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Equidade Racial, comprometimento

de uma Educação Antirracista


Sueli Nunes
Equidade Racial, comprometimento de uma Educação
Antirracista

OBJETIVO:
Contribuir para a formação de gestores ampliando os conhecimentos, debates e
construção de uma Educação antirracista ajudando na valorização da identidade
e trajetória dos diferentes povos que formam um país. Além de auxiliar a prática
do sentimento de pertencimento, priorizando a diversidade daquilo que distingue
os grupos raciais mas não os hierarquiza.

Diversidade é chamar para a festa, inclusão é convidar para dançar!


Vernã Myers, Vice-presidenta da Netflix
PERCURSO
1. Alguns conceitos
2. Dados históricos e Legislação
3. Educação Antirracista
4. Políticas públicas
5. Ações pedagógicas
6. Equidade
7. Papel do professor, gestor e coordenador
“Sem espaço do sonho, a
vida vira pura miséria.”
Silvio Almeida
1. ALGUNS CONCEITOS

● Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um


substantivo feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem
multiplicidade, ou seja, é a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos
aspectos e que se diferenciam entre si.

● Inclusão é o ato de incluir e acrescentar, ou seja, adicionar coisas ou


pessoas em grupos e núcleos que antes não faziam parte. Socialmente, a
inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes
indivíduos que habitam determinada sociedade
EQUIDADE RACIAL parte do reconhecimento do racismo como
elemento estrutural das desigualdades no Brasil. Incidir sobre essas
relações significa desorganizar os sistemas de discriminação que as perpetuam e
aprofundam, sustentados continuamente pelo mito da democracia racial.
Preconceito: Juízo baseado em estereótipos a cerca do indivíduo que pertença a
um determinado grupo, podendo ou não resultar em práticas discriminatórias.

Discriminação: É a atribuição de tratamento diferenciado a membros de um


grupo socialmente e racialmente identificado.

Podendo ser:
Direta – Repúdio ostensivo a indivíduos ou grupos.
Indireta – É um processo em que a situação especifica de grupos minoritários é
ignorada.
Racismo: É uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como
fundamento, e que se manifesta por meio de práticas conscientes que culminam
em desvantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial a qual
pertençam.
2. DADOS HISTÓRICOS E LEGISLAÇÃO
1858 A legislação da época
1885 - Lei do Sexagenário -
não considerava a
negros com mais de 60 anos
1839 Escravizados e negros humanidade do negro, sendo
seriam alforriados (importante
africanos alforriados não considerado apenas
ressaltar que menos de ¼ dos
podem ir à escola ou ter acessório, objeto pertencente
negros escravizados chegava a
qualquer acesso à educação; à casa;
esta idade);
1 3 5

2 4 6

1871 Lei do Ventre Livre - 1888 Lei da Abolição – Sem nenhuma


1850 Negros não têm
crianças nascidas de reparação nem projeção de futuro,
acesso à posse de terras;
mulheres escravizadas ‘’liberta’’ somente 15% dos negros da
eram livres (mas como uma escravização;
criança seria livre, sem nem
poder ser cuidada?) 9
Dados históricos
1890 Início do processo de 1988 Após 488 anos de história,
embranquecimento do Brasil: o Brasil assume que racismo é
havia uma proporção muito 1941 Lei da Vadiagem: negros crime. Mas apenas em 2001 o
grande de negros e sua mão de eram encarcerados em massa, a Brasil reconhece que as leis
obra já não servia mais, então capoeira era criminalizada e anteriores massacraram os
todos os imigrantes eram bem assim foi até 1975 negros
vindos, menos os africanos;
7 8 10

9 11 12

2003 , nasce a Lei


1968 Lei do Boi – Filhos de donos de 10.639, que torna 2009 O Brasil pela primeira vez
terras tinham direito a 50% das vagas nas obrigatório o ensino de pensa na saúde da população
universidades brasileiras. Esta lei cultura e história africana negra, com a Portaria nº 992, que
permaneceu em vigor até 1985 (perceba e afro-brasileira na visa garantir a equidade e a
que as cotas não surgiram pela primeira educação básica efetivação do direito à saúde de
vez para favorecer a população negra) negras e negros 10
Dados históricos
2010 Por muita pressão e
luta dos movimentos, se
estabelece o Estatuto da
Igualdade Racial

13

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2012 Com o intuito de reparação histórica,


a Lei 12711 de 2012, conhecida como Lei
de Cotas, estabelece reserva de vagas
para negros em universidades e institutos
federais

11
Vamos pensar um pouco…

Você consegue criar conexões entre eventos


atuais e os dados históricos?

E quando pensamos no racismo na escola,


na educação, fica mais fácil perceber como
estes fatos se relacionam com as
desigualdades resultantes do racismo?
o racismo é uma crença na existência das raças
naturalmente hierarquizadas pela relação intrínseca
entre o físico e o moral, o físico e o intelecto, o físico e o
cultural. O racista cria a raça no sentido sociológico, ou
seja, a raça no imaginário do racista não é exclusivamente
um grupo definido pelos traços físicos. A raça na cabeça
dele é um grupo social com traços culturais, linguísticos,
religiosos etc. que ele considera naturalmente inferiores
ao grupo ao qual ele pertence. De outro modo, o racismo
é essa tendência que consiste em considerar que as
características intelectuais e morais de um dado grupo,
são consequências diretas de suas características físicas
ou biológicas.

(MUNANGA, p.12, 2009


O racismo têm três concepções diferentes:
● O racismo individual se refere a atitudes de discriminação e preconceitos
raciais praticadas por indivíduos.
● O racismo institucional acontece quando as instituições públicas e privadas
agem de maneira racista, concedendo privilégios a determinados grupos sociais e
desvantagens para outros.
● O racismo estrutural é o termo usado para reforçar o fato de que existem
sociedades estruturadas com base na discriminação que privilegia algumas raças
em detrimento das outras. No Brasil, nos outros países americanos e nos
europeus, essa distinção favorece os brancos e desfavorece negros e indígenas
Ainda pensando...
● O racismo estrutural está na normatização de uma sociedade que não percebe (e/ou
não se importa) os privilégios de determinados grupos sociais. “Todo racismo é estrutural,
pois faz parte da construção da sociedade, que direciona seus grupos sociais a se
contraporem uns aos outros por relações de poder”
Silvio de Almeida

Quais são as pessoas mais favorecidas no Brasil?


E qual a cor delas?
Você vê pessoas negras em cargos de lideranças nas diversas instituições?
Quantos educadores negros você teve na época em que estudava?
Você sabia que crianças negras têm menos acesso à educação?
Você sabia que a cada 23 minutos morre um jovem negro no Brasil?
3. EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA

Em um país ainda marcado pelo abismo racial e de renda, entender e desenvolver


uma educação antirracista é fundamental para que justiça e sociedade caminhem
juntas. Enquanto 74% dos jovens brancos concluíram o ensino médio com até 19
anos, essa é a realidade para apenas 53,9% dos negros e 57,8% dos pardos,
conforme revela levantamento divulgado ano passado pelo Todos Pela Educação.
Já dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb/Inep) de 2017
tornam ainda mais nítida essa disparidade racial, uma vez que na época, 59,5%
dos estudantes brancos cursando o 5º ano tiveram uma aprendizagem em
matemática tida como adequada e somente 29,9% dos negros se encaixaram no
mesmo quadro.
A educação antirracista vai muito além de aplicar a lei 11.645/2008, que inclui no
currículo oficial da educação básica a obrigatoriedade da temática história e cultura
afro-brasileira e indígena. A lei é muito importante, mas é preciso reconhecer que o
racismo estrutural existe, inclusive, no ambiente escolar. Afinal, a escravidão durou
cerca de 300 anos, historicamente é recente e os vestígios ainda são nítidos.

“O epistemicídio, que é a exclusão do pensamento negro dos currículos escolares e da


academia é um dos sintomas desse racismo que tem sido questionado nas últimas
décadas, mas não apenas ele. Nosso país naturaliza um cotidiano em que ser negro
está intrinsecamente ligado ao ser pobre e precarizado. O racismo está em como
naturalizamos todos esses elementos, os tornando parte da paisagem e os justificando
como se fossem falta de sorte ou de caráter de uma população que historicamente foi
empurrada para esse lugar
Racismo Científico
Afinal, o que é uma Educação Antirracista?

“É tentar instruir sujeitos sobre relações raciais, não para


que individualizem a questão, mas para que consigam
perceber o quanto o racismo faz parte de nossa estrutura
social e tenham a capacidade crítica para se colocar
contra esse sistema”.
Suzane Jardim
E se a escola afeta e é afetada pela sociedade, sendo também um espaço de
socialização, que apresenta às crianças e jovens um universo para além de suas
famílias, podemos dizer que a escola é também um espaço de conflitos. A
pergunta é:
Como estes conflitos são tratados?
Como a escola vem pautando o racismo, o letramento racial dos
professores e ainda, a história da população negra?

Não só a história contada em alguns livros, que colocavam a história do negro


restrita ao período da escravização, mas sim, a verdadeira história, anterior à
escravização e posterior a ela.
Promover a Educação Antirracista é preparar a escola para uma atuação
mais consciente e capaz de agir para que o racismo não ocorra, não
somente para resolver os conflitos do racismo já ocorrido.

“ Não basta só reconhecer o privilégio, precisa ter ação


antirracista de fato.”
Djamila Ribeiro
É impossível pensar Educação Antirracista sem a participação efetiva dos
tomadores de decisão. É necessário que diretores, coordenadores, gestores,
mantenedores e demais atores que ocupam lugares de direção e gestão estejam
conscientes sobre a urgência deste tema e que tratem do mesmo com prioridade.

É imprescindível o conhecimento da história do Brasil. Para traçarmos um


futuro melhor precisamos atuar no presente para resolver conflitos com raízes
em nosso passado. Ignorar nosso contexto histórico e seguir contando histórias
fantasiosas é uma forma perversa de ‘’educar
4. POLÍTICAS PÚBLICAS

Política de Formação Continuada


Material didático
Construção do PPP da escola esta alinhado com a prática antirracista
O currículo deve evitar uma visão etnocêntrica
Diagnóstico dos estudantes monitorando o desempenho de aprendizagem
Política de Recomposição de aprendizagem baseado em evidências
Programas Interculturais
5. AÇÕES PEDAGÓGICAS

Conhecimento de leis e documentos oficiais sobre educação e


relações raciais
O currículo - Desmistificar a importância dos estudos
antirracistas para além de datas festivas:
Projetos pedagógicos;
Roda de Empoderamento;
Atividades de pesquisa extracurriculares;
Potencializar a arte;
Promover a representatividade;
Conhecer o território em que a escola está inserido
Os espaços da escola
Gestão democrática
Mobilização da comunidade
Vamos pensar um pouco...

As dificuldades para entrar na escola, permanecer nela e aprender novos


conhecimentos e habilidades constituem realidade para milhões de
crianças brasileiras e, em especial, para as crianças negras. Pesquisas
apontam que são as crianças, adolescentes, jovens e adultos negros que
mais figuram entre aqueles e aquelas que são excluídos diariamente da
escola, como revelam alguns dados apresentados a seguir:
Indicadores de Qualidade da Educação: Relações Raciais na Escola
6. EQUIDADE

Mas afinal o que é Equidade Racial?

Apesar de a palavra equidade ser sinônimo de igualdade, elas são diferentes. Isso porque a
equidade leva em consideração as características particulares de um indivíduo ou grupo. A partir
desse reconhecimento, o princípio da equidade prevê que o tratamento dado à determinada
pessoa ou grupo deve levar em consideração as suas necessidades específicas.
Colocando esse conceito para a questão racial, temos que a equidade racial preza pelo
reconhecimento das características próprias dos diferentes grupos étnico-raciais, de forma a
garantir que todas as pessoas tenham condições e oportunidades justas para se
desenvolverem, independentemente de sua raça.
Agenda de promoção da equidade racial na
educação básica
1. É fundamental que as secretarias de Educação produzam e estudem dados sobre

a desigualdade racial em suas redes e escolas. O diagnóstico cuidadoso dessa


situação e a análise crítica de suas causas e características singulares é essencial
para que boas políticas públicas possam ser formuladas. Ao mesmo tempo,
permitem que se estabeleçam metas objetivas para a superação dessas
desigualdades. Boas intenções, sem a ancoragem em evidências e sem uma
visão acurada da realidade, podem ser inócuas.
2. Ao mesmo tempo, é essencial que os sistemas de ensino instituam, nas escolas,
estratégias de autoavaliação institucional, provocando-as a mensurar o quanto
estão próximas ou distantes de práticas de gestão e práticas pedagógicas promotoras da
igualdade racial e auxiliando-as a incluir, em seu projeto político pedagógico e em seu
plano anual de trabalho, ações permanentes de monitoramento e intervenção.
Os “Indicadores de Qualidade da Educação: Relações Raciais na Escola’,
material desenvolvido pela organização não-governamental Ação Educativa em 2013, é
uma excelente metodologia para colocar em prática esse compromisso
3. A agenda de promoção da equidade racial e da Educação antirracista
precisa ser transversal e atravessar todas as políticas e programas do
sistema de ensino. Por essa razão, é preciso exigir, de todas equipes que
trabalham com os diferentes programas da secretaria, a declaração objetiva de
metas para a promoção da igualdade racial e a explicitação de quais ações serão
realizadas nesse sentido.
4. Ao mesmo tempo, é fundamental que todas as secretarias de Educação
constituam equipes ou, ao menos, uma coordenação responsável pela articulação
dessas ações e por conferir lugar político e simbólico na estrutura da secretaria, de
modo a referenciar o trabalho intencional da rede. Ter um núcleo ou uma
diretoria responsável por esse trabalho faz toda diferença na
sustentabilidade das ações.
.5 A formação de professores e gestores no campo da Educação
antirracista deve ser um compromisso permanente e deve se organizar de modo
a superar a ‘pedagogia de eventos’ ou a ‘pedagogia de palestras’. Programas
consistentes de formação de educadores se caracterizam pela sua longa duração,
por se debruçarem sobre aspectos teóricos e práticos de modo integrado e por
mobilizarem a autoria dos profissionais. É preciso um investimento consistente na
ampliação do letramento racial dos educadores.
6. A aquisição e distribuição permanente de materiais didáticos

que traduzam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das


Relações Étnico-Raciais também é um compromisso central para
qualquer sistema de ensino. Os professores precisam ter à sua mão uma
quantidade e uma diversidade de materiais de qualidade para o
desenvolvimento das atividades em sala de aula
7. Os movimentos sociais negros construíram e continuam a construir um

enorme repertório de ações e projetos voltados à luta pelo direito à


Educação e à construção de uma pedagogia antirracista. Os sistemas de
ensino precisam estabelecer canais de diálogo e interlocução com
essa rede de ativistas, militantes, educadores e pesquisadores a
fim de aproveitar o acúmulo histórico de suas aprendizagens e trazê-los
Mudança na estrutura

Não existe mudança social, cultural, social, institucional, financeira ou de


estrutura com movimentações individuais, é preciso trabalhar em rede.
Muitas secretarias de educação e cultura estão atuando em prol de uma
educação que valorize mais a diversidade, gerando mais equidade e que
trabalhe para erradicar o racismo
7. PAPEL DO PROFESSOR, COORDENADOR E GESTOR

Qual o papel do Professor, Coordenador e Gestor com a


Equidade Racial na Educação?
Professor

1. Articular o projeto pedagógico com a práxis educação antirracistas ;


2. Priorizar o Plano de aula com situação que permeei a reflexão acerca do combate ao
racismo;
3. Construir processos de diálogos que transversal que priorize o aprendizado da diversidade
étnica e empoderamento;
4. Garantir a construção da aprendizagem de forma equitativa;
5. Promover a sala de aula como espaço de formação e construção antirracista para além de
atividades exclusivamente folclórica.
Coordenador

1. Criar e manter processos permanentes de identificação, leitura e análise dos dados de resultados
de aprendizagem, considerando a distribuição racial de estudantes matriculados na escola
provendo estratégias pedagógicas de superação de possíveis dificuldades;
2. Estabelecer metas objetivas e explícitas para a diminuição das desigualdades de aprendizagem
entre crianças negras e não negras;
•3. Priorizar que os professores e professoras da escola estabeleçam, em seus planos de ensino,
ações intencionais no campo da educação antirracista;
4. Garantir um ecossistema de formação permanente na escola no qual as temáticas relativas ao
racismo estrutural e às suas consequências pedagógicas sejam tratadas de modo consistente;
5. Promover um processo de diálogo democrático e formativo com a comunidade escolar para que
a pauta pedagógica antirracista seja compreendida como um esforço fundamental para a garantia
plena do direito à educação para todas as pessoas.
Diretor
1. Criar e manter processos permanentes de identificação, leitura e análise dos dados
de resultados de aprendizagem, considerando a distribuição racial de estudantes
matriculados na escola;
2. Estabelecer metas objetivas e explícitas para a diminuição das desigualdades de
aprendizagem entre crianças negras e não negras;
3. Garantir que os professores e professoras da escola estabeleçam, em seus planos de
ensino, ações intencionais no campo da educação antirracista;
4. Estabelecer parcerias com organizações e movimentos sociais negros para o
fortalecimento da agenda antirracista na escola;
5. Liderar um processo de diálogo democrático e formativo com a comunidade
escolar para que a pauta pedagógica antirracista seja compreendida como um esforço
fundamental para a garantia plena do direito à educação para todas as pessoas.
Referências
ALMEIDA, Silvio Luiz de Racismo estrutural / Silvio Luiz de Almeida. -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.

BRASIL. Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília. BRASIL. Lei 11.645/08 de
10 de Março de 2008. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.

___. Ministério da Educação. “Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2000

GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006

INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO: RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA / Ação Educativa, Unicef, SEPPIR, MEC (Denise Carreira e Ana Lúcia Silva Souza) – São
Paulo: Ação Educativa, 2013,

MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, 2005

NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas,2016

L11645 (planalto.gov.br)

Racismo científico - Sociologia – InfoEscola

Cesar Henrique Ferreira Lima.5 (abdconst.com.br)

L5465 (planalto.gov.br)

liv101681_informativo.pdf (ibge.gov.br)
Gratidão!
Sueli Lima Nunes

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