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As bactérias estão presentes a nossa volta, mesmo que nós não tenhamos de
fato consciência sobre isso, por isso, é importante compreendermos como esses
micróbios estão interligados com o planeta, com a vida e estão presentes até mesmo
no nosso organismo. Os micróbios podem trazer muitos benefícios para nossa vida,
desde alimentação até mesmo em reações bioquímicas dos nossos órgãos, por
exemplo, na nossa microbiota intestinal os micróbios através da sua multiplicação, são
responsáveis por produzir vitaminas de complexo B, além de competirem com outros
microrganismos externos que podem ameaçar diretamente nossa saúde, entre outras
milhares de funcionalidades que eles possuem, e outras que nós nem descobrimos
ainda. Além de ajudar no nosso organismo, os micróbios são amplamente estudados e
aplicados em áreas industrias, seja no processamento de alimentos, como queijo,
iogurte, pela fermentação, ou como bioinseticidas no controle de pragas na área
agrícola. Aliás sem os micróbios não seria possível que outros seres vivos povoassem
o planeta, lembrando que foram os microrganismos que foram responsáveis pela
liberação de O2 e a biodegradação de moléculas que são nocivas aos seres vivos,
criando assim uma atmosfera que possibilitava a prosperidade de vida e a adaptação
seletiva, para chegarmos onde estamos hoje.
Na nossa aula prática executaremos o método de gram para demonstrar as
diferenças estruturais das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. O método de
Gram é uma técnica que foi desenvolvida em 1885, por Hans Christian Joachim Gram,
um patologista. Sua técnica foi de tamanha importância para a ciência que até hoje é
utilizada, com algumas melhorias que a modernidade nos possibilitou claro. Essa
técnica consiste em explorar as diferenças estruturais bacterianas através da
coloração das bactérias, onde as bactérias com parede celular mais grossa ficaram de
uma cor (As Gram-positivas) e as com parede celular mais fina e com membrana
plasmática externa (As Gram-Negativas) fiquem com outro tom de coloração. A aula
prática foi dividida em quatro etapas, onde nas duas primeiras ocorre a teoria e a
prática em relação do método de Gram; a terceira parte que é uma atividade com
continuidade diária, para a demonstração da importância da água para a existência da
vida; a quarta parte é sobre atividades lúdicas, onde demonstramos para nossos
alunos a importância de higienizar de maneira correta as mãos; a última parte da
prática foi sobre como os micróbios estão presentes ao nosso redor e mesmo com a
higienização, as bactérias ainda estarão presentes na nossa microbiota da epiderme.
OBJETIVOS
Materiais
Métodos
Primeiro, enchemos metade do pote transparente com água para poder simularmos o
protoplasma das bactérias, logo colocamos uma quantidade de óleo mineral
equivalente a espessura de um centímetro, para simularmos a membrana plásmatica
das bactérias. Agora adicionamos uma gota de violeta genciana, depois fechamos o
pote e sacudimos, e deixamos a amostra em descanso, para que o corante entrasse
em contato com a parte de água do pote. Depois adicionamos quatro gotas de lugol
(tintura de iodo), fechamos o pote e agitamos ele novamente, para que o lugol
pudesse entrar em contato com a água e o corante violeta genciana.
Resultados
Ao adicionarmos óleo mineral no pote que estava com água, o óleo fica na parte
superior do pote por possuir uma densidade menor que a da água e a água fica no
fundo do pote por ter maior densidade que o óleo. Com a adição do corante violeta
genciana que é uma solução hidrofílica, e misturarmos o corante é alocado para a
parte aquosa da mistura, ficando separado do óleo mineral. Com o lugol inicialmente
ocorre a mesma coisa, pois o lugol também é hidrofílico, mas ao entrar em contato
com a água que já havia outra solução hidrofílica lá (Violeta genciana), as duas
soluções hidrofílicas se misturam formando o IPRA (Iodo-para-rosanilina) que possui
característica hidrofóbica, sendo repelido pela parte aquosa e se alojando na parte
lipídica que representa a parede celular da bactéria (o óleo mineral).
Materiais
Métodos
No início da prática dividimos o pão em dois e colocamos um deles em um saco de
nomeamos o saco como “Seco”, depois vedamos o saco plástico. Pegamos a outra
metade do pão e molhamos ele, o suficiente para ficar úmido, mas não o suficiente
para ficar enxarcado, o colocamos em outro saco e nomeamos o mesmo como “úmido
ou molhado” e, vedamos o saco. Por último, dividimos o tomate ao meio e guardamos
ele no terceiro saco plástico, colocamos a data e vedemos o mesmo. Depois tivemos
que acompanhar esses exemplares por quatro dias, sendo de domingo (20/08) a
quarta-feira (23/08) de 2023.
Resultados
Materiais
Água;
Prato ou vasilha;
Orégano (ou outro tempero);
Detergente.
Métodos
Iniciamos a prática colocando água no prato até ele ficar quase cheio, depois
colocamos o tempero escolhido espalhado pela superfície da água no prato, depois
colocamos o dedo no prato, sujando-o com tempero, limpamos o dedo e agora
passamos um pouco de detergente no dedo e o colocamos novamente no prato.
Resultados
A atividade utiliza o tempero como exemplar de micróbios, para demonstrar para os
alunos que os micróbios tem medo de detergente, como forma de incentivar os alunos
a realizar a higienização das mãos de maneira adequada. Na primeira vez que
colocamos o dedo no prato ele ficou sujo de tempero, simulando como os micróbios se
acumulam em nossas mãos quando não as lavamos. Ao colocar o dedo pela segunda
vez o tempero que está no prato se afasta do local onde colocamos o dedo, isso serve
como exemplo pra dizer para os alunos que os micróbios não gostam de sabão. O
tempero se afasta quando botamos o dedo pela segunda vez, pois com o detergente
no dedo quebramos a tensão superficial da água fazendo com que o tempero que
estava sobre a água se afaste do ponto onde ocorre a quebra da tensão, mas
podemos utilizar esse exemplo para explicar para crianças a importância de lavar as
mãos.
Tinta guaxe;
Água;
Venda.
Métodos
Dois alunos voluntários tiveram suas mãos pintadas com o guaxe, depois eles tiveram
um certo tempo para lavar as mãos com os olhos fechados (Vendados), o voluntário
um teve quinze segundos para higienizar suas mãos, enquanto o segundo voluntário
teve trinta segundos para realizar a higienização das mãos.
Resultados
O experimento visa mostrar como mesmo que lavemos nossas mãos ainda ficaram
micróbios nela, o primeiro voluntário que teve quinze segundos para lavar suas mãos
tinham mais tinta restando em sua mão após a lavagem do que o voluntário que lavou
por trinta segundos, mas ambos ainda possuíam traços de tinta em suas mãos.
13- Mostrando o tempo que cada 14- Mostrando as mãos após a lavagem.
voluntário teve.
15- Voluntário um.
Conclusão
Referências: