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Expressões de Direito de propriedade

Propriedade resolúvel, é quando sua declaração estiver subordinado a


condição resolutiva ou a termo final, com previsão expressa no título que constitui tal
Direito a propriedade será ad tempus quando não é adquirida pra durar certo tempo
mas se apresenta potencialmente temporária podendo ser perdida por força ou algum
acontecimento. GOMES, op. cit., p,251.

O efeito da propriedade ad tempus se projetam ao futuro enquanto na


propriedade resolúvel se contrapõe a irrevogabilidade do domínio. Onde há presunção
de que nunca houve a propriedade. É chamada de propriedade temporária. Não há
contratos que de limite pra aquela. Onde a extinção de um direito de propriedade
decorre de um evento superveniente. Prevista no art. 1359 do C.C. Pode ser
subordinada a alguma condição ou termo. Em teoria de condição resolutiva onde há
previsão expressa de sua resolução no título que a constitui. Exemplos: alienação
fiduciária, doação com clausula de reversão, o pacto advento de retrovenda a cláusula
de venda a contento ou fideicomisso. É declaratório e com efeito ex tunc que todos os
direitos contraídos não existem mais. O evento de revogação da propriedade é a morte
CORTEZ p. 162.

Propriedade Fiduciária

È caracterizada por ser uma garantia real, cumprindo um contrato advindo de


compra e venda financiada. Derivando assim de um negócio jurídico unilateral. Advém
da propriedade resolúvel e de posse indireta de determinado bem. Constitui-se uma
transferência do devedor ao credor. Sendo assim costumeiramente advém de pessoa
jurídica para a física. O sujeito ativo é fiduciário. Onde o novo código traz a leitura não
só mais pra pessoas jurídicas como também para pessoas físicas.

Seu devedor pode ser tanto pessoa física como jurídica. Podem ser objetos
vários tipos de bens como: bens imóveis, fungíveis, e outras modalidades sendo
regulamentado por leis especiais do Código Civil. Deverá ser feito por escrita pública.

A caracterização da propriedade fiduciária, a doutrina aponta quatro


ocorrências que tipificam a propriedade fiduciária, do bem para o credor: o credor
fiduciário tem a posse indireta da coisa, mas com a propriedade limitada uma vez que
o uso e fruição se encontram com o devedor fiduciante CORTEZ p. 163

É o caso da propriedade resolúvel porque há garantia. Onde o resgate só há


após a quitação da dívida. Enquanto trata-se o terceiro com o Direito eventual do bem.

Não havendo quitação na data o direito já não é mais eventual, já que o terceiro
pode dispor da coisa, para adimplir o acordado inicialmente. Se ainda houver valor, o
credor pode entrar com penhora nos bens do devedor. Onde sabemos que fidúcia tem
o mesmo sentido de titularidade. A alienação é o negócio jurídico do devedor ou
fiduciante e com o fim da garantia onde detém a propriedade resolúvel da coisa.

O alienante possui o bem pelo constituto possessório resolvendo o domínio do


credor por ocasião do seu credito. FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito civil:
contratos. Caxias do sul 2011. p. 292 em diante. As partes da alienação fiduciária, são
o credor. O seu poder é apenas de dispor. Já o devedor tem a posse em nome de
terceiro. Uma vez estando inscrita a propriedade fiduciária impede o mesmo ocorre
uma excelência de Direito da garantia da hipótese. O credor não pode dispor ate que
a propriedade seja dele.

Direito de vizinhança

É um fenômeno que deriva da proximidade entre prédios ou partes dele. Os


atos são sempre praticados por sujeitos de direitos reais. São relações propter rem
que gozam de regime especialíssimo. Vizinhança e contiguidade não se ligam aos
prédios contíguos sofre influência em virtude de atos praticados.

Quanto ao uso da propriedade, o critério é o da normalidade. O que é tutelado


pelo artigo 1.277 do CC. No que tange ao sossego, este é um dos componentes de
personalidade, com intima conexão de privacidade. Por fim quanto a saúde essa diz
respeito ao estado físico. Os atos abusivos ou seja aqueles que abusam de Direitos
de propriedade. Há atos abusivos que podem causar incômodos, que permitidos.
Deve-se notar a extensão do dano e ao incômodo. Alguns entendem que os direitos
de vizinhança são de natureza pessoal. Os danos podem advir do uso irregular de
uma propriedade, não há como fazer uso havendo lugar para organização.
O proprietário pode exigir que as instalações sejam refeitas sempre que
oferecerem algum risco. A contiguidade entre prédios pode gerar questões referentes
a demarcação de limites. O art 1.297 pár. 1 do Código Civil presumem tapumes
comuns não impedindo que um proprietário pode obrigar e demarcar o prédio. A ação
visa demarcar, e levantar linha divisória. Pela norma civil precisamente no art 1.298
do C.C os limites da na área constatada na ação demarcatória, o juiz faz uma linha
divisória de acordo com o procedimento processual dos arts 950 e 966 do CPC. Na
mesma ideia incorrerá aquele que contraiu algo obrigando o dono do prédio confinante
a realizar obras.

Propriedade condominial

A ideia de condomínio como uma das expressões do Direito de propriedade


deve passar inicialmente por considerações acerca da comunhão de direitos. Ocorre
não somente apenas nos Direitos reais em outros ramos do direito civil.

O condomínio se estrutura conceitualmente quando houver a propriedade de


coisa móvel ou imóvel cujos donos são duas ou mais pessoas em concomitâncias.
Não é somente em relação ao direito real de propriedade. Que se dá comunhão de
direitos o condomínio ganha regras jurídicas específicas. CORTEZ p. 183

Há também a extinção de condomínio pelo art 1320 CC.

Condomínio edílicio

Pela evolução do Direito e pela dinâmica e necessidade de ser reconhecida


uma espécie de ser reconhecido uma espécie de propriedade que tem surgimento na
divisão interna de uma edificação. Não se constitui em superfície pois o terreno
pertence a pro- indivio.

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