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Baseado no contexto em que Pedro está inserido, a Escola Construindo

o Saber, precisa inserir temáticas sociais, para que os alunos assim posam
posicionar em frente dessas ações, principalmente em disciplinas como:
História, Geografia e Ciências Naturais (PINHEIRO, 2019). É preciso mobilizar
os colaboradores, o ambiente escolar e a comunidade a respeito dos conflitos,
construindo um saber integrado em ciências socioambientais, ecologia e
humanidades.
Os preconceitos culturais, preconceitos étnicos e preconceitos sexuais
se caracterizam pela possibilidade de articular a Biologia e a Sociologia.
Principalmente quando se deseja fortalecer e consolidar a democracia e os
direitos humanos. O etnocentrismo e demais formas de preconceitos,
intolerância, perseguição, violência, bullying devem ser pauta prioritária no
contexto de alunos, funcionários e comunidade escolar visando reverter
situações de desequilibro em sua maioria criminosas. O etnocentrismo, ou seja,
a valorização de apenas uma realidade considerada superior a outras deve ser
enunciado. Crimes pretéritos pautados nesta questão, perseguições,
massacres e diásporas devem ser mapeados. A vulnerabilidade de alguns
grupos como negros, indígenas, idosos, deficientes, homossexuais deve se
explicita, buscando-se as prerrogativas que os resguardem em tempos de
violência explicita, intimidação e apologia à intolerância. No contexto escolar, o
preconceito se perpetua, quando gestões usam do termo hierarquia para
intimidar, constranger, oprimir, obrigar, manipular aqueles que seriam
considerados subordinados. A educação pressupõe processo de emancipação
dos diferentes atores. Assim pais, funcionários e educando compõe uma rede
em comum, onde ninguém está abaixo ou acima de ninguém.

Assim as temáticas contemporâneas como brigas entre famílias, epidemias,


preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores
públicos com má conduta, trabalho infantileuso de drogas atestam que novos
diálogos precisam ser construídos fazendo com que as ciências
socioambientais, façam a emergencial articulação entre ecologia e as
humanidades motivando a construção de novos cenários, mas humanos e
sustentáveis, para todos, sem distinções. Principalmente no Brasil, dos tempos
sombrios, a educação deve se reafirmar fazendo com que o desmantelamento
do poder público não se efetive, resistindo à pilhagem da democracia e lutando
contra do desmonte da democracia. Que a ecologia e a área de humanidades
sobrevivam e refaça um país de todos. É tempo de educadores lutarem e
resistirem contra esse governo que não representa ninguém e nem nunca
representará.

REFERÊNICAS

BARRETO, L.; SEDOVIM, W.; MAGALHÃES, L. Percepções de alunos sobre


problemas ambientais escolares. In: Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC –
Florianópolis, SC – Julho/2006. Disponível em
http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_3264.html.
Acesso em 30 de maio de 2023
MOREIRA, A.; VÓVIO, C.; MICHELI, D. Prevenção ao consumo abusivo de
drogas na escola: desafios e possibilidades para a atuação do educador.
In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 119-135, jan./mar. 2015.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ep/v41n1/1517-9702-ep-41-1-0119.pdf.
Acesso em 30de maio de 2023

PAGANINI, J. O trabalho infantil no Brasil: uma história de exploração e


sofrimento. In: AmicusCuriae Vol.5, Nº.5 (2008), 2011. Disponível em
http://periodicos.unesc.net/amicus/article/viewFile/520/514. Acesso em 30 de
maio de 2023

SILVA, R.; SILVA, E. Ética no serviço público. Disponível em


http://repositorio.unilab.edu.br:8080/jspui/bitstream/123456789/265/1/Rosa
%20Maria%20Arag%C3%A3o%20da%20Silva.pdf. Acesso em 30 de maio de
2023

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