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Índice
Introdução…………………………………………………………………………………….4
Desenvolvimento Humano ………………………………………………………………….5
Socialização ………………………………………………………………………………….8
Desenvolvimento humano segundo Jean Piaget e sua influência no desenvolvimento
humano………………………………………………………………………………………10
Desenvolvimento humano segundo S. Freud e sua influência no desenvolvimento
humano………………………………………………………………………………………15
Desenvolvimento humano segundo E.Erikson e sua influência no desenvolvimento
humano………………………………………………………………………………………18
Conclusão……………………………………………………………………………………21
Referencias Bibliográficas ……....…………………………………………………………22
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Introdução
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1. Desenvolvimento Humano
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1.3. Desenvolvimento ontogenético
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indivíduo nasce os factores hereditários sofrem a influência do desenvolvimento no ventre
materno e do momento do nascimento. Assim, fala-se de predisposições biológicas para
designar as características biológicas que o indivíduo possui no acto do nascimento. As
predisposições biológicas actuam como condições de desenvolvimento e, em casos extremos,
podem actuar de forma positiva ou negativa.
Borges (1987: 43) designa o grupo de factores sociais e culturais como sendo o meio físico-
social que rodeia a criança desde a concepção. Este meio físico-social que rodeia a criança
desde a sua concepção será por nós designado de ambiente. O ambiente no ventre materno,
no momento do nascimento e após o nascimento é uma condição de desenvolvimento que
pode actuar de forma positiva e negativa em condições extremas. O ambiente pode ser
inibidor ou estimulador do desenvolvimento do indivíduo. Tomemos para ilustrar os
exemplos que a seguir se apresentam.
O facto de a aprendizagem ser uma condição fundamental no factor ambiente, não significa
que ela se realiza de forma mecânica. A aprendizagem realiza-se de forma activa pela
criança, pelo jovem e pelo adulto. Ela depende também dos interesses, motivos do educando.
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2. Socialização
– É um processo vitalício.
Cada individuo, ao nascer, segundo Strey (2002) “ encontra-se num sistema social criado
através de gerações já existentes e que é assimilado por meio de inter-relações sociais, que
incorpora normas, valores vigentes na familia, em seus pares, na sociedade.
Por este motivo, a socialização é o processo que permite a cada indivíduo desenvolver a
sua personalidade, permite a sua integração na sociedade. Se repararmos, dois indivíduos
reagem de forma completamente diferentes perante a mesma situação, porque cada indivíduo
é único e a sua personalidade também.
Como tal, resta apenas mencionar que é o facto de estarmos diariamente sujeitos a este
processo que nos torna seres integrados numa sociedade e nos torna aquilo que cada um é.
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2.3. O Processo de Socialização Humana
O processo de socialização Humana é processo pelo qual o indivíduo passa para adaptar-se as
regras impostas pelo meio social no qual está inserido.
por não ter um mínimo de experiência de vida não tem a mínima condição de avaliar se tudo
oque lhe ensinam é verdadeiro ou não, é induzida a acreditar em tudo e em todos a sua volta
sem fazer qualquer tipo de questionamento, é a chamada aprendizagem incondicional ou
aprendizagem por imitação.
2.3.3. Socialização terciária: ocorre na velhice. Pela própria fase de vida, o indivíduo
pode sofrer crises pessoais, haja vista que o mundo social do idoso muitas vezes se torna
restrito (deixa de pertencer a alguns grupos sociais) e monótono. Nessa fase, o indivíduo pode
sofrer uma dessocialização, em decorrência das alterações que ocorrem, em relação a critérios
e valores. E, concomitantemente, o indivíduo, nesta fase, começa um novo processo de
aprendizagem social para as possíveis adaptações a nova fase da vida, o que implica em uma
ressocialização.
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3. Desenvolvimento humano segundo Piaget e sua influência no desenvolvimento
humano.
O ponto de partida para a definição de desenvolvimento de Piaget é a concepção de que o
indivíduo aspira a adaptação às condições ambientais com base na capacidade inata do
pensamento. O ponto de partida para esta adaptação é actividade reflexa já iniciada na vida
intra-uterina que o bebé desenvolve desde o nascimento. A adaptação é o resultado da acção
de dois mecanismos do pensamento que operam em simultâneo nomeadamente a assimilação
e a acomodação. Entende-se por assimilação, a aquisição de novos conhecimentos e novas
experiências integrando-os ou absorvendo-os nas estruturas ou esquemas existentes do
pensamento. A acomodação, por sua vez, designa as modificações que as novas experiências
provocam nos esquemas ou estruturas existentes de modo que haja adaptação. Para que haja
adaptação é necessário que haja equilíbrio outra assimilação e acomodação. O desequilíbrio
entre a assimilação e a acomodação provoca conflitos em outros patamares de equilíbrio de
nível superior. Ao tentar dominar activamente o ambiente, o sujeito constrói estruturas e
níveis superiores de conhecimentos, a partir dos elementos já formados pela maturação e pelo
meio. Para Piaget (Crain, 1992: 210) o desenvolvimento é um processo espontâneo que vem
do crescimento interno e do próprio esforço da criança em compreender a realidade. O papel
do mundo social é de promover o desenvolvimento, estimulando e desafiando o pensamento
da criança.
Jean Piaget foi biólogo suíço, que nasceu em 1896 e morreu em 1980. O objectivo principal
dos seus estudos era investigar como o ser humano constrói o conhecimento, dai que sua
teoria ficou conhecida como epistemologia ou génese do conhecimento.
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NB: quando Piaget fala de acção, refere-se não só ao movimento físico
O estágio do pensamento pré-operatório vai dos 2 anos aos 7/8 anos e caracteriza-se,
essencialmente, pelo aparecimento da função simbólica ou semiótica, a diferenciação entre
significado e significante (Borges, 1987: 86-91). A função simbólica ou semiótica surge com
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o aparecimento das palavras para designar os objectos e acções vividas directamente. Mais
tarde, a criança vai compreender a palavra como representação de objectos e acções ausentes,
a distinguir o significado dos objectos, das coisas da própria palavra (signo, imagem). O
significado que a criança dá aos objectos percepção e comportamento, a sua linguagem, o
jogo e o desenho. Assim, no estágio do pensamento pré-operatório podemos distinguir os
seguintes momentos: a imitação diferenciada, o jogo simbólico, a evocação verbal ou
linguagem falada, a imagem gráfica ou desenho, a imagem mental. A imitação diferenciada
consiste na realização de acções como resultado da reprodução de gestos de outras pessoas.
Nos jogos simbólicos a criança tenta reproduzir o real, as actividades que observam no dia-a-
dia em brincadeiras. É assim que, por exemplo, a criança brinca com uma boneca, assumindo
o papel de mãe. A evocação verbal ou linguagem falada traduz o relato de cenas passadas a
troca de ideias com outras pessoas.
Nesse período, tem início o jogo simbólico, de imaginação e imitação muito comuns nas
brincadeiras infantis de faz de conta. Outra forma de expressão é o pensamento intuitivo
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3.1.3. O estágio do pensamento das operações concretas
O estágio do pensamento das operações concretas compreende um período que vai dos 7 aos
11 anos de idade, caracterizado, essencialmente, por a criança partir do concreto, observação
directa, experiência directa, percepções directas para chegar a compreensão de características
semelhantes gerais, conceitos, regularidades (Borges, 1987: 112-122). É nesta base que a
criança aprende as noções de número, as operações básicas, as noções espaciais e temporais,
de velocidade entre outras. Com efeito, o estágio do pensamento das operações concretas
exige que o professor conduza as crianças a observarem e analisarem objectos e fenómenos
reais concretos, a manusearem objectos, para daí chegarem às características mais gerais e
essenciais no processo de ensino-aprendizagem. Este desenvolvimento cognitivo vai
incentivar o processo de socialização, as acções inter e intra-individuais, o que se manifesta
no surgimento dos jogos de regras implícitas, no predomínio do diálogo na comunicação, na
colaboração em acções comuns. É necessário notar que o desenvolvimento do pensamento
das operações concretas e a comunicação, a colaboração no grupo, vão permitir que a criança
seja capaz de se colocar no lugar de outras pessoas no julgamento de um acto bom ou mau,
basear-se nas apreciações de outras pessoas.
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3.1.4. O ESTÁGIO DO PENSAMENTO DAS OPERAÇÕES FORMAIS
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4. Desenvolvimento humano segundo S.Freud e sua influência no desenvolvimento
humano.
4.1. Fase oral
A primeira fase do desenvolvimento psicossexual é a fase oral, que vai desde o nascimento
até os 18 meses de idade, em que a boca da criança é o foco de gratificação libidinal derivado
do prazer de se alimentar no seio da mãe, e da exploração oral do seu ambiente, ou seja, a
tendência em colocar objetos na boca.
O estágio fálico pode ser definido da seguinte forma: Estágio de organização infantil da
libido que segue as fases oral e anal e é caracterizado por uma unificação dos impulsos
parciais sob a primazia dos órgãos genitais. Mas, ao contrário da organização genital puberal,
o menino ou menina não reconhece, nesta fase, mais do que um único órgão genital, o
masculino, e a oposição dos sexos é equivalente à oposição fálicocastrada. A fase fálica
corresponde ao momento culminante e ao declínio do complexo de Édipo; nele predomina o
complexo de castração.
Segundo a teoria do Sigmund Freud, a zona erógena é então genital e uretral, e o prazer está
ligado à exposição, ao voyeurismo relativo aos genitais. Este é o período mais marcado pela
angústia da castração e seu reconhecimento. Neste momento o sujeito reconhece para os dois
sexos apenas o único órgão genital masculino, o falo e sua ausência (fálico ou castrado). Essa
fase fálica pode levar ao reconhecimento do órgão genital feminino, levar à diferenciação dos
sexos (pênis ou vagina) e ao reconhecimento da identidade sexual (masculina ou feminina) e
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da sexualidade. No entanto, também aparece um conflito relacionado à proibição do incesto
aspirado pelo complexo de Édipo: a criança quer possuir sua mãe, mas para isso ele deve
destruir seu pai, seu rival, ao mesmo tempo em que o ama e o admira. Esse sentimento cria
um conflito importante do qual a criança deve sair. Para ser dono de sua mãe, ele se
identificará com o pai, submetendo-se a sua autoridade; contudo, identificando-se com ele,
ele se separará de sua mãe. O pai que era rival torna-se o objeto a imitar para se apropriar de
seu poder.
O estágio latente é um conceito desenvolvido por Sigmund Freud que designa um estágio no
desenvolvimento psicossexual da criança.
A psicanálise propõe um desenvolvimento sexual em dois períodos: um primeiro período, do
nascimento ao chamado complexo de Édipo, e outro, da puberdade à maturidade sexual.
O período que medeia entre esses dois estágios é chamado de latência.
Período entre o declínio da sexualidade infantil (quinto ou sexto ano) e o início da puberdade,
e representa um estágio de detenção na evolução da sexualidade. Durante este período, uma
diminuição nas atividades sexuais, a dessexualização das relações objetais e de sentimentos
(especialmente a predominância da ternura sobre os desejos sexuais) e o surgimento de
sentimentos como a modéstia o desgosto e das aspirações morais e estéticas. Segundo a teoria
psicanalítica, o período de latência tem sua origem no declínio do complexo de Édipo;
corresponde a uma intensificação da repressão (que causa uma amnésia que cobre os
primeiros anos), uma transformação da catexia dos objetos em identificações com os pais e
um desenvolvimento de sublimações.
O complexo de Édipo, que é um dos componentes mais significativos do estágio fálico, pode
ser explicado como a necessidade de obter o máximo de uma resposta da figura parental que
é o principal objeto da libido. Deve ser esclarecido que é mais frequentemente a mãe quem dá
a gratificação em resposta a uma descarga manifestação da libido e é, portanto, o objeto da
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libido infantil – não o pai. É menos provável que o sujeito tenha qualquer atração sexual
inconsciente pelo pai, porque o pai é a fonte da incapacidade do sujeito de possuir a mãe: o
sujeito ainda está focado em receber atenção da mãe. Além disso, toda atração sexual durante
o estágio fálico é puramente inconsciente.
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5. Desenvolvimento humano segundo E.Erikson e sua influência no
desenvolvimento humano.
Para Erikson o processo do desenvolvimento humano da personalidade ocorre por meio do:
Processo biológico: organização dos sistemas orgânicos que constituem o corpo; Processo
psíquico: organiza os traços da experiência individual de síntese do ego. Processo social:
organização cultural e interdependência das pessoas.
O desenvolvimento psicossocial para o autor é sinônimo de desenvolvimento da
personalidade e decorre ao longo de oito estádios que, no seu conjunto, constituem o ciclo da
vida. Cada estádio corresponde à formação de um aspecto particular da personalidade.
Um dos conceitos fundamentais na teoria de Erikson é o de crise ou conflito que o indivíduo
vive ao longo dos períodos por que vai passando, desde o nascimento até ao final da vida.
Cada conflito tem de ser resolvido positiva ou negativamente pelo indivíduo.
Superar uma crise ajuda a determinar e a promover forças para ser bem-sucedido no estádio
seguinte. A resolução positiva traduz-se numa virtude, que é um ganho psicológico,
emocional e social: uma qualidade, um valor, um sentimento, em suma, uma característica de
personalidade que lhe confere equilíbrio mental e capacidade de um bom relacionamento
social. Se a resolução da crise for negativa , o indivíduo sentir-se-á socialmente desajustado e
tenderá a desenvolver sentimentos de ansiedade e de fracasso . Contudo, numa fase posterior,
a pessoa pode passar por vivências que lhe refaçam o equilíbrio e o compensem,
reconstruindo-lhe o seu autoconceito. Erikson acreditava que a construção da personalidade
não se limitava às fases cruciais da infância, mas por toda a vida. O foco de Erikson no ego
fez que ele considerasse fatores externos, ambientais e culturais, na formação psicossocial.
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conquista da autonomia. Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades
fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e
liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou
ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma.
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Nesse fase da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos
de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o
isolamento temporário ou duradouro.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
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