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E-BOOK GRATUITO

Overtrading e
Gestão Financeira
ESTARÁ A SUA EMPRESA EM OVERTRADING?

AUTOR:
AGOSTINHO COSTA

WWW.ESCOLADENEGOCIOS.COM
“Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma
decisão corajosa”
- Peter Drucker

“São necessários 20 anos para construir uma reputação e apenas


cinco minutos para destruí-la.” - Warren Buffett

É costume dizer-se que, quando os ventos são favoráveis, qualquer barco navega
sem problemas.

Os problemas surgem, quando uma pequena crise aparece e as empresas não estão
preparadas para a enfrentar. Um caso concreto de falta de preparação, é não ter
uma estrutura financeira sólida.

Para exemplificar estes casos, Warren Buffett costuma utilizar a seguinte expressão:
“Só quando a maré baixa, é que você descobre quem estava a nadar nu.”

Querendo com isto dizer que quando a estrutura financeira duma organização não é
a adequada, as crises, por pequenas que sejam, mostram quem não estava
financeiramente preparado, para as enfrentar.

E a sua organização, como está?

Tem uma estrutura financeira sólida?

Ou, pelo contrário, estará a sua empresa a caminho duma situação de


Overtrading?
Mas, será que isso é suficiente?

Meus amigos, um Ferrari sem combustível não anda. Não deixa de ser um bom carro,
mas não anda sem combustível. Da mesma forma, um negócio sem capital, não
funciona.

A empresa, pode não ter o capital adequado para financiar o seu nível de atividade. É
fundamental perceber as causas que levaram a essa situação, para podermos atuar
sobre as mesmas e corrigirmos o problema. A isso chama-se GESTÃO.

É importante que as empresas trabalhem a sua componente financeira, de forma


preventiva. Como na saúde, mais vale prevenir que remediar.

O acompanhamento periódico, dum conjunto de indicadores económicos e


financeiros da organização, vai deixar os gestores conscientes da necessidade de se
prepararem para prováveis problemas, que possam ocorrer num futuro próximo,
levando-os a desenvolver um conjunto de medidas para solucionarem tais situações.

Nesse acompanhamento, por exemplo mensal, poderemos utilizar como ferramenta


de apoio á gestão financeira, um Modelo de Análise económica e financeira.
Essa análise mensal, além de mostrar a real situação da empresa, diagnosticando
eventuais problemas que num futuro próximo representem dificuldades de
tesouraria da organização, se entretanto não atuarmos para os resolver, ajudará
também na tomada de decisões que asseguram que as empresas possam ter um
crescimento sustentado, com menos riscos.

A melhor forma para combater uma “Dor” empresarial, não é a aplicação dum
“Analgésico” – financiamento, mas sim o combate da causa. No combate das causas
devemos envolver toda a equipa.

A empresa pode estar a caminhar para uma situação de Overtrading,


de forma muito descontraída, porque não tem noção do que
realmente está acontecer. Os problemas podem estar a resolver-se
com mais um ou outro financiamento, ou com alguns atrasos nos
pagamentos. Desta forma até parece que está tudo bem. As vendas
até podem estar a crescer.
Mudar para quê? A ilusão fica completa neste cenário enganador.

Vejamos então alguns aspetos que nos podem ajudar a compreender a


Real Situação.

A Estrutura Financeira de uma empresa, refere-se às diferentes fontes de


financiamento utilizadas, para financiar as diferentes aplicações em Ativos.

A Estrutura Financeira de uma empresa tem pois a ver com o modo como a
empresa é financiada.
A empresa pode ser financiada só com capitais próprios ou ser financiada por
capitais próprios e capitais alheios. Neste último caso, é importante saber qual a
componente de médio prazo e a de curto prazo, para percebermos se a empresa tem
o montante de capitais permanentes necessário par financiar os seus Ativos Fixos e
as necessidades de fundo de maneio permanentes.

Por sua vez, é aconselhável que dentro dos capitais permanentes, os capitais
próprios sejam superiores ao passivo de médio e longo prazo.

Poderemos enumerar alguns princípios gerais que podem ajudar a avaliar e a


orientar a gestão duma estrutura financeira empresarial:

a) Quanto maior a proporção dos capitais próprios no total de fontes de


financiamento da empresa, maior será a sua solidez financeira. Por isso,
maior será a sua capacidade de sobrevivência a longo prazo.

b) Quanto maior a proporção de capitais alheios dos longo prazo no total


de capitais alheios, maior é a solidez e o equilíbrio financeiro da
empresa.

c) …

Da análise da estrutura financeira da empresa, poderemos saber:

Qual é a tesouraria líquida da mesma.


Se tem vindo a aumentar ou a diminuir.
Quais as causas dessa evolução.

A variação de tesouraria é a resultante de todos os fluxos financeiros que atravessam


a empresa. A tesouraria é por assim dizer um indicador sintético da saúde financeira
da empresa.
A relação fundamental da tesouraria

A Relação fundamental da tesouraria, pode ser representada, pela seguinte equação:

Tesouraria Líquida = Fundo de Maneio – Necessidades de Fundo de Maneio

Estaremos perante uma situação de equilíbrio financeiro quando tivermos uma


Tesouraria Líquida positiva, ou seja, quando Fundo de Maneio ≥ Necessidades de
Fundo de Maneio.

Qualquer variação do Fundo de Maneio ou das Necessidades de Fundo de Maneio,


vai então ter repercussões imediatas sobre a tesouraria. Essas variações poderão ser
favoráveis ou desfavoráveis à tesouraria líquida.

As variações desfavoráveis, se não forem resolvidas de forma correta, irão


condicionar no futuro a atividade da empresa e logicamente o seu desempenho.

Analisemos então os principais conceitos que afetam a tesouraria líquida.

A. Fundo de Maneio. O que é?

O Fundo De Maneio, corresponde à parte dos capitais permanentes que não é


utilizada no financiamento do imobilizado líquido e que vai então ser utilizada para
fazer face às necessidades de financiamento do ciclo de exploração.

Fundo de Maneio = Capitais Permanentes – Imobilizado Líquido

OBS: Capitais Permanentes = Capitais Próprios + Passivo de Médio e Longo Prazo.


O Fundo De Maneio é por assim dizer, uma almofada financeira que as empresas
devem possuir, para fazer face aos tempos normais de stockagem dos seus produtos
e aos prazos concedidos aos seus clientes, os quais, normalmente excedem os
prazos obtidos de fornecedores.

Assim, enquanto os valores dos ativos correntes (stocks e Clientes), não ficam
disponíveis, para fazer face aos seus compromissos correntes, a empresa poderá
recorrer ao seu Fundo de Maneio. A empresa deve pois ter um Fundo de Maneio
construído à medida das suas necessidades.

B. Necessidades de Fundo de Maneio. O que são?


Quanto maior for o ciclo de exploração, maiores serão as Necessidades de Fundo de
Maneio (NFM). As Necessidades de Fundo Maneio, podem ser calculadas de forma
simples, pela seguinte fórmula:

NFM = Ativo de Exploração – Passivo de Exploração

OBS: de forma simplificada poderemos então dizer:


Ativo de Exploração = Existências + Clientes
Passivo de Exploração = Fornecedores

Teremos então por parte das empresas, investimentos em Ativos de Exploração


(Existências + Clientes), a serem financiados, em parte ou no todo, pelos Passivos de
Exploração (Fornecedores).
E se o crédito de fornecedores, não for suficiente para financiar o valor investido em
Stocks e em Clientes?

É aí que devemos pois utilizar o referido Fundo de Maneio. As Necessidades de


Fundo de Maneio, devem ser financiadas por um Fundo de Maneio adequado.

QUAL O VALOR DO FUNDO DE MANEIO ADEQUADO PARA CADA INSTITUIÇÃO?


Poderemos dizer que:

A escolha de um nível adequado de Fundo de Maneio, é uma decisão fundamental


de política financeira, para fazer face ao financiamento das necessidades de fundo
de maneio permanentes, sendo o financiamento complementar das Necessidades
de Exploração, que oscilam de forma sazonal ao longo do ano, assegurado por
créditos de curto prazo.

O Fundo de Maneio adequado a uma instituição, é específico de cada organização. Depende da forma como
decorre o seu ciclo de exploração e do seu ciclo financeiro (PM Rec + PM Stock - PM Pag.), pois tal facto vai
influenciar as suas Necessidades de Fundo de Maneio.

Cada empresa apresentará as suas Necessidades de Fundo de Maneio específicas


(dependem por exemplo, dos seus tempos médios de stockagem, dos tempos
médios de recebimento e dos tempos médios de pagamento) e, mesmo dentro de
uma empresa, o valor das Necessidades de Fundo de Maneio podem variar ao
longo do ano.

Dentro das Necessidades de Fundo de Maneio, as necessidades sazonais, devem ser


financiadas por recursos de tesouraria, de curto prazo.

Mas, o que ocorre com mais frequência?

Por diversas razões é frequente constatarmos que as Necessidades de Fundo de


Maneio, em diversos períodos da atividade das organizações, crescem mais que o
Fundo de Maneio.

Por exemplo:
a) Numa fase de Crescimento da Atividade
b) Quando existe uma má gestão das necessidades de fundo de maneio (má gestão dos Prazos médios
de recebimento, de stockagem e de pagamento)
c) Quando ocorre financiamento inadequado do Ativo Fixo (Capitais permanentes <Ativo Fixo)
d) Quando ocorre perda de Rentabilidade
e) …
Poderemos então constatar, que entre 2 períodos de tempo, irão ocorrer:

Ø Variações no Fundo de Maneio


Ø Variações nas Necessidades de Fundo de Maneio

Daqui resultarão:

Variações no Fundo de Maneio


Menos (–)
Variações nas Necessidades de Fundo de Maneio
Igual (=)

Variações na Tesouraria Líquida

Se as Necessidades de Fundo de Maneio, aumentarem sistematicamente mais que o


Fundo de Maneio, a empresa vai ter uma Tesouraria Líquida cada vez mais reduzida.
Poderemos até, partir duma posição em que a empresa se encontrava com equilíbrio
financeiro, ou seja, com Tesouraria Líquida positiva, mas, á medida que o tempo
decorre, poderemos verificar que as Necessidades de Fundo de Maneio vão
crescendo mais que o Fundo de Maneio, tornando-se cada vez mais, superiores ao
Fundo de Maneio.

Então, nessa situação, a empresa vai precisar de financiar, esse diferencial que
tenderá a aumentar.

No início, pode parecer uma coisa de pequena dimensão, mas poderá ir aumentando
ao longo do tempo, tornando-se um hábito, não questionado, tantas as vezes em que
é repetido.
Por exemplo. Imaginemos esta situação:

Com o crescimento das vendas, assistimos a um crescimento proporcional das


Necessidades de Fundo de Maneio (NFM).
O Autofinanciamento não acompanha este crescimento das Necessidades de
Fundo de Maneio, portanto o Fundo de maneio próprio não acompanha este
crescimento.
Por sua vez numa primeira fase, a empresa pode colmatar essa diferença com
capitais permanentes externos (empréstimos de Médio Prazo).
Numa 2ª fase a empresa não consegue aumentar o seu Fundo de Maneio por
meio de Capitais externos de Médio Prazo suficientes.
Começa então a aumentar o diferencial entre Necessidades de Fundo de Maneio
e Fundo de Maneio.
O saldo de tesouraria mostra-se cada vez mais negativo. A empresa socorre-se
cada vez mais de empréstimos de curto prazo.
Chega um momento em que há um “corte” nestes empréstimos.

A este crescimento do Saldo de Tesouraria negativo, alguns analistas financeiros dão


o nome de Efeito Tesoura, pela semelhança que tem com esse objeto.

Vejamos a representação gráfica do mesmo, na imagem a seguir:

A forma mais cómoda (não a mais correta) de resolver esta Tesouraria negativa, é
solicitar empréstimos de curto prazo, obrigando à repetição sistemática dos referidos
pedidos de financiamento de curto prazo, pois o desequilíbrio é já permanente e não
pontual.

Com a utilização deste tipo de financiamentos (de curto prazo), estamos a combater
o efeito do problema e não as causas do problema.
Pela análise da evolução da Tesouraria negativa, poderemos avaliar se:

A empresa está ou não a passar por problemas de liquidez.


Se estes problemas se estão a agravar ou não.
Se são pontuais ou estruturais.
Se caminhamos para uma situação de Overtrading
Se …

O aconselhável será combater o défice de tesouraria:


Reduzindo as Necessidades de Fundo de Maneio, via redução dos prazos médios
de recebimento e de stockagem, combinados com um alargamento dos prazos
médios de pagamento, se possível, … .
Reforçando o Fundo de Maneio, através dum aumento dos capitais permanentes
(capitais próprios, empréstimos de Médio prazo, …).

Excessivo endividamento de curto prazo e perigos daí resultantes.

Uma das razões para termos empresas com excessivo endividamento de curto prazo,
poderá ser conforme referimos anteriormente, uma ineficiente gestão dos ativos
correntes de exploração e dos passivos correntes de exploração. A outra, poderá ser
por ter um insuficiente Fundo de Maneio, resultante porventura de baixo
Autofinanciamento...

Em certos ramos de atividade, com fortes flutuações cíclicas, será mais adequado ter
uma maior percentagem de capitais próprios, para conseguir evitar que em períodos
de crise, o custo do endividamento absorva a maior parte dos resultados
operacionais, os quais provavelmente serão menores em períodos de abrandamento
da atividade, podendo até mesmo provocar Resultados Negativos.
Combater as Causas, e não os efeitos das Necessidades de Financiamento

Uma má gestão das Necessidades de Fundo de Maneio, traz endividamento.

Estando a gestão de tesouraria duma organização, sob as ordens da direcção


financeira, frequentemente compete a esta, a responsabilidade de colocar em
prática, medidas para reduzir as Necessidades do Fundo de Maneio.

Contudo, sozinho, o responsável financeiro não consegue tais melhorias. De forma a


reduzir o montante de capital necessário para completar o ciclo exploração e o ciclo
financeiro, o responsável financeiro deve “enfrentar” processos de funcionamento da
atividade, relacionados com esses ciclos, processos esses que originam as
Necessidades de Fundo de Maneio, que podem ser superiores ao Fundo de Maneio
disponível pela organização.

Esses processos são geridos por diferentes departamentos da empresa. Portanto,


qualquer plano de redução das Necessidades de Fundo de Maneio, precisa envolver
os responsáveis por esses processos – compras, produção, vendas, serviços de apoio
a estas áreas, gestão de stocks, controlo de crédito e cobranças, ….

É necessário encarar a gestão das Necessidades de Fundo de Maneio, não como um


problema que se resolve com um financiamento para cobrir necessidades de
pontuais, mas como parte de um programa de melhoria de funcionamento dos
processos internos, para que as Necessidades de Fundo de Maneio sejam menores,
não exigindo tanto capital, “preso” ao ciclo de exploração e ao ciclo financeiro da
empresa.
Por sua vez, um Fundo de Maneio insuficiente, também traz endividamento.

Pode no entanto acontecer que as Necessidades de Fundo de Maneio duma


organização, serem as adequadas, pois o ciclo de exploração e o ciclo financeiro são
aceitáveis ou mesmo excelentes, fruto duma boa gestão dos processos internos.
Pode também acontecer que apesar duma gestão eficiente das Necessidade de
Fundo de Maneio, se a empresa estiver em crescimento da sua atividade, as
Necessidades de Fundo de Maneio em valor, irão crescer.

Nesses casos, em que a empresa já está com um Fundo de Maneio menor que as
Necessidades de Fundo de Maneio, teremos mesmo que aumentar o Fundo de
Maneio. Poderemos fazê-lo via aumento dos Capitais Próprios, ou via aumento dos
Empréstimos a Médio e Longo Prazo (PMLP).

O aumento dos Empréstimos a Médio e Longo Prazo (PMLP), não é a forma mais
adequada para melhorar o Fundo de Maneio, de forma sustentável.

Porquê?

Se a empresa, para aproximar o seu Fundo de Maneio, das Necessidades de Fundo


de Maneio, o fizer através dum Financiamento a Médio e Longo prazo, ela diminui a
possibilidade de financiar o crescimento das necessidades futuras, com o
autofinanciamento dos próximos anos, pois no futuro o autofinanciamento, em parte
ou no todo será necessário para amortizar o serviço da dívida de PMLP (isto,
pressupondo que no futuro as Necessidades de Fundo de Maneio não reduzem.
Todavia, se no futuro conseguirmos reduzir as Necessidades de Fundo de Maneio,
essa redução irá contribuir para baixar a tesouraria passiva).
Então, a melhor forma duma empresa reforçar o seu Fundo de Maneio, será através
de mais capitais próprios, a partir do lucro líquido.

Portanto, para evitar o agravamento duma Tesouraria Líquida negativa, atuando


sobre o Fundo de Maneio, o autofinanciamento da empresa deve ser suficiente
para financiar, pelo menos, os aumentos das suas NFM.

Se não combatermos as causas do problema, ele tende a agravar-se. É pois de crucial


importância, repor o equilíbrio financeiro, ou seja colocar o Fundo de Maneio,
superior às Necessidades de Fundo de Maneio, atuando com medidas que levem ao
aumento do Fundo de Maneio e com Medidas para reduzir as Necessidades de
Fundo de Maneio.

Uma empresa em desequilíbrio financeiro, é como um trapezista sem rede. Corre


sérios riscos, inclusive de sobrevivência.

Se não corrigirmos o desequilíbrio financeiro e se o mesmo apresentar uma


tendência de aumento ao longo do tempo, com uma tesouraria líquida cada vez mais
negativa, vai então chegar o momento em que o saldo de tesouraria negativo será
superior ao limite de crédito financeiro, que a empresa pode obter. Estaremos então
numa situação de Overtrading.
As organizações devem averiguar se não estão a caminhar nesse sentido.

Overtrading = Tesouraria Negativa > Limite de Crédito


O Overtrading ocorre quando constatamos que a empresa está a funcionar acima
da sua capacidade financeira. O Fundo de Maneio da empresa é insuficiente para o
seu nível de atividade e as Necessidades de Fundo de Maneio relacionadas com ela,
originando uma tesouraria cada vez mais negativa, coberta com endividamento de
curto prazo.

Neste momento, as Necessidades de Fundo de Maneio, são já bastante superiores ao


Fundo de Maneio disponível, traduzindo um acentuado desequilíbrio financeiro.
Inicia-se um período em que ela não consegue cumprir com as suas obrigações.
Podemos então deduzir que a empresa entrou num estágio pré-insolvência.

As instituições financeiras começam a colocar dificuldades em aumentar o


endividamento. Nessa situação os Bancos podem suspender o Financiamento á
empresa.

O que ocorre então?

Insolvência

Se os responsáveis da empresa, não se aperceberem que estão a caminhar em


direção a uma situação de Overtrading, não interrompendo portanto o evoluir
desta situação com medidas adequadas, a empresa entrará brevemente numa
grave crise financeira, que caso não seja solucionada, pode levar a empresa á
falência.

A interrupção desta “caminhada” – desequilíbrio financeiro, é urgente.

Conforme referimos anteriormente, indícios de desequilíbrio económico-financeiro


podem ser verificados através da análise das Demonstrações financeiras.
Fique atento à sua empresa!
Para que os responsáveis empresariais acompanhem a saúde do negócio, deve pois,
ser feito um acompanhamento económico-financeiro periódico, da organização,
através da análise das suas demonstrações financeiras.

Dessa forma, os responsáveis pela gestão, poderão evitar atempadamente o


Overtrading e a possível insolvência da mesma

NUNCA ESQUEÇA:

Ao fazer uma análise económico-financeira está a


proteger a sua empresa de possíveis/futuras
situações de crise.

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