n
  t C
n 1

1 4
Exemplos: a) f (t)  t 3
n=3  F  t    t dt  t  C
3

1 6
b) f (t)  t 5 n=5  F  t    t 5 dt  t C
6

• Em problemas de Física, a constante C deve ser


determinada a partir das condições iniciais.
PROPRIEDADES DA INTEGRAL:
a) Se f(t) = g(t) + h(t), então  f  t  dt   g  t  dt   h  t  dt
“A integral da soma é a soma das integrais”

b) Se f(t) = K g(t), então  f  t  dt  K  g  t  dt K = constante

Exemplo: Calcular     dt.


2 3
6t 4t

 t3   t 4 
Solução:  
6t 2  4t 3 dt  6  t 2dt  4  t 3dt  6   4   C
3 4
 2t 3  t 4  C
Exemplo: Um corpo se desloca em linha reta com aceleração dada por 6t [m/s²].
Em t = 0, a posição do corpo é s(0) = s0 = 40 m e a velocidade é v(0) = v0 = 6 m/s.
v0
Em t = 0: s [m]
0 s0

a) Qual a função correspondente à VELOCIDADE do corpo?


dv  t 
a t    v(t)   a  t  dt   6t dt  3t 2
C C=?
dt

Em t = 0: v(0)  3  02  C  6  C6 Portanto: v  t   3t 2


 6 [m/s]

b) Qual a função correspondente à POSIÇÃO do corpo?


ds  t 
v t   s(t)   v  t  dt   3t  6  dt  t 3  6t  C
2
 C=?
dt

Portanto: s  t   t  6t  40 [m]
3
Em t = 0: s(0)  03  6  0  C  40  C  40
Exemplo: Seja um movimento com velocidade dada por 4t [m/s].
Calcular o deslocamento entre t = 1 s e t = 3 s.

Solução: O deslocamento corresponde à


área sob a curva de velocidade.

ds  t 
v t  
dt
 s(t)   v  t  dt  área

INTEGRAL DEFINIDA  inclui os “limites de integração”

 2t  C      C
3 3 3
s   v  t  dt  1      
2 2
4t dt 2
2 3 C 2 1
1 1

Portanto: s  16 [m]
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO:
Seja uma função f(t) cuja primitiva é F(t): f(t)
dF(t)
 f  t  dt  F(t)
INTEGRAL
f(t)   INDEFINIDA
dt
b a b t
a f  t  dt  F  b   F a 
INTEGR
Tem-se: AL
DEFINID
A
Exemplo: Calcular a área definida pela função f(t) = 3t2 entre t = 1 e t = 3.

dF(t) f(t)
Solução:  f(t)  F(t)   f  t  dt  t 3  C
dt

3
área   f  t  dt  F 3  F 1  33  13  área  26
t
1 0 1 3
área

Área do retângulo = altura × base = f(t) t

• A integral corresponde à soma dos vários retângulos, com t tendendo a zero.

∫ ❑⇒ 𝐬 𝐨𝐦𝐚
b
a f  t  dt  área
ILUSTRAÇÃO:
f(x)

b
a f  x  dx  área

x 0
a b
x
b dF(x)
ILUSTRAÇÃO: a f  x  dx  F  b   F a  f(x) 
dt
MOVIMENTO EM DUAS DIMENSÕES:
y


 r
j
0
 x
i
 
r t   x t  i  y t  j

vx(t) vy(t)

 dr  t  dx  t   dy  t 
• Velocidade: v t    i j
dt dt dt

 2
 dv  t  d r  t  dv x  t   dv y  t 
• Aceleração: a t    2
 i j
dt dt dt dt
Exemplo: Lançamento oblíquo (trajetória parabólica)

ALTURA
MÁXIMA

vy
v0

0
vx
Exemplo: 

A posição de um corpo é descrita pela função horária r  t   6t i  8t  0,8t j.
2
 
a) Qual a velocidade do corpo?

 dr  t  d  d   vx(t) = 6
v t     6t  i  8t  0,8t 2  j  v  t   6 i  8  1, 6t  j
dt dt dt vy(t) = 8 – 1,6t

Em t = 0: vx0 = 6 vy0 = 8

v0  v 2x 0  v 2y0  62  82  10

 v y0  8
0  arctg    arctg    53o

v
 x0  6
 
 dr  t  
   vx(t) = 6
r  t   6t i  8t  0,8t 2 j v t    6 i  8  1,6t  j
dt vy(t) = 8 – 1,6t


a

b) Qual a aceleração do corpo?



 dv  t  d  d   ax(t) = 0
a t     6  i  8  1, 6t  j  a  t   1,6 j
dt dt dt ay(t) = – 1,6
PROBLEMAS DE MÁXIMOS E MÍNIMOS:
Exemplo 1: Obter as coordenadas do vértice da parábola dada por y = ax² + bx + c.

Inclinação da reta tangente:

dy
 2ax  b
dx

No vértice, a reta tangente tem inclinação nula:


b
2ax v  b  0  xv  
2a
4ac  b 2
y v  ax 2v  bx v  c  yv 
4a
Exemplo 2: Um fabricante produz camisetas ao custo de R$ 20,00 a unidade.
Estima-se que, se cada camiseta for vendida por x reais, o fabricante venderá
N = 80 – x camisetas por mês. Qual deve ser o preço de venda de modo que
o lucro mensal seja máximo?

• Custo: (VALOR DE PRODUÇÃO DE CADA CAMISETA) × (NÚMERO DE CAMISETAS


FABRICADAS)
C  x   20  N  20 80  x 

• Receita: (VALOR DE VENDA DE CADA CAMISETA) × (NÚMERO DE CAMISETAS


VENDIDAS)
R  x   x 80  x 

• Lucro: (RECEITA) – (CUSTO)


L  x   R  x   C  x   x 80  x   20 80  x 

L  x    x 2  100x  1600
L(x)
L  x    x 2  100x  1600 1000

900

Lucro m ensal
500

0
20 40 50 60 80
x
Preço de cada cam iseta

Lucro máximo  derivada nula

dL  x 
0  2x  100  0  x  50 Preço = R$ 50,00
dx

Lucro máximo = L(50) = 900 Lucro = R$ 900,00


USO DE APLICATIVOS E SITES:

https://www.wolframalpha.com/

https://www.geogebra.org/
VÍDEO RESUMO:

https://youtu.be/NXueo2QVcqY
LINK PARA BAIXAR ESTA APRESENTAÇÃO:
(“Apresentação de Slides do PowerPoint”)

https://bit.ly/3BB3eTS
SORTEIO:

A resolução dos exercícios deve ser digitalizada (pode ser foto) e enviada num arquivo PDF para o
endereço walter.ufsc@gmail.com. As respostas devem ser destacadas. Os alunos que acertarem
mais de 80% da prova participarão do sorteio de uma Calculadora Cientifica Casio FX-95ES Plus
(novinha, na caixa). Boa sorte!

Link para baixar a lista (arquivo PDF):


bit.ly/2KCEY9f

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