Você está na página 1de 9

Criação de currículo de Educação Intergeracional no Tocantins

LINHA DE PESQUISA : Estado, Sociedade e Práticas Educativas


Candidata : Francijanes Alves de sousa Sá

JUSTIFICATIVA

Desde a segunda metade do século XX, que as mudanças sociais, culturais,


económicas, históricas, tecnológicas acontecem a um ritmo vertiginoso. Vivemos hoje num
mundo globalizado, que estimula a concorrência, a inovação e a economia do conhecimento,
que exige um conhecimento multifacetado, a imaginação prática, uma educação plural e
permanente, a participação criativa, a curiosidade intelectual, o compromisso colaborativo, e
uma abertura e atualização constante às novas tecnologias.
Vive-se hoje em larga escala o sentimento de crise social acompanhado por uma crise
moral (De-lors et al., 1996). As nossas sociedades fragmentadas, individualistas e orientadas
sobretudo pelas regras do mercado financeiro, precisam com urgência de alternativas
humanistas, do fortalecimento das relações familiares, da recuperação e/ou criação de laços
comunitários e de mais relações sociais, interculturais e institucionais assentes na participação
e solidariedade, nomeadamente na solidariedade intergeracional (Ramos, 2005, 2007, 2008,
2013).
É necessário, portanto, a participação social e individual de e com outros para
questionar, esclarecer e instruir mediante o diálogo de saberes. Assim, a meta de educar seres
humanos para viverem no mundo de forma sustentável não deriva apenas do papel da escola
voltada para as crianças e os jovens, mas de toda a sociedade, sem descartar os mais velhos,
os seus saberes e bagagem intelectual e cultural que carregam de sua vivência.
É do encontro, da educação e da comunicação com as pessoas de outras gerações que a
humanidade assegura a transmissão de saberes e valores e a adaptação do seu reportório de
experiências históricas, sociais e culturais, sendo fundamental para que as mudanças sociais
possam acontecer e as identidades se possam desenvolver e exprimir (Boström, 2001; Ramos,
2005,2011, 2013). Por conseguinte, a educação intergeracional é condição sine qua non para a
existência da humanidade e será a base de sustentação deste projeto.
Apesar de raros, ainda é possível encontrar-se, em várias localidades do estado, muitos
conhecedores solitários em seus saberes. Não um isolamento de convivência social, mas uma
solidão epistemológica. Seus filhos não se interessaram pelo que eles tinham a ensinar sobre
sua visão e atuação junto ao meio ambiente. Seus netos e bisnetos menos ainda. Seus pares
foram morrendo. Logo mais eles também morrerão, levando consigo tradições ainda vivas,
embora agonizantes, que desprezamos.
Desta forma, todo um patrimônio imaterial cultural e epistemológico ainda presente na
tradição oral e na memória, enquanto categoria identitária (apesar de debilmente circulante),
toda a riqueza de formas de pensamento e de expressão humanas que os saberes tradicionais
encerram, estão sendo perdidos e fortemente ameaçados de desaparecerem definitivamente.
A Universidade Aberta à Terceira Idade, por sua posição pautada, sobretudo no
processo de educação continuada, contribui para exteriorização da consciência ambientalista
junto à população idosa, adquirida pelo reconhecimento do direito fundamental, aos quais
estão coobrigados, isto é, reconhecimento de que são sujeitos ativos do dever na manutenção
de um ambiente saudável.
Um dos componentes desse novo olhar implica ver esses conhecimentos, tanto quanto
possível, desde a perspectiva epistemológica dos mesmos. Esta envolve uma visão holística
do todo, na qual se enfatiza a interdependência natural e indeslindável de céu, terra, ambiente
e vida. Outro componente implica vê-los como conhecimentos epistemologicamente válidos,
que não precisam da aprovação e chancela da ciência para serem considerados legítimos.
Para isto, é preciso que o pesquisador refaça a sua mentalidade sobre esses assuntos,
pois, como já argumentado acima, os conhecedores tradicionais e os conhecimentos que eles
detêm são socialmente discriminados em várias formas e graus e a formação do professor
reforça esse tipo de preconceito e atitude de exclusão daí decorrente.
Por isto, era fundamental desenhar intervenções que possibilitem trabalha na
reformulação da mentalidade dos professores e alunos, para que estes pudessem interagir de
uma maneira mais integrada, assertiva e construtiva com esses conhecedores.
Notemos que o fato de todos esses atores “conviverem” na mesma comunidade não
basta para garantir o respeito epistemológico necessário para se desenvolver a contento um
trabalho como este. É preciso preparar os professores-alunos (e os conhecedores) para a
proposta.
A história de vida dos mais velhos ajudará a construir um referencial histórico para a
compreensão da vida e toda a formação do ser humano enquanto sujeito histórico-social. A
análise histórica auxilia na compreensão dos processos que levaram à alienação dos seres
humanos em relação a si mesmos e ao ambiente.
Amamos a quem conhecemos e compreendemos consequentemente, passamos a
cuidar
dessas pessoas com responsabilidade e solidariedade, não atribuindo a elas responsabilidade
de atos que não cometeram, neste sentido a intergeracionalidade como forma de educar trará
novo sentido ao “diálogo ambiental” e despertar de consciência crítica.
Não há como educar os nossos alunos para que possam ser cuidadosos, responsáveis e
solidários com o meio em que vivem se “não consideramos como aprendizado a enorme
quantidade de conhecimentos essenciais que são adquiridos fora da escola” na complexa teia
das relações sociais e culturais pulsante na vida e na memória social (DELVAL, p. 1998, p.
49). Segundo o autor, necessitamos compreender que conhecimentos aprendidos independem
da quantidade que pretendemos ensinar, mas é necessário refletir sobre como esses
conhecimentos são compartilhados.
As possibilidades de aquisição de novos conhecimentos devem ser exploradas na ação
dialógica, pois a aprendizagem não se dá isoladamente e os “educadores verdadeiramente
democráticos estão–são dialógicos” (FREIRE, 2006, p. 81).
Essa perspectiva transcende os paradigmas da educação tradicional e tecnicista,
ampliando o campo das relações entre educando e educador. É a forma democrática de
apresentar o mundo como possibilidades de mudança, pois não nos detemos nos saberes
acabados e determinados.
Não é através da racionalidade que adquirimos a consciência, e sim do meu eu perante
o mundo e os outros (FREIRE, 1996, p. 206). As relações entre seres humanos-natureza-seres
humanos produzem temas geradores da realidade presente e concreta que demandam
reflexões conjuntas das aspirações organizando novas relações. São superadas as relações
verticalizadas e a passividade quando a prática educativa deixa de “falar ao povo [ou alunos]
sobre a nossa visão do mundo ou tentar impô-la” e passa a “dialogar com ele sobre a sua e a
nossa” visão (FREIRE, 2005, p. 100).
Neste sentido, por meio da educação intergeracional, ao revitalizar práticas culturais e
educacionais tradicionais, conceber novas práticas e reunir recursos sociais e profissionais
esta proposta ajudará a responder às necessidades coletivas, aumentar o sentimento de
responsabilidade social, do sentido cívico e de responsabilidade em relação à comunidade e
promoção da cidadania ativa e da participação social.
PROBLEMA DE PESQUISA
Nesta proposta trazemos como cerne da formação ambiental a intergeracionaidade
como forma de educar. Tendo a educação intergeracional como definida por Sáez (2002), que
são processos e procedimentos que se apoiam e se legitimam enfatizando a cooperação e
interação entre duas ou mais gerações, assegurando a partilha de experiências, conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores, com o fim de aumentar os respetivos níveis de autoestima e
autorrealização pessoal. O objetivo é mudar e transformar-se na aprendizagem com o outro
(Sáez, 2002, p. 104).
O diálogo de saberes do passado com o presente busca aproximar gerações, ampliar o
campo das relações sociais e a compreensão da realidade além dos limites postos pelo modelo
educacional, frutos da racionalidade científica e econômica. Arendt (1972) denuncia a
constituição de um mundo autônomo das crianças, desqualificando o passado e, por extensão,
os mais velhos e suas funções sociais, porque sua força produtiva não é mais necessária.
Se, de um lado, a sociedade moderna excluiu os mais velhos e seus saberes
tradicionais dela e do seu papel educativo, por outro lado, o diálogo das crianças com os mais
velhos recupera o encontro do passado com o presente, podendo-se projetar um futuro com
novos significados. Nesse sentido, o diálogo entre as gerações promove o conhecimento, a
assimilação de saberes e o questionamento do paradigma de racionalidade
científica/instrumental para fundar uma nova racionalidade (LEFF, 2006).
São saberes adquiridos através dos acertos dos seres humanos no ambiente, dentro de
um determinado contexto cultural, transmitidos de pai para filho e mantidos até hoje pela
tradição oral e complementados, ao longo da vida de cada geração, através de um aprendizado
vivencial contínuo.
A construção desses saberes pelas culturas humanas, nas diversas tradições ao longo
da história da humanidade, sempre envolveu um processo dinâmico complexo e uma
perspectiva holística para com o ambiente.
Para Sáez (2002) a educação intergeracional é um processo que contribui para
superar estereótipos e preconceitos de idade, que procura fomentar o respeito pela diversidade
e a diferença, a pluralidade de valores, os costumes e as identidades individuais ou coletivas,
desenvolver conhecimentos, competências, habilidades, atitudes e valores e promover a
entreajuda e o desenvolvimento pessoal.
A Universidade consagra-se, desde a sua criação na idade média, por papéis e funções
diferenciados, em decorrência das ligações e subordinações pelas quais passou em cada
momento histórico.
A universidade tem um forte compromisso com a transformação da sociedade, com o
exercício da crítica livre, com a preservação do conhecimento, com a construção de um novo
saber, com a beleza, com as artes e com a cultura, alicerçada nos valores da ética da
democracia, da justiça e da igualdade que norteiam a sociedade.
Por ser instrumento de formação e desenvolvimento de indivíduos, também cabe à
Universidade a criação das bases para o desenvolvimento humano e ambiental sustentáveis. O
crescimento de programas universitários conhecidos como Universidades Abertas à Terceira
Idade (UATIS ou UnATIS), traduzem o interesse e motivação da população idosa por
conhecimento, interação social, atividades recreativas e de lazer.
O projeto de extensão da Universidade da Maturidade da Universidade Federal do
Tocantins (UMA/UFT) desenvolve atividades pedagógicas com indivíduos a acima de 45
anos de idade, procura, por meio de abordagem holística, desenvolver de maneira prioritária
ações que possibilitem a criação de alternativas inovadoras com interações entre a construção
do conhecimento, formação e aperfeiçoamento dos discentes matriculados no programa como
36 também nos acadêmicos vinculados aos cursos de graduação e pós-graduação da
universidade (OSÓRIO, 2004).
O ambiente na Universidade da Maturidade – UMA/UFT é fértil ao alimentar debates
transformadores, capazes de levar conhecimentos, habilidades e novos valores para o
cotidiano do velho, contribuindo para a melhoria das comunidades onde estão inseridos.
O entendimento de que o comprometimento da população mais velha passa por
mecanismos ativos de educação continuada com expressiva melhoria do desempenho
ambiental reforça o papel da Universidade da Maturidade na conscientização de que além de
destinatário de direitos, o velho também é titular de deveres diante do meio ambiente.
Diante da problemática apresentada, poderemos criar um currículo onde os mais
velhos atuem como educadores ambientais de crianças e jovens a partir das suas memórias
sobre as transformações ambientais.
OBJETIVOS

O objetivo principal do trabalho é elaborar um currículo intergeracional aplicável


ao Tocantins, cultivando a interação, vivências e experiências entre ambas as gerações, por
meio de ações pedagógicas, culturais e recreativas.

Como objetivos específicos trazem-se:

 Identificar as potencialidades, dificuldades e limites da educação intergeracional,capaz


de promover políticas públicas voltadas à construção de um currículo de educação
intergeracional;
 Discutir instrumentos para a inclusão da intergeracionalidade, no currículo escolar
na educação básica;
 Conhecer e fortalec er a relação intergeracional como meio eficaz entre as
diversas gerações, no processo de ensino aprendizagem;

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo. O presente estudo, conforme


classificação apresentada por Gil (1999), configura-se como uma pesquisa exploratória, uma
vez que o conhecimento sobre metodologias e estratégias educacionais utilizadas em
universidades abertas à terceira idade é extremamente incipiente.
O caráter exploratório permitirá trazer à luz conhecimentos do ensino
desenvolvido em um importante programa de educação não-formal, muito utilizado por
pessoas idosas, mas pouco explorado cientificamente. Para atingir os objetivos propostos,
a abordagem da pesquisa é descritiva.
Corrente do Pensamento Fenomenologia
Abordagem da Pesquisa Qualitativa
Forma Assumida (tipo) Estudo de Caso
Coleta de Informações Observação participante
Diário de Campo
Entrevista semi-estruturada
Interpretação das informações Registro fotográfico
Análise fenomenológica
Participantes Professores e alunos do ensino fundamental
da rede pública de Palmas-TO e acadêmicos
da Universidade da Maturidade
Campo de Pesquisa XXXXXXXX

A ideia principal da fenomenologia é a experiência da direcionalidade da


consciência, que é a intencionalidade. Para a experiência e seus objetos, a
intencionalidade passou a ser entendida como a expressividade da consciência.
Sendo assim, todos os problemas se resolvem na definição dos mesmos, porém, a
Fenomenologia é também uma filosofia que recoloca as essências dentro da existência.
Não pode se compreender o homem e o mundo a não ser pelo seu ponto de vista. Isto é
confirmado pelo que escreve REZENDE (1990, p.17): “A preocupação da Fenomenologia
é dizer em que sentido há sentido, e mesmo em que sentidos há sentidos”.
A intervenção como é de costume, segundo o viés da concepção disciplinar curricular
habitual. Esta visão dicotomizadora e compartimentadora destrói um todo orgânico,
Intrinsecamente harmônico, ao recorrer a referenciais teóricos ou
instrumentos no fundo inadequados para contemplar a exuberância epistêmico relacional
daquele todo ambiental.
A proposta é a de colocarmos vivencialmente em interação visões de mundo
bastante distintas e, em muitos aspectos, conflitantes entre si, e avaliarmos o que
podemos aprender disso, visando uma prática educacional mais enriquecida e
principalmente mais inclusiva seja para o ensino do conteúdo específico que for: geografia,
ciências, biologia ou outra disciplina qualquer.
Propomos intervenções educacionais envolvendo integradamente conhecedores
tradicionais, professores e seus alunos, nas quais a ênfase é em aspectos vivenciais das
relações que temos com nosso ambiente. Os conhecedores conduzem aulas de campo, em
um processo de ensino que valoriza a tradição oral.
Visa-se promover uma integração entre as gerações, na qual formas
epistemologicamente diversificadas de ver o mundo possam ser atualizadas junto aos
mais jovens de modo vivo e significativo.
As aulas de campo serão fundamentais para colocar em contato e em contraste o
modo de pensar tradicional com o dos professores-alunos. Mais que isto, servirão para
outras recuperações cruciais: reavivar lembranças e informações afetivamente significativas
que estes atores detém – embora elas estejam adormecidas pela falta de valorização
daquele tipo de saber – e reforçar laços comunitários, essenciais na recuperação de
sentido para a vida local e no encaminhamento de soluções para questões comunitárias.
Essa estrutura foi inspirada, evidentemente, na ênfase que damos à parte vivencial
nas intervenções educacionais em geral – às racionalizações, se ou quando necessárias, é
relegado um momento posterior, quando o pensamento pode ser enriquecido em sua
elaboração a partir do que foi sentido e intuído.
Portanto, a ideia é colocar aqueles três conjuntos de atores (conhecedores,
professores e alunos) em contato de modo aberto (sem roteiro fixo, mas com clareza
dos objetivos integradores visados).
Para que os propósitos da educação intergeracional sejam concretizados será
necessário mais do que juntar pessoas de distintas gerações, ou seja, a copresença de
duas gerações distintas no mesmo espaço, embora seja o ponto-chave, não é suficiente
(Hayes, 2003; Butts 2007). Por isso, estarão presentes a seguintes condições:
Estabelecer relações de igual para igual: não existe uma relação hierárquica em que
uma pessoa tenha autoridade sobre outra, em que uma manda e outra obedece - todos/as são
educandos/as e todos são educadores/as. A equidade é pedra angular da relação educativa
intergeracional, onde não existe um eu-tu, mas sim um nós (García, 2003), que relativiza
distâncias entre as pessoas, diminui preconceitos e facilita a reciprocidade entre gerações.
Todos devem dar e receber: alicerça-se-á nos interesses comuns das pessoas de
diferentes gerações, colocando-as ao serviço desses interesses, e fazendo com que se sintam
reconhecidas e reconheçam as suas virtudes e o seu valor (Mannion, 2012), aumentando os
níveis de autoestima e de autorrealização pessoal (Sáez, 2002), bem como a motivação para
continuar a aprender e a participar nestas experiências (García, 2003).
Educação tem de ser dialógica: A educação intergeracional oferece oportunidades
para que as gerações possam debater, refletir, aprender e planear juntos ações, através de uma
relação igualitária, de tolerância e respeito mútuo, estabelecendo uma comunicação empática,
por outras palavras, uma comunicação de abertura e de descoberta do outro. Neste tipo de
educação, mais importante do que dar informação é transmitir sentimentos, sensações,
pensamentos e participar com os outros, desenvolvendo-se “canais de comunicação entre
realidades nem sempre tão distintas assim. É do apelo ao que temos de comum que se diluem
as diferenças na educação intergeracional.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

 ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972 apud


ROSSO,
 J.; SANTOS, F. Ribeiro dos. Terceira Idade, Natalidade e Educação Ambiental
numa Perspectiva Intergeracional e Arendtiana. Revista Contrapontos, volume
10 Ponta Grossa – PR, 2010.

 DELORS, J., et al. Learning: the treasure within. Report to UNESCO of the
 International Commission on Education for the Twenty-first Century (José
Eufrázio Tard.) São Paulo: UNESCO/Edições ASA/Cortez, 1996.
 DELVAL, J. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto
Alegre: ARTMED, 1998.
 FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 44. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
 FREIRE, P. À sombra desta mangueira. 8. Ed. São Paulo: Olho D`água, 2006.
 RAMOS, N. Relações e solidariedades intergeracionais na família dos avós aos
netos. Revista Portuguesa de Pedagogia, 39(1), 195-216, 2005.
 RAMOS, N. Sociedades Multiculturais, Interculturalidade e Edu-cação.
Desafios Pedagógicos, Comunicacionais e Políticos. Revista Portuguesa de
Pedagogia. 41(3),223-244, 2007.
 RAMOS, N. (Família, Cultura e Relações Intergeracionais In Actas do
Congresso Solidariedade Intergeracional (p.315-329). Lisboa, CEMRI,
Universidade Aberta, 12-15 de Janeiro 2005, 2008.
 REZENDE, A.M. Concepção fenomenológica da educação. São Paulo: Cortez,
1990.
 SÁEZ, J. Hacia la educación intergeneracional. Concepto y posibi-lidades. In
Juan, 2002.

Você também pode gostar