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https://www.fnac.pt/mp10498951/A-Imaginacao-Educada
https://digitalcollections.vicu.utoronto.ca/RS/pages/view.php?ref=9383&k=
“Liberdade nada tem a ver com falta de exercício: ela é
produto de exercício. Não se é livre para ir e vir a
menos que se tenha aprendido a andar, e não se é livre
para tocar piano a menos que se pratique.”
•
(FRYE, Northrop. A imaginação educada. Vide
Editorial, 2017, p. 128)
• Estudar um idioma sem estudar, em conjunto, a literatura criada a partir do mesmo, é um
ato incompleto;
• falar em literatura sem falar em imaginação, é algo praticamente impossível.
• É o que Northrop Frye defende neste livro: a literatura é fruto de uma imaginação
educada.
• Três níveis diferentes da linguagem:
“A meu ver, não se deveria apressar juízos de valor em literatura. Pouco vai ajudar o estudante
dizer-lhe que A é melhor do que B, e menos ainda se no momento ele prefere B.” p. 100
Øo que é literatura;
Øo motivo de ensiná-la;
Øcomo se deve ensinar;
Øe qual é o valor dela para a sociedade.
• A Imaginação Educada inicia com o capítulo “O Motivo da Metáfora”.
• Discorre sobre o nascimento da literatura versando sobre um náufrago que estando solitário,
em uma ilha, apresenta duas reações:
•
1. Curiosidade em descobrir o mundo que está a sua volta.
2. Desperta alguns sentimentos que se manifestam diante do que descobre a sua volta.
• De forma muito simples e precisa, Northrop Frye expõe suas ideias sobre literatura,
imaginação e linguagem.
• A linguagem da literatura é a única que se diferencia das demais (da científica e a do senso
comum).
• A literatura trabalha com a imaginação, criando um mundo que, apesar de representar
problemas reais, não existe, um mundo ideal que só existe na imaginação de seu criador.
• E, posteriormente, na imaginação dos leitores.
• Frye recorre sempre às grandes obras de consagrados poetas e romancistas e enfatiza a
relevância do domínio da língua materna para a efetiva interação e troca de saberes.
• Tópica da pedagogia do imaginário: onde a imaginação mitológica é concebida como
κόσμος;
• e a natureza se homo symbolicus estar no mundo num registro de demiurgia e de canto.
• Se engaja em defesa do estudo da literatura, do ato de ler, falar e escrever, bem como, da
educação da imaginação;
• como forma de autoproteção do indivíduo e resistência às culturas de massa;
• educação que servirá para manutenção do homem na sociedade livre e que pode se tornar
base para (re) formular as críticas frente às relações sociais e reações emocionais.
• Apresenta a função social da literatura, defendendo que ela serve para mediar o mundo não
humano e a nossa necessidade de humanizá-lo:
• dar nome às coisas, intelecto e emoção, na relação entre o mundo em que vivemos e o
mundo que desejamos viver.
• Meio de expressão para os sentimentos que não conseguimos demonstrar.
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• Até as grandes profundezas do que a mente humana é capaz de conceber; até aquilo que
corresponde aos conceitos religiosos de Céu.
• A imaginação não conseguiria operar em um mundo totalmente prático, pois haveria a
necessidade de elaboração das imagens e sentimentos.
• O desejo de voar produziu o avião, conduz a seguinte reflexão:
• por meio da literatura, nós podemos apreender e criar, capacidades intrínsecas às nossas
narrativas conscientes e inconscientes.
• O escritor imita muito a literatura a qual teve contato.
• Por isso, na criação poética, na imagística, o escritor absorve um aglomerado de mitos, o
folclore e narrativas bíblicas, por meio de uma nova indumentária;
• podendo se manifestar em meio a diversos gêneros: tragédia, comédia, sátira, romance,
entre muitos outros gêneros.
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MUITO OBRIGADA!!!