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Modelos contemporâneos de gestão em saúde


e enfermagem
Profa. Anatércia Miranda Hoffmann
2023
Objetivos

• Discutir os modelos contemporâneos de gestão em saúde e seus


pressupostos e o impacto na enfermagem

• Conhecer os novos conceitos e técnicas de administração


Modelos contemporâneos de gestão

A evolução das eras e seu impacto nas mudanças ocorridas nos modelos
gerenciais exige um movimento de ações para a adaptação e sobrevivência.

• “O mudo puni quem ignora suas transformações”

• “Nunca foi tão perigoso sentir-se seguro. Portanto, mexa-se!!!

• A mudança como estratégica de futuro!!


O mundo começa a “disruptar”
*Disruptivo é aquilo que causa disrupção, ou seja, que causa um rompimento na ordem usual ou andamento
normal de um processo

Pensamento disruptivo: que provoca ruptura com os padrões/pensar na inovação como meio para a quebra de
paradigma..

Quando se fala em inovação, não se fala só do uso da tecnologia, mas também de


inovar na prática da enfermagem, melhorando processos.
Modelos contemporâneos de gestão

A grande inovação que se espera hoje em healthcare é a INTEGRAÇÃO.


A era das redes exige OUSADIA. Profissionais devem entender que a
COOPERAÇÃO pode substituir a competição. Devemos mixar experiências
e imaginar novos modelos de gestão no Século 21.
Os paradigmas das Novas Organizações
Quando um paradigma não consegue mais responder às necessidades de uma comunidade
científica, este entra em crise, dando margem para o surgimento de outros paradigmas

Mudança de paradigma – mudança nas concepções dentro de uma teoria dominante.


SÉCULO XXI

A BUSCA PELA QUALIDADE


Com o cenário de mudança acelerada, globalização dos mercados
cada vez mais competitivo, a difusão de novas tecnologias, o
surgimento do conhecimento como principal recurso e a
socialização dos meios de comunicação...
As instituições passam a adquirir novas competências e
procedimentos, além de desenvolver ações diferenciadas que
buscam a melhoria contínua e um diferencial competitivo no
mercado.

Assim, o sistema de saúde brasileiro, compreendido como


empresas complexas, necessitam adaptar-se a esse novo cenário e
torna—se flexíveis para incorporação de novas estratégias capazes
de atender a todas as partes interessadas.
Evolução do conceito de qualidade
Os termos “qualidade” e “melhoria da qualidade” têm significados diferentes para pessoas diferentes
em circunstâncias diferentes.

O conceito de Qualidade foi primeiramente associado à definição de


conformidade às especificações.

Posteriormente o conceito evoluiu para a visão de satisfação do


cliente.
A satisfação do cliente não é resultado apenas e tão somente do
grau de conformidade com as especificações técnicas mas também
de fatores como prazo, pontualidade, condições de pagamento,
atendimento, flexibilidade, entre outros.

O IMPACTO DA QUALIDADE VAI ALÉM DA SATISFAÇÃO DO


CLIENTE, ELA TAMBÉM PODE TER IMPACTO DIRETO NA
REPUTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
Nos serviços de saúde, a qualidade deve ser enfatizada
principalmente porque o produto/serviço é consumido
durante a sua produção, diferente da produção de bens
(possível de se separar o produto com defeito!)
Evolução do conceito de qualidade

Genérica: “ A qualidade é o conjunto das propriedades e


características de um produto, processo ou serviço que lhe
forneçam a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas ou
implícitas” (ISO -Internacional Standard Organizational).

Para o setor saúde: grau em que os serviços de saúde aumentam a


probabilidade de obter os resultados desejados com o nível de
conhecimento científico profissional atual (IOM).
Evolução do conceito de qualidade

J
Evolução do conceito de qualidade

Qualidade e Saúde: revendo os conceitos


De cultura a cultura – mudam as normas de adequação e a

disponibilidade dos recursos, as preferências das pessoas,

suas crenças e, consequentemente, devem mudar os critérios para avaliar a

qualidade da atenção . (Donabedian, 1990: 113)

J
Evolução do conceito de qualidade

J
Dimensões da Qualidade na
Assistência

Dimensões são metas que deveriam nortear um Serviço de Saúde para


que a assistência prestada possa ser considerada de qualidade.
Dimensões da Qualidade na
Assistência
As seis dimensões pressupõe que a assistência a saúde deva ser:

Segura: segurança do paciente se traduz por tudo aquilo que deve ser feito
para evitar que os pacientes sofram danos desnecessários causados pela
assistência que deveria apenas ajudá-los.

Efetiva: a assistência deve ser realizada com base nas melhores


evidências científicas, com foco em fazer a coisa certa para quem precisa.

Centrada no paciente: o paciente no controle de seu tratamento, ativo nas


decisões.

Oportuna: atendimento sem espera, sem atrasos.

Eficiente: a assistência deve ser racional, sem desperdícios, sem excessos.

Igualitária (equidade): prover cuidado sem diferenças.


Assim, tanto a qualidade como suas dimensões
se transformam em conceitos flexíveis,
adaptáveis a cada produto ou serviço, e
dependentes da criatividade, responsabilidade
e entendimento da função que deve ser
desempenhada por cada profissional,
instituição ou sistema.
Atividade

Realizar leitura do texto extraído do evento promovido


pelo Hospital Israelita Alberta “O que todo paciente precisa
saber sobre qualidade nos serviços hospitalares”.

Discutir sobre os desafios atuais e futuros da qualidade e


segurança no atendimento de saúde.
“A importância do líder para alcançar a qualidade”

https://www.youtube.com/watch?v=1ER3skXXqX4

Fonte: IBSP - Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente


Rodrigo Leite, executivo da 3 Corações S/A, fala sobre a importância do líder para alcançar a qualidade na
área da saúde
+
Novos modelos de gestão
Valor em saúde: a busca do resultado que realmente
importa

VALOR EM SAÚDE é a relação entre os resultados que importam para os pacientes


(desfechos clínicos) e o custo para atingir esses resultados”.
Valores: Uma causa comum une as pessoas e as faz trabalhar por “ela”
O que é valor na saúde hoje?
”O resultado almejado não é o mesmo para todos os pacientes, diante da mesma doença, uma
pessoa pode ter a expectativa de querer sobreviver a qualquer custo e outra de ter qualidade de
vida no tempo que lhe resta.”

https://www.segurancadopaciente.com.br/seguranca-e-gestao/o-que-e-valor-na-saude-hoje/
+ Cuidado baseado em valor

• Novos projetos na área da saúde devem ser desenvolvidos para buscar,


simultaneamente, três dimensões - Triple Aim - tripla meta (IHI - Institute for Healthcare
Improvement)

• Triple Aim: ferramenta para identificar as necessidades sociais nos sistemas de


saúde e promover a Qualidade e a Segurança Otimizando Custos.

ü Promover a saúde das populações (idosos, pacientes com doenças crônicas, crianças
etc.);

ü Melhorar a experiência de atendimento ao paciente (qualidade e satisfação);

ü Reduzir os desperdícios.
SÉCULO XXI – Sistema de Enfermagem:
uma nova era

Novas visões para novos desafios


Modelos contemporâneos de gestão trazem conceitos de inovação,
flexibilização do processo decisório, trabalho em equipe e poder. Não
somente o poder será compartilhado, mas também a responsabilidade
e os meios para a resolução dos problemas.
Gestão compartilhada

Também denominada Gestão Participativa ou Co-gestão, aposta na indissociabilidade


entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho,
entre atenção e gestão, entre clínica e política.

Valores que norteiam essa política: autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a


corresponsabilidade entre eles, os vínculos solidários e a participação coletiva nas práticas
de Saúde.
Princípios: transversalidade, ao invés da verticalidade, ou seja, todos os atores
envolvidos no processo devem participar das tomadas de decisão facilitada pela
lateralização da comunicação e pelo achatamento do organograma, que colocaria todos
os profissionais no mesmo nível.
A gerência promove o potencial criativo e inovador dos trabalhadores, amplia sua
motivação e realização com o trabalho.
Gestão compartilhada
A filosofia básica do modelo de gestão compartilhada é a busca do comprometimento
individual com os resultados ou com a missão da empresa, através de processos decisórios
consensuais e de trabalho em equipes.

Descentralização do poder para

fortalecer a tomada de decisão no

local da prestação da assistência

Empowerment: empoderamento.
Termo muito utilizado para designar “descentralização da liderança” cujo modelo de gestão é
mais aberto e participativo. enfermeiros com qualificação superespecializada e com capacidade de
tomada de decisão clínica.
O empowerment confere maior autonomia no trabalho para que os profissionais possam realizar
suas tarefas sem a constante interferência do gestor.
Gestão compartilhada
Fatores que concretizam empowerment

• Valores, objetivos e metas organizacionais disseminados e


compartilhados: condição necessária para que cada profissional exerça o
autocontrole em suas decisões e ações
• Profissionais em contínuo processo de capacitação: a reciclagem
permanente e a existência de um ambiente favorável a troca contínua de
informação e de conhecimentos são elementos vitais para viabilizar a
tomada de decisões que estejam alinhadas as necessidades da empresa.
• Comprometimento das pessoas com a empresa e seus resultados:
compartilhamento de valores entre a empresa e as pessoas que nela
atuam, para que estas passem a buscar os objetivos organizacionais como
algo pessoal .
Princípios da Gestão Compartilhada

Autoridade com
Responsabilidade Parceria
Eficiência,
Eficácia e
Efetividade

Propriedade

Equidade A pessoa certa no


lugar certo

Aprendizado
contínuo
Princípios
Princípios da da Decisão
Gestão Compartilhada
Compartilhada

1. Parceria – envolvimento de todos na busca dos melhores


resultados, interdependências das ações e contribuição de cada um no
resultado (de acionistas a consumidores).
STAKEHOLDERS

As organizações, cada vez mais, têm introduzido novos modelos de


gestão para se adequarem às demandas emergentes e atuais.
Pressupostos: forte orientação para o cliente e todas as partes
interessadas (STAKEHOLDERS) – não buscando somente atender as
suas necessidades, mas também as suas expectativas, o foco no
resultado e o estilo mais participativo na gestão com estruturas mais
horizontais e o trabalho em rede, possibilitando uma visão sistêmica
da organização.
STAKEHOLDERS
STAKEHOLDERS
Todos os atores envolvidos são portadores de interesse e expectativas na organização.
Sem esses a organização não existe.

• Os clientes buscam qualidade nos produtos e serviços.


• Os colaboradores almejam remuneração justa, boas oportunidades de
carreira e satisfação no trabalho.
• A comunidade almeja respeito ao meio ambiente e desenvolvimento
sustentável.
• O governo determina, fiscaliza e exige o devido recolhimento de impostos.
• Os investidores, acionistas e fornecedores esperam eficiência na utilização
dos recursos, geração de lucro e retorno dos investimentos.
Princípios
Princípiosda
daGestão
DecisãoCompartilhada
Compartilhada

2. Autoridade com responsabilidade (accountability)


Autoridade: é o poder de comandar pessoas para que executem atividade
visando a realização dos objetivos propostos – poder para a tomada de
decisão.
Responsabilidade (accountability – senso de responsabilidade) : é
inerente ao papel do profissional e não é delegada.
O termo accountability refere-se a responsabilização pessoal pelos atos praticados e prontidão
para a prestação de contas, como resultados que norteiam a ação gerencial e conduzem à criação de
valor para a organização.
Para exercer a accountability é necessário que o profissional tenha:
Autonomia: direito a tomada de decisão (No cuidado de enfermagem, a autonomia é definida como a capacidade de agir com base em
seu conhecimento).
Autoridade: poder para tomada de decisão
Controle: habilidade e a capacidade para a tomada de decisão (governabilidade)
ACCOUNTABILITY

https://www.youtube.com/watch?v=Hxgnstho6WI
O Valor da pessoa atrás do uniforme

• O grau de responsabilidade de um trabalhador diante de suas


atividades é proporcional ao seu grau de autonomia e de voz
ativa.
• Não somente o poder será compartilhado, mas também a
responsabilidade e os meios para a resolução dos problemas.
• Os trabalhadores passam a ser reconhecidos ( e a reconhecer os
outros) como parte da solução.
• A valorização e o aprimoramento de cada trabalhador são
considerados fundamentais para o desenvolvimento do
compromisso individual.
Princípios
Princípios da da Decisão
Gestão Compartilhada
Compartilhada

3. Equidade – valorizar a todos, permitindo a participação dos diversos


representantes da estrutura na tomada de decisão.

4. Propriedade – comprometimento do indivíduo com a sua carreira e com


seu trabalho (missão da organização) - confiança mútua entre a organização
e o profissional.

5. Eficiência, eficácia e efetividade – Eficácia: é quando os resultados são alcançados.


Efetividade: alcance do resultado esperado (ex: quando existe uma melhora para um paciente
devido um determinado tratamento utilizado). Eficiência – é proporcionar o tratamento mais eficaz
com os menores custos possíveis.

6. Aprendizado contínuo – ações e decisões embasadas na melhor


informação e no conhecimento científico.

7. A pessoa certa no lugar certo - para que possa apropriar-se das decisões
que lhe dizem respeito.
Gestão compartilhada
Vantagens: aumento da legitimidade >>>>>> a decisão conjunta e
democrática gera maior aceitação por parte do grupo que se sente
comprometido e corresponsável pelo sucesso ou insucesso das ações
implantadas

Texto: a toma de decisão da equipe de enfermagem após revitalização do modelo compartilhado de gestão
Governança de enfermagem

Para ampliar as margens de autonomia profissional do enfermeiro uma das


estratégias existente no cenário internacional é a implementação de modelos de
GOVERNANÇA COMPARTILHADA

ü A Governança é o processo de dirigir, orientar e regular indivíduos, organizações


ou nações em suas condutas ou atos em prol de um bem comum.
ü Na enfermagem, o termo Governança começa a ser utilizado na década de 80
para subsidiar a elaboração de modelos participativos de gestão.

ü A governança da prática profissional de enfermagem pode ser compreendida


como modelo e estrutura de gestão organizacional, e confere aos enfermeiros um
maior controle (governabilidade*) sobre as decisões relativas à sua prática
profissional, contribuindo para uma maior autonomia da prática de enfermagem.
* Governabilidade (controle): habilidade e capacidade para tomada de decisão
Governança de enfermagem

Preconiza que o poder dos gerentes e gestores hospitalares deve ser


compartilhado com os profissionais responsáveis pela prática assistencial e não
exercido sobre eles, como tradicionalmente ocorre.

É fundamental que os gerentes de enfermagem encorajem e apoiem os


enfermeiros assistenciais a liderar o caminho para a melhoria assistencial nos
ambientes de trabalho em saúde.
O processo de decisão deve ser coletivo.
+
Estratégias de gerência do cuidado para
governaça da prática de enfermagem
Safety Huddle

Ferramenta que permite rastrear as informações importantes


acerca da gestão de incidentes, como por exemplo, as
notificações geradas pelas equipes, com objetivo de identificar
precocemente a quase falha, promover discussões com as
equipes e alinhar as ações de melhorias para os
incidentes/eventos adversos.

https://hospitais.proadi-sus.org.br/noticias/51/projeto-saude-em-nossas-maos-produz-materiais-educativos-
sobre-seguranca-para-auxiliar-equipes-que-atuam-nas-utis-do-sus
+
Estratégias de gerência do cuidado

https://hospitais.proadi-sus.org.br/noticias/51/projeto-saude-em-nossas-maos-produz-
materiais-educativos-sobre-seguranca-para-auxiliar-equipes-que-atuam-nas-utis-do-sus
Estratégias de gerência do cuidado para governança da
prática de enfermagem

Times de cuidados de alta performance

o Age em momentos de potencial


colaboração
o Compartilham rapidamente
conhecimentos essenciais
o Faz perguntas de forma clara e
frequente.
+
“Equipes conectadas fazem a diferença em
segurança do paciente”

https://www.youtube.com/watch?v=O_R7lFLgY-c
Governança de enfermagem

Aspectos facilitadores
ü conhecimento científico,
ü experiência profissional
ü satisfação com o trabalho
Aspectos dificultadores
ü relacionamento interpessoal
ü sobrecarga de trabalho
ü ausência de capacitação
Novos conceitos e técnicas de
administração
Antes Depois
Racionalização do trabalho Reengenharia de processos: redesenho

de processos eliminando o trabalho desnecessário


Organização vertical
Organização horizontal
Organizações concretas e reais
Organizações virtuais: empresa
baseada nas informações em tempo real
Segurança das soluções internas de Benchmarking
administração
Qualidade de vida no trabalho
Motivação e satisfação
Inteligência emocional:
Quociente intelectual autoconhecimento/habilidade de usar as
emoções a seu favor

Compliance
Business (BI)
Business Intelligence Intelligence (BI)
Inteligência de negócios ou inteligência empresarial, consiste em um
método que visa auxiliar empresas a tomarem decisões inteligentes
(mais pautadas em informações), baseado em fatos reais, com
profundidade suficiente para descobrir as causas de uma tendência ou de
um problema. Ferramentas de BI envolvem sistemas desenvolvidos para
coletar e analisar dados e informações recolhidas de diversos sistemas de
informações.
Business Intelligence (BI)

Revolução do conhecimento

Informação ≠ conhecimento

• A transformação de uma informação numa oportunidade é


o conhecimento.
• Conhecimento é a informação tratada.
Benchmarking

Atividade de comparar produtos, serviços, estratégias, processos, com outros reconhecidos


como excelentes, como um meio de identificar oportunidades de melhorias.
O objetivo do benchmarking é conhecer e, se possível, incorporar o que os outros estão
fazendo de melhor.

Os vários tipos e mecanismos de benchmarking visam a utilizar processos que deram certo
em outras unidades ou organizações, com a finalidade de obter resultados iguais ou melhores
do que os que já foram atingidos.

A essência é a busca das melhores práticas da administração, como forma de incorporar o


que os outros estão fazendo de melhor.

Inspirar-se na concorrência é uma ótima forma de superá-la


Benchmarking

Tipos de Benchmarking:

q Interno: Comparar processos ou práticas similares na própria


organização. Simples de ser realizado, mais barato, é riquíssimo em
resultados ….. e pouco utilizado.

q Cooperativo: Estudo compartilhado com as melhores organizações


do ramo, não concorrentes

q Genérico: Estudar processos de organizações líderes de outros


ramos de atividades

q Competitivo: Comparar processos com concorrentes diretos

q Especialista: Baseado no conhecimento de especialista(s) externos


Inteligência emocional
É um conjunto de competências que podem ser trabalhadas e desenvolvidas – as quais se
vinculam, naturalmente, com a forma como lidamos com nossas emoções (compreensão
de como as emoções ocorrem dentro de nós e qual a melhore forma de agir mediante essa
compreensão)
É combinar de maneira efetiva pensamentos e sentimentos para tomar decisões sábias.
Ter conhecimento para controlar as emoções com a finalidade de promover o crescimento
emocional e intelectual.
Compliance

q Compliance: origem no verbo inglês to comply.

q Significa estar de acordo com as normas legais e regulamentares,


políticas e diretrizes de uma instituição.

q É a criação de um ambiente e uma cultura baseada em princípios


e valores voltados para a ética.
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA DE COMPLIANCE

ü Adesão as leis, normas e regulamentações


ü Redução de custos causados por redundância nos
controles internos
ü Promoção da transparência
ü Proteção da imagem
ü Aumento da competitividade
ü Mitigação de riscos que impactam diretamente os
objetivos de negócio
ADESÃO AS PRÁTICAS ESG PARA SUSTENTABILIDADE
DO NEGÓCIO
ESG – sintetiza o tripé Ambiental, Social e Governança (Environmental, Social and Governance) – e
se impõe na pauta das companhias de todo o mundo, incluindo provedores de serviços, operadoras e
seguradoras, e organizações farmacêuticas e de biociências, com o objetivo de guiar suas políticas de
sustentabilidade.
“ qualquer organização existente, seja ela uma empresa, uma igreja, um
sindicato, seja um hospital, decai rapidamente se não inovar.

Inversamente, qualquer organização nova, seja ela uma empresa, uma igreja,
um sindicato, seja um hospital, fracassa se não administrar.

Não inovar é a única e maior razão para o declínio das organizações


existentes.

Não saber administrar é a única e maior razão para o fracasso de novos


empreendimentos “.

Drucker, PF. citado por Pedrosa e Couto in Cenários e perspectivas do setor saúde, 2007.
Referências

• KURCGANT, Paulina, et al. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro:


Guanabara- Koogan, 2005

• MARQUIS,B.L; HUSTON,C,J. Administração e Liderança em Enfermagem.


Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2005

• COUTO, R.C. Hospital: Acreditação e Gestão e Saúde. Rio de Janeiro:


Guanabara- Koogan, 2007.

• ELIAS, LEITE. Líder de resultado: O poder da gestão que entende de gente,


desenvolve pessoas e multiplica resultados. 2ª ed. São Paulo. Editora Gente,
2017.
• MENDES, RENATO; BUENO, R.C. Mude ou morra: Tudo que você precisa saber
para fazer crescer seu negócio e sua carreira na nova economia. São Paulo:
Planeta do Brasil, 2018.
• https://futurehealth.cc/enfermagem-coracao-saude-claudia-laselva-einstein-magnet-
excelencia/

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