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TRIBUTÁRIO
Constituição do Crédito
Tributário: Lançamento
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO TRIBUTÁRIO
Constituição do Crédito Tributário: Lançamento
Renato Cesar Guedes Grilo
Sumário
O Lançamento Tributário. ............................................................................................................................ 3
1. A Constituição do Crédito Tributário. . ................................................................................................ 6
2. Disposições Gerais do CTN sobre o Crédito Tributário............................................................. 9
3. O Lançamento Tributário Confere Existência, Exigibilidade e Exequibilidade
para a Cobrança da Prestação Objeto da Obrigação Tributária Principal.. ......................... 10
4. O Lançamento Tributário. ...................................................................................................................... 11
4.1. Artigo 144, § 1º, do CTN....................................................................................................................... 14
4.2. Artigo 144, § 2º, do CTN.................................................................................................................... 20
5. A Alteração do Lançamento................................................................................................................ 21
6. Alteração de Critérios Jurídicos........................................................................................................ 22
7. As Formas de Lançamento................................................................................................................. 22
8. As Espécies de Lançamento Tributário em Perspectiva: o Último Apanhado do
Tema do Lançamento Tributário. .......................................................................................................... 25
9. O Arbitramento no Lançamento: Artigo 148.............................................................................. 30
Questões de Concurso............................................................................................................................... 32
Gabarito............................................................................................................................................................ 60
Gabarito Comentado.................................................................................................................................... 61
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Renato Cesar Guedes Grilo
O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Olá, estimado(a) aluno(a)!
Nas duas últimas aulas estudamos a responsabilidade tributária, seja pelo pagamento do
tributo, seja pelas infrações tributárias.
Também estudamos quais são e como são regidas pelo Direito Tributário as sanções pu-
nitivas de natureza tributária; trata-se da feição sancionatória do direito tributário.
Pois bem. Um assunto recorrente em todas as nossas aulas é a “obrigação” e o “crédito”
tributários. Naturalmente, se pegarmos essas duas palavras, veremos claramente a face de
duas moedas.
Ora, se alguém está obrigado a algo, outrem tem um crédito nessa mesma relação; se eu
tenho a ‘obrigação’ de te devolver um dinheiro que você me emprestou, sob a sua perspectiva
essa ‘obrigação’ é um crédito.
Uma das maiores dificuldades que eu tive, quando estudei o tema do “crédito tributário”
pela primeira vez, foi justamente essa: por carregar comigo as expressões “obrigação” e “cré-
dito” como as faces de uma mesma moeda (ou como a mesma coisa, essencialmente, só
variando quando vista sob a perspectiva do devedor e do credor, respectivamente), confundia
a metodologia do CTN para a “obrigação tributária” e para o “crédito tributário”.
Então, essa é a primeira coisa que te digo: saiba que o CTN tem uma opção metodológica
peculiar para os termos “obrigação tributária” e “crédito tributário”. Vamos começar a estudar
o tema do crédito tributário, a partir da sua constituição mediante o lançamento.
No CTN, obrigação e crédito não estão postos claramente como as duas faces de uma
mesma moeda, mas como se fossem fenômenos sucessivos. É evidente que quando surge
a obrigação, por uma questão lógica, surge o crédito; mas eu repito, pois essa é a chave de
compreensão de tudo que falaremos nessa e nas próximas aulas: o CTN tem uma forma pe-
culiar de tratar o tema da obrigação e do crédito.
Beleza. Como funciona isso? Vou dar um exemplo de como o CTN trata da temática e qual
a finalidade que o Código quer alcançar com essa sistemática.
Uma escola precisa de um professor de tributário e me chama para acertamos um contra-
to de prestação de serviços. Até aqui, não existe obrigação ou crédito; seguem as tratativas,
acertamos as obrigações e créditos recíprocos, e assinamos o ‘papel’, o contrato.
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Pois bem. Aqui surge a obrigação de dar aula; ao cumprir a minha obrigação, eu tenho um
crédito perante a contraparte, que são as ‘horas-aulas’ acertadas.
Essa obrigação tem como fonte o contrato; ela surge porque foi formalizada. A obrigação
surge, portanto, já formalizada: houve um acerto prévio, uma anterior liquidação e delimitação
de todas as obrigações e créditos. Todos os contornos da obrigação jurídica estão contidos
no papel.
A obrigação tributária principal, que impõe o pagamento do tributo ou de penalidade tri-
butária, não tem como fonte o contrato, mas a lei. É o que se chama de obrigação “ex lege”.
Assim, a Lei incide de imediato aos fatos da vida que se amoldem à sua descrição abstrata e
genérica.
O professor que foi contratado para dar as aulas de tributário vai auferir uma renda. A cada
“hora-aula” que se passa, ele aufere o direito de receber um crédito da contraparte (o valor da
contraprestação, que é uma renda decorrente do exercício de um trabalho).
Com esse exemplo, quero demonstrar a diferença entre uma obrigação que nasce por for-
ça do contrato (prestação de serviços), da obrigação que nasce por força da lei (pagamento
do imposto de renda sobre a renda auferida com a prestação dos serviços).
A renda auferida durante a prestação de serviços é fato que gera, faz surgir, a obrigação
tributária de pagar o imposto sobre a renda. Quando você está dando suas aulas e auferindo
a disponibilidade jurídica a esse crédito (renda decorrente do trabalho, como professor), já
está automaticamente, por imposição direta e imediata da Lei, na condição de contribuinte do
imposto de renda.
Evidentemente, estou abstraindo eventuais isenções ou faixas de isenções dos valores da
renda; estou presumindo que a renda está dentro de valores tributáveis (aproximadamente
valores acima de 2 mil reais por mês).
Agora vejam essa diferença para as duas obrigações, a contratual e a legal: a obrigação
contratual surgiu formalizada, posta no papel, e com as respectivas obrigações e créditos
devidamente delimitados. Já a obrigação tributária não surge formalizada.
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Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
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Veja:
Obs.: Compete à autoridade – “constituir o crédito tributário PELO (através do) lançamen-
to”: o lançamento é “a ponte” entre a obrigação e o crédito. Essa a grande peculiari-
dade do CTN!
Assim, embora “obrigação” e “crédito” sejam faces de uma mesma moeda, no direito tri-
butário o CTN considera o crédito tributário como a obrigação tributária lançada; ou, dito de
outro modo, o crédito tributário é constituído, formatado, pelo lançamento.
Já estudamos a obrigação tributária. Agora, estudaremos o lançamento tributário – que,
pela opção do CTN, sucede a obrigação e antecede o crédito.
Depois, estudaremos o crédito tributário.
Sigamos!
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A referência à constituição do crédito tributário pelo lançamento, no art. 142 do CTN, em-
bora peculiar a essa sistemática adotada pelo CTN, pois o crédito surge juntamente com a
obrigação, quando da ocorrência do fato gerador, revela a intenção do legislador de que não
se possa opor o crédito tributário ao contribuinte, sem que esteja representado documental-
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
Portanto, o que antes era uma obrigação (não formalizada) passa a ser um crédito (forma-
lizado pelo lançamento); o divisor de águas dessa lógica do CTN para a equação “obrigação/
vantes para o estudo do direito tributário, e os leitores devem ter bastante atenção à lógica
A compreensão desses conceitos é fundamental para se entender o caminho por que per-
corre a obrigação tributária até a sua satisfação. Nesse sentido, destaco trecho do Informa-
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O caminho comum para a satisfação da obrigação tributária seria este: com a ocor-
rência do fato gerador, surgiria a obrigação tributária principal, de forma automática e
infalível, a qual teria por objeto o pagamento da exação – ou a penalidade pecuniária –,
nos termos do art. 113 do CTN. Nasceria, então, para o contribuinte, o dever de pagar o
tributo, e, para o Fisco, o crédito se tornaria exigível após o regular lançamento. Nessa
ordem de ideias, antes da ocorrência do fato gerador, não haveria obrigação tributária
nem crédito constituído, ao menos nos moldes gerais fixados pelo CTN e estabeleci-
dos na doutrina.
DICA:
O dever de pagar o tributo nasce com o surgimento da res-
pectiva obrigação. Mas o FISCO precisa exercer o seu direito
à constituição do crédito tributária, mediante o lançamento.
Como didaticamente explicado pelo Supremo Tribunal Fede-
ral, a obrigação, lançamento e crédito estão em um “cami-
nho”, em uma sequência lógica na satisfação da obrigação
tributária. Importante adiantar: como o FISCO tem o direito
de constituir o crédito tributário mediante o lançamento, esse
direito terá contra si a contagem de um prazo decadencial.
A decadência tributária está relacionada com o direito de o
FISCO em tornar obrigação em formato de crédito, pela via ou
caminho do lançamento tributário.
Prosseguindo, percebam que o parágrafo único do art. 142 do CTN é uma expressão da
própria descrição de tributo, contida no art. 3º do CTN.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
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Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as
garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obriga-
ção tributária que lhe deu origem.
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem
sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem
ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as
respectivas garantias.
O art. 139 explicita que obrigação e crédito são faces da mesma moeda, possuindo a
mesma natureza. Entretanto, a partir do art. 140 o CTN vai adotando sua sistemática peculiar.
Evidentemente, se a obrigação é de pagar tributo, o crédito correspondente terá a mesma
natureza (obrigação principal tributária, cuja prestação é a entrega do numerário que se cons-
titui em tributo).
Por outro lado, se a obrigação é de pagar multa tributária, o crédito correspondente terá
a natureza idêntica: expressão do poder sancionatório do Estado, no campo tributário, que
impõe uma obrigação tributária, de feição sancionatória, de pagar um numerário que se cons-
titui em multa.
As obrigações tributárias assessórias não são lançadas, pois se constituem em um fazer
ou não fazer; ou seja, não precisam ser liquidadas, quantificadas, delimitadas em sua exten-
são. A própria norma que as prevê já é suficiente a impor a conduta ou abstenção de conduta,
no interesse da Administração Tributária.
Nesse sentido, aproveito para transcrever e rememorar o relevantíssimo art. 113 do CTN.
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Portanto, conforme dispõe o art. 139 do CTN, “o crédito tributário decorre da obrigação
principal”. Obrigação principal existem duas: de pagar tributo e de pagar multa tributária. Não
há “crédito” tributário em relação à obrigação assessoria, pela incompatibilidade com a na-
tureza da prestação destas, que é um fazer ou não fazer, de acordo com a sistemática eleita
pelo CTN.
Eventuais modificações que sofra o crédito tributário não atingem a respectiva obrigação
que lhe originou. O art. 140 do CTN passa a promover essa “separação” técnica ente obrigação
e crédito, deixando clara a opção do Código, em dispor sobre os institutos de um modo pecu-
liar.
O art. 141 do CTN trata da taxatividade das hipóteses de suspensão (art. 151) extinção
(art. 156) e exclusão (art. 175) do crédito tributário.
Estudaremos as hipóteses de suspensão (art. 151) extinção (art. 156) e exclusão (art. 175)
do crédito tributário nas próximas aulas.
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zada a inscrição, extrai-se a respectiva Certidão de Dívida Ativa, que é título executivo extra-
judicial, dotado, portanto, de exequibilidade. Efetivamente, munida da CDA, a Fazenda pode
ajuizar ação de execução fiscal.
Eu aproveito para correlacionar esse assunto com o da prescrição tributária, como fiz an-
teriormente em relação à decadência. O direito decai, a pretensão prescreve. Surgida a obri-
gação tributária, a partir da subsunção do fato gerador do tributo à sua hipótese de incidência,
o Fisco pode (e deve) exerce o direito de constituir o crédito tributário mediante o lançamento.
A partir do surgimento da obrigação, portanto, é imperiosa a efetivação do lançamento,
para que o crédito se constitua. Constituído o crédito, a partir do exercício do direito de o Fisco
realizar o lançamento, surge (como dissemos nesse tópico) a exigibilidade.
A obrigação tributária, não lançada, não goza de exigibilidade; o crédito tributário é a obri-
gação tributária lançada e, portanto, goza de exigibilidade.
Assim, o lançamento é capaz de conferir exigibilidade à obrigação tributária, constituindo
o respectivo crédito tributário. Com a exigibilidade, o Fisco poderá exercer a sua pretensão e,
portanto, estará iniciada a prescrição.
Assim, os marcos de decadência e prescrição estão intimamente ligados à compreensão
dos marcos de onde se encontram: obrigação, lançamento e crédito tributário.
Aprendendo lançamento tributário você poderá aprender a decadência e a prescrição
tributárias.
4. O Lançamento Tributário
Vamos enfrentar, especificamente, o instituto do lançamento tributário. O CTN dedica
duas seções ao tema.
Na primeira delas, temos as disposições dos artigos 142 a 146 do CTN, que são extrema-
mente cobradas em concursos.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
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Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garan-
tias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em
virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
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proventos teremos uma situação com anteparo, previsão ou definição legal que irá ser gera-
dora da obrigação tributária.
É nessa operação “fato-norma” que o lançamento se concentra. Isso é muito importante
de se compreender: o lançamento tem como foco central verificar se o fato é gerador, ou seja,
se o fato da vida ocorreu e se ele se amolda a alguma norma que obriga ao pagamento do
tributo.
Então, aquele que irá realizar o lançamento tributário se concentra no fato, na norma e no
encaixe entre ambos. Desse “encaixe” irá surgir a “matéria tributável”. O que é tributável? A
renda, a propriedade, a transmissão da propriedade, o comércio de bens e serviços?
Concentrando-se nos fatos e na lei, saberemos qual é a matéria tributável, conforme dic-
ção do art. 142 do CTN.
Encontrada a matéria tributável, é preciso quantificá-la. Quanto da renda, propriedade,
transmissão da propriedade ou comércio de bens será tributado?
Encontrado o valor, procuraremos na norma quem irá pagar.
Além disso, ao final, é possível que os fatos tenham se subsumido à alguma norma san-
cionatória tributária. Se for o caso, deve ser aplicada a penalidade cabível.
Essa é a estrutura do art. 142 do CTN:
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
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Veja. Essa norma é sobre direito intertemporal. O seu conteúdo conclusivo normativo é o
mesmo do art. 144, caput, que diz que:
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Obs.: Qual a lei aplicável? Ora, lançamento é um procedimento retrospectivo, que se volta
à análise dos fatos, conforme ocorridos na vida concreta, e da lei vigente à época em
que aferidos esses fatos. Logo, a lei vigente é aquela da data do fato gerador. Essa é
a regra do art. 143 e 144, caput.
Esse dispositivo legal permite a retroação das chamadas “normas tributárias adjetivas”,
relativas ao chamado subsistema de legislação tributária da administração tributária e das
obrigações acessórias.
Por uma questão de isonomia, se uma determinada norma é capaz de identificar a ocor-
rência de fatos geradores que, por algum motivo evasivo, deixaram de ser informados e apu-
rados, poderá haver retroação normativa.
Ocorre de, muitas vezes, a tributação funcionar com diversos “buracos” técnicos, os quais
permitem que alguns contribuintes deixem de pagar seus tributos, se evadindo.
Se uma lei posterior vier e “tapar” esses buracos, identificando os contribuintes faltosos
que, lá atrás, deveriam ter pagado o tributo, mas não o fizeram, haverá a possibilidade de re-
troação normativa.
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Não seriam justa solução diversa, especialmente com os contribuintes que, ao tempo e
modo corretos, mesmo com a oportunidade de se evadir, pagaram regularmente seus tributos.
Nesse sentido, sobre o tema, colaciono relevantes precedentes paradigmáticos do STJ e
do STF:
TEMA 275 – repetitivo do STJ.
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Ah, mas e se esse cidadão foi proprietário do veículo só por poucos dias do ano? Não im-
porta. Civilmente, ele pode se acertar com as demais pessoas que foram proprietárias. Mas
para o direito tributário, ele será o devedor.
Mesma lógica se aplica a qualquer tributo que seja lançado por “período certo de tempo”,
especialmente IPTU e ITR.
5. A Alteração do Lançamento
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtu-
de de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
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Ocorre que a impugnação pode ser parcialmente provida apenas para reduzir o valor do
tributo, diminuindo a base de cálculo ou aplicando alíquota menor etc. Nesse caso, o lança-
mento será alterado pela impugnação do sujeito passivo.
O recurso de ofício, por sua vez, ocorre sempre que o contribuinte obtém sucesso na sua
impugnação, em primeira instância administrativa. Esse recurso de ofício é como se fosse
uma remessa necessária, do processo civil.
Por fim, o inciso III do art. 145 faz remissão ao art. 149. Este é o dispositivo que trata do
lançamento de ofício. Nas hipóteses lá descritas, o lançamento pode ser revisto.
7. As Formas de Lançamento
Pois bem, eu disse que o CTN trata em duas seções sobre o lançamento tributário.
A primeira delas, contempla os artigos 142 a 145, e é chamada genericamente de “Lança-
mento”.
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Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a ex-
cluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado
o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
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Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do
inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclare-
cimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfa-
toriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legis-
lação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exer-
cício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado,
que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo,
fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autori-
dade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
Por fim, na última possibilidade, temos o inverso: é o contribuinte quem apresenta os fa-
tos e mais, ele mesmo aplica o direito. E mais ainda, o contribuinte tem o dever de antecipar
o pagamento do tributo.
Ou seja, o contribuinte pega os fatos, aplica o direito, constitui e confessa toda a matéria
tributável e, ainda, tem o dever de antecipar o pagamento do tributo.
Essa sistemática, toda especial, é chamada de lançamento por homologação. É um pro-
cedimento de confissão. O próprio contribuinte promove a constituição do crédito e o Fisco
homologa ou não o procedimento adotado pelo contribuinte.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
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§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condi-
ção resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo
porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se ho-
mologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.
A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador, emergindo a partir da mol-
dagem daquele com a hipótese de incidência normativa e se caracterizando como o liame
jurídico que vincula um sujeito passivo a realizar uma prestação jurídica ao sujeito ativo de-
tentor da capacidade tributária ativa.
O crédito tributário é constituído a partir do lançamento tributário – ato estatal que decla-
ra a obrigação tributária.
O Artigo 142 do Código Tributário Nacional conceitua o lançamento como o procedimen-
to administrativo, de competência privativa da autoridade administrativa, através do qual se
constitui o crédito tributário e que se reporta à ocorrência do fato gerador da obrigação cor-
respondente: determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o
sujeito passivo e, se for o caso, propõe aplicação de penalidade.
Ou seja, entre a obrigação e o crédito há um lançamento tributário.
O lançamento segue o princípio documental. Sua forma dependerá do regime de lança-
mento do tributo e das circunstâncias nas quais é apurado.
Certo é que estará documentado e que seu instrumento terá de conter os elementos in-
dispensáveis à identificação inequívoca da obrigação surgida. Os atos de lançamento cos-
tumam ser designados por Auto de Lançamento, quando relacionados a tributos sujeitos a
lançamento de ofício, ou por Auto de Infração (AI), quando relacionados a tributos sujeitos a
lançamento por homologação em que o contribuinte descumpriu suas obrigações. Há o Auto
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Súmula n. 397:
O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.
Para que seja válida, é imprescindível que a notificação indique o prazo para defesa, ou
seja, o prazo de que dispõe o contribuinte para apresentar impugnação ao lançamento.
Pois bem. Esse lançamento sempre conta com a possibilidade ou efetiva participação do
sujeito passivo e nós podemos destacar as seguintes espécies de lançamento tributário:
• direto ou de ofício;
• por declaração;
• por homologação.
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cipação de sua participação na constituição provisória do crédito, pois lhe compete oferecer
por homologação, por atribuir integralmente ao contribuinte a aplicação do direito aos fatos
que ele mesmo oferece à tributação (‘fatos + direito’ – apuração integral pelo contribuinte,
com prazo aberto ao Fisco para a homologação desse procedimento). Aqui o próprio contri-
buinte apura fatos e lhes aplica o consequente jurídico tributário, antecipando o pagamento
do tributo. Assim, não há – como nas espécies anteriores – constituição provisória, mas sim
a confissão e constituição definitiva quanto ao que auto lançado pelo contribuinte. O pro-
mologação de cinco anos, a contar da data do fato gerador (Art. 150, § 4º, do CTN). Não há
fase contenciosa no lançamento por homologação, pois inconcebível que o contribuinte fosse
dito tributário, não há que se falar em decadência do direito de lançar o tributo: o crédito con-
crédito e o lustro prescricional inicia o seu curso. Nesse sentido é o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça plasmado na Súmula 436, a seguir transcrita. Por fim, destaco que não se
deve confundir a espécie aqui tratada, cujo mecanismo de confissão é, via de regra, chamado
de declaração (v.g., DCTF – declaração de créditos tributários federais) com o lançamento por
declaração do sujeito passivo, anteriormente tratado.
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Para arrematar, irei “elevar um pouco o sarrafo” e tratar de duas outras possibilidades de
lançamento tributário: I) lançamento suplementar; e II) lançamento complementar.
I) Lançamento Suplementar: dentro da sistemática do lançamento por homologação pode
ocorrer de o contribuinte omitir fatos à aplicação do direito e auto declarar uma realidade
aquém da que efetivamente existiu. Hipoteticamente, imagine que o contribuinte deveria de-
clarar ocorridos 100 fatos geradores, mas apenas declarou 80. Em relação a estes 80, fez a
apuração e antecipou o tributo devido; quanto a esta parte, corre o prazo de homologação do
lançamento – Art. 150, § 4º, do CTN. Contudo, o Fisco deverá, diretamente (de ofício) apurar
o tributo devido e omitido pelo contribuinte, que deveria ter sido parte integrante da sua con-
fissão – diferença entre 80 e 100 (20 fatos geradores). Aqui haverá espaço para suplemento
constitutivo de um crédito tributário, chamado de lançamento suplementar de ofício. Em ver-
dade, trata-se de espécie de lançamento de ofício relacionado com as inexatidões que podem
advir da sistemática do lançamento por homologação. Assim, lhe é aplicável a mesma siste-
mática descrita nos itens ‘a’ e ‘b’: constituição provisória do suplemento de crédito tributário
omitido pelo contribuinte (no nosso exemplo, 20 fatos geradores) e a consequente possibili-
dade de inauguração da fase contenciosa do lançamento, mediante impugnação do sujeito
passivo. Esse procedimento é um lançamento de ofício dentro da sistemática do lançamento
por homologação.
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De acordo com a doutrina do prof. Leandro Paulsen (Curso de direito tributário completo),
o lançamento deve ser realizado mediante a verificação concreta da ocorrência do fato gera-
dor e do cálculo do tributo considerando sua base de cálculo própria.
Contudo, nem sempre isso é possível. Há casos em que a autoridade, embora verificando
que o fato gerador ocorreu, não dispõe de elementos suficientes para a apuração da base de
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (INSTITUTO AOCP/2020/PREFEITURA DE BETIM-MG/AUDITOR-FISCAL DE TRI-
BUTOS MUNICIPAIS) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
São modalidades legais de lançamento tributário:
I – Lançamento de ofício.
II – Lançamento por declaração.
III – Lançamento por homologação.
IV – Lançamento por sentença.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas II e III.
e) Apenas I, III e IV.
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c) o lançamento pode ser realizado pelo sujeito passivo, quando a legislação estabelece que
ele deva elaborar sua escrituração fiscal, mediante procedimento regulado e regular, calcular
o valor devido, apresentar os cálculos a autoridade administrativa, obter a guia de recolhi-
mento com o visto autorizativo e recolher o valor devido, hipótese em que se configura o
“lançamento passivo”.
d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem estabelecer ou-
tras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento realizado, não previstas no
Código, conhecidas por “lançamento especial”.
e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na hipótese de
indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na
legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou de não localização do sujeito
passivo.
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c) o lançamento do crédito tributário não guarda relação com a data de ocorrência do fato
gerador da obrigação tributária.
d) a constituição do crédito tributário pelo lançamento regularmente notificado ao sujeito
passivo não pode ser alterada em virtude de recurso de ofício.
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d) Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de
bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular,
arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declara-
ções ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou
pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditó-
ria, administrativa ou judicial.
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c) é comumente utilizado para conhecer da matéria tributável no caso do Imposto sobre Pro-
priedade Territorial Urbana.
d) não se aplica ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
e) trata-se de atividade da administração tributária tendente a conhecer da matéria tributável,
complementada pela declaração final do contribuinte.
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d) do lançamento tributário, o qual poderá ser realizado, a depender do tributo, de ofício pela
Administração, com base em declaração do sujeito passivo ou de terceiro, ou por homolo-
gação quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
e) da fiscalização tributária, a qual poderá ser realizada mediante abertura de procedimento
de verificação ou termo de abertura de fiscalização e auditoria.
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c) lei antiga vigente ao tempo do fato gerador, mesmo que tenha sido modificada.
d) lei vigente ao tempo do fato gerador, mesmo que tenha sido revogada.
e) lei nova vigente após a ocorrência do fato gerador e vigente também ao tempo do lan-
çamento.
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d) a autoridade competente não poderá aplicar a lei nova ao fato gerador pretérito, ocorrido
anteriormente à sua vigência.
e) a lei nova será aplicada pela autoridade competente na apuração do crédito tributário res-
pectivo até a finalização do lançamento.
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d) quando, via de regra, o valor tributário está expresso em moeda estrangeira, a conversão
se faz pelo câmbio vigente na data em que o pagamento será efetuado pelo sujeito passivo.
e) a retificação de declaração pelo declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é
admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes de notificado o lançamento.
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GABARITO
1. a 28. e 55. e
2. a 29. b 56. e
3. e 30. d 57. e
4. c 31. d 58. d
5. b 32. c 59. c
6. C 33. e
7. E 34. b
8. c 35. a
9. C 36. a
10. a 37. c
11. b 38. e
12. d 39. e
13. b 40. C
14. a 41. a
15. b 42. b
16. c 43. b
17. a 44. c
18. a 45. b
19. a 46. E
20. b 47. C
21. b 48. C
22. b 49. c
23. d 50. b
24. a 51. a
25. b 52. a
26. d 53. a
27. a 54. b
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Constituição do Crédito Tributário: Lançamento
Renato Cesar Guedes Grilo
GABARITO COMENTADO
Questão 1 (INSTITUTO AOCP/2020/PREFEITURA DE BETIM-MG/AUDITOR-FISCAL DE TRI-
BUTOS MUNICIPAIS) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
São modalidades legais de lançamento tributário:
I – Lançamento de ofício.
II – Lançamento por declaração.
III – Lançamento por homologação.
IV – Lançamento por sentença.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas II e III.
e) Apenas I, III e IV.
Letra a.
Conforme expomos na nossa aula, embora haja na doutrina e jurisprudência indicação de
outras modalidades de lançamento (Complementar, suplementar etc.), tenha firme que pre-
valecem essas três modalidades de lançamento: de ofício (ou direto), por declaração e por
homologação.
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d) está sujeito a interrupção, voltando a correr, pelo prazo restante, mediante provocação do
sujeito passivo.
e) está sujeito a suspensão conforme hipóteses previstas no Código Tributário Nacional, vol-
tando a correr por mais um período quinquenal.
Letra a.
CTN
Art. 150.
§ 4º se a lei não fixar prazo a homologação será ele de 5 anos, a contar da ocorrência do fato gera-
dor; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homolo-
gado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo,
fraude ou simulação.
O lançamento por homologação possui uma forma especial de formatação do crédito tributá-
rio.
Podemos considerar que os lançamentos por declaração e de ofício tem sua decadência con-
tada na forma do art. 173 do CTN. Mas o lançamento por homologação tem sua decadência
contada na forma do art. 150, § 4º, do CTN, que é o artigo que disciplina essa forma toda es-
pecial de constituição do crédito tributário.
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Letra e.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a ex-
cluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado
o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
Letra c.
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Letra b.
a) Errada.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
b) Certa.
CTN
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
c) Errada.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
d) Errada.
CTN
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob
pena de responsabilidade funcional.
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Certo.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
(…)
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
Errado.
A Lei de regência do procedimento administrativo de lançamento é a vigência na data do fato
gerador, AINDA QUE MODIFICADA OU REVOGADA.
A questão diz que “desde que não tenha sido modificada ou revogada”. Errada. Vejamos os
dispositivos do CTN que tratam do tema.
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Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
PROCURADOR) Certo sujeito contribuinte do ISS praticou o Fato Gerador em maio de 2014,
contudo o lançamento tributário só foi constituído pelo Sujeito Ativo em agosto de 2018. Por
a) uma nova Lei do tributo tenha majorado o imposto antes da sua cobrança, aplicar-se-á a lei
b) a lei do tributo tenha definido uma penalidade mais severa, após a prática do fato gerador,
de.
c) a lei do tributo tenha definido uma alíquota mais benéfica, após a prática do fato gerador,
d) o tributo tenha sofrido, por uma nova lei, após a prática do fato gerador, a possibilidade de
uma penalidade mais benéfica, aplicar-se-á a lei vigente à época do fato, em homenagem ao
Princípio da Irretroatividade.
e) uma nova lei do tributo, após a prática do fato gerador, seja considerada meramente inter-
pretativa, seus efeitos não poderão ser pretéritos, em homenagem ao Princípio da Irretroati-
vidade.
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Letra c.
a) Errada.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
b) Errada. Lei que define penalidade diz respeito ao chamado “direito sancionatório tributário”.
Essa questão é interessante para se diferenciar a lógica do direito intertemporal para o tributo
do direito intertemporal das penalidades tributárias. Se uma Lei posterior melhora a condição
sancionatória, reduzindo o valor da multa tributária, ela retroagirá. Se uma lei posterior PIORA
a situação, como é o caso do enunciado, ela não será aplicada. Ou seja, se a lei da data do lan-
çamento prevê sanção menos severa e alíquota do tributo mais severa, e a lei da data da ocor-
rência do fato gerador prevê sanção maior e alíquota menor, como fica? Você sempre aplica
ao tributo a lei vigente na data do fato gerador, e qual à multa, aplica a lei mais favorável.
c) Certa. A explicação acima serve para essa assertiva. Acrescento o art. 106 do CTN.
d) Errada. Art. 106, II, alínea “c”, acima transcrito. Sempre se aplica a lei mais benéfica.
e) Errada.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I – em qualquer caso, quando seja expressamente
interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; (…).
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Certo.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
Letra a.
Se o lançamento é de ofício, então o regramento será dado pelo art. 173 do CTN.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)
anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamen-
to anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário
pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
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Não tendo a questão falado em vício (inciso II), tampouco em antecipação da contagem,
aplica-se o inciso I.
Então, contam o prazo desde o início de 2014 até o último dia de 2018 (5 anos).
Letra b.
CTN
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
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çamento, pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente ou até mesmo anteriormente à sua introdução.
b) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a aumentar,
reduzir ou excluir tributo, só é admissível mediante comprovação de fraude, e, nesse caso,
poderá ocorrer antes de notificado o lançamento.
c) se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a contar do primeiro dia do
exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado e, uma vez expirado
esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito.
d) não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, pratica-
dos pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
e) não se aplica ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador
da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, am-
pliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsa-
bilidade tributária a terceiros.
Letra d.
a) Errada.
b) Errada.
Art. 147. […] § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a re-
duzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes
de notificado o lançamento.
c) Errada.
Art. 150. […] § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocor-
rência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado,
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d) Certa.
Art. 150. […] § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologa-
ção, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
e) Errada.
Art. 144. […] § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato
gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização,
ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabili-
dade tributária a terceiros.
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d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem estabelecer ou-
tras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento realizado, não previstas no
Código, conhecidas por “lançamento especial”.
e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na hipótese
de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou de não localização do
sujeito passivo.
Letra b.
a) Errada.
CTN
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço
de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular,
arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou
os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro
legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa
ou judicial.
b) Certa.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
c) Errada.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
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d) Errada. O art. 146, CF, exige que uma Lei Complementar NACIONAL estabeleça as regras
gerais de direito tributário, de modo que o CTN cumpre o papel de firmar, dentro outros temas,
o regramento do lançamento tributário em âmbito nacional.
e) Errada.
CTN
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do
inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclare-
cimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfa-
toriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legis-
lação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exer-
cício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado,
que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo,
fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autori-
dade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
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Conforme está detalhado acima, acerca do lançamento do crédito tributário, caso haja a ne-
cessidade de propor a aplicação da penalidade cabível, pode-se afirmar:
a) A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsa-
bilidade funcional.
b) O lançamento tributário é uma atividade administrativa obrigatória e não vinculada, sob
pena de advertência funcional.
c) Após o cálculo do tributo, o servidor deverá lançar o crédito tributário, formalizando sua
constituição, sob pena de responsabilidade criminal.
d) O lançamento do crédito tributário deve ser feito pelo chefe da repartição, sob pena de res-
ponder a processo administrativo.
Letra a.
CTN
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
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Letra b.
a) Errada.
CTN
Art. 142. (…) Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória,
sob pena de responsabilidade funcional.
b) Certa.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
c) Errada.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
d) Errada.
CTN
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
e) Errada.
CTN
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
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Letra c.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
(…)
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos:
(…)
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legis-
lação tributária como sendo de declaração obrigatória; (…).
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Letra a.
O IPTU é reconhecidamente lançado de ofício, inclusive na jurisprudência do STJ.
Súmula 397, STJ: o contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê
ao seu endereço.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SUBMIS-
SÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. IPTU. LANÇAMENTO
DE OFÍCIO. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
DATA DA NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE.
1. O entendimento da instância de origem não merece reforma, porquanto está em con-
sonância com a jurisprudência do STJ, tendo em vista que o “termo inicial da prescri-
ção, para sua cobrança, é a data do vencimento previsto no carnê de pagamento, pois
é esse o momento em que surge a pretensão executória para a Fazenda Pública (REsp
1.180.299/MG, Rel. Min. ELIANA CALMON, Segunda Turma, DJe 08/04/2010)”.
(…)
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1527372/RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 10/12/2019, DJe 12/12/2019)
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e) O ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) tem como objeto o lançamento por
homologação; neste caso, o prazo para efetivação do lançamento conta-se a partir da ocor-
rência do fato gerador, mesmo diante da ocorrência de fraude.
Letra a.
a) Certa.
CTN
Art. 150.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se ho-
mologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.
b) Errada. Veja o dispositivo acima. Há casos em que o termo inicial pode ser diferente da data
do fato gerador do tributo.
c) Errada.
CTN
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública de constituir o crédito tributário extingue-se após 5 anos,
contados: I– do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado; II– da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,
o lançamento anteriormente efetuado. Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extin-
gue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido
iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida
preparatória indispensável ao lançamento.
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. […] 3. Em obiter dictum saliento
que o Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento firme de que nos tributos sujei-
tos a lançamento de ofício, tal como o IPVA e o IPTU, a própria remessa, pelo Fisco, da
notificação para pagamento ou carnê constitui o crédito tributário, momento em que se
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inicia o prazo prescricional quinquenal para sua cobrança judicial, nos termos do art. 174
do CTN. 4. Recurso Especial não conhecido (STJ – REsp: 1664563 SP 2017/0071723-7,
Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 05/09/2017, T2 – SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 09/10/2017).
Se o tributo é lançado de ofício, se lhe aplica o art. 173 do CTN, e não o 150 § 4º.
e) Errada. Valem os mesmos comentários das alternativas A e B.
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Constituição do Crédito Tributário: Lançamento
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Letra a.
a) Certa.
CTN
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
b) Errada.
CTN
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: (…) VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII – quando se comprove que o su-
jeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; (…)
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
c) Errada.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa. (…)
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
d) Errada.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
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e) Errada.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. § 1º A retificação da declaração por ini-
ciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Letra b.
a) Errada. Se refere a “prazo prescricional”. Na verdade, deveria se referir a prazo decadencial,
que é o que conta para que o Fisco exerça o direito de constituir o crédito tributário.
CTN
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: (…) Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.
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b) Certa.
c) Errada.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. (…) § 2º Os erros contidos na declaração e
apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir
a revisão daquela.
d) Errada.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exer-
cida pelo obrigado, expressamente a homologa. (…) § 2º Não influem sobre a obrigação tributária
quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando
à extinção total ou parcial do crédito.
e) Errada.
Súmula n. 622/STJ:
A notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência para a consti-
tuição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o decurso do prazo
para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento definitivo e esgotado o prazo
concedido pela administração para o pagamento voluntário, inicia-se o prazo prescri-
cional para a cobrança judicial.
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Pública não poderá realizar novo lançamento, em razão do mesmo fato gerador, por ter se
operado a
a) homologação intercorrente.
b) decadência.
c) vinculação temporal.
d) homologação tácita.
e) prescrição.
Letra b.
CTN
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)
anos, contados: I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter
sido efetuado; II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício for-
mal, o lançamento anteriormente efetuado.
O prazo do art. 173 do CTN e o do art. 150, § 4º, são considerados como de decadência
tributária.
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c) o lançamento por declaração somente poderá ser revisto de ofício pela autoridade admi-
nistrativa quando restar comprovado que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele,
agiu com dolo, fraude ou simulação.
d) a retificação da declaração por iniciativa do contribuinte declarante só é admissível me-
diante a comprovação do erro em que se fundou e se ocorrer antes da inscrição do débito em
dívida ativa.
e) os erros contidos na declaração apuráveis pelo seu simples exame somente poderão ser
retificados por iniciativa do contribuinte, sendo vedada à autoridade administrativa realizar a
retificação de ofício.
Letra b.
a) Errada. A assertiva se refere ao lançamento por homologação, regulado pelo art. 150, § 4º,
do CTN.
b) Certa.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
CTN
Art. 147. (…) § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a
reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e an-
tes de notificado o lançamento. § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame
serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
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Letra d.
a) Certa.
CTN
Art. 124. São solidariamente obrigadas: I – as pessoas que tenham interesse comum na situação
que constitua o fato gerador da obrigação principal; II – as pessoas expressamente designadas por
lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
b) Certa.
CTN
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I – da capacidade civil das pessoas naturais;
II – de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício
de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negó-
cios; (…).
c) Certa.
CTN
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsa-
bilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a
definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
d) Errada.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
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e) Certa.
Lei n. 6.830/1980
Art. 3º A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Letra a.
CTN
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência
do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-
-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrên-
cia de dolo, fraude ou simulação.
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Letra b.
a) Errada.
CTN
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
b) Certa.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
c) Errada.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
d) Errada.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
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Letra d.
a) Certa.
CTN
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I – o
pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II – a isenção ou remissão de
crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo,
nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III – a interrupção da prescrição, em
favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
CTN
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tri-
butária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão
dos efeitos do ato.
d) Errada.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. O lançamento, portanto,
é regido pela legislação vigente à época do fato gerador, e não pela legislação vigente quando de
sua concretização, como afirma a alternativa.
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Letra a.
a) Errada.
CTN
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
b) Certa.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
c) Certa.
CTN
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário
pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocor-
rência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular
o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação
da penalidade cabível.
d) Certa.
CTN
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o
preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante proces-
so regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé
as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação
contraditória, administrativa ou judicial.
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Letra e.
a) Errada.
CTN
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado,
remissão total ou parcial do crédito tributário (…)
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e) Certa.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as
garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obriga-
ção tributária que lhe deu origem.
Letra b.
a) Errada.
CTN
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: (…) V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
b) Certa.
CTN
Art. 150. § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação,
praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
c) Errada.
CTN
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: I – quando a lei assim o determine; [O IPTU é lançado de ofício]
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d) Errada. O ISSQN pode ser lançado por homologação (e geralmente é objeto de lançamento
por homologação, salvo exceções legais).
e) Errada.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
Letra d.
a) Errada.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. Aplica-se, portanto, a alíquota
vigente à época do fato gerador.
b) Errada.
CTN
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob
pena de responsabilidade funcional.
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c) Errada.
CTN
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
d) Certa.
CTN
Art. 144. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato ge-
rador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, am-
pliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maio-
res garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade
tributária a terceiros.
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Letra d.
a) Errada.
b) Errada. Não tem nenhuma correlação entre o enunciado e a dívida ativa. A inscrição de um
débito em dívida ativa pressupõe que tenha ocorrido o prévio lançamento tributário.
CTN
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente ins-
crita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento,
pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
c) Errada.
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou es-
pecificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das
autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. Assim como o enuncia-
do B, não tem nenhuma relação com o conceito de lançamento tributário.
d) Certa. Conceito de lançamento do CTN, art. 142. Ainda trata das três espécies de lançamen-
to tributário: lançamento direto (ou de ofício), por homologação e por declaração.
e) Errada. Ver comentário da letra C.
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d) A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo débito fiscal, não exime o Fisco de
adotar as providências necessárias para a constituição do crédito tributário.
e) A atividade de lançamento é obrigatória, muito embora discricionária, sob pena de respon-
sabilidade funcional.
Letra c.
a) Errada.
Súmula 360/STJ – O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujei-
tos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
b) Errada.
Súmula 446/STJ: Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a
recusa de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.
c) Certa.
Súmula 555/STJ: Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quin-
quenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do
art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
d) Errada.
e) Errada.
CTN
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob
pena de responsabilidade funcional.
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Letra e.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garan-
tias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
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Letra b.
a) Errada.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos:
Obs.: Há outras hipóteses – incisos I a X – a questão fala que “somente” pode ser aplicada
no caso do inciso IX, o que não é correto.
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autori-
dade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
b) Certa.
CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quan-
do um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a ex-
cluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado
o lançamento.
c) Errada.
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CTN
Art. 147. § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela. art. 149 – Parágrafo único.
A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
d) Errada.
CTN
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência
do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-
-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrên-
cia de dolo, fraude ou simulação.
e) Errada.
CTN
Art. 150. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito,
sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
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Letra a.
O IPTU é reconhecidamente lançado de ofício, inclusive na jurisprudência do STJ.
Súmula 397, STJ: o contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê
ao seu endereço.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SUBMIS-
SÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. IPTU. LANÇAMENTO
DE OFÍCIO. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
DATA DA NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE.
1. O entendimento da instância de origem não merece reforma, porquanto está em con-
sonância com a jurisprudência do STJ, tendo em vista que o “termo inicial da prescri-
ção, para sua cobrança, é a data do vencimento previsto no carnê de pagamento, pois
é esse o momento em que surge a pretensão executória para a Fazenda Pública (REsp
1.180.299/MG, Rel. Min. ELIANA CALMON, Segunda Turma, DJe 08/04/2010)”.
(…)
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1527372/RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 10/12/2019, DJe 12/12/2019)
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Letra a.
a) Certa.
CTN
Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública fede-
ral, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercí-
cio de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária,
ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
b) Errada. O inciso V do art. 1º da Lei 8.137 é crime tributário formal, que não exige o lançamento
definitivo do tributo.
Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social
e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I – omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qual-
quer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento
relativo à operação tributável;
IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou
inexato;
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V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa
a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacor-
do com a legislação.
Súmula Vinculante 24: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto
no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo.
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Letra c.
a) Certa.
b) Certa.
c) Errada.
d) Certa.
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Letra e.
CTN.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garan-
tias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
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Letra e.
a) Errada.
CTN
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (…) Parágrafo único. O disposto neste ar-
tigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal
cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
b) Errada.
CTN
Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revo-
gado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as
condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobran-
do-se o crédito acrescido de juros de mora: I – com imposição da penalidade cabível, nos casos
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c) Errada.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
d) Errada.
CTN
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
e) Certa.
CTN
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Certo.
CTN
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
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notificado o lançamento.
b) salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lan-
çamento, alcança os fatos geradores ocorridos anteriormente à sua introdução, desde que
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
Letra a.
a) Certa.
CTN
Art. 147. § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir
ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes de
notificado o lançamento.
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b) Errada.
CTN
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia em que
este ato for realizado.
c) Errada.
CTN
Art. 147.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
d) Errada.
CTN
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
e) Errada.
CTN
Art. 144. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador
da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado
os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores ga-
rantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária
a terceiros.
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Letra b.
a) Errada.
CTN
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I – em qualquer caso, quando seja expressamente
interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
b) Certa.
CTN
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1º Aplica-se ao lançamento
a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos
critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das au-
toridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste
último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
CTN
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou
judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento
somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocor-
rido posteriormente à sua introdução.
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e) Errada.
CTN
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: II – tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer
exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em
falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo da sua prática.
Letra b.
CTN
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.
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b) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento
Letra c.
a) Certa.
CTN
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pen-
dentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos
termos do artigo 116.
b) Certa.
CTN
Art. 113. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o paga-
mento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
c) Errada.
CTN
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência
do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-
-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrên-
cia de dolo, fraude ou simulação.
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d) Certa.
CTN
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se
for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância
arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
e) Certa. Artigo 151, VI, CTN: “Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: VI – o parcelamento”.
Letra b.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
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Errado.
Certo.
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Certo.
CTN
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
Letra c.
O tributo teve seu fato gerador ocorrido em 2004; logo, o primeiro dia de 2005 será o termo
inicial da decadência, que correrá até o último dia de 2009.
Súmula 555/STJ: Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quin-
quenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do
art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa
CTN
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)
anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
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Letra b.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gera-
dor; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado
o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou
simulação.
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Letra a.
O Lançamento possui 3 modalidades: 1) De ofício ou Direto; 2) Por declaração ou misto; 3) Por
homologação ou “autolançamento”.
Letra a.
I–
Errado. O “menor ônus” não é a diretriz na escolha do lançamento a ser efetivado. Quem de-
termina a modalidade de lançamento é a Lei. O lançamento é praticado em conformidade com
o princípio da indisponibilidade.
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Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
III – Errado.
CTN
Art. 162. O pagamento é efetuado: I – em moeda corrente, cheque ou vale postal; II – nos casos
previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.
IV – Certo.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada,
no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte.
Letra a.
a) Certa.
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública
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b) Errada.
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob
pena de responsabilidade funcional
c) Errada.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: (…) IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória
d) Errada.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
e) Errada.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação
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Letra b.
a) Errada.
b) Certa. Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, bem como de acordo com
a doutrina. Não há a possibilidade de renunciar à decadência tributária. Ou seja, ainda que o
contribuinte queira pagar ou confessar um débito decaído, isso não será possível. Decadência
e prescrição tributária são causas de extinção do crédito tributário.
CTN
Art. 156. Extinguem o crédito tributário: (…) V – a prescrição e a decadência; (…).
c) Errada.
Súmula 360/STJ: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujei-
tos à lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
d) Errada.
e) Errada.
Súmula 447/STJ: Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restitui-
ção de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.
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Letra e.
CTN
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
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a) somente pode ser revisto de ofício pela autoridade administrativa na modalidade au-
tolançamento.
b) não pode resultar em redução do valor do crédito tributário já apurado e pago pelo sujeito
passivo em tributo sujeito a lançamento por homologação.
c) após regular notificação do sujeito passivo do lançamento realizado, o mesmo só pode ser
alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo, acompanhada de prova de que o fato
gerador não aconteceu.
d) quando, via de regra, o valor tributário está expresso em moeda estrangeira, a conversão
se faz pelo câmbio vigente na data em que o pagamento será efetuado pelo sujeito passivo.
e) a retificação de declaração pelo declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo,
só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes de notificado o
lançamento.
Letra e.
a) Errada. É o art. 149 do CTN que dispõe das hipóteses de lançamento de ofício.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude
de: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade
administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
b) Errada.
CTN
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total
ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º
do artigo 162, nos seguintes casos: I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido
ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias
materiais do fato gerador efetivamente ocorrido (…).
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d) Errada.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocor-
rência do fato gerador da obrigação.
e) Certa.
Art. 147. § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir
ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de
notificado o lançamento
tão logo seja inaugurada a relação obrigacional, tem o dever de apurar o montante devido,
Abreu Machado, in: NASCIMENTO, Carlos Valder do. Comentários ao Código Tributário Nacio-
nal. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p. 359). Considerando as lições acima descritas, o
c) lançamento por declaração traz inserta a obrigação principal de fazer declarações previs-
d) não pagamento antecipado importa em lançamento de ofício pelo sujeito passivo da obri-
gação tributária.
e) lançamento por homologação pressupõe que o sujeito passivo faz o pagamento antecipa-
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Letra e.
CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,
opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exerci-
da pelo obrigado, expressamente a homologa.
Letra d.
CTN
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
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Letra c.
a) Errada. Nessa situação, se o Fisco vai somente homologar ou não o lançamento por homo-
logação, não se trata de revisão de ofício. O enunciado retrata tão somente a homologação ou
não do procedimento feito pelo contribuinte.
b) Errada. As hipóteses de revisão de ofício do lançamento estão previstas, expressamente,
no CTN para todas as modalidades de lançamento por declaração.
c) Certa. Corresponde ao art. 149 do CTN, parágrafo único: A revisão do lançamento só pode
ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
d) Errada. O art. 149 do CTN traz um rol de 9 (nove) hipóteses em que poderá haver revisão do
lançamento de ofício.
e) Errada. Ver comentários ao item B.
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