Você está na página 1de 39

Primeira seção da sequência didática:

Insira o tópico
Para iniciar a sequência, propõe-se organizar uma situação de observação e exploração
com uma coleção de frutos para começar a falar sobre a diversidade das sementes e dos
frutos que as contêm.
Algumas das perguntas que serão feitas para orientar a observação: Você sabe como são?
Você sabe o nome deles? Como eles são por dentro? Eles são duros ou macios? Eles estão
secos ou molhados? De onde você acha que a senhora os trouxe? Como você acha que ele
os conseguiu ?

Frutas ou frutas?

Normalmente quando falamos de frutas o fazemos com referência aos frutos carnudos ou
secos de certas plantas que são doces e por isso não gostamos de comê-los, mas nem todos
os frutos das plantas são comestíveis.
Os frutos são a parte da planta que geralmente contém as sementes, portanto todos os frutos
são frutos, mas nem todos os frutos são frutos.

Sobre esta seção da sequência


Trata-se de focar em um aspecto das plantas que é novo para as crianças.
Nesta primeira seção da sequência didática, o professor será quem fornecerá o material:
imagens, enciclopédias, vídeos, frutas e sementes, para que as crianças tenham material
variado quanto às estruturas presentes que possibilitam a dispersão .

Em relação à formulação das primeiras ideias sobre o modo de dispersão das sementes, é
possível que as crianças tenham representações de distâncias a partir das quais esperamos
construir.

Este não será o momento em que serão corrigidas, mas sim será promovido o
levantamento de questões com o intuito de modificar estas construções através das
atividades propostas.

1
Pá gina
Conhecimento prévio:
Esta primeira atividade permitirá revelar os conhecimentos das crianças.

Compartilhamento:
Será recuperada a ideia de que as sementes das plantas estão contidas nos frutos e que dentro
deles estão as “plantas filhas”, embriões de futuras plantas.
2
Pá gina
Atividade 2:
Após a observação das fotografias dos diferentes frutos, será apresentada uma atividade de
exploração e registo. Uma coleção de sementes (comestíveis e não comestíveis) será distribuída
a pequenos grupos, tentando representar árvores, arbustos e ervas (estudadas no ano anterior).

Compartilhamento:
Terminada a atividade, cada grupo mostra os frutos, como os desenhou e conta o que
3

respondeu.
Pá gina

Os dados serão registrados em um quadro de avisos.


A atividade 3 convida você a registrar e organizar as informações em uma tabela simples.

4
Pá gina

Esta atividade tem como objetivo relembrar conteúdos estudados no ano anterior (partes da planta).
5
Pá gina

A atividade 5 propõe atividades para reconhecer a diversidade em termos do número de sementes que
podem ser encontradas nos frutos de diferentes plantas (frutos com muitas sementes, frutos com algumas
sementes e com uma única semente.

6 Pá gina

Segunda seção da sequência didática:


Tipos de dispersão em algumas plantas quando os frutos amadurecem
as sementes caem ao pé da planta-mãe e ali germinam
Essas mudas precisam competir por espaço, luz, água e nutrientes com
a planta que as originou em outras plantas.Os frutos maduros ou
sementes podem ser transportados pelo vento, pela água ou por animais
para locais distantes da planta mãe ao longo desta proposta. Espera-se
que os alunos consigam identificar as estruturas presentes nos frutos e
sementes que possibilitam a dispersão e que consigam estabelecer
relações entre essas estruturas e o tipo de movimento que realizam.
Hay plantas que dispersan sus semillas a través de la combinación de
más de un tipo de transporte o policoria por ejemplo el fruto se abre
explosivamente y se engancha el cuero de un animal y cuando las
semillas se liberan flotan dispersándose por el agua o se desplazan por
o vento
Assistiremos aos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=quWbPfFn7GA
https://www.youtube.com/watch?v=tgyndo-aP3U
https://www.youtube.com/watch?v=oytE3yu9w98
https://www.youtube.com/watch?v=2dT3dpF8rws
https://www.youtube.com/watch?v=zmen4IXK774
https://www.youtube.com/watch?v=7lmnLRGs7bc
https://www.youtube.com/watch?v=AWJAaPSEFso
https://www.youtube.com/watch?v=SBqqloHoH3M
https://www.youtube.com/watch?v=4imwuovT4i8
https://www.youtube.com/watch?v=-IEHgRiB77s

7 Pá gina
Atividade 6:
Assistir a um vídeo de imagens enciclopédicas na Internet oferece a oportunidade de atentar
para as características dos frutos e sementes e vincular o consumo observado à dispersão.

Compartilhamento:
A instância proposta em conjunto é mais um momento de formulação de perguntas do que de
conclusões.As dúvidas e questionamentos que forem levantados nesta atividade darão sentido à
sequência de atividades que se segue.
8
Pá gina
Atividade 7:
Propõe-se continuar investigando a dispersão de sementes.

Atividade número 8:
Pá gina

Análise das imagens atentando para a estrutura das sementes.


Compartilhamento:
durante o compartilhamento de atividades importantes que justifiquem o motivo de suas respostas
10
Pá gina
Pá gina 11
Atividade 9:
Nas atividades seguintes é aprofundada a análise de sementes que são dispersas pela ação exclusiva do
vento ou combinadas com outros tipos de dispersão.

Compartilhamento:
É difícil para eles responderem sozinhos à última pergunta, o professor fornecerá informações (imagens)
no compartilhamento. A observação e análise serão orientadas para a estrutura das sementes do tipo
pára-quedas. Será promovida a comparação com outras sementes que também são dispersas pelo vento,
mas possuem outros tipos de estruturas .
12
Pá gina
Atividade 10:
São apresentados mais exemplos de sementes que são dispersadas pelo vento para consolidar a
atividade anterior.

13
Pá gina
Atividade 11:
Continuamos investigando as diversas formas de dispersão, olhamos agora para as plantas cujos frutos
flutuam e como essa característica afeta a dispersão de suas sementes.

Partilha da atividade 11:


Na partilha esclarece-se que são frutos de plantas aquáticas ou de plantas e árvores localizadas perto da
água, é necessário reparar a ideia de que frutos são aqueles que podem flutuar e que as sementes caem
ou na água ou na terra que É onde cada um pode germinar.
14
Pá gina
Atividade 12
Nesta atividade, a dispersão das sementes é apresentada pela ação de animais que ingerem os frutos e
depois espalham as sementes excretando-as.

Partilha da atividade 12: Conversaremos com as crianças sobre como os animais comem a parte
suculenta da fruta mas as sementes permanecem intactas e podem assim dar origem a novas plantas.
15
Pá gina
Atividade 13: Outras sementes que se dispersam pelos animais ao serem ingeridas ou porque
aderem ao seu corpo.

16
Pá gina
A atividade 14 apresenta frutas e sementes para que as crianças decidam quais são dispersadas pelos
animais e justifiquem suas respostas.

17
Pá gina

Atividade 15: Nas características dos frutos que explodem para expelir suas sementes e para
que possam formar plantas filhas.

Compartilhamento:
Neste caso continuamos a relacionar as estruturas das sementes, neste caso as vagens e modos de
dispersão, pode ser solicitado aos alunos que forneçam sementes, o professor pode completar a recolha
18

para que seja variada, a observação, exploração e manipulação das sementes enriquece o trabalho
Pá gina
Pá gina 19
Atividade número 16: Depois de conversar com todo o grupo e tirar conclusões, é proposta uma atividade
individual.

Neste caso, são feitas generalizações para começar a estabelecer relações entre o tipo de dispersão dos
frutos ou sementes e suas características morfológicas. Por exemplo, as sementes que são dispersadas
pelo vento têm uma estrutura salgada ou em forma de pára-quedas. A troca de grupo é importante. os
alunos justificam suas respostas
20
Pá gina
Atividade 17:
Apresenta casos de sementes crescendo a partir do tipo combinado de dispersão

21
Pá gina
Atividade número 18: Propõe analisar as características dos frutos e sementes e estabelecer
relações entre essas características e o tipo de dispersão.

22
Pá gina
Terceira seção da sequência didática:

Estrutura de frutas e sementes

Serão desenvolvidas situações de observação de vídeos e imagens, bem como situações de


pesquisa de informação bibliográfica e será ainda dada a possibilidade aos alunos de fazerem
observações diretas de frutos e sementes nas quais poderão aprender a fazer descrições
sistemáticas, usar lupas e registar registros.gráficos, através de tabelas ou gráficos simples.

O objetivo é promover a aprendizagem não só de conteúdos conceituais, mas também de formas


de conhecer. Durante as observações diretas, a leitura de imagens e a consulta de material
diverso, será orientada a identificação das estruturas presentes nos frutos e sementes como
espinhos, câmaras de ar ou estruturas aladas.

Organização de grupos e seleção de material

Com o intuito de enriquecer a troca de ideias durante a atividade exploratória e busca de


informações, bem como durante os momentos de compartilhamento, serão organizadas ao grau
em grupos e serão oferecidas coleções com diferentes frutos e sementes ou imagens deles.

As plantas se movem?

Prevê-se que durante as atividades surjam debates sobre se as plantas se movem ou não, será
proposto que as crianças confrontem as suas ideias com as informações obtidas por vários
meios (serão levantadas exceções para plantas que sejam capazes de se mover por conta
própria). meios como plantas carnívoras e a chamada planta mimosa), mas
Será destacado que uma das características que distingue as plantas dos animais que não
apresentam movimento autônomo é que eles não se movem por conta própria.

Viagens de campo

Favorecem a observação direta dos seres vivos no seu ambiente e neste caso a observação
direta e o registo de frutos e sementes, constituem um dispositivo de ensino que oferece a
oportunidade de investigar e procurar informações particulares.
A saída de campo terá início com a preparação da viagem e prossegue com o regresso da
mesma com a organização e análise da informação obtida.
O significado do resultado será definido e compartilhado com os alunos. As dúvidas ou
questionamentos levantados nas atividades anteriores orientarão o significado do resultado.
Estabelecido o objetivo do passeio, começaremos a organizá-lo, discutindo em aula as tarefas a
serem realizadas: observação, registro e coleta. Falaremos também sobre os materiais que
serão necessários, incluindo os instrumentos de registro.
Neste momento de planejamento, uma lista de materiais e tarefas será preparada em conjunto
com os alunos.
As atividades 23 e 24 contêm propostas para a organização prévia e para o registro dos dados
durante a observação.
23 Pá gina
Atividade 19
Tipos de dispersão em plantas
Complete a tabela com o que você aprendeu na dispersão

Compartilhamento
Espera-se que as crianças consigam descrever de forma autónoma as características das sementes, de
24

acordo com o seu tipo de dispersão.


Pá gina
Atividade 20
Propõe-se analisar uma sequência de imagens sobre sementes bêbadas de palo.

Dispersão de sementes de bastão bêbado

25
Pá gina
Atividade 21
Propõe-se completar uma pintura a partir da imagem de uma planta
Completamos o quadro com o que aprendemos, com a planta que nos foi dada.
Desenhamos o fruto e a semente.

26
Pá gina
Atividade 22
O objetivo desta atividade é abrir um debate com as crianças sobre a possibilidade de
movimentação das plantas. A atividade será complementada com a visualização de alguns
vídeos sobre a dispersão de frutos e sementes e o crescimento e sustentação de uma
trepadeira.

Compartilhamento
Você será guiado com perguntas para que surja a diferença entre crescimento e movimento e também
para estabelecer a diferença entre dispersão de sementes e a possibilidade de movimento autônomo que
27

os animais possuem.
Pá gina
Atividades 23 e 24
Estas atividades visam apresentar instrumentos para organizar a produção e registrar os dados coletados.

28
Pá gina
Pá gina 29
Atividade 25
O objetivo é comunicar as informações obtidas no decorrer das atividades anteriores como
alternativa para sistematizar o que foi aprendido.
Elaboramos uma história para explicar à sua família como as sementes germinam longe da
planta-mãe.

30
Pá gina
Atividade 26

Compartilhamento
A concepção e construção de modelos de frutos e sementes será utilizada como forma de
integrar novas aprendizagens, mas também permitirá a troca de conhecimentos e ideias.
31
Pá gina
Atividade 27
O objetivo é organizar uma exposição para compartilhar os desenhos criados e sistematizar o que foi aprendido
sobre dispersão de sementes.

32
Pá gina
Quarta seção da sequência didática:

Propostas de avaliação
Durante o desenvolvimento do projeto serão realizadas atividades
grupais e individuais, algumas das quais contam o que foi aprendido, se
são observados os argumentos na tomada de decisões, as contribuições
de cada criança, a tarefa coletiva, as perguntas que fazem em as
instâncias individuais ou de grupo, etc.
A produção dos desenhos-semente e da história em quadrinhos são
elementos que fornecerão informações ao professor sobre a apropriação
dos conteúdos pelos alunos.
As formas de aprender também são conteúdos a serem ensinados e
portanto a serem avaliados, por isso será avaliado como os alunos vêm
se apropriando das formas como a tarefa foi realizada: foram ajustadas
suas formas de registrar as observações, foram incluídas explicações
cada vez mais pertinente na partilha, se conseguissem manusear o
material bibliográfico com autonomia crescente, se conseguissem
organizar-se para a tarefa, tanto individualmente como em equipa.

33 Pá gina
Atividade 28
Avaliação

Completamos as frases

34
Pá gina
Atividade 29
Avaliação

35
Pá gina

Atividade 30
Avaliação
Pá gina 36
Atividade 31
Avaliação

37
Pá gina
Atividade 32
Avaliação
Se movem?

38
Pá gina
Atividade 33
Avaliação
O que aprendemos sobre dispersão de sementes?

39
Pá gina

Você também pode gostar