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ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL.

Justiça restaurativa nas escolas.

O presente artigo vem com o intuito de falar sobre a violência escolar,


mais precisamente sobre o bullying, que é uma prática que apesar de sempre ter
existido, hoje se tornou uma grande problemática em discussão.
O bullying nas escolas acontece quando um aluno ou grupo de alunos
dispara xingamentos ou até mesmo violência física contra determinado colega, sem
razão aparente, e com prática constante. Este tipo de situação causa na pessoa que
sofreu ou sofre bullying muitos problemas psicológicos e problemas socias, uma vez
que está pessoa muitas vezes não consegue viver em sociedade como as demias,
ou se relacionar com outras pessoas, muitas vezes aquele jovem fica com sua
autoconfiança e autoestima muito baixa, e vem até a cometer suicídio.
Assim, com este breve resumo sobre o bullying já conseguimos entender
que se trata de um problema que necessita de uma intervenção o mais rápido
possível, pois é uma das causas em que os jovens acabam perdendo su vida, não
só pelo suicídio mas de diversas formas, como por exemplo em casos de chacinas
em escolas, muitas delas que foram causadas por jovens, eram jovens que sofriam
bullying. Uma coisa não justifica a outra, sabemos disso, mas depois que o
psicológico de um adolescente já foi comprometido, é difícil que consigamos
distorcer essa violência dentro dele.
Ademais, temos a justiça restaurativa, que busca uma melhor resolução
para os conflitos, onde o agressor também é visto como um sujeito de direito e
participa atuante durante o “processo” para a resolução daquele conflito. A justiça
comum sempre deixa o agressor no seu pior papel, sem procurar entender as
motivações e caminhos que o trouxeram até ali. Porém, como estamos falando de
adolescentes e crianças muitas vezes, temos que ter a consciência de que muitas
dessas agressões vem de casa, vendo desta forma buscamos não somente
proteger a vítima de bullying mas também o agressor, uma vez que fazemos este
entender a gravidade de seus atos e suas consequências para a vida do próximos,
muitas das vezes conseguimos restaurar não somente a integridade emocional da
vítima mas reintegrar aquele agressor dentro da convivência com os demais sem
precisar praticar violência.
A justiça restaurativa dentro das escolas é um passo mais que gigante
para a implementação da mesma em nossa sociedade, uma vez que ensinamos
nossos jovens a praticá-la e mostramos sua existÊncia, será muito mais fácil que
esta geração já a tenha como parte do nosso sistema “judicial”, pois, para quem já
conhece e está acostumado com o sistema comum, tem muita resistência em adotar
a justiça restaurativa, assim trazendo para jovens ainda em formação, podemos
prepará-la de forma mais eficaz para inserir em todos os conflitos possíveis.

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