Mesmo que um traço seja fortemente influenciado pela hereditariedade, o ambiente pode muitas
vezes ter um impacto substancial, uma vez que as influências genéticas raramente sãoimutáveis.
ação. Outro exemplo: Uma criança que desde pequena vivencia o pai bebendo e causando
transtornos para a família, quando se torna adulta, pode ser que ela tenha aversão a bebida ou que
se torne alcoólatra que nem o pai. Nesse caso, a hereditariedade pode ou não se desenvolver, pois
existe a questão do livre-arbítrio (Cada ser humano tem uma possibilidade de escolha, de agir ou
não agir de tal forma, ou procurar a ajuda necessária para não desenvolver um tipo de ação que
não seja funcional para sua vida)
Mesmo dentro desta lógica, ainda se discute muito sobre os efeitos da hereditariedade e do
ambiente. O mais importante é refletirmos que os seres humanos continuam a se desenvolver por
toda a vida e o desenvolvimento geralmente reflete uma combinação das duas forças (internas e
externas). Além disso, os mecanismos pelos quais o ambiente atua não podem ser descritos com
a mesma precisão com que se podem descrever os mecanismos da hereditariedade. Tampouco se
podem fazer comparações controladas, uma vez que duas crianças nunca, nem mesmo gêmeas
criadas na mesma casa, têm exatamente o mesmo ambiente e comportamento.
enquanto um todo. Este crescimento humano em oposição ao desenvolvimento pode ser descrito
como:
Mudanças no peso e tamanho da criança de uma forma gradual e quantitativa que
podem ser registadas num quadro de características físicas e anatómicas.
O aumento do peso, altura, o crescimento da cabeça e dos membros e a mudança do
tamanho do cérebro do coração, dos pulmões fazem parte do processo.
O crescimento se refere aos aspectos quantitativos das proporções do organismo. Ex: A mão de
uma criança é diferente da mão de um adulto normal.
O Desenvolvimento Humano
O desenvolvimento do ser humano é ininterrupto e gradativo, obedecendo a certa ordem e
regularidade. Isto significa que: O desenvolvimento se processa por etapas (fases/estágios).
A não aquisição de competências das fases do desenvolvimento que lhes são propícias pode
comprometer seriamente as fases seguintes (como no caso do menino selvagem).
De modo geral, não há como fugir as quatro etapas básicas: infância, adolescência, idade adulta
e velhice.
3.O Desenvolvimento progride de respostas gerais para respostas específicas quanto mais se
desenvolve, mais o individuo se torna capaz de respostas específicas: em relação ao
desenvolvimento físico, a actividade de massa do recém-nascido segue movimentos mais
específicos de cada parte do corpo. Na aprendizagem da fala é a mesma coisa: no principio
poucas palavras para chamar uma porção de coisas e depois, sempre mais palavras, cada uma
para algo especifico. Exemplo- papa que atribui a todos os adultos e depois papai, tio avo, etc
Os jovens ficam preocupados com o nariz, os pés e as mãos que ficaram muito grandes, porém,
isso é normal porque no tempo certo cresceram os outros membros.
O desenvolvimento é o processo pelo qual o ser humano se forma enquanto ser bio-sócio-
cultural, desde o momento da concepção, até à sua morte. Este processo dá-se como uma
interacção constante entre o indivíduo (as suas estruturas biológicas e mentais) e o meio em que
se encontra inserido.
O desenvolvimento e crescimento humano podem ser afectados por diversos factores e/ou
condições. Este comprometimento pode ocorrer tanto no período pré quanto pós-natal e são
oriundos de factores internos e externos.
Factores Externos – O Grupo Social, no qual incluímos a Família, a Escola e a Classe Social,
isto e, Ambiente Social, Alimentação e Preservação da Natureza.
a) O ambiente social é colocado em primeiro lugar, pois, depende da família, da classe social e
do tipo de sociedade em que nasce, a criança poderá encontrar ou não uma alimentação
satisfatória é uma atmosfera favorável ao seu desenvolvimento. O ambiente social exerce
grande influência sobre o comportamento e o desenvolvimento da criança.
Além dos factores teratogênicos e dos erros genéticos, outros factores, tais como: (1) a idade da
mãe, (2) paridade, (3) nutrição, (4) incompatibilidade de Rh, (5) anormalidades genéticas, (6)
posição fetal, (7) estresse materno, (8) ocupação da mãe também podem afectar o
desenvolvimento humano (GABBARD, 2000).
DESENVOLVIMENTO E SOCIALIZAÇÃO
A socialização e assimilação de hábitos característicos de seu grupo social ou seja todo processo
através do qual o individuo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a
cultura que lhe e própria. É um processo contínuo que só encerra na morte, pois realizando
através da comunicação sendo inicialmente pela imitação para tornar se mais sociável.
Tipos de socialização
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO
Piaget acreditava que o desenvolvimento cognitivo era um modo de adaptação ao meio ambiente.
É importante que se respeite o nível da criança na colocação mínima e máxima para cada
ensinamento.
Os estudos de Piaget demonstraram que tanto as ações que a pessoa executa como o próprio
pensamento implicam em uma organização lógica, a qual, por sua vez, está montada sobre
capacidades reguladas pelo funcionamento do sistema nervoso. Por isso, para compreender o
desenvolvimento da inteligência, Piaget buscou articular dois conjuntos de variáveis: as de
origem biológica e as de origem na capacidade para processar informações. Demonstrou ser
possível compreender que a lógica não é algo inato, isto é, que já nasce com a pessoa. Trata-se de
um fenômeno que se desenvolve gradativamente no ser humano e que depende dos seguintes
fatores: biológicos (crescimento orgânico e maturação do sistema nervoso); exercício e
experiência física (ação da pessoa sobre os objetos que precisa conhecer); interações e
transmissões sociais (ocorrem por meio da linguagem) e equilíbrio das ações.
Há dois mecanismos envolvidos na adaptação dos processos mentais às novas situações às quais
a pessoa precisa se adaptar:
• assimilação: que é a incorporação de novas experiências ou de informações à estrutura mental
já existente, sem alterá-la e
• acomodação: que é o processo de reorganização dessas estruturas, de tal forma que possam
incorporar os novos conhecimentos, transformando-os para se ajustarem às novas exigências do
meio.
Para Piaget, a adaptação é um processo contínuo no qual a estrutura hereditária interage com o
meio externo de modo a reconstituir-se visando a uma melhor sobrevivência.
O conhecimento é uma relação evolutiva da criança e de seu meio.
Estágio Sensório-motor (0-2 anos): A criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os
objectos que a rodeiam. Esse estágio é chamado sensório-motor, pois o bebê adquire o
conhecimento por meio de suas próprias acções que são controladas por informações sensoriais
imediatas. Neste período o desenvolvimento físico acelerado é o suporte para o aparecimento de
novas habilidades, como sentar, andar, o que propiciara um domínio maior do ambiente.
Inteligência simbólica;
De acordo com Pedrosa & Navarro: Os cinco aspectos mais importantes do pensamento neste
estágio são: Egocentrismo: se caracteriza basicamente por uma visão de realidade que parte do
próprio eu. Dificuldades de transformação: são incapazes de compreender os processos que
implicam mudança. Seu pensamento é estático.
Não conservação: não são capazes de compreender que a quantidade pode permanecer embora
mude seu aspecto ou aparência.
Por volta dos 7 anos, o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação torna-se mais estável;
Reflecte sobre a sociedade e quer transformá-la, mais tarde vem o equilíbrio entre
pensamento e realidade.
O adolescente tem o pensamento formal abstracto.
Aprende a criar conceitos e ideias.
O adolescente começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido
pela habilidade de engajar-se no raciocínio proposicional.
As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objectos concretos. O
pensamento hipotético-dedutivo é o mais importante aspecto apresentado nessa fase
de desenvolvimento, pois o ser humano passa a criar hipóteses para tentar explicar e
sanar problemas, o foco desvia-se do "é" para o "poderia ser".
As bases do pensamento científico aparecem nessa etapa do desenvolvimento.
Nesta teoria é dado destaque as possibilidades que o indivíduo dispõe a partir do ambiente em
que vive e que dizem respeito ao acesso que o ser humano tem a “instrumentos físicos”, como a
faca, a mesa, etc. (trabalho) e “instrumentos sociais” (simbólicos), como a cultura, valores,
crenças, costumes, tradições, (Signos e linguagens), desenvolvidos em gerações precedentes.
Construção do real é mediada pelo interpessoal antes de ser internalizada pela criança (do
social para o individual).
A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores, dando
uma forma definida ao pensamento, possibilitando o aparecimento da imaginação, o uso
da memória e o planeamento da acção.
A linguagem sistematiza a experiência directa das crianças e por isso adquire uma função
central no desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em
andamento.
Somos movidos por conflitos e por motivos os quais não sabemos (inconsciente) e que nossa
personalidade é moldada pelas primeiras experiências da vida.
Freud concluiu que o desenvolvimento humano é um processo conflitivo, pois defendia a ideia
de que pelo fato de sermos criaturas biológicas, temos pulsões (desejos) sexuais (produtivas) e
agressivas (destrutivas) que devem ser atendidas. A maneira como os pais lidam com tais pulsões
agressivas e sexuais nos primeiros anos de vida tem fundamental importância, pois moldarão a
conduta e o caráter da criança.
Níveis de personalidadeː
Consciente significa estar activamente atento ao que se passa a qui e agora.
Id É característico da criança nos primeiros anos de vida e continua a ser parte das personalidade
para o resto da vida adulta. O objectivo do id é o prazer evitando experiencias dolorosas. É
dominado pelos impulsos do sexo, agressão, desejos, fantasias, quer gratidão imediata.
Ego É aquilo que é consciente na pessoa, conhece e sente o mundo exterior e que representa a
realidade para o sujeito. O ego tem a função integrativa, mediadora, reconciliadora e resolve os
conflitos entre o id e o superego, baseando se nos princípios da realidade.
Superego Desenvolve se como resultado dos pais e da sociedade no sujeito. Os valores sociais e
morais são internalizados ao ponto de se transformarem em parte da pessoa que guiam o
comportamento da pessoa com respeito a ela e a sociedade . O superego é uma voz interior que
nos repreende e nos faz sentir culpados por más accoes e pensamentos.
desenvolvimento do próprio superego. Ele não é, como se supõe às vezes, uma identificação com
um dos pais ou mesmo com seus comportamentos: "O superego de uma criança é com efeito
construído segundo o modelo não de seus pais, mas do superego de seus pais; os conteúdos que
ele encerra são os mesmos e toma-se veículo da tradição e de todos os duradouros julgamentos
de valores que dessa forma se transmitiram de geração em geração" (1933, livro 28, p. 87 na ed.
Brás.).
São psicossexuais porque estão orientados para o prazer e a palavra para descrever este
comportamento sexual é a libido.
Estádio Oral (0 a 18 meses de idade) A boca é a fonte de prazer. Comer torna uma actividade
agradável. Quando chora e fornecer comida a criança ela acalma, ao colocar mamilo na boca ela
acalma, porque ela sente prazer pela boca. Por isso que tudo que apanha poe na boca.
Estádio Anal (18 meses a 3 anos de idade) O ânus é a fonte de prazer. Sente prazer ao expulsar
as fezes.
Édipo ˗ O rapaz aprende que brincar com os seus genitais produz prazer e faz com frequência.
Ele desenvolve um interesse especial pela mãe e anseia possui la sexualmente e o pai torna se o
seu rival.
Electra ˗A rapariga desenvolve um interesse especial pelo pai, torna se rival da mãe e deseja
livrar se dela para ter uma relação sexual com o pai e receber o amor e a atenção que a mãe
recebe do pai.
Estádio de Latência (6 a 11 anos de idade) A criança não mostra interesse sexual, esta
adormecida. Ela continua a adquirir competências sociais, valores, normas e papeis apropriados
ao seu sexo com base nas interações com os seus pais, irmãos, professores etc.
Estádio Genital (12 anos de idade em diante) É o pico do desenvolvimento dos estádios
psicossexuais, onde o desejo satisfaz se pelos órgãos genitais. Os adolescentes ficam interessados
nos outros por razoes reciprocas e desenvolve interesse sexual por alguém do sexo oposto.
Piaget (1932) preocupou-se com o aspecto específico do julgamento moral e com os processos
cognitivos subjacentes a ele. Estudou o desenvolvimento moral e definiu estágios através de
entrevistas e observação de crianças em jogos de regras.
Piaget (1994) também desenvolve estágios para buscar compreender o processo de construção da
moralidade em seu livro “Juízo Moral na Criança” para isto, o estudioso faz suas pesquisas
através do jogo de bolinhas de gude. Inicia com duas questões a respeito das regras deste jogo: 1)
“Como os indivíduos se adaptam pouco a pouco a essas regras, como então observam a regra em
função de sua idade e de seu desenvolvimento mental.”. 2) “Que consciência tomam das regras,
ou em outras palavras, que tipos de obrigações resultam para eles, sempre de acordo com as
idades, do domínio progressivo da regra.”. Para entendê-las o autor fará indagações e as divide
em duas partes.
Piaget (1994) elaborou dois grupos de estágios , o primeiro diz respeito à prática das regras
( motor, egocêntrico, cooperação nascente e Codificação das Regras ) em seguida o estagio da
consciência das regras e a divide em três etapas ( anomia, heteronomia e autonomia). sendo o
último o mais relevante.
Motor: O primeiro estágio é formado por bebês ou crianças abaixo de dois anos de idade. É
chamado de Motor por ser marcado por hábitos motores onde “a criança manipula bolinhas em
função de seu próprio desejo.
Egocêntrico: Este estágio é marcado pelo egocentrismo, onde o individuo tem dificuldade de
perceber o ponto de vista do outro, pois o enxerga centrada em si.
Nesta etapa a criança de dois a cinco anos apresenta condutas sociais e, ao mesmo tempo,
comportamentos essencialmente individuais. O menino deseja jogar com os mais velhos,
recebendo “do exterior o exemplo de regras codificadas” (PIAGET, 1994). Exemplo: monólogos
coletivos.
Cooperação Nascente: Este estágio é marcado por uma necessidade de entendimento mútuo.
Nesta fase a criança já enxerga seu adversário no jogo e se importa com ele. Joga, não para si
mesma, para vencer. O jogo, que antes se baseava no prazer essencialmente motor e egocêntrico,
tornou-se social. Em outras palavras, fazem um jogo simplificado.
As crianças de sete a dez anos só chegam a se entender, no decorrer de uma mesma e única
partida. Ainda falta, neste momento, o raciocínio formal, ou seja, a consciência das regras o que
propiciaria a utilização das mesmas em quaisquer circunstâncias. Isto só irá ocorrer na etapa
seguinte.
Codificação das Regras: Entre onze e doze anos que o interesse pela reflexão e discussão das
regras aparece. As crianças deste estágio respondem com coerência ao questioná-los sobre as leis
do jogo, concordando com precisão sobre regras estabelecidas em uma partida.
O autor conclui a explicação sobre a prática das leis do jogo com a seguinte simplificação da
divisão das etapas:
Além dos estágios da prática das regras, o estudioso propõe algo mais relevante do que a prática,
a consciência da regra. Divide esta evolução da moralidade em três estágios que se seguem
abaixo: anomia, heteronomia e autonomia.
Anomia
Durante o primeiro estágio da consciência de regras, a criança está fortemente ligada a hábitos
motores que se tornarão ritos, pelos quais o individuo sente prazer. A bolinha servirá para suprir
seus desejos motores e suas fantasias simbólicas. O hábito levará a criança a desenvolver regras
essencialmente individuais, pois, nesta fase o individuo não compreende, ainda, as regras
coletivas. Ex: O bebe quando esta com fome, chora e quer ser alimentado na hora. As
necessidades básicas determinam as normas de conduta; no individuo adulto caracteriza se por
aquele que não respeita as leis, pessoa e normas.
Logo se percebe que desde o início a vida o ser humano está ligado a um grande conteúdo de
regras.
Heteronomia
O segundo estágio tem início quando a criança começa a querer jogar conforme as regras
exteriores. Os indivíduos heterónomos concebem as regras como imutáveis, absolutas e
intangíveis, sendo isto, uma característica necessária para que a lei venha a ser legítima. O fato é
devido à crença de que as regras são constituídas por uma espécie de divindade, pois são
advindas de uma autoridade. As crianças acreditam que é obrigação seguir o que foi imposto e
quem estabelecer contratos sociais para modificar as leis, estará cometendo um delito.
Nessa fase a criança julga a ação como boa ou não com base nas consequências dos actos, sem
uma análise mais ampla e sem considerar as intenções do autor da ação. Considera que se um
indivíduo foi punido por uma determinada ação, esta ação é errada. Exemplo: A criança de seis
anos dirá provavelmente que um menino que quebrou um copo enquanto ajudava a mãe é mais
culpado do que aquele que quebrou um copo enquanto roubava banana.
É preciso lembrar que aqui a criança possui relações de coação, o que implica em um respeito
unilateral, a criança intencionalmente se submete, mais ou menos por completo às regras
prescritas, não as utiliza na prática. Nesta fase a criança não assimilou ainda o sentido de
existência de regras, por esse motivo as concebe como a imposição definida por Deus, tornando
as regras imutáveis e inflexíveis. O individuo obedece as regras por medo da punição, na
ausência da autoridade ocorre a desordem e indisciplina A moral será, assim, baseada no respeito
pela autoridade e pela obediência.
Autonomia
Este estágio tem início por volta dos dez anos começando na segunda metade da fase da
cooperação. A regra será imposta por contratos feitos a partir do grupo social. As regras não são
mais imutáveis como antes, possuem maior flexibilidade e podem ser modificadas desde que
haja um acordo mútuo. A inovação será permitida, assim como as opiniões, porém só serão
incorporadas à legislação se passarem pela avaliação dos demais.
As crianças entendem que as regras não são eternas, mas percebe que são transmitidas através de
gerações. No que se refere à origem do jogo e das regras, as crianças assim como os adultos,
compreendem que as regras não foram impostas por Deus, mas sim criadas pelas próprias
crianças. Exemplo do jogo de bolinhas em que no início eram arremessados simples objetos
arredondados para brincar, com o passar do tempo as crianças foram estabelecendo regras até se
tornar um jogo. O individuo adquire a consciência moral
Com base na teoria desenvolvimento moral de Piaget, Kohlberg estabeleceu três níveis do
desenvolvimento moral: pré-convencional, convencional e pós-convencional. Cada nível tem
duas fases ou estágios.
I - Nível pré-convencional- esse nível e particularmente comum em crianças, e é nela em que o juízo da
moralidade da acção e feito com base nas suas consequências directas.
II -Nível convencional- nesse nível o indivíduo obedece regra e segue as normas da sociedade, mesmo
quando não há consequência pela obediência ou desobediência. O valor moral localiza-se no
desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às
expectativas dos outros.
De acordo com essa teoria o desenvolvimento psicológico do individuo depende da interação que
mantem com outras pessoas num ambiente social. Ao longo da vida a pessoa atravessa estágios
que servirão para a formação do seu comportamento, caracterizados pelas chamadas crises
psicossociais, episódios marcantes que influenciarão as decisões que esta pessoa tomara perante
a vida.