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Atividade 3

Quando você realiza um teste de hipóteses, dois tipos de erros são possíveis:
tipo I e tipo II. Em resumo, o erro tipo 1 é rejeitar a hipótese, dado que essa
hipótese é verdadeira. Já o erro tipo 2 é não rejeitar a hipótese, dado que essa
hipótese é falsa. Suponha que a nossa chamada hipótese nula (H0) seja
H0: “O réu é inocente”, e que nosso teste de hipótese seja um julgamento em
que iremos rejeitar a hipótese, ou seja, o réu será culpado, ou não iremos
rejeitar a hipótese e o réu será libertado. A decisão do juiz será chamada
de “ação”, a decisão após o teste de hipótese.
Porém, toda história tem sua verdade. O crime pelo qual o réu está sendo
julgado foi realmente praticado por ele ou não e é isso que queremos
investigar. Suponha que nós sabemos a verdadeira história, toda a cena do
crime e temos a informação se a hipótese é verdadeira (o réu é inocente) ou se
a hipótese é falsa e o réu é realmente culpado. Esse cenário chamaremos
de “verdade”.
Suponha que a hipótese de do réu ser inocente é verdadeira. Se no julgamento
o juiz considera o réu inocente, então tanto a ação quanto a verdade coincidem
e não há problemas. Porém, ao julgar o réu culpado e rejeitar e hipótese de
inocência, o juiz está cometendo o erro tipo 1: rejeitar uma hipótese dado que
essa hipótese é verdadeira. Ou seja, julgar culpado um réu inocente.
Por outro lado, suponha que o réu realmente cometeu o crime e a hipótese de
inocência é falsa. Se o juiz o considerar culpado, então a ação tomada foi a
correta e não temos problemas. Contudo, ao julgar o réu inocente o juiz está
cometendo o erro tipo 2: não rejeitar a hipótese dado que essa hipótese é falsa.

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