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Direito das coisas

Centra se no objeto de relaçao juridica, Pq os d. reais constituem uma relação


objetiva entre o titular do direito e uma determinada coisa. É uma relaçao que
vai essecialmente regular os meios de acesso para que alguem se torne
proprietario.
O d. real é um direito absoluto. Podem ser analisados em sentido objetivo e
subjetivo.
Objetivo: constituem um ramo do d.civil que regula o dominio das coisas e
disciplina a sua atribuiçao e utilização. Um ramo do d privado, natureza
patrimonial
Subjetivo: designa uma categoria de d. subjetivos, direitos absolutos.
Para que uma coisa seja objeto tem de obdecer a 2 caracteristicas como
atualidade e especialidade.
Atualidade: o objeto tem de ser uma coisa presente. Tem que existir sob pena de
não poder ser constituido um d real.
Especialidade: so pode ser constituido um d real se a coisa for certa, autonoma e
determinada
Caracteristicas do d.real: conferem uma tutela mais forte
Caracter absoluto/ ser um d. absoluto;
O direito real é uma categoria de d. subjetivo, o que se traduz de o titular deste
direito ter o poder direto e imediato sobre uma coisa ao qual corresponde a
obrigação de todos respeitarem esse direito, nada devendo fazer para que
dificulte ou impessa o exercicio desse direito. São direitos de exclusao, o titular
esta a afastar todos os suj de intervirem excluindo que qlqr um deles possa
interferir com esse direito. Esta característica é uma das razoes que justifica o
principio da tipicidade/ taxatividade porque so existem os d reais previstos na
lei e nos termos ai regulados, não e possivel por mera vontade propria criar um
d real. Há meios que permitem ao titular impor a eficacia absoluta do seu direito
e o modo como essa eficacia possa ser exercida depende do tp de d real em
causa. Ex; nos d reais de gozo encontram se a disposiçao as açoes reais, ou seja,
meios de reaçao previstos nos art 1311º a 1315º do CC, caso da acao de
reinvidicação. Uma outra situaçao que garante tbm tem haver com a
responsabilidade civil.os d reais de garantia, esta eficácia concretiza se na
possibilidade de satisfaçao do credito em vantagem sobre todos aqueles que não
tenham um direito mais forte a partir do rendimento de uma coisa, caso da
consignação de rendimentos 656º e ss ou do resultado da alienaçao de uma coisa
no caso do penhor ou da hipoteca art 666º e ss. Nos d reais de aquisiçao o
caracter absoluto verifica se a partir da possibilidade de perseguir a coisa
adquirindo-a independentemente do atual titular. No entanto esta caracteristica
tem algumas exceçoes e desvios a esta regra.
Poder de sequela;
A sequela e o poder que o titular do d real tem de seguir a coisa sempre que esta
se encontre fora da sua esfera juridica e atuar de modo a serem reestabelicidos
os poderes necessarios ao exercicio do seu direito. Sempre que por algum
motivo a coisa seja afastada do titular ele podera acionar os meios judiciais
respetivos para a reaver. Existem tbm exceçoes.
Inerência;
Traduz a ligaçao intima dos d reais as coisas que constituem os seus objetos e
portanto, a satisfaçao do titular passa pela utilizaçao da coisa por isso não se
pode manter um d real se o objeto mudar. Ex: o A constitui a favor de B o
usofruto sobre um determinado predio e passado alguns meses o A e B
pretendem transferir o d de usufruto para outro prédio. Não pode pois modifica
o objeto desse direito. Tera de extinguir o direito e constituir um novo d sobre o
outro prédio.
A caracteristica da inerencia significa que o d real pressupoe de uma coisa
corporia e essa coisa tem que ser atual certa autonoma e determinada.
Prevalência/preferência dos d.reais;
O d real prevalece sobre qualquer d de credito mesmo que o d credito tenha sido
constituido anteriormente por causa da eficácia desses direitos que tem natureza
distinta. No caso de confronto entre d reais da mesma natureza vai prevalecer o
d constituido em 1 lugar com ressalva das regras da prioridade do registo.
Exceçoes em materia de d reais de garantia quanto aos previlegios creditorios
imobiliarios, estes prevalecem sobre consignaçao de rendimentos, hipoteca e o d
de retençao anteriormente constituidos.

Outras caracteristicas...
Natureza privada
Caracter patrimonial
Os d reais dizem respeito a situaçoes que são avaliadas em dinheiro sem
prejuizo poder ser constituido a um d real sobre uma coisa que tenha d
pecuniario associado a coisa do objeto do d. real
Aquisiçao por usocapiao, maioria do d reais de gozo é suscetivel de ser
adquirida por esta caracteristica.

Caso prático:

13.10

Principio da publicidade
Art7 cod reg predial- não e uma presunçao absoluta
Art6 estabelece a prioridade do registo prevalece o registo em 1 lugar
Art º estabelece a obrigatoriedade de registar os factos consagrados. Em regra o
registo predial não e oficioso, tem que ser feito a pedido dos interessado..
Principio do trato sucessivo- consagrado no art 34º cod regist predial
Ex: A vende imovel a B mas B não regista e passado algum tempo doa a C. C
torna se proprietario e este principio diz que não pode regiostar de imediato pois
tem de regularizar o que esta por tras, ou seja, tem que fazer inscriçao em nome
do B que transmitiu a propriedade., caso contrario o registo e nulo.

Casos práticos:
2.
Centra se num conflito entre direito de danilo e catarina, quanto ao direito da
catarina e um direito real, direito de propriedade. Temos cpntrato de comopra e
venda celebrado entre A e C e ainda direito de danilo colher as uvas que
viessem a nascer no terreno de A. o contrato celebrado atribuiu a D um direito
real. O p da tipicidade consagreado no 1306 nº1 cc, estabelece que so são
admitidos os direitos reais que estao previstosa na lei não sendo possivel uma
limitaçao ou criaçao de figuras parcelares aos direitos reais quanto muito em
determinados casos existe alguma liberdade para conformar o conteudo de um
direito real, o que acontece sobretudo nos direitos reais de gozo limitado. O d de
propriedade contempla os poderes de usufriaçoa e disposiçao de uma coisa e
neste caso não foi celebrado um contrato que tenha atribuido D estas coisas.
Para chegar a soluçao podemos usar 2 argumentos, o danilo e adriana ao
celebrar o acordo tiveram intençao de atribuir eficacia real ao direito de danilo
nomeadamente para o proteger perante a constituiçao de direitos reais
posteriores ou em alternativa, não foi intençao das partes atyribuir eficacia real
ao contrato. Se eles não tiveram intençao de atribuir eficacia real e se este
direito não corresponde a nenhum direito real tipificado na lei, significa que D
apenas adquiriu um direito obrigacional, direito de credito que impoe a A
obrigaçao de deixar colher as uvas e sendo assim tendo o d um d de credito e A
um direito real, o d credito. Prevalece o direito de propriedade pois tem eficacia
absoluta e isto significa que atendendo a isto, d iria ver o seu direito cair perante
o conflito com C. quem tem razao e C.
Neste caso esta vontade em atribuir eficacia real estaria a violar o art 1306º pois
queriam criar uma fig parcelar a um d real. Toda a restricao ao d da propriedade
que na teja na lei tem nat obrigacional. O legislador atribui uma presunçao que
permite a conversao do negocio seria nulo em neg obrigacional sendo que se as
partes soubessem qaue aquele acordo não iria atribuir um d real mesmo assim
teriam mantido esse acordo a produir efeitos obrigacionais. Pode ser afastada
em ordem em contrario.
Em conclusao, tendo D um d obrigacional apenas podera reagir contra A por
incumprimento contratual.
Caso 3.
Neste caso estamos perante 3 contratos de compra e venda regulado no art 874º
e ss. E um neg juridico que tem natureza bilateral pois temos duas declaracoes
de vontade contrapostas mas hamonizaveis entre si, e um contrato sinalagmatico
ou perfeito, porque faz nascer obrigaçoes de parte a parte. E um contrato
oneroso recai sobre uma das partes a obrigaçao de pagamento de preço, e um
contrato tipico previsto na lei, um contrato que quanto aos efeitos tem natureza
real, sendo como principal efeito a transmissao de propriedade de uma coisa ou
um d que com o p da consualidade e pq vigora um sistema de titulo, em regra
por mero efeito do contrato da se a transferencia da propriedade, 408, 232º e
879 a)º. todos os contratos tem por objeto uma coisa que para efeito do art 202º
tudo que pode ser obj de relaçoes juridicas estando subjacente o p da
coisificaçao. Neste caso, esta em causa dif tipos de coisas atendendo aos
contratos celebrados. Distinguir frutos a produzir, pendentes e separados. Os a
produzir serao aqueles que podem ser produzidos pela coisa num certo lapso de
tempo correspondendo a coisas futuras, os pendentes são aqueles que já foram
produzidos pela coisa mas ainda não foram separados desta e por isso integram
se na coisa principal, estes são considerados coisas imoveis de acordo com 204
nº1 c), já os separados são aqueles aque já se autonomizaram da coisa principal
quer por acao humana quer por factos naturais.
Art 212º define como frutos

Caso pratico 4:
Neste caso prático, temos de analisar os varios negocios juridicos, a sua
natureza e eficacia. Contrato no art 874º, efeitos no 879º, é um negocio juridico
bilateral é um contrato sinalagmatico, é ainda um contrato tipico nominado pois
encontra se na lei, é um contrato oneroso, é de natureza real pelo art 408º nº1.
Negocio do Joaquim e nuno tem por objeto painel, como e uma coisa prende se
com o art 202º, p da coisificaçao, é uma coisa corporia com existencia material
apreendida pelos sentidos e em concreto, este painel a data que e celebrado e
considerado parte integrante art 204º nº1 e) e 204º nº3.
Há 2 caracteristicas para que uma coisa possa ser objeto de direito real,
atualidade e especialidade e de acordo com a caract da atualidade so e possivel a
constrituiçao ou transmiçao de d real se a coisa for presente. Isto significa que a
coisa tem de existir caso contrario e uma coisa absolutamente futura e alem
disso tem que tar em poder do alienante, caso contrario ainda e uma coisa futura
relativamente. O que acontece é que o painel enquanto estiver ligado
materialmente a coisa principal é considerado parte integrante e isso significa
que embora tenha existencia material não esta em poder do alienante. Alem
disso, a caracteristica da especialidade impoe que o objeto do d real seja uma
coisa certa, autonoma e determinada. No caso, estando em causa uma parte
integrante não temos uma coisa autonoma e portanto, não ta preenchida a
caracteristica da especialidade, logo a a data de celebraçao entre os dois não se
vai produzir de imediato a transmissao da propriedade. A eficacia real fica
adiada para o momento da separaçao do painel da coisa principal. Art 408º nº2
diz nos que neste caso estando em causa uma parte integrante, a transferencia da
propriedade so ira ocorrer no momento da separaçao da coisa principal qd o
painel e arrancado do predio pois so assim se torna uma coisa autonoma e
presente. Em agosto o contrato so produz efeitos obrigacionais inclusive so
recai a obrigaçao de levar a cabo as diligencias para que o nuno venha a adquirir
o painel 880º.
Quanto ao negocio com carlota, não produz efeitos 879, venda de coisa alheia,
logo pode opor o direito a carlota, esta recusando se a entregar o painel, ele
pode intentar uma açao de reinvindicaçao da coisa art 1311º. Poder de sequela,
carlota não esta protegida alem disso tbm o nuno tem legitimidade para invocar
a nulidade do negocio celebrado entre j e c ertanto o proptietario e o nuno.

Caso 5:
Neste caso, para saber quem e o titular das laranjas e do predio temos de avaliar
os dif negocios juridicos. Começando pela servidao que A constitui a favor de B
e nos dito que foi constituida para que pudesse ter acesso ao rio onde gostava de
se banhar. Art 1543º, servidao predial. Para que seja d real de gozo e necessario
que a sua constituiçao seja feita para que haja um proveito objetiva ao predio
dominante. foi constituida meramente por cariz subjetivo, mero aproveitamento
pessoal de B não havendo o aproveitamento objetivo estamos perante uma
servidao atipica e sendo assim não reune uma das caract para constituir um d
real. Por não preencher não atribui a B um d real considerando o p da tipicidade
dos d reais 1306º nº1. So tem eficacia obrigacional so vincula o A e B não se
transmite ao novo proprietario.
Contrato compra e venda entre A e C, (explicar o regime)
Neste negocio temos como objeto um predio, classificando se como coisa art
202 obj de uma relaçao juridica, coisa corporia e coisa imovel art 204 nº1 a).
Este predio preenche as caracteristicas para ser obj de d real , e uma coisa
presente e especifica e como ta em causa o bem imovel esta sujeito a registo
875º. Transfere se a propriedade, p da consensualidade art 408 nº1, vigora na
ordem juridica o sistema de titula, basta a existencia de um titulo validamente
constituido para a transferencia da propriedade. Tratatndo se de um facto sujeito
a registo. Neste momento C e o proprietario.
Quanto ao negocio de laranjas, é um contrato de compra e venda nos termos
anteriormente explicados... e celebrado com indicaçao que as laranjas serao
colhidas posteriormente, há data as laranjas ainda não existem. Objeto da
relaçao 202º, falamos de um fruto natural art 212º, estamos perante frutos a
poduzir. Estamos perante uma coisa movel futura, em agosto não tem existencia
material ainda. Este objeto por sua vez não preenche a caract da atualidade pois
ainda não existem laranjas, alem disso enqt estiverem ligadas a coisa principal
continuam a ser coisa futura mas so relativamente futura e ale disso enqt
estiverem ligadas a coisa principal tbm n preenchem a caract da especialidade
pois não e coisa autonoma. Face ao não preencher as caract, significa que a data
da celebraçao do contrato, este so ira produzir efeitos obrigacionais, a
trnasmissao da propriedade fica dependente das laranjas reunirem as caract do d
real, serem especificas e presentes art 408º nº2, ou seja, apenas no momento da
colheita.
21/10
Instituto: a posse (estudar livro)
A posse não e um direito em senido proprio. Forma de aspiraçao a um desses
direitos, corresponde ao exercicio de determinados poderes que correspondem a
um determinado d real mas ainda não correspondem a um vdd estadio real
Art 1251º def da posse.
Feixe de poderes de fruiçao, de gozo,convivencia com a coisa mas não
necessariamente poder de alienaçao, oneraçao... tratada como reflexo de d real
que a pessoa e titular. Posse de natureza causal pois tem causa na titularidade do
dominio e por conseguinte esta pacificamente ancorada no dominio.

A posse enqt sombra do d real pode ter alteraçoes como:


A posse não tem natureza de dominio.
Usucapiao art 1287º :noção

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