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DIREITO

TRIBUTÁRIO
Crédito Tributário – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DIREITO TRIBUTÁRIO
Crédito Tributário – Parte I
Prof. Diego Degrazia e Profª. Lis Ribas

Crédito Tributário: Constituição e Modalidades de Lançamento...........................3


Crédito Tributário........................................................................................3
Modalidades de Lançamento.........................................................................6
Lançamento por Declaração..........................................................................6
Lançamento por Homologação.......................................................................8
Lançamento de Ofício ou Direto.....................................................................9
“Lançamento” por Arbitramento................................................................... 10
Questões de Concurso................................................................................ 12
Gabarito................................................................................................... 42
Gabarito Comentado.................................................................................. 43

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Crédito Tributário – Parte I
Prof. Diego Degrazia e Profª. Lis Ribas

CRÉDITO TRIBUTÁRIO: CONSTITUIÇÃO E MODALIDADES


DE LANÇAMENTO

Crédito Tributário

Vimos que a obrigação tributária de pagar um tributo nasce a partir da prática

do seu fato gerador previsto em lei.

Ocorre que não basta a prática do fato gerador e a consequente obrigação de

pagar o tributo para se constatar a existência do crédito tributário, é preciso que

seja feita a sua devida constituição.

Uma vez constituído o crédito tributário, através do lançamento, esse só pode

ser extinto, modificado ou ter sua cobrança (exigibilidade) suspensa ou excluída

conforme determinação legal. Primeiramente trataremos sobre a forma como se

dá a constituição do crédito tributário (modalidades de lançamento), para, em se-

guida, tratarmos sobre as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção do crédito

tributário.

Da análise do artigo 3 do CTN é possível identificar a constituição do crédito

tributário como requisito para existência real de um tributo quando o legislador

afirma que o tributo é “prestação cobrada através de atividade administrativa ple-

namente vinculada”.

Nas palavras de Leandro Paulsen:

Com o surgimento da relação jurídico-tributária, decorrente da incidência da norma tri-


butária imposivita sobre o fato gerador, surgem o débito e o crédito tributários.
Apenas quando formalizada (documentada) a sua existência e liquidez, porém, é que o
CTN considera constituído o crédito e que o Fisco pode opor ao contribuinte a sua exis-
tência e dele exigir seu cumprimento. Diz-se, então, que o crédito ganha exigibilidade,
no sentido de o Fisco poder agir perante o contribuinte exigindo-lhe o pagamento.

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A referida formalização se dá através do ato administrativo de constituição do

crédito tributário – lançamento, oportunidade em que:

• é constatada a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária;

• é determinada a matéria tributável;

• é calculado o valor do tributo devido;

• é identificado o sujeito passivo;

• é proposta a penalidade cabível, se necessário. Essas previsões constam do

art. 142 do CTN.

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-


butário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Previu ainda o legislador ordinário que o lançamento é vinculado e obrigatório,

de forma que aquele agente público que constatar a existência de uma obrigação

tributária e não formalizar o crédito tributário (através de lançamento) será res-

ponsabilizado.

Art. 142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obri-


gatória, sob pena de responsabilidade funcional.

Tal disposição está em consonância com o visto na aula que tratamos sobre o

conceito de tributo, tendo em vista que a afirmação de que este é “atividade ad-

ministrativa plenamente vinculada” é justamente afirmar que decorre de um ato

obrigatório a ser realizado pelo agente administrativo.

Em regra, o contribuinte pratica o fato gerador, nasce a obrigação tributária,

mas só depois o crédito tributário é devidamente constituído. Por esta razão,

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o lançamento tem natureza declaratória quanto à obrigação tributária e natureza

constitutiva quanto ao crédito tributário.

No que se refere à lei aplicável para lançar o tributo, considera-se a lei vigente

no momento do fato gerador, ainda que esta já esteja revogada.

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Sobre o assunto, o legislador destacou que há três hipóteses em que é possível

utilizar legislação que for editada após o fato gerador:

• se esta instituir novos critérios de apuração ou processos de fiscalização;

• se esta ampliar os poderes de investigação das autoridades administrativa; ou

• se esta outorgar ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, para o

efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

No § 2º do art. 144 do CTN, há, ainda uma ressalva de que nos casos em que

os impostos sejam lançados por períodos certos de tempo não é possível utilizar

legislação posteriormente editada como expresso acima.

Assim, realizado o lançamento e tendo sido o sujeito passivo notificado da for-

malização do crédito tributário, só poderá o lançamento ser alterado por 3 razões

(art. 145, CTN):

• impugnação do sujeito passivo;

• recurso de ofício;

• iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo

149 do CTN.

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Além disso, é importante atentar-se ao art. 146 do CTN, que autoriza a adoção

de novos critérios jurídicos pela autoridade administrativa para efetuar lançamento

de crédito tributário de um mesmo sujeito passivo, mas faz a ressalva de que tais

critérios só poderão ser adotados para os fatos geradores ocorridos após esta al-

teração:

Art. 146. A  modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-


nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

Modalidades de Lançamento

Da análise dos dispositivos do CTN que tratam inicialmente do lançamento,

conclui-se que a formalização do crédito tributário é ato exclusivo da autoridade

administrativa, havendo casos em que há maior auxílio do contribuinte para que

seja efetuado o lançamento. Sendo assim, há distintas modalidades de lançamento

do crédito tributário, veja:

• lançamento misto ou por declaração;

• lançamento por homologação;

• lançamento direto ou de ofício.

Lançamento por Declaração

Primeiramente, vamos tratar do lançamento por declaração, previsto no art. 147

do CTN:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

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Nesta modalidade de lançamento, o contribuinte ou o responsável apresenta

uma declaração à autoridade administrativa com informações exigidas pela legisla-

ção que dão subsídios para que seja feita a devida apuração do crédito tributário.

Assim, este lançamento é realizado com auxílio do sujeito, de forma caso este

não apresente a declaração conforme determinação legal, apresente fora do prazo

ou não preste os devidos esclarecimentos à autoridade administrativa, esta pro-

moverá o lançamento de ofício nos termos do art. 149, incisos II e III, do CTN,

transcrito no tópico acima:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade.

Quanto à possibilidade de retificação da declaração apresentada pelo sujeito

passivo, é possível que o declarante retifique a sua declaração apenas se for para

reduzir ou excluir o tributo, desde que comprove o erro, e o faça antes da notifi-

cação do lançamento. Já se for a própria autoridade administrativa a identificar os

erros na declaração, ela poderá retificá-la de ofício no momento da revisão. Tais

previsões constam dos parágrafos 1º e 2º do art. 147 do CTN.

§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a redu-
zir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde,
e antes de notificado o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

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Lançamento por Homologação

Quanto ao lançamento por homologação, previsto no art. 150 do CTN, o próprio

contribuinte calcula o valor do tributo devido e antecipa o seu pagamento antes

mesmo de a autoridade administrativa examinar as peculiaridades do fato gerador

e verificar se é mesmo aquele que deve o sujeito passivo efetivamente pagar.

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação,
praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do
crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apu-
ração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua
graduação.

Assim, o pagamento antecipado tem o condão de extinguir o crédito tributá-

rio, de forma que depois dessas ações realizadas pelo sujeito passivo (de prestar

informações, apurar o tributo e pagá-lo) cabe ao fisco a homologação tácita ou

expressa.

§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito,
sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.

Caso a autoridade administrativa não homologue expressamente o pagamento

em cinco anos da ocorrência do fato gerador, considera-se tacitamente homologado

o lançamento e definitivamente extinto o crédito tributário, exceto se comprovado

dolo, fraude ou má-fé.

Pontue-se, ainda, que embora tenhamos afirmado o prazo de 5 anos para que a

homologação expressa, a lei pode prever prazo diverso.

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§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocor-
rência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pro-
nunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Ademais, se após analisar a declaração e o pagamento do tributo a autoridade

administrativa identificar que ainda há valor a pagar pelo sujeito passivo, esta pro-

cederá ao lançamento de ofício para cobrança da quantia restante.

Exemplos de tributos sujeitos a lançamento por homologação: IR, IPI, ICMS.

Lançamento de Ofício ou Direto

Já o lançamento por ofício ou direto, previsto no art. 149, CTN, é aquele em que

a Fazenda Pública atua diretamente pois não precisa de nenhum auxílio do sujeito

passivo para efetuar o lançamento, já que possui todas as informações necessárias

para tal; porque o sujeito passivo não age conforme determinação legal para auxi-

liá-la nos casos de lançamento por declaração ou por homologação e ela necessita

apurar diretamente o valor do tributo devido (hipótese em que o lançamento de ofí-

cio será realizado de forma supletiva); ou por identificar atos fraudulentos, dolosos

ou de má-fé praticados pelo sujeito passivo ou terceiro em seu benefício.

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

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VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente


obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.

Exemplos de tributos sujeitos a lançamento de ofício: taxas, contribuições de

melhoria, Cosip, IPTU.

“Lançamento” por Arbitramento

O “lançamento” por arbitramento está previsto no art. 148 do CTN:

Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor
ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, median-
te processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expe-
didos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Como se vê, o legislador afirma que o Fisco arbitra o valor ou preço sobre o qual

recairá o cálculo do tributo, quando os valores sejam omitidos pelo sujeito passivo

ou terceiro, ou quando as declarações, documentos e esclarecimentos prestados

pelo sujeito passivo ou terceiro não mereçam fé.

Ressalte-se que parte da doutrina entende que o referido arbitramento é um

tipo de lançamento, mas outra parte conclui que este é somente um critério utiliza-

do para apuração do valor do tributo devido, posição essa mais utilizada em provas.

Note que, no fundo, o que é arbitrado é a base de cálculo e não o lançamento

em si, que acaba sendo realizado de ofício pela autoridade administrativa.

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Ademais, no final do dispositivo supratranscrito, em consonância com o princí-

pio do contraditório e da ampla defesa, fica assegurado ao sujeito passivo a possi-

bilidade de contestar o valor arbitrado, seja na via administrativa ou judicial.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL/PREFEITURA DE RECIFE-

-PE/2019) De acordo com o art. 142 do Código Tributário Nacional, compete priva-

tivamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamen-

to. De acordo com este Código, os créditos tributários podem ser constituídos por

meio dos seguintes lançamentos:

a) amplo, limitado e restritivo.

b) contábil, escritural e originário.

c) de ofício, por homologação e por declaração.

d) preambular, complementar e suplementar.

e) originário, derivado e reparador.

Questão 2    (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF-4ª/2019) Considerando-se as mo-

dalidades de lançamento previstas no Código Tributário Nacional (CTN),

a) quando a autoridade administrativa arbitra valor ou preço de bens, direitos, servi-

ços ou atos jurídicos para o cálculo do tributo que tenha por base, ou tome em consi-

deração, estes valores, sem a necessidade de processos regulares ou complexos, em

tributos de baixo valor, tal procedimento se classifica como “lançamento simplificado”.

b) o lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-

ceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade

administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação,

pode ser classificado como “lançamento por declaração”.

c) o lançamento pode ser realizado pelo sujeito passivo, quando a legislação es-

tabelece que ele deva elaborar sua escrituração fiscal, mediante procedimento re-

gulado e regular, calcular o valor devido, apresentar os cálculos a autoridade

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administrativa, obter a guia de recolhimento com o visto autorizativo e recolher o

valor devido, hipótese em que se configura o “lançamento passivo”.

d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem esta-

belecer outras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento reali-

zado, não previstas no Código, conhecidas por “lançamento especial”.

e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na

hipótese de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer

elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou

de não localização do sujeito passivo.

Questão 3    (FCC/CONSULTOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CÂMARA MUNICI-

PAL DE FORTALEZA/2019) O Código Tributário Nacional traz normas sobre o cré-

dito tributário, dispondo que:

a) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efei-

tos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibi-

lidade afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, salvo se esta lei for posteriormente modificada ou

revogada.

c) Ao se referir ao lançamento por homologação, o CTN dispõe que todos os atos

anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando

à extinção total ou parcial do crédito, influem sobre a obrigação tributária.

d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, em qualquer

hipótese, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e após

ser notificado do lançamento.

e) O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue,

ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN, fora

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dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na

forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

Questão 4    (FCC/TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL/SEGEP-MA/2016) Quando o

lançamento tributário é efetuado com base em informações prestadas à autoridade

administrativa pelo sujeito passivo ou por terceiro, na forma estabelecida pela le-

gislação tributária, e sendo essas informações indispensáveis à efetivação do refe-

rido lançamento, estamos diante de uma modalidade de lançamento que, de acor-

do com a disciplina do Código Tributário Nacional, é conhecida como lançamento

a) por homologação.

b) informativo.

c) de ofício.

d) direto.

e) por declaração.

Questão 5    (FCC/DEFENSOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO/2007) O cré-

dito tributário

a) não decorre da obrigação principal.

b) não tem a mesma natureza da obrigação tributária.

c) decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

d) decorre da obrigação acessória e tem a mesma natureza desta.

e) não decorre da obrigação principal, mas tem a mesma natureza desta.

Questão 6    (FCC/CONSULTOR TÉCNICO-LEGISLATIVO/CÂMARA MUNICIPAL DE

FORTALEZA/2019) Segundo o CTN, compete privativamente à autoridade admi-

nistrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. Quanto ao lançamento,

o CTN dispõe que

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a) se reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei

então vigente, salvo se esta tiver sido modificada ou revogada.

b) os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame não poderão ser

retificados, de ofício ou a pedido do interessado, pela autoridade administrativa

competente para revisar a respectiva declaração.

c) é efetuado somente com base na declaração do sujeito passivo e nunca com

base na declaração de terceiro.

d) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que

se funde, e antes de notificado o lançamento.

e) a revisão do lançamento só pode ser iniciada após extinto o direito da Fazenda

Pública.

Questão 7    (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF-4ª/2019) O crédito tributário tem

características distintas do crédito civil e, conforme o Código Tributário Nacional

(CTN),

a) compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tribu-

tário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a

verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a

matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito pas-

sivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

b) compete ao contribuinte, responsável ou coobrigado pelo valor devido, consti-

tuir o crédito tributário pelo pagamento do imposto devido, após o prévio exame

da autoridade administrativa, no chamado alto lançamento, na hipótese de tributo

relativo a operações no mercado financeiro, grandes heranças ou grandes fortunas,

por exemplo.

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c) será suspensa a exigibilidade do crédito tributário na hipótese de moratória,

depósito do montante parcial ou integral, ou de reclamações nos órgãos de defesa

da cidadania e igualdade.

d) o crédito tributário será extinto apenas pelo pagamento, parcelamento, decisão

judicial ou morte do devedor.

e) existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito

passivo, para com o mesmo ou diferentes credores, relativos ao mesmo ou a dife-

rentes tributos, a autoridade administrativa que receber o pagamento determinará

a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras: primeiro os créditos da

União, e depois os dos estados e municípios, em conjunto e proporcionalmente.

Questão 8    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-BA/2019) Relativamente aos temas

obrigação tributária, fato gerador e lançamento o nosso Ordenamento Jurídico

prescreve:

I – Além de outras atribuições, cabe à Lei complementar estabelecer normas

gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre a definição

de tributo e de suas espécies, bem como, a dos respectivos fatos geradores,

base de cálculo e contribuintes dos impostos discriminados na Constituição.

II – A definição legal do fato gerador é interpretada levando-se em consideração

a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, res-

ponsáveis, ou terceiros.

III – Tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador e existen-

tes os seus efeitos, desde o momento que se verifiquem as circunstâncias ma-

teriais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

IV – Se a lei não fixar prazo para homologação do lançamento, será ele de cinco

anos, a contar da ocorrência do fato gerador, sendo que, expirado esse prazo

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sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologa-

do o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a

ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV.

b) I e IV.

c) II, III e IV.

d) III e IV

e) III.

Questão 9    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-BA/2019) O Código Tributário Nacio-

nal, ao tratar do crédito tributário e do lançamento tributário, assim dispõe:

a) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão, seus efeitos,

as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade

afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

b) Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato

gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de

fiscalização, ou ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas.

c) Ao constituir o crédito tributário, a Administração Fiscal não poderá aplicar ao

lançamento a legislação que, posteriormente à data da ocorrência do fato gerador,

tenha ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas.

d) A lei posterior à ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, que tenha

outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, poderá atribuir responsabili-

dade tributária a terceiros.

e) O lançamento constitui o crédito tributário e rege-se pela lei vigente na data de

sua notificação ao sujeito passivo.

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Questão 10    (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA DE CARUARU-PE/2018) Sobre o

lançamento por homologação,

a) é absolutamente incompatível com o lançamento de ofício, pois este depende

sempre de dolo, fraude ou simulação do contribuinte.

b) não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homolo-

gação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando a extinção total ou

parcial do crédito.

c) é comumente utilizado para conhecer da matéria tributável no caso do Imposto

sobre Propriedade Territorial Urbana.

d) não se aplica ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

e) trata-se de atividade da administração tributária tendente a conhecer da maté-

ria tributável, complementada pela declaração final do contribuinte.

Questão 11    (FCC/ANALISTA JURÍDICO/SEAD-AP/2018) Sobre o crédito tributá-

rio, conforme disciplina do Código Tributário Nacional é correto afirmar que:

a) só tem exigibilidade suspensa em caso de parcelamento ou moratória.

b) o lançamento nulo por vício formal anula a obrigação respectiva.

c) uma vez efetuado o lançamento, mesmo com vício formal, não poderá ser alterado.

d) o lançamento respectivo, quando nulo por vício formal, não afeta a obrigação

tributária.

e) não se extingue com a prescrição.

Questão 12    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-SC/2018) De acordo com o Código

Tributário Nacional, a constituição do crédito tributário pode ser feita por meio de

lançamento por declaração, lançamento por homologação e lançamento de ofício.

Feito o lançamento por qualquer uma destas modalidades, e devidamente notifica-

do o sujeito passivo, tal lançamento pode ser alterado em virtude de:

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I – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, com base na ocorrência das

hipóteses do art. 149 do CTN, que autorizam a realização do lançamento de

ofício.

II – determinação expressa de autoridade competente para proferir decisões a

que a lei atribua eficácia normativa.

III – impugnação do sujeito passivo.

IV – recurso de ofício.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) II e III.

c) I, II e IV.

d) II, III e IV.

e) I, III e IV.

Questão 13    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) É fundamental, para o

exercício do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual, conhecer as regras do

Código Tributário Nacional a respeito do lançamento tributário, pois uma de suas

atividades funcionais poderá ser a de promover a constituição do crédito tributário,

por meio daquele procedimento administrativo. De acordo com o referido Código,

a) quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na

forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis

à constituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “lançamento de

ofício”.

b) o lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito

passivo, ou a terceiro, a obrigação de prestar autoridade administrativa, na forma

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da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, as quais deverão ser

homologadas no prazo decadencial de cinco anos, denomina-se “lançamento por

homologação”.

c) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legal-

mente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento

será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária corres-

pondente.

d) a legislação tributária de cada tributo poderá fixar prazo para homologação da

atividade desenvolvida pelo sujeito passivo, que será de cinco anos, a contar do

primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido

efetuado, e de oito anos, no caso de se comprovar que o sujeito passivo agiu com

dolo, fraude ou simulação.

e) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele,

agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desen-

volver a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade

pecuniária.

Questão 14    (FCC/PROCURADOR/PGE-TO/2018) O Código Tributário Nacional,

em seu art.  145, estabelece, de modo indireto, a  definitividade do lançamen-

to regularmente notificado ao sujeito passivo. O  referido dispositivo estabelece,

expressamente, que o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só

pode ser alterado em virtude de: I − impugnação do sujeito passivo; II − recurso

de ofício; III − iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previs-

tos no artigo 149.

De acordo com o artigo 149 do CTN, a revisão do lançamento só pode ser iniciada

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a) quando o processo administrativo tributário tiver corrido à revelia das autorida-

des fazendárias.

b) enquanto não transcorrido o prazo decadencial.

c) enquanto não transcorrido o prazo prescricional.

d) quando se comprove que a autoridade fiscal, ou terceiro em benefício daquela,

agiu com dolo, fraude ou simulação.

e) quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente

obrigada, no exercício da atividade de auto aplicação de penalidade pecuniária −

lançamento de penalidade por homologação.

Questão 15    (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF-5ª/2017) Em fevereiro do corren-

te ano, 2017, um Município nordestino efetuou o lançamento de ofício do IPTU,

cujo fato gerador ocorreu no dia 1º de janeiro do mesmo exercício. O referido

lançamento foi feito em nome do Sr. Aníbal de Oliveira, que, segundo informações

constantes do cadastro municipal, seria o proprietário do referido imóvel, na data

da ocorrência do fato gerador.

Em março de 2017, depois de devidamente notificado do lançamento realizado,

o Sr. Aníbal de Oliveira apresentou, tempestivamente, no órgão municipal compe-

tente, impugnação contra o lançamento efetuado, alegando que, em 15 de dezem-

bro de 2016, havia formalizado a doação do referido imóvel a seu filho, Sérgio de

Oliveira, e que, em razão disso, não seria devedor do crédito tributário referente ao

IPTU 2017. A impugnação estava instruída com cópia da escritura de doação e de

seu respectivo registro, ainda em 2016, no Cartório de Registro de Imóveis compe-

tente. O doador esclareceu, ainda, na referida impugnação, que o órgão municipal

competente não foi comunicado, nem por ele, nem pelo donatário, da transmissão

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da propriedade do referido imóvel, pois a legislação local não os obrigava a prestar

tal informação.

Sérgio de Oliveira, a  seu turno, foi corretamente identificado como contribuinte

do ITCMD devido em razão da doação por ele recebida, e pagou crédito tributário

devido.

Considerando os dados acima, bem como as regras do Código Tributário Nacional e

da Constituição Federal acerca do lançamento tributário, constata-se que

a) não poderá ser feito lançamento de IPTU contra Sérgio de Oliveira, em 2017,

por ele já ter sido identificado, no ano anterior, como contribuinte do ITCMD inci-

dente sobre a doação recebida.

a) o princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena) impede o

lançamento e a cobrança do IPTU antes de transcorridos 90 (noventa) da ocorrên-

cia de fato gerador do ITBI ou do ITCMD.

b) o lançamento do IPTU, antes de decorrido um ano do lançamento do ITCMD,

constitui bitributação, bem como violação do princípio do não confisco e da anterio-

ridade nonagesimal (noventena).

c) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto pelo Município, ainda em

2017, pois, embora a doação tenha ocorrido antes de 1º de janeiro de 2017, a Fa-

zenda Pública não teve conhecimento de tal fato antes de o contribuinte apresentar

sua impugnação.

d) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto, mas por órgão competente

do Estado em que se localiza o referido Município, em obediência ao princípio cons-

titucional da duplicidade instâncias de lançamento, e desde que obedecido o prazo

prescricional.

Questão 16    (FCC/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCM-GO/2015) A consti-

tuição do crédito tributário é fundamental para que se possa exigir o seu pagamento

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pelo sujeito passivo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a constituição do

crédito tributário

a) deve ser feita a partir do momento do surgimento da obrigação tributária, sob

pena de ocorrer a prescrição do direito de a Fazenda Pública promover seu lança-

mento.

b) é de competência exclusiva das autoridades administrativa e judicial.

c) é feita por meio do lançamento, em relação ao tributo, mas, em relação à pena-

lidade pecuniária por inobservância de obrigação acessória, não o é.

d) é feita por meio de uma das quatro formas de lançamento previstas no CTN:

lançamento de ofício, lançamento contábil, lançamento por homologação e lança-

mento por declaração.

e) é procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obri-

gação, identifica o contribuinte e o responsável, calcula o montante do tributo de-

vido e determina a matéria tributável.

Questão 17    (FCC/CONSULTOR DE PROCESSO LEGISLATIVO/AL-MS/2016) So-

bre o lançamento tributário, é correto afirmar:

a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver expresso

em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional

ao câmbio da data em que o contribuinte tomou ciência do lançamento.

b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, salvo quando essa lei for posteriormente modificada

ou revogada.

c) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que

se funde, e somente após o contribuinte ter sido notificado o lançamento.

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d) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-

nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade adminis-

trativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a

um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua

introdução.

e) O lançamento não pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito pas-

sivo, de iniciativa de ofício da autoridade administrativa ou de recurso de ofício.

Questão 18    (FCC/ANALISTA CONTADOR/COPERGÁS-PE/2016) De acordo com o

Código Tributário Nacional, o crédito tributário relativo a um determinado imposto

a) é constituído pela simples ocorrência do fato gerador, desde que esse fato gera-

dor ocorra dentro do prazo decadencial.

b) é extinto, provisoriamente, quando, pelo menos, metade do valor do acordo de

parcelamento é satisfeito.

c) tem sua exigibilidade suspensa com a consignação em pagamento.

d) é extinto temporariamente pela moratória.

e) é constituído por meio do lançamento, formalizado nos termos da legislação

aplicável.

Questão 19    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-MA/2016) A empresa de Marcelo está

considerando a hipótese de importar cestas de natal do exterior, para revendê-las

por ocasião das festas de fim de ano. Se ela efetivamente realizar essas importa-

ções, terá de recolher todos os tributos incidentes sobre a mercadoria importada.

Não havendo disposição de lei em contrário, e considerando que essa importação

será feita em dólares americanos, o valor tributário dessa transação, em reais, de

acordo com o CTN, será apurado mediante

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a) a aplicação da alíquota do imposto correspondente, diretamente sobre o valor

tributário expresso em dólares americanos, tratando-se de incidência de imposto

federal ou estadual que deva ser pago pelo importador, em moeda conversível.

b) sua conversão em moeda nacional, ao  câmbio do dia da notificação da efeti-

vação do lançamento tributário, apenas quando se tratar de impostos estaduais e

municipais.

c) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato ge-

rador da obrigação, salvo disposição de lei em contrário.

d) a aplicação da alíquota do tributo correspondente, diretamente sobre o valor

tributário expresso em moeda estrangeira, tratando-se de incidência de tributo fe-

deral que deva ser pago pelo importador em moeda conversível.

e) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da efetivação do lança-

mento tributário.

Questão 20    (FCC/TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-MA/2016) De acor-

do com a disciplina do Código Tributário Nacional, o lançamento tributário é efetu-

ado e revisto de ofício

a) pela autoridade administrativa, quando se comprove falsidade, erro ou omissão

quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de decla-

ração obrigatória.

b) pelo sujeito passivo, quando a declaração não seja prestada, por quem de direi-

to, no prazo e na forma da legislação tributária.

c) pela autoridade judicial, quando se comprove que o sujeito passivo, ou tercei-

ro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação e tal fato constituir

crime.

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d) por funcionário público efetivo, não pertencente ao ente tributante, quando se

comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da auto-

ridade que o efetuou.

e) pelo sujeito passivo, quando a pessoa legalmente obrigada, deixe de atender a

pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.

Questão 21    (FCC/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR/ANALISTA EM GESTÃO PÚBLICA/

SEMPLAN-TERESINA/2016) A respeito do lançamento, considere:

I – Lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito pas-

sivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade ad-

ministrativa no que concerne à sua determinação.

II – Lançamento feito por iniciativa da autoridade administrativa, independente-

mente de qualquer colaboração do sujeito passivo.

III – Lançamento feito em face de declaração fornecida pelo sujeito passivo ou por

terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa informações

quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação.

As situações indicadas em I, II e III são hipóteses, respectivamente, de lançamento

a) por homologação, por declaração e de ofício.

b) por homologação, de ofício e por declaração.

c) por declaração, de ofício e por homologação.

d) por declaração, por homologação e de ofício.

e) de ofício, por homologação e por declaração.

Questão 22    (FCC/JUIZ ESTADUAL/TJ-GO/2015) Segundo o Código Tributário Na-

cional é possível a revisão do lançamento com a consequente modificação do cré-

dito tributário, de ofício pela autoridade administrativa. Neste caso,

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a) somente é possível a revisão do lançamento na modalidade de lançamento de

ofício.

b) o lançamento somente pode ser revisto de ofício enquanto não extinto o direito

da Fazenda Pública.

c) admite-se apenas a revisão de ofício nas hipóteses de lançamento por declara-

ção, quando se comprove que houve dolo, fraude ou simulação.

d) se o lançamento foi de ofício não cabe sua revisão pela autoridade adminis-

trativa, tendo em vista que a mesma já exerceu seu direito à fiscalização do fato

gerador.

e) é situação específica da modalidade de lançamento por homologação, quando o

sujeito passivo já fez o pagamento antecipado, prestou as declarações necessárias

e o Fisco vai homologar ou não o pagamento.

Questão 23    (FCC/PROCURADOR AUTÁRQUICO/MANAUSPREV/2015) O Código

Tributário Nacional contém normas jurídicas atinentes ao lançamento e ao crédito

tributário. De acordo com esse código, o  lançamento regularmente notificado ao

sujeito passivo pode ser alterado em virtude de

I – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no

artigo 149.

II – qualquer situação que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.

III – recurso de ofício.

IV – impugnação oferecida pelo sujeito passivo.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

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c) I, III e IV.

d) II e III.

e) II, III e IV.

Questão 24    (FCC/JUIZ ESTADUAL/TJ-AL/2015) João adquiriu um veículo automo-

tor novo, de procedência estrangeira, pelo valor de € 30.000,00 (trinta mil euros).

A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do IPVA

relativo a propriedade de veículo novo, importado do exterior, ocorre na data do

desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém, nada diz a respeito da regra de

conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da documentação de

importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento do imposto.

Considerando o que dispõe o CTN,

a) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em

moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo

do ICMS.

b) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo

não poderá ser feito, pois a regra de conversão do valor tributário deveria estar

prevista na lei que instituiu esse imposto.

c) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em

moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do

Imposto de Importação.

d) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo

será feito em moeda estrangeira.

e) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua

conversão em moeda nacional, para fins de lançamento, será feita ao câmbio do

dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

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Questão 25    (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE-GO/2014) Segundo


o art. 144, do CTN, “o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador
e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revoga-
da”. A partir da interpretação desta regra, é correto afirmar que
a) este dispositivo não foi recepcionado pela CF/88, que prevê a regra da irretroa-
tividade da lei tributária.
b) a lei que disciplina o lançamento tributário retroage à data da ocorrência do fato
gerador para que o crédito tributário possa ser constituído.
c) trata-se de regra que confere ultra-atividade à lei instituidora do tributo, que
será a lei aplicável aos fatos geradores ocorridos em sua vigência.
d) esta regra não tem eficácia prática, pois o lançamento ocorre no momento da
prática do fato gerador.
e) assim como acontece com a lei penal, a lei que institui ou majora tributo é ir-
retroativa, mas a lei que reduz ou revoga tributo poderá retroagir no momento do
lançamento.

Questão 26    (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO/SEAD-PI/2013)


Considere as seguintes afirmações:
I – O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação,
no entanto, rege-se pela lei da data em que for efetuado, quando a lei vigen-
te à época do fato gerador tiver sido revogada.
II – Decisão administrativa que modifique critério jurídico adotado por autoridade
administrativa no exercício de lançamento alcança, em relação a um mesmo
sujeito passivo, fato gerador anterior à sua introdução.
III – Quando houver omissão comprovada por parte do contribuinte na sua ativi-
dade de lançamento por homologação, a autoridade administrativa efetuará

lançamento de ofício.

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Está correto o que se afirma apenas em

a) II e III.

b) I.

c) III.

d) I e II.

e) II.

Questão 27    (FCC/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/JOÃO PESSOA-PB/2012) Uma

vez notificado o sujeito passivo da realização do lançamento tributário, este

a) constitui o crédito tributário em definitivo, não sendo mais possível sua revisão

ou modificação administrativa.

b) só pode ser alterado na hipótese exclusiva de impugnação do sujeito passivo.

c) constitui a obrigação tributária em definitivo, somente sendo possível sua revisão

ou modificação de ofício pela autoridade administrativa, em caso de erro evidente.

d) somente pode ser alterado nas hipóteses de impugnação do sujeito passivo, em

decorrência de recurso de ofício ou em virtude de iniciativa de ofício da autoridade

administrativa, nos casos previstos no Código Tributário Nacional.

e) não pode ser revisto ou modificado, mas admite sua anulação por decisão judi-

cial ou por ato de ofício de autoridade administrativa competente.

Questão 28    (FCC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2011) Segundo o Código Tri-

butário Nacional, o lançamento

a) constitui a obrigação tributária.

b) não pode ser modificado após a notificação válida ao sujeito passivo.

c) por homologação ou misto é aquele em que o sujeito passivo declara a prática

do fato gerador e o Fisco constitui o crédito para pagamento.

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d) é atividade discricionária quanto à sua realização em situações de calamidade

pública.

e) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei

então vigente, ainda que revogada ou modificada posteriormente.

Questão 29    (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFIN-RO/2010) O lançamento tributário

a) não pode, após regularmente notificado ao sujeito passivo, ser alterado de ofício

pela autoridade administrativa.

b) depende sempre de prévia declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na for-

ma da legislação tributária.

c) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao

tempo da prática do lançamento.

d) não pode ser revisto de ofício pela autoridade competente.

e) é regido pela legislação vigente que, posteriormente à ocorrência do fato gera-

dor da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou fiscalização.

Questão 30    (FCC/PROCURADOR/ALE-SP/2010) Quanto ao lançamento tributário

é INCORRETO afirmar:

a) Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homolo-

gação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou

parcial do crédito.

b) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-

ceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade

administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

c) Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de

ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

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d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que

se funde e antes de notificado o lançamento.

e) A revisão do lançamento tributário só pode ser iniciada após extinto o direito da

Fazenda Pública, salvo se subordinada a condição resolutória da ulterior homologa-

ção ao lançamento.

Questão 31    (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ-SP/2009) Nos termos do

Código Tributário Nacional, são três as modalidades de lançamento: de ofício, por

declaração e por homologação. O lançamento de ofício é cabível

a) apenas para os tributos sujeitos ao lançamento por homologação.

b) quando o contribuinte ou terceiro declara à autoridade administrativa informa-

ções sobre matéria de fato indispensável à sua efetivação.

c) para todo e qualquer tributo, mesmo no caso de anterior e regular lançamento

em outra modalidade.

d) apenas no caso do sujeito passivo não cumprir com a obrigação acessória.

e) para aquele tributo cujo anterior lançamento por homologação tiver sido com-

provadamente feito com omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente

obrigada.

Questão 32    (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-SP/2009) Quanto ao lançamento

tributário, é correto afirmar que

a) são modalidades de lançamento: de ofício, por homologação, por declaração,

por arbitramento e por preempção.

b) a taxa cambial do dia do lançamento será a utilizada na conversão para a moeda

nacional, nos casos em que o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira.

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c) o lançamento rege-se pela lei em vigor no momento da sua realização (tempus

regit actum), mesmo que regule fato gerador ocorrido na vigência da lei anterior.

d) a modificação dos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no

lançamento, pode ser aplicada a todos os fatos geradores anteriores, que não fo-

ram objeto de lançamento, por constituir somente modificação interpretativa da lei.

e) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

redução ou exclusão de tributo, somente pode ser admitida mediante comprovação

do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

Questão 33    (VUNESP/FISCAL DE CADASTRO TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/2018) A respeito da constituição do crédito tribu-

tário, assinale a alternativa correta.

a) Compete preferencialmente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-

butário pelo lançamento.

b) O crédito tributário decorre da responsabilidade tributária e tem a mesma natu-

reza do tributo a que se refere.

c) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

d) Não se aplica ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do

fato gerador da obrigação, tenha instituído novos processos de fiscalização.

e) O lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência

da obrigação tributária correspondente, necessária para o surgimento do fato gerador.

Questão 34    (VUNESP/CONTROLADOR INTERNO/CÂMARA MUNICIPAL/SERRA-

NA-SP/2019) O Código Tributário Nacional prevê que o lançamento será efetuado

ou revisto de ofício pela autoridade administrativa quando

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a) houver indício de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defini-

do na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.

b) possa ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião de lança-

mento anterior que já tenha sido homologado.

c) tiver havido retificação da declaração por iniciativa do contribuinte, aumentando

o tributo.

d) o sujeito passivo ou terceiro, na forma da legislação tributária, tiver prestado à

autoridade administrativa informações sobre matéria de fato.

e) se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da

autoridade que o efetuou.

Questão 35    (VUNESP/PROCURADOR LEGISLATIVO/CÂMARA MUNICIPAL DE

TATUÍ/2019) Considerando as disposições constantes do CTN e a jurisprudência

dos Tribunais Superiores sobre o lançamento tributário, é correto afirmar que

a) a revisão do lançamento tributário pode ser exercida nas hipóteses do art. 149 do

CTN, desde que observado o prazo prescricional para a cobrança do crédito tributário.

b) a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo o débito fiscal constitui

o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

c) os erros contidos no lançamento por declaração, ainda que apuráveis pelo seu

exame, não poderão ser retificados de ofício pela autoridade administrativa tributária.

d) os atos anteriores à homologação, praticados por sujeito passivo ou por terceiros,

visando à extinção total ou parcial do crédito influem sobre a obrigação tributária.

e) a notificação do contribuinte do auto de infração constitui definitivamente o

crédito tributário e dá início ao cômputo do prazo decadencial para a sua cobrança,

não havendo que se falar em prazo prescricional.

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Questão 36    (VUNESP/CONTROLADOR INTERNO/ITAPEVI/2019) De acordo com

o Código Tributário Nacional, o lançamento é responsável em constituir o crédito

tributário. Considerando as modalidades existentes na legislação tributária, pode-

-se afirmar que o lançamento por homologação

a) ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de

antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

b) caso a legislação não fixe prazo específico, será homologado em 5 (cinco) anos,

a contar da data do pagamento do tributo, exceto quando comprovada a ocorrência

de dolo.

c) é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando

um ou outro presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato.

d) é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos casos em que

a lei assim o determine, no prazo e na forma da legislação tributária.

e) regularmente notificado ao sujeito passivo não poderá ser alterado em virtude de

impugnação do sujeito passivo ou iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

Questão 37    (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS/PREFEITURA DE GUARU-

LHOS/2019) Mário recebeu notificação para recolhimento do IPTU incidente sobre

imóvel de sua propriedade, no qual realizou, no exercício anterior, reforma que cul-

minou na ampliação da área construída, não tendo ainda adotado as providências

necessárias para atualização da Ficha Cadastral do mesmo imóvel. Na hipótese de

a fiscalização constatar, no exercício em curso, a omissão do contribuinte

a) não será possível rever o ato de lançamento no mesmo exercício, porque se

trata de lançamento de ofício.

b) não será possível rever o ato de lançamento no mesmo exercício, porque se

trata de modificação introduzida posteriormente à ocorrência do fato gerador.

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c) deverá rever de ofício o ato de lançamento, em razão da constatação posterior

de fato desconhecido por ocasião do lançamento tributário.

d) deverá rever judicialmente o ato de lançamento, ajuizando ação de execução fiscal.

e) deverá instaurar processo administrativo de fiscalização para apuração de ilícito

praticado pelo contribuinte.

Questão 38    (VUNESP/PROCURADOR MUNICIPAL/RIBEIRÃO PRETO/2019) Nos

termos do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a alteração de critérios

jurídicos adotados pela autoridade administrativa, no exercício do lançamento,

a) decorrente de modificação da orientação pelo órgão jurídico-consultivo, pode

alcançar fato gerador ocorrido antes da decisão.

b) decorrente de decisão administrativa ou judicial, somente pode ser efetivada,

em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posterior-

mente à alteração.

c) decorrente de lei, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito

passivo, quanto a fatos geradores ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.

d) resultante da aplicação da analogia, permite o refazimento do ato administrati-

vo de lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo.

e) só pode resultar de alteração legislativa, alcançando fatos geradores ocorridos

há cinco anos, contados da data da entrada em vigor da nova lei.

Questão 39    (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/IBATÉ/2019) O lançamento tri-

butário constitui o crédito tributário, sendo que:

a) no lançamento de ofício, considera-se notificado o devedor com o recebimento

do carnê no domicílio fiscal do contribuinte.

b) no lançamento por homologação, a entrega de declaração pelo contribuinte re-

conhecendo o débito fiscal não constitui o crédito tributário.

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c) no lançamento do IPTU, considera-se notificado o devedor com o envio do carnê

ao seu endereço.

d) no lançamento por homologação, a entrega da declaração pelo contribuinte não

dispensa qualquer outra providência por parte do Fisco para constituição do crédito.

e) no lançamento por homologação, quando não houver declaração do débito,

o Fisco não possui prazo para constituir o crédito tributário.

Questão 40    (VUNESP/FISCAL DE RENDAS/PREFEITURA DE CERQUILHO/2019)

Após a ocorrência do fato gerador tributário, sobreveio lei que instituiu novos cri-

térios de apuração do crédito tributário. Nessa hipótese, de acordo com o Código

Tributário Nacional, o lançamento será regido pela lei

a) em vigor na data da ocorrência do fato gerador da obrigação.

b) em vigor na data do lançamento.

c) mais benéfica ao sujeito passivo da obrigação tributária.

d) mais benéfica à Fazenda Pública.

e) que a autoridade administrativa determinar.

Questão 41    (CESPE/OFICIAL DE JUSTIÇA/STJ/2018) À luz das disposições do

Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item a seguir.

Em regra, a constituição do crédito tributário é regida pela legislação vigente na

data do vencimento do tributo.

Questão 42    (CESPE/PROCURADOR/PREFEITURA DE MANAUS-AM/2018) Julgue

o item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.

O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser modificado em

razão do provimento de recurso de ofício.

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Questão 43    (CESPE/ANALISTA PORTUÁRIO/ÁREA JURÍDICA/EMAP/2018) Jul-

gue o item a seguir, relativo ao lançamento e à execução fiscal.

O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como auto-

lançamento, exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio exame da

autoridade administrativa.

Questão 44    (CESPE/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2019)

A secretaria de fazenda de determinado estado da Federação realizará o lançamen-

to de tributo de sua competência na importação de mercadoria; o valor tributário

está expresso em moeda estrangeira e discriminado em documento idôneo.

Nesse caso, de acordo com o CTN, o lançamento será feito por conversão em moe-

da nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

Questão 45    (CESPE/PROCURADOR/TCE-PA/2016) Com base nas normas gerais

e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.

A constituição de um crédito tributário pode ser ato unilateral da administração

pública, bem como pode depender de declaração do contribuinte.

Questão 46    (FUNDATEC/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE TAPEJARA-RS/

2019) Quando se comprova ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro le-

galmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamen-

to respectivo é efetuado pela autoridade administrativa. Neste caso, a modalidade

do lançamento é:

a) Contábil.

b) De negligência.

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c) De ofício.

d) Por declaração.

e) Por homologação.

Questão 47    (FUNDATEC/AUDITOR TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE GRAMADO-RS/

2018) A constituição do crédito tributário ocorre através do Lançamento. A respeito

deste, nosso sistema tributário prevê que:

a) A atividade administrativa de lançamento é facultativa, podendo o agente públi-

co deixar de realizá-la se assim entender como mais benéfico para a Administração

Pública.

b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

c) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado

em virtude de impugnação do referido sujeito passivo.

d) Qualquer servidor público, desde que concursado, pode constituir o crédito

tributário.

e) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, far-se-á sua

conversão em moeda nacional ao câmbio do dia em que for feito o lançamento.

Questão 48    (FUNDATEC/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREFEITURA MUNICIPAL DE

BOM JESUS-RS/2018) Sobre o procedimento administrativo que o Código Tributá-

rio Nacional denomina de lançamento, está correto afirmar que:

a) Com o lançamento não se constitui o crédito tributário, mas registra-se o valor

apurado pela autoridade competente.

b) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado.

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c) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira no lançamen-

to, far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do recolhimento

do valor devido.

d) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-

ceiro, em que um ou outro, na forma da legislação, presta à autoridade administra-

tiva informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

e) O lançamento é efetuado de ofício pela autoridade administrativa somente quan-

do se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com

dolo, fraude ou simulação.

Questão 49    (FUNDATEC/FISCAL DE TRIBUTOS JÚNIOR/PREFEITURA DE FOZ

DO IGUAÇU-PR/2018) Em qual modalidade de lançamento o sujeito passivo

presta declaração com informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua

efetivação?

a) Por declaração ou misto.

b) Direto.

c) De ofício.

d) Por homologação.

e) Simples.

Questão 50    (FUNDATEC/AUDITOR FISCAL/PREFEITURA DE SANTA ROSA-

-RS/2017) O procedimento administrativo emanado de autoridade administrativa

competente com o objetivo de verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação

tributária correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do

tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da

penalidade cabível, é o que se entende por:

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a) Empenho.

b) Inscrição em Dívida Ativa.

c) Lançamento.

d) Registro.

e) Registro Tributário.

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GABARITO
1. c 25. c 49. a

2. b 26. c 50. c

3. e 27. d

4. e 28. e

5. c 29. e

6. d 30. e

7. a 31. e

8. b 32. e

9. b 33. c

10. b 34. e

11. d 35. b

12. e 36. a

13. c 37. c

14. b 38. b

15. d 39. c

16. e 40. a

17. d 41. E

18. e 42. C

19. c 43. C

20. a 44. C

21. b 45. C

22. b 46. c

23. c 47. b

24. e 48. d

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (FCC/ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL/PREFEITURA DE RECIFE-

-PE/2019) De acordo com o art. 142 do Código Tributário Nacional, compete priva-

tivamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamen-

to. De acordo com este Código, os créditos tributários podem ser constituídos por

meio dos seguintes lançamentos:

a) amplo, limitado e restritivo.

b) contábil, escritural e originário.

c) de ofício, por homologação e por declaração.

d) preambular, complementar e suplementar.

e) originário, derivado e reparador.

Letra c.

Segundo o CTN, as modalidades de lançamento para constituir os créditos tributá-

rios são:

• lançamento misto ou por declaração;

• lançamento por homologação;

• lançamento direto ou de ofício.

Tais modalidades estão previstas nos arts. 147, 149 e 150, do CTN, veja:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa
nos seguintes casos:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja le-
gislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio

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exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade,


tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a
homologa.

Questão 2    (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF-4ª/2019) Considerando-se as mo-

dalidades de lançamento previstas no Código Tributário Nacional (CTN),

a) quando a autoridade administrativa arbitra valor ou preço de bens, direitos,

serviços ou atos jurídicos para o cálculo do tributo que tenha por base, ou tome em

consideração, estes valores, sem a necessidade de processos regulares ou comple-

xos, em tributos de baixo valor, tal procedimento se classifica como “lançamento

simplificado”.

b) o lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-

ceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade

administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação,

pode ser classificado como “lançamento por declaração”.

c) o lançamento pode ser realizado pelo sujeito passivo, quando a legislação esta-

belece que ele deva elaborar sua escrituração fiscal, mediante procedimento regu-

lado e regular, calcular o valor devido, apresentar os cálculos a autoridade admi-

nistrativa, obter a guia de recolhimento com o visto autorizativo e recolher o valor

devido, hipótese em que se configura o “lançamento passivo”.

d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem esta-

belecer outras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento reali-

zado, não previstas no Código, conhecidas por “lançamento especial”.

e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na

hipótese de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer

elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou

de não localização do sujeito passivo.

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Letra b.

a/c) Erradas. Não existem as citadas modalidades de “lançamento simplificado”

nem “lançamento passivo” no ordenamento jurídico brasileiro.

b) Certa. Nos termos do art. 147 do CTN:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

d) Errada. As modalidades de lançamento não podem ser previstas em qualquer

lei, tendo em vista que a CF/88 destacou que esta matéria deve ser objeto de lei

complementar:

Art. 146. Cabe à lei complementar:


III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente
sobre:
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.

e) Errada. O art. 149 do CTN prevê diversas hipóteses de lançamento de ofício:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;

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VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.

Questão 3    (FCC/CONSULTOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CÂMARA MUNICI-

PAL DE FORTALEZA/2019) O Código Tributário Nacional traz normas sobre o cré-

dito tributário, dispondo que:

a) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efei-

tos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibi-

lidade afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, salvo se esta lei for posteriormente modificada ou

revogada.

c) Ao se referir ao lançamento por homologação, o CTN dispõe que todos os atos

anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando

à extinção total ou parcial do crédito, influem sobre a obrigação tributária.

d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, em qualquer

hipótese, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e após

ser notificado do lançamento.

e) O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue,

ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN, fora

dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na

forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

Letra e.

a) Errada. Segundo o art. 140 do CTN:

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Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus


efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibili-
dade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

b) Errada. Nos termos do art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação


e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

c) Errada. Em atenção ao art. 150, parágrafo 2º, do CTN:

§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homo-
logação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou
parcial do crédito.

d) Errada. Contraria o art. 147, parágrafo 1º, do CTN:

§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a redu-
zir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde,
e antes de notificado o lançamento.

Logo, a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, em qualquer hi-

pótese quando vise a reduzir ou a excluir tributo. só é admissível mediante com-

provação do erro em que se funde, e após ser antes de notificado do lançamento.

e) Certa. Nos termos do art. 141 do CTN:

Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extin-


gue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora
dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma
da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

Questão 4    (FCC/TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL/SEGEP-MA/2016) Quando o

lançamento tributário é efetuado com base em informações prestadas à autorida-

de administrativa pelo sujeito passivo ou por terceiro, na forma estabelecida pela

legislação tributária, e sendo essas informações indispensáveis à efetivação do referido

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lançamento, estamos diante de uma modalidade de lançamento que, de acordo

com a disciplina do Código Tributário Nacional, é conhecida como lançamento

a) por homologação.

b) informativo.

c) de ofício.

d) direto.

e) por declaração.

Letra e.

Gabarito nos termos do art. 147 do CTN:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

Questão 5    (FCC/DEFENSOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO/2007) O cré-

dito tributário

a) não decorre da obrigação principal.

b) não tem a mesma natureza da obrigação tributária.

c) decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

d) decorre da obrigação acessória e tem a mesma natureza desta.

e) não decorre da obrigação principal, mas tem a mesma natureza desta.

Letra c.

O gabarito é a transcrição literal do art. 139 do CTN. Veja:

Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza


desta.

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Crédito Tributário – Parte I
Prof. Diego Degrazia e Profª. Lis Ribas

Questão 6    (FCC/CONSULTOR TÉCNICO-LEGISLATIVO/CÂMARA MUNICIPAL DE

FORTALEZA/2019) Segundo o CTN, compete privativamente à autoridade admi-

nistrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. Quanto ao lançamento,

o CTN dispõe que

a) se reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei

então vigente, salvo se esta tiver sido modificada ou revogada.

b) os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame não poderão ser

retificados, de ofício ou a pedido do interessado, pela autoridade administrativa

competente para revisar a respectiva declaração.

c) é efetuado somente com base na declaração do sujeito passivo e nunca com

base na declaração de terceiro.

d) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que

se funde, e antes de notificado o lançamento.

e) a revisão do lançamento só pode ser iniciada após extinto o direito da Fazenda

Pública.

Letra d.

a) Errada. Segundo o art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação


e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

b) Errada. Segundo o art. 147, parágrafo 2º, do CTN, tais erros serão retificados

de ofício:

§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

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c) Errada. O lançamento pode ser efetuado com base na declaração de terceiro,

também, segundo o art. 147, caput, do CTN:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

d) Certa. A alternativa é a transcrição literal do art. 147, parágrafo 1º, do CTN:

§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a redu-
zir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde,
e antes de notificado o lançamento.

e) Errada. Segundo o art. 149, parágrafo único, do CTN:

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extin-
to o direito da Fazenda Pública.

Questão 7    (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF-4ª/2019) O crédito tributário tem

características distintas do crédito civil e, conforme o Código Tributário Nacional

(CTN),

a) compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tribu-

tário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a

verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a

matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito pas-

sivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

b) compete ao contribuinte, responsável ou coobrigado pelo valor devido, consti-

tuir o crédito tributário pelo pagamento do imposto devido, após o prévio exame

da autoridade administrativa, no chamado alto lançamento, na hipótese de tributo

relativo a operações no mercado financeiro, grandes heranças ou grandes fortunas,

por exemplo.

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c) será suspensa a exigibilidade do crédito tributário na hipótese de moratória,

depósito do montante parcial ou integral, ou de reclamações nos órgãos de defesa

da cidadania e igualdade.

d) o crédito tributário será extinto apenas pelo pagamento, parcelamento, decisão

judicial ou morte do devedor.

e) existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito

passivo, para com o mesmo ou diferentes credores, relativos ao mesmo ou a dife-

rentes tributos, a autoridade administrativa que receber o pagamento determinará

a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras: primeiro os créditos da

União, e depois os dos estados e municípios, em conjunto e proporcionalmente.

Letra a.

a) Certa. Nos termos do art. 142 do CTN:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-


butário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

b) Errada. Não existe a previsão do referido “alto lançamento” no ordenamento

jurídico brasileiro.

c) Errada. As hipóteses de suspensão do crédito tributário, conforme art. 151 do

CTN, são (as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário se-

rão estudadas na aula seguinte):


Hipóteses de suspensão do crédito tributário
Moratória
Depósito do seu montante integral

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Hipóteses de suspensão do crédito tributário


Reclamações e recursos administrativos
Concessão de medida liminar em mandado de segurança
Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espé-
cies de ação judicial
Parcelamento (Incluído pela Lcp n. 104, de 2001)

d) Errada. As  hipóteses de extinção do crédito tributário, conforme art.  156 do

CTN, são:
Hipóteses de extinção do crédito tributário
Pagamento Prescrição Consignação em pagamento
Compensação Decadência Decisão administrativa irreformável
Transação Conversão de depósito em renda Decisão judicial transitada em julgado
Pagamento antecipado e a homologação
Remissão Dação em pagamento em bens imóveis
do lançamento

e) Errada. Conforme se depreende da análise do art. 163 do CTN:

Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo


sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao
mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de
mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento de-
terminará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em
que enumeradas:
I – em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos
decorrentes de responsabilidade tributária;
II – primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos
impostos;
III – na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV – na ordem decrescente dos montantes.

Questão 8    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-BA/2019) Relativamente aos temas

obrigação tributária, fato gerador e lançamento o nosso Ordenamento Jurídico

prescreve:

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I – Além de outras atribuições, cabe à Lei complementar estabelecer normas

gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre a definição

de tributo e de suas espécies, bem como, a dos respectivos fatos geradores,

base de cálculo e contribuintes dos impostos discriminados na Constituição.

II – A definição legal do fato gerador é interpretada levando-se em consideração

a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, res-

ponsáveis, ou terceiros.

III – Tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador e exis-

tentes os seus efeitos, desde o momento que se verifiquem as circunstâncias

materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são

próprios.

IV – Se a lei não fixar prazo para homologação do lançamento, será ele de cinco

anos, a contar da ocorrência do fato gerador, sendo que, expirado esse prazo

sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologa-

do o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a

ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV.

b) I e IV.

c) II, III e IV.

d) III e IV

e) III.

Letra b.

I – Correto. Nos termos do art. 146, III, a, da CF/88:

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Art. 146. Cabe à lei complementar:


III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmen-
te sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cál-
culo e contribuintes.

II – Incorreto. Tendo em vista que o art. 118 do CTN, prevê que a definição legal

do fato gerador é interpretada levando-se em consideração abstraindo-se da va-

lidade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis,

ou terceiros.

III – Incorreto. O art. 116 do CTN prevê que tratando-se de situação jurídica de

fato, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, desde

o momento que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a

que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios, ao passo que tratando-

-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os

seus efeitos, desde o momento em que esteja definitivamente constituída,

nos termos de direito aplicável.

IV – Correto. Em atenção à previsão do art. 150, parágrafo 4º, do CTN:

§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocor-
rência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pro-
nunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Questão 9    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-BA/2019) O Código Tributário Nacio-

nal, ao tratar do crédito tributário e do lançamento tributário, assim dispõe:

a) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão, seus efeitos,

as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade

afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

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b) Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato

gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos

de fiscalização, ou ampliado os poderes de investigação das autoridades adminis-

trativas.

c) Ao constituir o crédito tributário, a Administração Fiscal não poderá aplicar ao

lançamento a legislação que, posteriormente à data da ocorrência do fato gerador,

tenha ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas.

d) A lei posterior à ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, que tenha

outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, poderá atribuir responsabili-

dade tributária a terceiros.

e) O lançamento constitui o crédito tributário e rege-se pela lei vigente na data de

sua notificação ao sujeito passivo.

Letra b.

a) Errada. Tendo em vista que o art. 140 do CTN, afirma que:

Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus


efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibili-
dade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

b) Certa. Nos termos do art. 144, parágrafo 1º, do CTN:

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do


fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou pro-
cessos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades ad-
ministrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto,
neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

c/d) Erradas. Contrariam a previsão do art. 144, parágrafo 1º, do CTN, supra-

transcrito.

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e) Errada. Em atenção ao art. 144, caput, do CTN, que prevê que o lançamento se

rege pela lei vigente na data da ocorrência do fato gerador:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obri-


gação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou
revogada.

Questão 10    (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA DE CARUARU-PE/2018) Sobre o

lançamento por homologação,

a) é absolutamente incompatível com o lançamento de ofício, pois este depende

sempre de dolo, fraude ou simulação do contribuinte.

b) não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homolo-

gação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando a extinção total ou

parcial do crédito.

c) é comumente utilizado para conhecer da matéria tributável no caso do Imposto

sobre Propriedade Territorial Urbana.

d) não se aplica ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

e) trata-se de atividade da administração tributária tendente a conhecer da maté-

ria tributável, complementada pela declaração final do contribuinte.

Letra b.

a) Errada. O lançamento de ofício é realizado diante das hipóteses previstas no

art. 149, CTN, e, conforme se depreende da sua análise, a existência de dolo,

fraude ou simulação do contribuinte é somente um dos casos em que pode haver

a constituição do crédito tributário através da referida modalidade de lançamento.

Além disso, no caso de comprovada omissão ou inexatidão no lançamento por ho-

mologação, independentemente de dolo, fraude, ou simulação, há lançamento de

ofício por parte da autoridade administrativa.

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Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.

b) Certa. Nos termos do art. 150, parágrafo 2º, do CTN:

§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação,
praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do
crédito.

c) Errada. O IPTU é constituído através do lançamento de ofício.

d) Errada. O ISS é constituído através de lançamento por homologação.

e) Errada. No lançamento por homologação não se fala em atividade da autoridade

administrativa e em ato contínuo prestação de declaração final pelo contribuinte,

na referida modalidade de lançamento o contribuinte preenche a sua declaração,

calcula o valor do tributo devido, paga-o, e a autoridade administrativa homologa

os atos por ele praticados.

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Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autorida-
de, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expres-
samente a homologa.

Questão 11    (FCC/ANALISTA JURÍDICO/SEAD-AP/2018) Sobre o crédito tributá-

rio, conforme disciplina do Código Tributário Nacional é correto afirmar que:

a) só tem exigibilidade suspensa em caso de parcelamento ou moratória.

b) o lançamento nulo por vício formal anula a obrigação respectiva.

c) uma vez efetuado o lançamento, mesmo com vício formal, não poderá ser al-

terado.

d) o lançamento respectivo, quando nulo por vício formal, não afeta a obrigação

tributária.

e) não se extingue com a prescrição.

Letra d.

a) Errada. Segundo o art. 151 do CTN, são hipóteses de suspensão do crédito tri-

butário (as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário serão

estudadas na aula seguinte):


Hipóteses de suspensão do crédito tributário
Moratória
Depósito do seu montante integral
Reclamações e recursos administrativos
Concessão de medida liminar em mandado de segurança
Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial
Parcelamento (Incluído pela Lcp n. 104, de 2001)

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b) Errada. O art. 140 do CTN destaca que:

Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou


seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua
exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

Tanto permanece a obrigação após a anulação de lançamento por vício formal, que

o art. 173, II, CTN prevê que o Fisco, após a referida anulação, tem um prazo para

constituir novamente os créditos tributários que foram anulados através de deci-

sões definitivas:

Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após


5 (cinco) anos, contados:
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,
o lançamento anteriormente efetuado.

c) Errada. O CTN autoriza a alteração do lançamento:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

d) Certa. Nos termos do art. 140 do CTN supratranscrito nos comentários da al-

ternativa “b”.

e) Errada. A prescrição é uma das formas de extinção do crédito tributária, que

está prevista no art. 156, VI, do CTN:

Art. 156. Extinguem o crédito tributário:


V – a prescrição e a decadência.

Questão 12    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-SC/2018) De acordo com o Código

Tributário Nacional, a constituição do crédito tributário pode ser feita por meio de

lançamento por declaração, lançamento por homologação e lançamento de ofício.

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Feito o lançamento por qualquer uma destas modalidades, e devidamente notifica-

do o sujeito passivo, tal lançamento pode ser alterado em virtude de:

I – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, com base na ocorrência das

hipóteses do art. 149 do CTN, que autorizam a realização do lançamento de

ofício.

II – determinação expressa de autoridade competente para proferir decisões a

que a lei atribua eficácia normativa.

III – impugnação do sujeito passivo.

IV – recurso de ofício.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) II e III.

c) I, II e IV.

d) II, III e IV.

e) I, III e IV.

Letra e.

Gabarito nos termos do art. 145 do CTN:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Questão 13    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) É fundamental, para o

exercício do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual, conhecer as regras do

Código Tributário Nacional a respeito do lançamento tributário, pois uma de suas

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atividades funcionais poderá ser a de promover a constituição do crédito tributário,

por meio daquele procedimento administrativo. De acordo com o referido Código,

a) quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na forma

da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis à cons-

tituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “lançamento de ofício”.

b) o lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito

passivo, ou a terceiro, a obrigação de prestar autoridade administrativa, na forma

da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, as quais deverão ser

homologadas no prazo decadencial de cinco anos, denomina-se “lançamento por

homologação”.

c) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legal-

mente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento

será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária corres-

pondente.

d) a legislação tributária de cada tributo poderá fixar prazo para homologação da

atividade desenvolvida pelo sujeito passivo, que será de cinco anos, a contar do

primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido

efetuado, e de oito anos, no caso de se comprovar que o sujeito passivo agiu com

dolo, fraude ou simulação.

e) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele,

agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desenvolver

a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade pecuniária.

Letra c.

a) Errada. O lançamento descrito na alternativa é o lançamento por declaração:

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Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

b) Errada. No lançamento por homologação há o pagamento antecipado pelo su-

jeito passivo sem prévio exame da autoridade administrativa, que, ao tomar co-

nhecimento das informações e do pagamento realizado por ele, homologa-o.

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja le-
gislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade,
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a
homologa.

c) Certa. Nos termos do art. 149, VI, do CTN:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

d/e) Erradas. Para responder estas alternativas é importante relembrar a previ-

são do art. 150, parágrafo 4º, do CTN, que dispõe que:

§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocor-
rência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pro-
nunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Nos casos de dolo, fraude ou simulação, o termo inicial para contagem do prazo

quinquenal, ao invés de ser a ocorrência do fato gerador, é o primeiro dia do exer-

cício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, constituindo-

-se o crédito, neste caso, por lançamento de ofício. Este é o entendimento do STJ

consolidado através da edição da Súmula n. 555:

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Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal


para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma
do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito pas-
sivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa.

Questão 14    (FCC/PROCURADOR/PGE-TO/2018) O Código Tributário Nacional, em

seu art. 145, estabelece, de modo indireto, a definitividade do lançamento regular-

mente notificado ao sujeito passivo. O referido dispositivo estabelece, expressamen-

te, que o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado

em virtude de: I − impugnação do sujeito passivo; II − recurso de ofício; III − inicia-

tiva de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

De acordo com o artigo 149 do CTN, a revisão do lançamento só pode ser iniciada

a) quando o processo administrativo tributário tiver corrido à revelia das autorida-

des fazendárias.

b) enquanto não transcorrido o prazo decadencial.

c) enquanto não transcorrido o prazo prescricional.

d) quando se comprove que a autoridade fiscal, ou terceiro em benefício daquela,

agiu com dolo, fraude ou simulação.

e) quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente

obrigada, no exercício da atividade de auto aplicação de penalidade pecuniária −

lançamento de penalidade por homologação.

Letra b.

A decadência é modalidade de extinção do crédito tributário que será vista na pró-

xima aula. Por ora, memorize que o lançamento pode ser revisado enquanto não

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estiver extinto (decaído) o direito da Fazenda Pública, segundo o art. 149, parágra-

fo único, do CTN:

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.

Assim, enquanto não tiver sido atingido o prazo decadencial, e não tiver ocorrido

a consequente extinção do crédito tributário, a Fazenda Pública poderá revisar o

lançamento.

Questão 15    (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF-5ª/2017) Em fevereiro do corren-

te ano, 2017, um Município nordestino efetuou o lançamento de ofício do IPTU,

cujo fato gerador ocorreu no dia 1º de janeiro do mesmo exercício. O referido

lançamento foi feito em nome do Sr. Aníbal de Oliveira, que, segundo informações

constantes do cadastro municipal, seria o proprietário do referido imóvel, na data

da ocorrência do fato gerador.

Em março de 2017, depois de devidamente notificado do lançamento realizado,

o Sr. Aníbal de Oliveira apresentou, tempestivamente, no órgão municipal compe-

tente, impugnação contra o lançamento efetuado, alegando que, em 15 de dezem-

bro de 2016, havia formalizado a doação do referido imóvel a seu filho, Sérgio de

Oliveira, e que, em razão disso, não seria devedor do crédito tributário referente ao

IPTU 2017. A impugnação estava instruída com cópia da escritura de doação e de

seu respectivo registro, ainda em 2016, no Cartório de Registro de Imóveis compe-

tente. O doador esclareceu, ainda, na referida impugnação, que o órgão municipal

competente não foi comunicado, nem por ele, nem pelo donatário, da transmissão

da propriedade do referido imóvel, pois a legislação local não os obrigava a prestar

tal informação.

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Sérgio de Oliveira, a seu turno, foi corretamente identificado como contribuinte do

ITCMD devido em razão da doação por ele recebida, e pagou crédito tributário devido.

Considerando os dados acima, bem como as regras do Código Tributário Nacional e

da Constituição Federal acerca do lançamento tributário, constata-se que

a) não poderá ser feito lançamento de IPTU contra Sérgio de Oliveira, em 2017,

por ele já ter sido identificado, no ano anterior, como contribuinte do ITCMD inci-

dente sobre a doação recebida.

a) o princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena) impede o

lançamento e a cobrança do IPTU antes de transcorridos 90 (noventa) da ocorrên-

cia de fato gerador do ITBI ou do ITCMD.

b) o lançamento do IPTU, antes de decorrido um ano do lançamento do ITCMD,

constitui bitributação, bem como violação do princípio do não confisco e da anterio-

ridade nonagesimal (noventena).

c) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto pelo Município, ainda em

2017, pois, embora a doação tenha ocorrido antes de 1º de janeiro de 2017, a Fa-

zenda Pública não teve conhecimento de tal fato antes de o contribuinte apresentar

sua impugnação.

d) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto, mas por órgão competente do

Estado em que se localiza o referido Município, em obediência ao princípio constitucional

da duplicidade instâncias de lançamento, e desde que obedecido o prazo prescricional.

Letra d.

a) Errada. Sérgio pode ser identificado como contribuinte do IPTU, em razão da

possibilidade de revisão do lançamento pelo Fisco, tendo em vista que ainda não foi

extinto o direito do Fisco de exigir o referido tributo:

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Art. 149, Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não
extinto o direito da Fazenda Pública.

b) Errada. O princípio da anterioridade nonagesimal assegura que o ente público

só cobre o tributo após 90 dias da publicação da lei que o instituir ou o aumentar.

No caso da questão, não se falou em publicação de lei, logo, não há que levantar a

hipótese de cabimento ou não do referido princípio.

c) Errada. No caso da questão não há que se falar em bitributação, já que a bitri-

butação é cobrança de dois tributos por dois entes tributantes distintos, ao mesmo

sujeito passivo, em razão do mesmo fato gerador, e na hipótese em apreço há dois

fatos geradores distintos.

d) Errada. No caso da questão houve erro quanto ao sujeito passivo, o que pode

ser objeto de revisão pela Fazenda Pública, que, enquanto não tiver o seu direito

de cobrar extinto, pode revisão o lançamento de ofício, nos termos do art. 149,

parágrafo único, do CTN, transcrito nos comentários da alternativa “a”.

e) Errada. Tendo em vista que o IPTU é um imposto municipal e o ente político

competente para efetuar a sua revisão do lançamento é o Município enquanto ainda

não tiver sido extinto o crédito tributário.

Questão 16    (FCC/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCM-GO/2015) A consti-

tuição do crédito tributário é fundamental para que se possa exigir o seu pagamen-

to pelo sujeito passivo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a constituição

do crédito tributário

a) deve ser feita a partir do momento do surgimento da obrigação tributária, sob

pena de ocorrer a prescrição do direito de a Fazenda Pública promover seu lança-

mento.

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b) é de competência exclusiva das autoridades administrativa e judicial.

c) é feita por meio do lançamento, em relação ao tributo, mas, em relação à pena-

lidade pecuniária por inobservância de obrigação acessória, não o é.

d) é feita por meio de uma das quatro formas de lançamento previstas no CTN:

lançamento de ofício, lançamento contábil, lançamento por homologação e lança-

mento por declaração.

e) é procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obri-

gação, identifica o contribuinte e o responsável, calcula o montante do tributo de-

vido e determina a matéria tributável.

Letra e.

a) Errada. A constituição do crédito tributário se dá através do lançamento, após

o surgimento da obrigação tributária.

O CTN destaca, no seu art. 173, que a Fazenda Pública tem o direito de constituir

o crédito tributário no prazo de 5 anos, de modo que se esta não efetivar o lança-

mento neste prazo para constituí-lo, ocorre a decadência, extinguindo o referido

direito, e não a prescrição como afirmado na alternativa.

Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após


5 (cinco) anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,
o lançamento anteriormente efetuado.

b) Errada. O lançamento compete privativamente à autoridade administrativa,

conforme se depreende do art. 142 do CTN:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o cré-


dito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo

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tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, deter-


minar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito
passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

c) Errada. Da análise do dispositivo supratranscrito, é possível perceber que o lan-

çamento também será realizado para propor a penalidade cabível.

d) Errada. As modalidades de lançamento do crédito tributário previstos no

CTN são:

• lançamento misto ou por declaração;

• lançamento por homologação;

• lançamento direto ou de ofício.

e) Certa. Nos termos do art. 142 do CTN, transcrito no comentário da alternativa “b”.

Questão 17    (FCC/CONSULTOR DE PROCESSO LEGISLATIVO/AL-MS/2016) So-

bre o lançamento tributário, é correto afirmar:

a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver expresso

em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional

ao câmbio da data em que o contribuinte tomou ciência do lançamento.

b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, salvo quando essa lei for posteriormente modificada

ou revogada.

c) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que

se funde, e somente após o contribuinte ter sido notificado o lançamento.

d) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão adminis-

trativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa

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no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo

sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

e) O lançamento não pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito pas-

sivo, de iniciativa de ofício da autoridade administrativa ou de recurso de ofício.

Letra d.

a) Errada. Em razão do art. 143 do CTN:

Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional
ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

b) Errada. Em razão do art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

c) Errada. No lançamento por declaração somente é possível a retificação da de-

claração pelo declarante mediante a comprovação de erro antes de notificado o

lançamento, veja:

Art. 147, § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando


vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em
que se funde, e antes de notificado o lançamento.

d) Certa. Nos termos do art. 146 do CTN:

Art. 146. A  modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-


nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

e) Errada. O lançamento pode ser alterado nessas hipóteses:

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Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Questão 18    (FCC/ANALISTA CONTADOR/COPERGÁS-PE/2016) De acordo com o

Código Tributário Nacional, o crédito tributário relativo a um determinado imposto

a) é constituído pela simples ocorrência do fato gerador, desde que esse fato gera-

dor ocorra dentro do prazo decadencial.

b) é extinto, provisoriamente, quando, pelo menos, metade do valor do acordo de

parcelamento é satisfeito.

c) tem sua exigibilidade suspensa com a consignação em pagamento.

d) é extinto temporariamente pela moratória.

e) é constituído por meio do lançamento, formalizado nos termos da legislação

aplicável.

Letra e.

a) Errada. O crédito tributário é constituído através do lançamento:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o cré-


dito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo ten-
dente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar
a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo
e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

b/c/d) Erradas. O parcelamento e a moratória são formas de suspensão do cré-

dito tributário, nos termos do art. 151, CTN, ao passo que a consignação em pa-

gamento é uma espécie de extinção do crédito tributário, nos termos do art. 156,

CTN (as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário serão

estudadas na aula seguinte):

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Hipóteses de suspensão do crédito tributário


Moratória
Depósito do seu montante integral
Reclamações e recursos administrativos
Concessão de medida liminar em mandado de segurança
Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial
Parcelamento (Incluído pela Lcp n. 104, de 2001)

Hipóteses de extinção do crédito tributário


Pagamento Prescrição Consignação em pagamento
Compensação Decadência Decisão administrativa irreformável

Transação Conversão de depósito em renda Decisão judicial transitada em julgado

Pagamento antecipado e a Dação em pagamento em bens


Remissão
homologação do lançamento imóveis

Questão 19    (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-MA/2016) A empresa de Marcelo está

considerando a hipótese de importar cestas de natal do exterior, para revendê-las

por ocasião das festas de fim de ano. Se ela efetivamente realizar essas importa-

ções, terá de recolher todos os tributos incidentes sobre a mercadoria importada.

Não havendo disposição de lei em contrário, e considerando que essa importação

será feita em dólares americanos, o valor tributário dessa transação, em reais, de

acordo com o CTN, será apurado mediante

a) a aplicação da alíquota do imposto correspondente, diretamente sobre o valor

tributário expresso em dólares americanos, tratando-se de incidência de imposto

federal ou estadual que deva ser pago pelo importador, em moeda conversível.

b) sua conversão em moeda nacional, ao  câmbio do dia da notificação da efeti-

vação do lançamento tributário, apenas quando se tratar de impostos estaduais e

municipais.

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c) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato ge-

rador da obrigação, salvo disposição de lei em contrário.

d) a aplicação da alíquota do tributo correspondente, diretamente sobre o valor

tributário expresso em moeda estrangeira, tratando-se de incidência de tributo fe-

deral que deva ser pago pelo importador em moeda conversível.

e) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da efetivação do lança-

mento tributário.

Letra c.

Gabarito conforme o art. 143 do CTN:

Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

Questão 20    (FCC/TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-MA/2016) De acor-

do com a disciplina do Código Tributário Nacional, o lançamento tributário é efetu-

ado e revisto de ofício

a) pela autoridade administrativa, quando se comprove falsidade, erro ou omissão

quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de decla-

ração obrigatória.

b) pelo sujeito passivo, quando a declaração não seja prestada, por quem de direi-

to, no prazo e na forma da legislação tributária.

c) pela autoridade judicial, quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro

em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação e tal fato constituir crime.

d) por funcionário público efetivo, não pertencente ao ente tributante, quando se

comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da auto-

ridade que o efetuou.

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e) pelo sujeito passivo, quando a pessoa legalmente obrigada, deixe de atender a

pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.

Letra a.

Gabarito conforme o art. 149 do CTN:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.

b) Errada. Segundo o art. 149, II, do CTN, o lançamento tributário é efetuado e

revisto de ofício pelo sujeito passivo pela autoridade administrativa quando a

declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legisla-

ção tributária:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária.

c) Errada. Segundo o art. 149, VII, do CTN, o lançamento tributário é efetuado e

revisto de ofício pela autoridade judicial pela autoridade administrativa quan-

do se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com

dolo, fraude ou simulação:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação.

d) Errada. Segundo o art. 149, IX, do CTN, o lançamento tributário é efetuado e

revisto de ofício por funcionário público efetivo pela autoridade administrativa

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não pertencente ao ente tributante, quando se comprove que, no lançamento an-

terior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou.

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.

e) Errada. Segundo o art. 149, III, do CTN, o lançamento tributário é efetuado e

revisto de ofício pelo sujeito passivo pela autoridade administrativa quando a

pessoa legalmente obrigada, deixe de atender a pedido de esclarecimento formu-

lado pela autoridade administrativa.

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade.

Questão 21    (FCC/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR/ANALISTA EM GESTÃO PÚ-

BLICA/SEMPLAN-TERESINA/2016) A respeito do lançamento, considere:

I – Lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito pas-

sivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade ad-

ministrativa no que concerne à sua determinação.

II – Lançamento feito por iniciativa da autoridade administrativa, independente-

mente de qualquer colaboração do sujeito passivo.

III – Lançamento feito em face de declaração fornecida pelo sujeito passivo ou por

terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa informações

quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação.

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As situações indicadas em I, II e III são hipóteses, respectivamente, de lançamento

a) por homologação, por declaração e de ofício.

b) por homologação, de ofício e por declaração.

c) por declaração, de ofício e por homologação.

d) por declaração, por homologação e de ofício.

e) de ofício, por homologação e por declaração.

Letra b.

I – O lançamento descrito no item é o lançamento por homologação, o qual é

representado pelo pagamento antecipado do tributo pelo sujeito passivo, com a

posterior homologação do lançamento pela autoridade administrativa, conforme

art. 150, do CTN:

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

II – O lançamento descrito no item é o lançamento de ofício. Nesta modalidade,

a autoridade administrativa atua sem que seja necessária qualquer ação prévia do

sujeito passivo, e está prevista no art. 149 do CTN:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

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V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.

III – O lançamento descrito no item é o lançamento por declaração, o qual está

descrito no art. 147 do CTN, e é identificado quando há apresentação de uma de-

claração pelo sujeito passivo ou por terceiro à autoridade administrativa, que utiliza

as informações nela prestadas para realização do lançamento:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

Diante das explanações, o gabarito é, portanto, a letra b.

Questão 22    (FCC/JUIZ ESTADUAL/TJ-GO/2015) Segundo o Código Tributário Na-

cional é possível a revisão do lançamento com a consequente modificação do cré-

dito tributário, de ofício pela autoridade administrativa. Neste caso,

a) somente é possível a revisão do lançamento na modalidade de lançamento de

ofício.

b) o lançamento somente pode ser revisto de ofício enquanto não extinto o direito

da Fazenda Pública.

c) admite-se apenas a revisão de ofício nas hipóteses de lançamento por declara-

ção, quando se comprove que houve dolo, fraude ou simulação.

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d) se o lançamento foi de ofício não cabe sua revisão pela autoridade adminis-

trativa, tendo em vista que a mesma já exerceu seu direito à fiscalização do fato

gerador.

e) é situação específica da modalidade de lançamento por homologação, quando o

sujeito passivo já fez o pagamento antecipado, prestou as declarações necessárias

e o Fisco vai homologar ou não o pagamento.

Letra b.

a) Errada. Segundo previsão expressa do CTN, a revisão do lançamento é realiza-

da tanto no lançamento de ofício (art. 149, CTN) quanto no lançamento por decla-

ração (art. 147, parágrafo 2º, do CTN):

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade adminis-
trativa nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício da-
quele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

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VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não ex-
tinto o direito da Fazenda Pública.

b) Certa. Nos termos do art. 149, parágrafo único, do CTN, supratranscrito.

c) Errada. Segundo o art. 149 do CTN, a hipótese descrita na alternativa é somen-

te uma das causas para que haja a revisão de ofício de lançamento, conforme se

identifica no inciso VII.

d) Errada. O art. 149 do CTN destaca as hipóteses em que há realização do lan-

çamento e a sua revisão de ofício pela autoridade administrativa, não existindo,

portanto, a restrição de que o lançamento de ofício não pode ser revisto.

e) Errada. A revisão de ofício do lançamento não se resume a só uma das moda-

lidades. Ela pode ser feita diante das hipóteses do art. 149, do art. 147, parágrafo

2º, do CTN, e diante de outras ocasiões, desde que haja previsão legal.

Questão 23    (FCC/PROCURADOR AUTÁRQUICO/MANAUSPREV/2015) O Código

Tributário Nacional contém normas jurídicas atinentes ao lançamento e ao crédito

tributário. De acordo com esse código, o  lançamento regularmente notificado ao

sujeito passivo pode ser alterado em virtude de

I – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no

artigo 149.

II – qualquer situação que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.

III – recurso de ofício.

IV – impugnação oferecida pelo sujeito passivo.

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Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) I, III e IV.

d) II e III.

e) II, III e IV.

Letra c.

Gabarito conforme art. 145 do CTN:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Questão 24    (FCC/JUIZ ESTADUAL/TJ-AL/2015) João adquiriu um veículo auto-

motor novo, de procedência estrangeira, pelo valor de € 30.000,00 (trinta mil

euros).

A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do IPVA

relativo a propriedade de veículo novo, importado do exterior, ocorre na data do

desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém, nada diz a respeito da regra de

conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da documentação de

importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento do imposto.

Considerando o que dispõe o CTN,

a) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em

moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo

do ICMS.

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b) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo

não poderá ser feito, pois a regra de conversão do valor tributário deveria estar

prevista na lei que instituiu esse imposto.

c) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em

moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do

Imposto de Importação.

d) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo

será feito em moeda estrangeira.

e) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua

conversão em moeda nacional, para fins de lançamento, será feita ao câmbio do

dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

Letra e.

Gabarito nos termos do art. 143 do CTN:

Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

Questão 25    (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE-GO/2014) Segundo

o art. 144, do CTN, “o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador

e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revoga-

da”. A partir da interpretação desta regra, é correto afirmar que

a) este dispositivo não foi recepcionado pela CF/88, que prevê a regra da irretroa-

tividade da lei tributária.

b) a lei que disciplina o lançamento tributário retroage à data da ocorrência do fato

gerador para que o crédito tributário possa ser constituído.

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c) trata-se de regra que confere ultra-atividade à lei instituidora do tributo, que

será a lei aplicável aos fatos geradores ocorridos em sua vigência.

d) esta regra não tem eficácia prática, pois o lançamento ocorre no momento da

prática do fato gerador.

e) assim como acontece com a lei penal, a lei que institui ou majora tributo é ir-

retroativa, mas a lei que reduz ou revoga tributo poderá retroagir no momento do

lançamento.

Letra c.

O lançamento é o ato praticado pela autoridade administrativa pra identificar o tri-

buto incidente na operação, o seu valor, quem é o seu real devedor... A lei utilizada

pelo agente público no momento do lançamento é aquela que estava vigente no

momento do fato gerador, ainda que a referida lei tenha sido modificada ou revo-

gada, conforme o art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Assim, lei antiga, será utilizada em momento futuro (do lançamento), para avaliar

caso ocorrido no momento que a lei estava vigente, por isso se fala em ultra-ativi-

dade da norma. Veja que o que importa é o que está vigente no momento do fato

gerador, mas você verá que a Fazenda Pública tem um prazo para efetuar o referido

lançamento, sob pena de nulidade.

Questão 26    (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO/SEAD-PI/2013)

Considere as seguintes afirmações:

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I – O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação,

no entanto, rege-se pela lei da data em que for efetuado, quando a lei vigen-

te à época do fato gerador tiver sido revogada.

II – Decisão administrativa que modifique critério jurídico adotado por autoridade

administrativa no exercício de lançamento alcança, em relação a um mesmo

sujeito passivo, fato gerador anterior à sua introdução.

III – Quando houver omissão comprovada por parte do contribuinte na sua ativi-

dade de lançamento por homologação, a autoridade administrativa efetuará

lançamento de ofício.

Está correto o que se afirma apenas em

a) II e III.

b) I.

c) III.

d) I e II.

e) II.

Letra c.

I – Incorreto. Segundo o art. 144 do CTN:

O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e re-


ge-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

II – Incorreto. Segundo o art. 146 do CTN, a referida decisão administrativa so-

mente é aplicável a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução:

Art. 146. A  modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-


nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

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III – Correto. Nos termos do art. 150 do CTN, no lançamento por homologação,

o sujeito passivo tem a obrigação de antecipar o pagamento e prestar as devidas

informações à Fazenda Pública, que, após, homologa a ação do sujeito passivo:

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

Ocorre que, da análise do art. 149 do CTN, constata-se que, não agindo o sujeito

passivo conforme determinação legal, o Fisco tem o dever de lançar de ofício o re-

ferido tributo.

Questão 27    (FCC/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/JOÃO PESSOA-PB/2012) Uma

vez notificado o sujeito passivo da realização do lançamento tributário, este

a) constitui o crédito tributário em definitivo, não sendo mais possível sua revisão

ou modificação administrativa.

b) só pode ser alterado na hipótese exclusiva de impugnação do sujeito passivo.

c) constitui a obrigação tributária em definitivo, somente sendo possível sua revisão

ou modificação de ofício pela autoridade administrativa, em caso de erro evidente.

d) somente pode ser alterado nas hipóteses de impugnação do sujeito passivo, em

decorrência de recurso de ofício ou em virtude de iniciativa de ofício da autoridade

administrativa, nos casos previstos no Código Tributário Nacional.

e) não pode ser revisto ou modificado, mas admite sua anulação por decisão judi-

cial ou por ato de ofício de autoridade administrativa competente.

Letra d.

Gabarito nos termos do art. 145 do CTN:

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Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Questão 28    (FCC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2011) Segundo o Código Tri-

butário Nacional, o lançamento

a) constitui a obrigação tributária.

b) não pode ser modificado após a notificação válida ao sujeito passivo.

c) por homologação ou misto é aquele em que o sujeito passivo declara a prática

do fato gerador e o Fisco constitui o crédito para pagamento.

d) é atividade discricionária quanto à sua realização em situações de calamidade

pública.

e) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei

então vigente, ainda que revogada ou modificada posteriormente.

Letra e.

a) Errada. Nos termos do art. 142 do CTN, depreende-se que o lançamento cons-

titui o crédito tributário, e não a obrigação tributária. Veja:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-


butário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

b) Errada. O lançamento pode ser modificado após a notificação do sujeito passi-

vo, nas hipóteses previstas no art. 145 do CTN:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:

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I – impugnação do sujeito passivo;


II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

c) Errada. O  lançamento por homologação está previsto no art.  150, CTN, e  é

aquele que o sujeito passivo antecipa o pagamento do tributo, de modo que deve

o Fisco, após, homologar a referida atividade:

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

d) Errada. O lançamento é atividade vinculada, e podemos identificar essa infor-

mação, desde a primeira aula em que aprendemos o conceito de tributo previsto

no art. 3º. Além disso, na parte do CTN que dispõe sobre o lançamento há previsão

expressa quanto a isso no art. 142, parágrafo único. Veja:

Art. 142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obri-


gatória, sob pena de responsabilidade funcional.

e) Certa. Conforme art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Questão 29    (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFIN-RO/2010) O lançamento tributário

a) não pode, após regularmente notificado ao sujeito passivo, ser alterado de ofício

pela autoridade administrativa.

b) depende sempre de prévia declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na for-

ma da legislação tributária.

c) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao

tempo da prática do lançamento.

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d) não pode ser revisto de ofício pela autoridade competente.

e) é regido pela legislação vigente que, posteriormente à ocorrência do fato gera-

dor da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou fiscalização.

Letra e.

a) Errada. O art. 145 do CTN, autoriza a referida alteração:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no
artigo 149.

b) Errada. O art. 149 do CTN, destaca as hipóteses em que a Fazenda Pública pode

realizar o lançamento de ofício:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;

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IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.

c) Errada. Segundo o art. 144 do CTN, o lançamento reporta-se à data da ocorrên-

cia do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao tempo da prática do lançamento

fato gerador, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

d) Errada. O art. 149 do CTN, transcrito no comentário da alternativa “b” destaca

as hipóteses em que a autoridade pode realizar a revisão de ofício.

e) Certa. Conforme art. 144, parágrafo 1º, do CTN:

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato


gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de
fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o
efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

Questão 30    (FCC/PROCURADOR/ALE-SP/2010) Quanto ao lançamento tributário

é INCORRETO afirmar:

a) Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homolo-

gação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou

parcial do crédito.

b) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-

ceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade

administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

c) Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de

ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

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d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que

se funde e antes de notificado o lançamento.

e) A revisão do lançamento tributário só pode ser iniciada após extinto o direito da

Fazenda Pública, salvo se subordinada a condição resolutória da ulterior homologa-

ção ao lançamento.

Letra e.

a) Certa. Transcrição literal do art. 150, parágrafo 2º, do CTN.

b) Certa. Transcrição literal do art. 147, caput, do CTN.

c) Certa. Transcrição literal do art. 147, parágrafo 2º, do CTN.

d) Certa. Transcrição literal do art. 147, parágrafo 1º, do CTN.

e) Errada. A referida revisão, conforma art. 149, parágrafo único, do CTN, só pode

ser realizada enquanto não for extinto o direito da Fazenda Pública:

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.

Questão 31    (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ-SP/2009) Nos termos do

Código Tributário Nacional, são três as modalidades de lançamento: de ofício, por

declaração e por homologação. O lançamento de ofício é cabível

a) apenas para os tributos sujeitos ao lançamento por homologação.

b) quando o contribuinte ou terceiro declara à autoridade administrativa informa-

ções sobre matéria de fato indispensável à sua efetivação.

c) para todo e qualquer tributo, mesmo no caso de anterior e regular lançamento

em outra modalidade.

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d) apenas no caso do sujeito passivo não cumprir com a obrigação acessória.

e) para aquele tributo cujo anterior lançamento por homologação tiver sido com-

provadamente feito com omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente

obrigada.

Letra e.

a) Errada. O lançamento de ofício é cabível nas hipóteses previstas no art. 149,

CTN, e pode ser realizado inclusive quanto aos tributos que são sujeitos a lança-

mento por homologação. Veja que se tem o sujeito passivo a obrigação de pagar

o tributo antecipadamente (no lançamento por homologação), e não pratica a re-

ferida ação, deve o Fisco apurar o crédito tributário devido na respectiva operação

através do lançamento de ofício.

b) Errada. O lançamento descrito na alternativa é o lançamento por declaração,

previsto no art. 147 do CTN:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

c) Errada. Ora, se o tributo está sujeito a lançamento por declaração ou homolo-

gação, e o lançamento foi corretamente realizado, não há razão para se falar em

lançamento de ofício. O lançamento de ofício é realizado nas hipóteses em que ele é

de fato a modalidade utilizada para lançar determinado tributo, ou quando o lança-

mento que deve ser realizado nas outras modalidades é incorretamente realizado,

ou não é realizado.

d) Errada. O lançamento de ofício é realizado conforme as hipóteses previstas no

art. 149 do CTN, e pode ser realizado tanto no que se refere à obrigação tributária

principal quanto à obrigação tributária acessória.

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e) Certa. Conforme comentário da alternativa “b”, se um tributo deve ser lançado

por homologação e por declaração, e o referido lançamento não é efetuado, ou é

efetuado com erro, deve o fisco lançar o referido crédito tributário de ofício.

Questão 32    (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-SP/2009) Quanto ao lançamento

tributário, é correto afirmar que

a) são modalidades de lançamento: de ofício, por homologação, por declaração,

por arbitramento e por preempção.

b) a taxa cambial do dia do lançamento será a utilizada na conversão para a moeda

nacional, nos casos em que o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira.

c) o lançamento rege-se pela lei em vigor no momento da sua realização (tempus

regit actum), mesmo que regule fato gerador ocorrido na vigência da lei anterior.

d) a modificação dos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no

lançamento, pode ser aplicada a todos os fatos geradores anteriores, que não fo-

ram objeto de lançamento, por constituir somente modificação interpretativa da lei.

e) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a

redução ou exclusão de tributo, somente pode ser admitida mediante comprovação

do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

Letra e.

a) Errada. Segundo previsão expressa do CTN, há três modalidades de lançamen-

to do crédito tributário: de ofício; por homologação; por declaração.

Na aula destacamos ainda o lançamento por arbitramento, previsto no art. 148 do

CTN, mas fizemos a ressalva de que parte da doutrina entende que o referido ar-

bitramento é um tipo de lançamento, mas outra parte conclui que este é somente

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um critério utilizado para apuração do valor do tributo devido, posição essa mais

utilizada em provas.

b) Errada. A taxa a ser utilizada para a conversão da moeda estrangeira em moe-

da nacional é a do dia do fato gerador, segundo art. 143 do CTN:

Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

c) Errada. O lançamento rege-se pela lei vigente na época do fato gerador, con-

forme art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

d) Errada. Segundo o art. 146 do CTN, a modificação dos critérios jurídicos ado-

tados pela autoridade administrativa no lançamento, pode ser aplicada a todos aos

fatos geradores anteriores posteriores.

Art. 146. A  modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-


nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

e) Certa. Transcrição literal do art. 147, parágrafo 1º, do CTN.

Questão 33    (VUNESP/FISCAL DE CADASTRO TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/2018) A respeito da constituição do crédito tribu-

tário, assinale a alternativa correta.

a) Compete preferencialmente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-

butário pelo lançamento.

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b) O crédito tributário decorre da responsabilidade tributária e tem a mesma natu-

reza do tributo a que se refere.

c) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

d) Não se aplica ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do

fato gerador da obrigação, tenha instituído novos processos de fiscalização.

e) O lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrên-

cia da obrigação tributária correspondente, necessária para o surgimento do fato

gerador.

Letra c.

a) Errada. Segundo art. 142 do CTN, compete preferencialmente privativamente

à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento.

b) Errada. Segundo art. 139 do CTN, o crédito tributário decorre da responsabili-

dade tributária obrigação principal e tem a mesma natureza do tributo a que se

refere.

c) Certa. Transcrição literal do art. 144 do CTN.

d) Errada. Segundo o art. 144, parágrafo 1º, do CTN, não se aplica ao lança-

mento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação,

tenha instituído novos processos de fiscalização.

e) Errada. Segundo o art. 142 do CTN, o lançamento é o procedimento adminis-

trativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária

correspondente. Veja que na alternativa o examinador afirmou que a obrigação

tributária é necessária para o surgimento do fato gerador, quando, na verdade, é o

contrário, o gato gerador que é necessário para o surgimento da obrigação tributá-

ria, e, o lançamento é realizado para verificar o fato gerador da obrigação tributária.

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Questão 34    (VUNESP/CONTROLADOR INTERNO/CÂMARA MUNICIPAL/SERRA-

NA-SP/2019) O Código Tributário Nacional prevê que o lançamento será efetuado

ou revisto de ofício pela autoridade administrativa quando

a) houver indício de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defini-

do na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.

b) possa ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião de lança-

mento anterior que já tenha sido homologado.

c) tiver havido retificação da declaração por iniciativa do contribuinte, aumentando

o tributo.

d) o sujeito passivo ou terceiro, na forma da legislação tributária, tiver prestado à

autoridade administrativa informações sobre matéria de fato.

e) se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da

autoridade que o efetuou.

Letra e.

a) Errada. Segundo o art. 149, IV, do CTN, não basta o mero indício de falsidade,

erro ou omissão. Só é possível o lançamento e a revisão de ofício quando se com-

prove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação

tributária como sendo de declaração obrigatória.

b) Errada. Quando a lançamento já realizado, somente há revisão e lançamento

de ofício quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião

do lançamento anterior, conforme art. 149, VIII, do CTN.

Além disso, quanto ao lançamento por homologação, é preciso atentar-se ao

art. 150 do CTN, que afirma que com a homologação há a extinção do crédito tri-

butário, e, então, não há razão para se falar mais em lançamento e em revisão de

ofício pela autoridade administrativa.

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c) Errada. O CTN não faz nenhuma previsão proibindo a retificação da declaração

por iniciativa do contribuinte, aumentando o tributo, logo, não há que se falar em

lançamento de ofício em razão dessa hipótese, se feita a alteração conforme a le-

gislação.

d) Errada. O art. 149, III, do CTN, destaca que haverá lançamento de ofício se o

sujeito passivo e o terceiro não prestarem as devidas informações. Veja que a al-

ternativa destacou quanto às pessoas que prestam informações, logo, não há razão

para se falar em realização do lançamento e da sua revisão de ofício.

e) Certa. Conforme art. 149, IX, do CTN.

Questão 35    (VUNESP/PROCURADOR LEGISLATIVO/CÂMARA MUNICIPAL DE

TATUÍ/2019) Considerando as disposições constantes do CTN e a jurisprudência

dos Tribunais Superiores sobre o lançamento tributário, é correto afirmar que

a) a revisão do lançamento tributário pode ser exercida nas hipóteses do art. 149

do CTN, desde que observado o prazo prescricional para a cobrança do crédito tri-

butário.

b) a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo o débito fiscal constitui

o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

c) os erros contidos no lançamento por declaração, ainda que apuráveis pelo seu

exame, não poderão ser retificados de ofício pela autoridade administrativa tributária.

d) os atos anteriores à homologação, praticados por sujeito passivo ou por terceiros,

visando à extinção total ou parcial do crédito influem sobre a obrigação tributária.

e) a notificação do contribuinte do auto de infração constitui definitivamente o

crédito tributário e dá início ao cômputo do prazo decadencial para a sua cobrança,

não havendo que se falar em prazo prescricional.

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Letra b.

a) Errada. Da análise do art.  149, parágrafo único, do CTN, identifica-se que,

a revisão do lançamento tributário pode ser exercida nas hipóteses do art. 149 do

CTN, desde que observado o prazo prescricional decadencial para a cobrança do

crédito tributário.

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.

b) Certa. Esta é a previsão da Súmula n. 436 do STJ:

A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal consti-


tui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do
fisco.

c) Errada. Da análise do art. 147, parágrafo 2º, do CTN, é possível perceber que

a autoridade administrativa pode realizar a retificação de ofício de erros presentes

no lançamento por declaração:

§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

d) Errada. Segundo o art. 150, parágrafo 2º, do CTN, os atos anteriores à homo-

logação, praticados por sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção total ou

parcial do crédito não influem sobre a obrigação tributária.

e) Errada. A alternativa trata do assunto “modalidades de extinção do crédito

tributário” que ainda será visto. O erro da alternativa é afirmar que com a cons-

tituição definitiva do crédito tributário se inicia o prazo decadencial, pois, em

verdade, com a constituição do crédito tributário se inicia a contagem do prazo

prescricional.

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Questão 36    (VUNESP/CONTROLADOR INTERNO/ITAPEVI/2019) De acordo com

o Código Tributário Nacional, o lançamento é responsável em constituir o crédito

tributário. Considerando as modalidades existentes na legislação tributária, pode-

-se afirmar que o lançamento por homologação

a) ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de

antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

b) caso a legislação não fixe prazo específico, será homologado em 5 (cinco) anos,

a contar da data do pagamento do tributo, exceto quando comprovada a ocorrência

de dolo.

c) é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando

um ou outro presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato.

d) é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos casos em que

a lei assim o determine, no prazo e na forma da legislação tributária.

e) regularmente notificado ao sujeito passivo não poderá ser alterado em virtude de

impugnação do sujeito passivo ou iniciativa de ofício da autoridade administrativa.

Letra a.

a) Certa. No lançamento por homologação, segundo art. 150 do CTN, há antecipa-

ção do pagamento do tributo pelo sujeito passivo, sem que a autoridade adminis-

trativa tenha avaliado o fato gerador que deu origem à obrigação tributária:

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

b) Errada. Segundo art. 150, parágrafo 4º, do CTN, constata-se que, no lança-

mento por homologação, caso a legislação lei não fixe prazo específico, será

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homologado em cinco anos, a contar da data do pagamento fato gerador do tri-

buto, exceto quando comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

c) Errada. A modalidade de lançamento descrito na alternativa é o lançamento por

declaração, previsto no art. 147 do CTN:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

d) Errada. O lançamento descrito na alternativa é o lançamento de ofício, previsto

no art. 149 do CTN:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;

e) Errada. O art. 145 do CTN prevê os casos em que poderá haver alteração do

lançamento após ter sido o sujeito passivo regularmente notificado:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Questão 37    (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS/PREFEITURA DE GUARU-

LHOS/2019) Mário recebeu notificação para recolhimento do IPTU incidente sobre

imóvel de sua propriedade, no qual realizou, no exercício anterior, reforma que cul-

minou na ampliação da área construída, não tendo ainda adotado as providências

necessárias para atualização da Ficha Cadastral do mesmo imóvel. Na hipótese de

a fiscalização constatar, no exercício em curso, a omissão do contribuinte

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a) não será possível rever o ato de lançamento no mesmo exercício, porque se

trata de lançamento de ofício.

b) não será possível rever o ato de lançamento no mesmo exercício, porque se

trata de modificação introduzida posteriormente à ocorrência do fato gerador.

c) deverá rever de ofício o ato de lançamento, em razão da constatação posterior

de fato desconhecido por ocasião do lançamento tributário.

d) deverá rever judicialmente o ato de lançamento, ajuizando ação de execução

fiscal.

e) deverá instaurar processo administrativo de fiscalização para apuração de ilícito

praticado pelo contribuinte.

Letra c.

Após a efetivação do lançamento e a notificação do sujeito passivo quanto à sua re-

alização, somente é possível que haja a sua alteração com base no art. 145 do CTN:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

No caso da questão, identifica-se a hipótese prevista no art. 149, VIII, do CTN:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior.

Sendo assim, a autoridade administrativa deverá rever de ofício o ato de lança-

mento, em razão da constatação posterior de fato desconhecido por ocasião do

lançamento tributário.

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Questão 38    (VUNESP/PROCURADOR MUNICIPAL/RIBEIRÃO PRETO/2019) Nos

termos do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a alteração de critérios

jurídicos adotados pela autoridade administrativa, no exercício do lançamento,

a) decorrente de modificação da orientação pelo órgão jurídico-consultivo, pode

alcançar fato gerador ocorrido antes da decisão.

b) decorrente de decisão administrativa ou judicial, somente pode ser efetivada,

em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posterior-

mente à alteração.

c) decorrente de lei, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito

passivo, quanto a fatos geradores ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.

d) resultante da aplicação da analogia, permite o refazimento do ato administrati-

vo de lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo.

e) só pode resultar de alteração legislativa, alcançando fatos geradores ocorridos

há cinco anos, contados da data da entrada em vigor da nova lei.

Letra b.

Para responder esta questão é preciso lembrar do art. 146 do CTN. Veja:

Art. 146. A  modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-


nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

Questão 39    (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/IBATÉ/2019) O lançamento tri-

butário constitui o crédito tributário, sendo que:

a) no lançamento de ofício, considera-se notificado o devedor com o recebimento

do carnê no domicílio fiscal do contribuinte.

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b) no lançamento por homologação, a entrega de declaração pelo contribuinte re-

conhecendo o débito fiscal não constitui o crédito tributário.

c) no lançamento do IPTU, considera-se notificado o devedor com o envio do carnê

ao seu endereço.

d) no lançamento por homologação, a entrega da declaração pelo contribuinte não

dispensa qualquer outra providência por parte do Fisco para constituição do crédito.

e) no lançamento por homologação, quando não houver declaração do débito,

o Fisco não possui prazo para constituir o crédito tributário.

Letra c.

a) Errada. É preciso ter conhecimento da Súmula n. 397 do STJ, que trata sobre

o IPTU, em especial, mas que pode ser aplicada para outros tributos sujeitos a lan-

çamento de ofício:

O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu


endereço.

Assim, no lançamento de ofício, considera-se notificado o devedor com o recebi-

mento envio do carnê no domicílio fiscal do contribuinte.

b) Errada. Segundo a Súmula n. 436 do STJ:

A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal cons-


titui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte
do fisco

e) Errada. A alternativa trata sobre uma das hipóteses de extinção do crédito tri-

butário: decadência. Esta representa o prazo que tem a autoridade administrativa

para constituir o crédito tributário.

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Questão 40    (VUNESP/FISCAL DE RENDAS/PREFEITURA DE CERQUILHO/2019)

Após a ocorrência do fato gerador tributário, sobreveio lei que instituiu novos cri-

térios de apuração do crédito tributário. Nessa hipótese, de acordo com o Código

Tributário Nacional, o lançamento será regido pela lei

a) em vigor na data da ocorrência do fato gerador da obrigação.

b) em vigor na data do lançamento.

c) mais benéfica ao sujeito passivo da obrigação tributária.

d) mais benéfica à Fazenda Pública.

e) que a autoridade administrativa determinar.

Letra a.

Gabarito nos termos do art. 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Questão 41    (CESPE/OFICIAL DE JUSTIÇA/STJ/2018) À luz das disposições do

Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item a seguir.

Em regra, a constituição do crédito tributário é regida pela legislação vigente na

data do vencimento do tributo.

Errado.

Na verdade, a legislação aplicada nesses casos deve ser baseada na lei que estava

vigente no momento da ocorrência do fato gerador e não na data do vencimento

do tributo. Lembre-se de que o lançamento ocorre após o fato gerador acontecer,

pois se refere a fatos pretéritos. Dessa forma, o que vale como referência para a

autoridade administrativa é o momento do fato gerador, ainda que posteriormente

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a lei seja modificada ou revogada. Portanto, a questão está errada. Note o disposto

no artigo 144 do CTN:

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Questão 42    (CESPE/PROCURADOR/PREFEITURA DE MANAUS-AM/2018) Julgue

o item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.

O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser modificado em

razão do provimento de recurso de ofício.

Certo.

Em atenção ao art. 145 do CTN, o lançamento regularmente notificado ao sujeito

passivo pode ser alterado diante de 3 situações:

I – impugnação do sujeito passivo;


II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

Questão 43    (CESPE/ANALISTA PORTUÁRIO/ÁREA JURÍDICA/EMAP/2018) Jul-

gue o item a seguir, relativo ao lançamento e à execução fiscal.

O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como auto-

lançamento, exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio exame da

autoridade administrativa.

Certo.

Isso mesmo, essa é uma das modalidades de lançamento, na qual o contribuinte

deve pagar o tributo de forma antecipada. Isso acontece sem prévia análise da au-

toridade administrativa. A apreciação do valor pago será feita posteriormente pela

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autoridade administrativa e, em seguida, feita a homologação, caso esteja tudo

certo, claro.

Note o disposto no artigo 150 do CTN:

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

Questão 44    (CESPE/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2019)

A secretaria de fazenda de determinado estado da Federação realizará o lançamen-

to de tributo de sua competência na importação de mercadoria; o valor tributário

está expresso em moeda estrangeira e discriminado em documento idôneo.

Nesse caso, de acordo com o CTN, o lançamento será feito por conversão em moe-

da nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

Certo.

Nos termos do art. 143 do CTN, a autoridade administrativa deverá fazer a con-

versão em moeda nacional e deverá tomar como base o dia da ocorrência do fato

gerador. Veja:

Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

Questão 45    (CESPE/PROCURADOR/TCE-PA/2016) Com base nas normas gerais

e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.

A constituição de um crédito tributário pode ser ato unilateral da administração

pública, bem como pode depender de declaração do contribuinte.

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Certo.

Isso mesmo, o fisco pode constituir o crédito tributário sem a necessidade da parti-

cipação do contribuinte. Esse tipo de situação acontece no lançamento de ofício, em

que o auditor lança o crédito sem necessitar que o contribuinte preste informações

e nem pague o imposto antecipado, ou seja, ele faz tudo sozinho.

Ainda sobre a constituição do crédito tributário, há o lançamento por declaração,

em que o contribuinte fornece informações de fato para que o fisco constitua o cré-

dito tributário e o sujeito passivo, posteriormente, efetue o pagamento.

Existe ainda o lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte

declara o imposto e efetua o pagamento de forma antecipada, sem prévio exame

do fisco, assim, a Fazenda terá cinco anos, a contar da data do fato gerador, para

homologar o lançamento, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou

simulação.

Questão 46    (FUNDATEC/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE TAPEJARA-

-RS/2019) Quando se comprova ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro

legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lança-

mento respectivo é efetuado pela autoridade administrativa. Neste caso, a moda-

lidade do lançamento é:

a) Contábil.

b) De negligência.

c) De ofício.

d) Por declaração.

e) Por homologação.

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Letra c.

Segundo art. 149, VI, do CTN, a referida situação deve ser objeto de lançamento

de ofício:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

Questão 47    (FUNDATEC/AUDITOR TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE GRAMADO-RS/

2018) A constituição do crédito tributário ocorre através do Lançamento. A respeito

deste, nosso sistema tributário prevê que:

a) A atividade administrativa de lançamento é facultativa, podendo o agente públi-

co deixar de realizá-la se assim entender como mais benéfico para a Administração

Pública.

b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e

rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

c) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado

em virtude de impugnação do referido sujeito passivo.

d) Qualquer servidor público, desde que concursado, pode constituir o crédito

tributário.

e) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, far-se-á sua

conversão em moeda nacional ao câmbio do dia em que for feito o lançamento.

Letra b.

a) Errada. A atividade administrativa de lançamento é obrigatória. Lembre-se de

que a definição do tributo no art. 3º do CTN já prevê que este é prestação cobrada

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através de atividade administrativa vinculada. Além disso, o art. 142, parágrafo

único, CTN, prevê que:

Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob


pena de responsabilidade funcional.

b) Certa. Em atenção ao art. 144 do CTN.

c) Errada. Esta não é a única hipótese em que pode haver alteração do lançamen-

to regularmente notificado, segundo art. 145 do CTN:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

d) Errada. Somente pode constituir o crédito tributário autoridade administrativa

que tenha competência para tal.

e) Errada. Segundo art. 143 do CTN, a conversão será feita levando em conside-

ração o câmbio do dia da ocorrência do fato gerador.

Questão 48    (FUNDATEC/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREFEITURA MUNICIPAL DE

BOM JESUS-RS/2018) Sobre o procedimento administrativo que o Código Tributá-

rio Nacional denomina de lançamento, está correto afirmar que:

a) Com o lançamento não se constitui o crédito tributário, mas registra-se o valor

apurado pela autoridade competente.

b) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado.

c) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira no lançamen-

to, far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do recolhimento

do valor devido.

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d) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-

ceiro, em que um ou outro, na forma da legislação, presta à autoridade administra-

tiva informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

e) O lançamento é efetuado de ofício pela autoridade administrativa somente quan-

do se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com

dolo, fraude ou simulação.

Letra d.

a) Errada. Conforme se depreende do art. 142 do CTN, o lançamento constitui o

crédito tributário:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-


butário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

b) Errada. O lançamento regularmente notificado pode ser alterado, conforme hi-

póteses previstas no art. 145 do CTN:

Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado


em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

c) Errada. Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira no

lançamento, far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do reco-

lhimento do valor devido da ocorrência do fato gerador da obrigação, salvo dispo-

sição de lei em contrário, segundo art. 143 do CTN:

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Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

d) Certa. Conforme previsão literal do art. 147 do CTN.

e) Errada. O lançamento pode ser efetuado de ofício, diante das hipóteses previs-

tas no art. 149 do CTN:

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa


nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.

Questão 49    (FUNDATEC/FISCAL DE TRIBUTOS JÚNIOR/PREFEITURA DE FOZ

DO IGUAÇU-PR/2018) Em qual modalidade de lançamento o sujeito passivo presta

declaração com informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação?

a) Por declaração ou misto.

b) Direto.

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c) De ofício.

d) Por homologação.

e) Simples.

Letra a.

A questão refere-se ao lançamento por declaração, modalidade de lançamento pre-

vista no art. 147 do CTN, em que o contribuinte ou o responsável apresenta uma

declaração à autoridade administrativa com informações exigidas pela legislação

que dão subsídios para que seja feita a devida apuração do crédito tributário:

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de


terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

Questão 50    (FUNDATEC/AUDITOR FISCAL/PREFEITURA DE SANTA ROSA-

-RS/2017) O procedimento administrativo emanado de autoridade administrativa

competente com o objetivo de verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação

tributária correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do

tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da

penalidade cabível, é o que se entende por:

a) Empenho.

b) Inscrição em Dívida Ativa.

c) Lançamento.

d) Registro.

e) Registro Tributário.

Letra c.

O procedimento descrito na questão é o “lançamento”, previsto no art. 142 do CTN:

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tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Caro (a) aluno (a), chegamos ao final de mais uma aula!! Os assuntos aqui

tratados são muito importantes, esperamos que você tenha compreendido bem o

conteúdo!

Caso tenha ficado com alguma dúvida, fale conosco no Fórum!

Forte abraço!! Bons estudos!!

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