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OBJETIVO:
Contribuir para a formação de gestores ampliando os conhecimentos, debates e
construção de uma Educação antirracista ajudando na valorização da identidade
e trajetória dos diferentes povos que formam um país. Além de auxiliar a prática
do sentimento de pertencimento, priorizando a diversidade daquilo que distingue
os grupos raciais mas não os hierarquiza.
Podendo ser:
Direta – Repúdio ostensivo a indivíduos ou grupos.
Indireta – É um processo em que a situação especifica de grupos minoritários é
ignorada.
Racismo: É uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como
fundamento, e que se manifesta por meio de práticas conscientes que culminam
em desvantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial a qual
pertençam.
2. DADOS HISTÓRICOS E LEGISLAÇÃO
1858 A legislação da época
1885 - Lei do Sexagenário -
não considerava a
negros com mais de 60 anos
1839 Escravizados e negros humanidade do negro, sendo
seriam alforriados (importante
africanos alforriados não considerado apenas
ressaltar que menos de ¼ dos
podem ir à escola ou ter acessório, objeto pertencente
negros escravizados chegava a
qualquer acesso à educação; à casa;
esta idade);
1 3 5
2 4 6
9 11 12
13
14
11
Vamos pensar um pouco…
Apesar de a palavra equidade ser sinônimo de igualdade, elas são diferentes. Isso porque a
equidade leva em consideração as características particulares de um indivíduo ou grupo. A partir
desse reconhecimento, o princípio da equidade prevê que o tratamento dado à determinada
pessoa ou grupo deve levar em consideração as suas necessidades específicas.
Colocando esse conceito para a questão racial, temos que a equidade racial preza pelo
reconhecimento das características próprias dos diferentes grupos étnico-raciais, de forma a
garantir que todas as pessoas tenham condições e oportunidades justas para se
desenvolverem, independentemente de sua raça.
Agenda de promoção da equidade racial na
educação básica
1. É fundamental que as secretarias de Educação produzam e estudem dados sobre
1. Criar e manter processos permanentes de identificação, leitura e análise dos dados de resultados
de aprendizagem, considerando a distribuição racial de estudantes matriculados na escola
provendo estratégias pedagógicas de superação de possíveis dificuldades;
2. Estabelecer metas objetivas e explícitas para a diminuição das desigualdades de aprendizagem
entre crianças negras e não negras;
•3. Priorizar que os professores e professoras da escola estabeleçam, em seus planos de ensino,
ações intencionais no campo da educação antirracista;
4. Garantir um ecossistema de formação permanente na escola no qual as temáticas relativas ao
racismo estrutural e às suas consequências pedagógicas sejam tratadas de modo consistente;
5. Promover um processo de diálogo democrático e formativo com a comunidade escolar para que
a pauta pedagógica antirracista seja compreendida como um esforço fundamental para a garantia
plena do direito à educação para todas as pessoas.
Diretor
1. Criar e manter processos permanentes de identificação, leitura e análise dos dados
de resultados de aprendizagem, considerando a distribuição racial de estudantes
matriculados na escola;
2. Estabelecer metas objetivas e explícitas para a diminuição das desigualdades de
aprendizagem entre crianças negras e não negras;
3. Garantir que os professores e professoras da escola estabeleçam, em seus planos de
ensino, ações intencionais no campo da educação antirracista;
4. Estabelecer parcerias com organizações e movimentos sociais negros para o
fortalecimento da agenda antirracista na escola;
5. Liderar um processo de diálogo democrático e formativo com a comunidade
escolar para que a pauta pedagógica antirracista seja compreendida como um esforço
fundamental para a garantia plena do direito à educação para todas as pessoas.
Referências
ALMEIDA, Silvio Luiz de Racismo estrutural / Silvio Luiz de Almeida. -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.
BRASIL. Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília. BRASIL. Lei 11.645/08 de
10 de Março de 2008. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.
___. Ministério da Educação. “Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2000
GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006
INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO: RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA / Ação Educativa, Unicef, SEPPIR, MEC (Denise Carreira e Ana Lúcia Silva Souza) – São
Paulo: Ação Educativa, 2013,
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, 2005
NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas,2016
L11645 (planalto.gov.br)
L5465 (planalto.gov.br)
liv101681_informativo.pdf (ibge.gov.br)
Gratidão!
Sueli Lima Nunes