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HORMÔNIOS:
São produzidos por célula/ glândulas endócrinas ou tecido neuroendócrino
secretado na corrente sanguínea e atua em células alvos especifícas.
NATUREZA QUÍMICA: Sã
o removidos do sangue principalmente por endocitose e degradação
Peptídeos: lisossomal. Muitos hormônios são pequenos o bastante para aparecer na
São sintetizados no RER como pré-pró-hormônios ou pré-hormônios maiores. urina em uma forma fisiologicamente ativa. Por exemplo, o hormônio
folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) estão presentes na
São estocados na glândula como vesículas secretoras que se ligam a urina.
membrana e são liberadas por exocitose por meio de uma via secretória
regulada Se ligam a receptores na membrana celular ou em sua superfície.
A exocitose requer energia, Ca++, um citoesqueleto. Os hormônios são responsáveis por diversas funções
corporais
consideradas contínuas e de longo prazo. Processos que
estão
principalmente sob controle hormonal incluem Por causa de sua natureza apolar, os hormônios esteroides não são solúveis
metabolismo, no sangue, circulam ligados a proteínas de transporte, incluindo a albumina,
mas também as proteínas específicas de transporte globulina de ligação aos
regulação do meio interno (temperatura, balanço hídrico
hormônios sexuais (SHBG) e globulina de ligação a corticoesteroides (CBG).
e de íons),
reprodução, crescimento e desenvolvimento. Os hormô- Os receptores primários para os diferentes hormônios esteroides são
nios agem encontrados principalmente no o núcleo da célula ou no citoplasma (podem
até ligar, mas o efeito será no núcleo).
nas suas células-alvo de três maneiras básicas: (1) con-
trolando a
taxa de reações enzimáticas, (2) controlando o trans-
DERIVADOS DO AMINICOS
porte de íons
ou moléculas através de membranas celulares ou (3)
controlando a secretados pela tireoide (tiroxina e triiodotironina) e medula adrenal
(Catecolaminas).
Hormônios Esteroides
Catecolaminas
Depuração:
Os hormônios são “depurados” do plasma por vários modos, incluindo:
A HIPOFISE:
A NEURO-HIPOFISE:
ADENO-HIPÓFISE:
No tecido hepático:
Muscular: Proteinas:
Aumenta a captação de glicose e síntese de glicogênio muscular AUMENTA O ANABOLISMO E DIMINUI O CATABOLISMO DAS PROTEÍNAS
(Glicogênese)
Síntese e armazenamento das proteínas
Aumenta a via glicolítica /Oxidação da glicose (Glicólise)
: (quebra da glicose para gerar atp energia contrátil) Transporte de aminoácidos pra o interior das células
Aumenta a entrada de aa nas células Deprime a gliconeogênese - fígado
Adiposo:
As características incluem:
2. Pessoas com T1DM são propensas a cetose. No estado de jejum, as reações metabólicas previnem a queda da
concentração da glicose plasmática (hipoglicemia). Quando o glucagon
predomina, o fígado usa glicogênio e intermediários não glicídicos para
sintetizar glicose para liberação no sangue
Não age por meio de glândula-alvo específica, mas exerce seus efeitos,
diretamente, sobre todos ou quase todos os tecidos do organismo que são
capazes de crescer. Promove o aumento de tamanho das células e elevação
do número de mitoses, causando a multiplicação e diferenciação específica
de alguns tipos celulares, tais como as células de crescimento ósseo e células
musculares iniciais. É secretado durante toda a vida.
Indiretos:
Feedback Negativo:
Alterações (Aumento) da secreção na vida adulta:
O hipotálamo estimula a secreção de GH por meio de um peptídio, o
hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH). Após fechamento das epífises osseas: Osso da mandíbula,
cartilagens.
Sobre a hipófise anterior, o GHRH estimula a produção de GH, que produz a Antes do fechamento das epifeises: Gigantismo
somatomedina.
Geralmente, o desenvolvimento de alta estatura não acompanhar o
A somatomedina em excesso: de sistema cardiovascular, respiratório... Gerando complicações.
Alça curta: bloqueia a hipófise para parar a produção de GH Diminuição da secreção:
Alça longa: Estimula o hipotálamo a produzir Somatostatina, que
inibe o GH. Nanismo pituritário (totalmente diferente de acondroplasia)
também chamadas de células foliculares. Os tireócitos estão sobre uma
Tireoide: lâmina basal, que é a estrutura mais externa do folículo e é envolvida por um
rico suprimento capilar.
Glândula não vital, A glândula tireoide recebe um aporte sanguíneo rico e é
As células foliculares são as
drenada por um conjunto de três veias em cada lado: as veias tireoides
produtoras de T3 e T4.
superior, média e inferior. A glândula tireoide recebe inervação simpática
que é vasomotora, mas não secretomotora. Regulada pelo eixo hipotálamo-
hipofisário
Células parafoliculares
produzem o hormônio
calcitonina
Os produtos secretados da
glândula tireoide são iodotironinas, uma classe de hormônios formada pelo
acoplamento de duas moléculas de tirosinas iodadas.
SÍNTESE E SECREÇÃO
síntese do hormônio tireóideo requer dois precursores: iodeto e
tireoglobulina. A necessidade diária de iodo é de 150 μg para adultos, 90 a
120 μg para crianças e 200 μg para mulheres grávidas
A tirosina é, inicialmente,
iodada para
monoiodotirosina (vamos
chamar de MIT) e, então,
para di-iodotirosina
Falta de Iodo
Sonolência
Letargia
Excesso de frio
Quebra de cabelo e unha
Hipertireoidismo:
PTH é o principal hormônio que protege o corpo contra a hipocalcemia.
Agitação
No primeiro momento ativa bombas de cálcio, que para uma troca rápida de
cálcio entre o osso e o plasma.
O PTH Seus alvos primários são os ossos e os rins. O PTH também exerce uma
alimentação anterógrada (feed-forward) positiva ao estimular a produção da
1,25-di-hidroxivitamina D.
Glândulas suprarrenais:
Localizam-se acima dos rins.
Aldosterona: iônicos dessas células abertos por mais tempo e aumenta a atividade da
bomba Na - K -ATPase, aumentando a excreção renal de K . A regulação dos
níveis de potássio no corpo é essencial para a manutenção de um estado de
regula a homeostase de sal e o volume: quanto mais aldosterona, maior a
bem-estar.
reabsorção de Na .
O Excesso de Aldosterona:
O excesso de cortisol
A aparência clássica dos pacientes com hipercortisolismo é braços e pernas Hipercortisolimos pode ter 3 causar principais:
finos, obesidade no tronco e uma “face de lua cheia” com bochechas Um tumor suprarrenal que secreta cortisol de modo autônomo.
rechonchudas.
Um tumor na hipófise que secreta ACTH de modo autônomo. O excesso de
ACTH leva à supersecreção de cortisol pela glândula suprarrenal
(hipercortisolismo secundário). O tumor não responde à retroalimentação
negativa.
A secreção da
medula adrenal é
O androgênio adrenal, especialmente o DHEAS, o principal produto da zona regulada,
reticular, começa a ser detectável na circulação aos 6 anos de idade. Este principalmente,
início da produção de androgênio adrenal é chamado de adrenarca e pela sinalização
contribui para o aparecimento de pelos axilares e púbicos na idade de 8/9 simpática, em
anos, aproximadamente. Os níveis de DHEAS continuam aumentando, resposta a várias
atingem um máximo entre 20 e 30 anos formas de
Ações dos Androgênios Adrenais estresse, incluindo
exercícios,
Nos homens, a contribuição é mínima, pois a produção é maior nos testículos hipoglicemia e
do que na suprarrenal. hipovolemia
Em mulheres, é a principal fonte de androgênios ativos circulantes, que são hemorrágica. O
necessários para o crescimento dos pelos púbicos e axilares e para a libido sinal químico para
a secreção da
Detalhes na aula de hormônios gonadais... catecolamina pela
medula adrenal é a acetilcolina (ACh), secretada pelos neurônios pré- A epinefrina aumenta a glicose no sangue pelo aumento da glicogenólise e
ganglionares simpáticos e se liga a receptores nicotínicos nas células gliconeogênese hepática.
cromafins. A ACh aumenta a atividade da enzima limitante, tirosina
A promoção de lipólise em tecido adiposo é, também, coordenada com o
hidroxilase, nas células cromafins.
aumento da cetogênese hepática, induzido pela epinefrina.
HORMÔNIO MASCULINO:
Sistema masculino:
liberação de LH e de GnRH. A testosterona é essencial para a
espermatogênese, porém as suas ações parecem ser mediadas pelas células
de Sertoli, que possuem receptores de androgênios
Espermatogênese:
O embrião em desenvolvimento
não pode secretar testosterona
até as gônadas se diferenciarem
em testículos. Uma vez que os
testículos se diferenciam, eles
começam a secretar três
hormônios que influenciam o
Gametogene: desenvolvimento da genitália
masculina, externa e interna.
O período de produção dos gametas, ou gametogênese, também é muito
diferente em homens e em mulheres. As células de Sertoli testiculares
secretam a glicoproteína
hormônio anti-mülleriano (AMH,
do inglês, antimüllerian hormone, também chamado de substância inibidora O AMH aparentemente atua como um regulador para evitar que muitos
Mülleriana). folículos ovarianos se desenvolvam ao mesmo tempo.
Ciclo menstrual: 3. Fase lútea. A fase do ciclo ovariano que segue a ovulação é conhecida
como pós-ovulatória ou fase lútea. O segundo nome tem origem na
Um ciclo menstrual dura cerca de um mês As mulheres produzem gametas
transformação do folículo rompido em um corpo lúteo, assim denominado
em ciclos mensais (em média de 28 dias, com variação normal de 24-35 dias)
devido ao pigmento amarelo e aos depósitos de lipídeos. O corpo lúteo
O ciclo menstrual pode ser descrito de acordo com as mudanças que secreta hormônios que continuam a preparação para a gestação. Se a
ocorrem nos folículos ovarianos, o ciclo ovariano, ou pelas mudanças que gestação não ocorre, o corpo lúteo para de funcionar após cerca de duas
ocorrem no revestimento endometrial do útero, o ciclo uterino. semanas, e o ciclo ovariano é reiniciado.
Fase folicular:
iOs altos níveis de estrogênio na fase folicular tardia preparam o útero para
uma possível gestação. Imediatamente antes da ovulação, as glândulas
Detalhado agr:
cervicais produzem grandes quantidades de muco fino e filante (elástico)
O primeiro dia da menstruação é o dia 1 do ciclo. para facilitar a entrada do espermatozoide. A cena está preparada para a
ovulação
No oócitos: conforme crescem
Ovulação: Quando o corpo lúteo degenera e a produção hormonal diminui, os vasos
sanguíneos da camada superficial do endométrio contraem. Sem oxigênio e
Cerca de 16 a 24 horas após o pico de LH, a ovulação ocorre. O óvocito é
nutrientes, as células superficiais morrem. Cerca de dois dias após o corpo
arrastado para dentro da tuba uterina para ser fertilizado ou para morrer.
lúteo parar de funcionar, ou 14 dias após a ovulação, o endométrio começa a
descamar a sua camada superficial, e a menstruação inicia.
Fase lútea:
As camadas que restaram do óocito, transformam-se em células lúteas do Feedback: os sistemas oscilam conforme o ciclo menstrual avança.
corpo lúteo. Esse processo (luteinização), envolve mudanças bioquímicas e
morfológicas. As células lúteas começam a secretar quantidades crescentes
de progesterona, estrogênio e inibina.
Aumentando a aldosterona liberada, Ambos levam a hiperatividade da tireoide, alta produção de T3 e T4, que
levam ao desenvolvimento fetal aumento do metabolismo basal (materno) e
Geralmente, a gestante apresenta aumento de cerca de duas vezes na
aumento da frequência cardíaca e respiratória (para suprir a necessidade
secreção de aldosterona, atingindo o pico no final da gravidez. Isto, em
metabólica feto+mae)
conjunto com as ações dos estrogênios, causa tendência, mesmo na gestante
normal, de reabsorver o excesso de sódio de seus túbulos renais e, portanto,
reter líquido, levando ocasionalmente à hipertensão induzida pela gravidez
Parto:
Aumenta ACTH
Fisiologia da lactação:
Glândula mamária:
Na gestação: aumentam o tecido adiposo, vascularização e arborização Pode ocorrer em mulheres e em homens.
Prolactina promovem a lacogênese, 1) Quadro de tumor na adrenal, não poderia ser crise de estresse
devido a taxa de cortisol.
A síntese não é instantânea:mas a amamentação estimula continuação de
produção.
Prolactina:
O átrio direito recebe sangue venoso pela veia cava superior e pela veia cava
inferior. A sístole, ou contração atrial, inicia seguindo a onda de
despolarização. A pressão aumentada empurra o sangue para dentro dos
ventrículos.
Relaxamento ventricular e a segunda bulha cardíaca. A circulação sistêmica transporta oxigênio e nutrientes para os tecidos do
corpo e remove o dióxido de carbono e outras escórias metabólicas e o calor
No final da ejeção ventricular, os ventrículos começam a repolarizar e a
relaxar, diminuindo a pressão dentro dessas câmaras. Uma vez que a pressão dos tecidos. Todas as artérias sistêmicas se ramificam da aorta, levando
ventricular cai abaixo da pressão nas artérias, o fluxo sanguíneo começa a sangue ejetado do ventrículo esquerdo. O sangue desoxigenado retorna ao
retornar para o coração. Este fluxo retrógrado enche as cúspides das válvulas coração pelas veias sistêmicas: veia cava superior e veia cava inferior ou o
seio coronário, que por sua vez drenam no átrio direito.
semilunares, forçando-os para a posição fechada.
Hematose tecidual:
Ruídos cardíacos:
S: base do coração
Hematose:
S-T: platô do miocárdio
Nos pulmões há a hematose pulmonar:
T: repolarização dos ventriculos
Sangue libera CO2 para os alvéolos e recebe O2, que se liga a hemoglobina.
Se o débito cardíaco for de 5 L/min, o fluxo sanguíneo ao longo de todos os
capilares sistêmicos é de 5 L/min. Da mesma maneira, o fluxo sanguíneo no
Débito Cardíaco avalia o desempenho cardíaco.
lado pulmonar da circulação é igual ao fluxo sanguíneo na circulação
DC= FREQUÊNCIA CÁRDICA X VOLUME SISTÓLICO. sistêmica
O DC é o mesmo nos 2 ventrículos, se algum lado começa a falhar impedindo Na circulação sistêmica, a maior pressão ocorre na aorta e resulta da pressão
o bombeado adequado, o débito cardíaco se torna desigual. gerada pelo ventrículo esquerdo. A pressão aórtica alcança uma média de
120 mmHg durante a sístole ventricular (pressão sistólica) e, após, cai
O controle da força do de bombeamento - mecanismo de Frank-Starling: O constantemente até 80 mmHg durante a diástole ventricular (pressão
coração dentro de limites fisiológicos é capaz de ejetar todo o volume de diastólica).
sangue venoso que recebe pelo átrio direto.
Mecanismo:
A resistência arteriolar é influenciada por mecanismos de controle sistêmico O sangue retorna com mais facilidade pela veia cava durante a respiração
e por controle local:
Infarto:
PAS:
Barorreflexo:
Pressão arterial abaixo do normal reduz o estímulo dos receptores de
estiramento, permitindo que o centro vasomotor se torne mais ativo do que
o usual, causando, assim, vasoconstrição e aumento do bombeamento
cardíaco.
Barorreceptores intrarrenais:
A renina é uma enzima proteolítica, liberada no sangue para circular por todo
O sistema renina-angiotensina (SRA) o corpo quando a pressão arterial cai para níveis baixos do ideal. Uma
pequena quantidade de renina permanece no fluido local e desempenha As funções biológicas da Ang II são mediadas por pelo menos dois receptores
várias funções intra-renais os receptores Ang II tipo 1 (AT 1 ) e Ang II tipo 2 (ATR2). Ambos são receptores
transmembrana acoplados à proteína G.
O fígado produz uma alfa α2-globulina sérica, chamada substrato da renina
(ou angiotensinogênio), essa proteína sofre ação enzimatica da renina, que aumenta a liberação de aldosterona do córtex adrenal, o que
cliva o terminal N para formação do decapeptídeo angiotensina I. aumenta o cloreto de sódio e a reabsorção de líquido no néfron
distal para aumentar o volume do LEC
que propriedades de vasoconstrição leves, mas não o suficiente para causar
produz vasoconstrição sistêmica, o que aumenta a resistência
alterações significativas na função circulatória.
periférica total e leva ao aumento da pressão arterial.
Também causa vasoconstrição renal, atuando diretamente sobre as
Após a formação da Angiotensina I ((Asp-Arg-Val-Tyr-Ile-His-Pro-
células do músculo liso vascular renal, causando vasoconstrição das
Phe-His-Leu), A enzima conversora da angiotensina (ECA1) produzida arteríolas aferentes, aumenta a reabsorção de sódio pelo túbulo
nos pulmões, Na presença de Zn2 +, hidrolisa a ligação peptídica de Phe-His proximal.
do decapeptídeo angiotensina I (Ang I) para liberar o octapeptídeo
angiotensina II (Ang II) e C-terminal dipeptídeo His-Leu
PEPTIDEOS NATIDIURÉTICOS
O octapeptideo Angiotensina II,( (Asp-Arg-Val-Tyr-Ile-His-Pro-
Phe)), um importante efetor das funções fisiológicas essenciais, incluindo O coração, além da ação de bombeamento, produz hormônio peptídeo
vasoconstrição arteriolar, reabsorção de sódio nos túbulos renais, natriurético atrial (ANP) e o peptídeo natriurético cerebral (BNP).
proliferação celular e síntese de matriz extracelular. Como o nome sugere, o ANP é produzido nas células do músculo cardíaco
A angiotensina II regula diretamente a expressão da renina por meio do atrial. Importante:
controle de feedback negativo. De fato, os pacientes tratados com inibidores Embora também esteja presente nos átrios, o BNP é produzido
da ECA exibem altos níveis de atividade da renina plasmática principalmente no cérebro e tem uma vida curta, de apenas 22 minutos. Ele
ANG II causa vasoconstrição das arteríolas renais e sistêmicas, o que é considerado como um hormônio de emergência do coração, refletindo o
aumenta a resistência periférica total e a pressão arterial. A ativação dos momento atual de sobrecarga ventricular. Por esse motivo, dosagens do BNP
receptores ANG II no cérebro aumenta o débito simpático para o coração e a têm sido utilizadas para diagnóstico e prognóstico de cardiopatias.
vasculatura, o que aumenta o débito cardíaco e a resistência periférica total, Os NPs são armazenados em grânulos e liberados quando as células do
aumentando assim a pressão arterial, estimula a sede e o aumento da músculo cardíaco são alongadas mecanicamente por uma expansão do
ingestão de líquidos, expandindo o volume sanguíneo, o que aumenta a volume do plasma em circulação quando o volume do ECF aumenta
pressão arterial.
ANG II :
Mecânica respiratória:
Os NPs são armazenados em O ar tende a mover-se de uma região de maior pressão para outra de menor
grânulos e liberados pressão, isto é, em favor de um gradiente de pressão.
pressão atmosfética
alongadas mecanicamente por pressão intrapulmonar (ou intra-alveolar) - é a pressão dentro dos
uma expansão do alvéolos. Como os alvéolos se comunicam com a atmosfera através
das vias aéreas condutoras, o ar rapidamente flui em favor de seu
volume do plasma em circulação gradiente de pressão cada vez que a pressão intra-alveolar fica
diferente da atmosférica – o fluxo de ar continua até que as duas
quando o pressões se equilibrem (fiquem iguais).
Quando liberada no sangue, entra em contato com seu receptor no tubulo A pressão intrapleural normalmente é inferior à atmosférica, sendo de, em
coletor (Ptn G -> AMPc ) provoca a expressão de aquaporinas tipo 2 (já média, 756 mm Hg em repouso
produzidas internamente, e estavam armazenadas em vesiculas), as
aquaporinas são expressas no lumen do ducto coletor, trazendo agua
novamente para os vasos. O ADH não interfere na excreção de metabolitos, Vias aérea:
apenas na concentração de água. Metabolitos são eliminados mas em urina
Superiores: também chamados de mista (cumprem outras funções além da
mais concentrada
troca de gases)
Nariz
Boca
Faringe
A pressão sanguínea arterial é estimada por esfigmomanometria
Separação pela Epiglote
Inferiores: ou via dedicadas/limpa
Laringe
Traqueia
Brônquios
Bronquiolos
Espaço morto fisiológicos: todas as porções que não possuem troca de gases
mas permanecem cheias de ar.
Porção condutora:
Porção ventilatória:
12 rpm
Cerca de 5 segundos por ciclo
Inspiração:
1,5 inspiração e 3,5 expiração
Contração diafragmática: aumento crâniocaudal
Intercostais: elevação- aumento laterolateral e anteroposterior
Mecanismos: Baseada em contração ativa
Diafragma:
Costela: elevação
Motores secundários
Intercostais externo
Externocleidomastoideo: muita potência, geralmente em crise
asmática
Serráteis anteriores
Escalenos
Inspiração forçada
Retos expiratórios:
Retos abdominais
Intercostais internos
Atuam apenas na respiração forçada
Entre as 2 pleuras há o líquido, a pressão interpleura é sempre negativa em Surfactante: atua como detergente
relação a pressão pulmonar
Reduz a tensão superficial da água.
Inpiração:
Intrapulmonar: 757mmHg
Respiração:
Volume de resrva inspiratório:
Capacidades:
Volume de reserva expiratório: quantidade que pode ser expirada além do
normal 1,1L Capacidade inspiratória (CI): quantidade máxima de ar que pode ser
inspirada após uma expiração normal
VC+VRI=3,5L
VRE+VR= 2,3L
Capacidade vital;
Hematose:
Sangue venoso libera CO2 para o ar
No tecido periférico a hemoglobina libera o O2, devido a fatores que Solução tampão do bicarbonato é reversível
alteram a afinidade do tecido ligado a hemoglobina. 577 e 579
Acidose:
Se o O2 foi usado por uma mitocôndria: O2 + glicose = atp + CO2 Alcalose:
Controle da respiração;
Centro de controle da respiração se localizam no bulbo e na ponte:
Receptores J
Localizados nos alvéolos
Detectam agentes químicos, estiramento
Edema pulmonar
Respiração superficial
Bronconstrição
Secreção de muco
No sangue venoso:
Receptores H+, aumentam a frequência respiratória para eliminar o
CO2
Íons H+ não passam a barreira hematoencefálica
Estimulam diretamente os receptores no bulbo
Sistema digestório:
uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos
sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas, algumas vezes
apresentando também glândulas e tecido linfoide,
A função geral do trato GI é a de absorver nutrientes e água, que passam uma muscular da mucosa, que separa a camada mucosa da
para a circulação, e eliminar produtos residuais. submucosa e geralmente consiste em duas subcamadas delgadas de
células musculares lisas, uma circular interna e outra longitudinal
O sistema digestório é composto por:
externa.
boca
faringe
esôfago Submucosa:
estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo)
A camada submucosa é composta por tecido conjuntivo com muitos vasos
Intestino grosso (cólon) sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso submucoso. Esta camada pode
reto conter também glândulas e tecido linfoide (macrófagos e linfócitos).
ânus
Muscular:
Necessitamos de micronutrientes (vitaminas, eletrólitos e sais, tem como
função serem cofatores enzimáticos) e macronutrientes (Carboidratos, Contém células musculares lisas, na subcamada mais interna (próxima do
lipídeos e proteínas). O alimento ingerido é essencial como fonte de energia lúmen), a orientação é geralmente circular; na subcamada externa, é
(ATP). majoritariamente longitudinal. Entre essas duas subcamadas observa-se o
plexo nervoso mioentérico e tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos e
linfáticos. Assim, as contrações da camada muscular, geradas e coordenadas
pelos plexos nervosos, impulsionam e misturam o alimento ingerido no trato
Estrutura geral do trato digestivo:
digestivo
Mucosa:
Se a estrutura estiver em contato com outro órgão= apresenta
Camada mais interna, composta por: camada adventícia (tec. Conjuntivo frouxo), se não, camada serosa
(tecido conjuntivo frouxo, revestida por um epitélio pavimentoso
um revestimento epitelial, simples denominado mesotélio). A contração da camada circular
A superfície do epitélio é formada por vilosidades, projeções semelhantes a diminui o diâmetro do lúmen. A contração da camada longitudinal
dedos que aumentam a área da mucosa e por criptas, invaginações ou pregas encurta o tubo
do epitélio
A distribuição dos diferentes tipos celulares nas glândulas gástricas não é Intestino delgado:
uniforme:
O intestino delgado é o sítio terminal de digestão dos alimentos, absorção de
Células-tronco (fonte): nutrientes e secreção endócrina. Tecido epitelial com microvilos. formado
principalmente por células absortivas (enterócitos) e células caliciformes e se
Encontradas em pequena quantidade na reg1ao do istmo e colo, apresentam
continua com o epitélio das criptas, que também vai apresentar células de
uma elevada taxa de mitoses, para repor as células mucosas, que se renovam
Paneth e células tronco.
a cada 4 a 7 dias. Outras migram mais profundamente nas glândulas e se
diferenciam em células mucosas do colo ou parietais, zimogênicas ou
enteroendócrinas.
Célula de Paneth: são células exócrinas com grandes grânulos que contêm
Células mucosas do colo: lisozima e defensina, enzimas que podem permeabilizar e digerir a parede de
bactérias. Em virtude de sua atividade antibacteriana, a lisozima também
Elas têm formato irregular, com os núcleos na base das células e os grânulos
exerce controle sobre a microbiota intestinal.
de secreção próximos da superfície apical. O tipo de mucina secretada é
diferente das caliciformes e tem inclusive propriedades antibióticas.
Motilidade digestória:
A mastigação e a agitação gástrica produzem pedaços menores de alimento Contrações espontâneas; se devem a despolarização de potencial
com mais área de superfície exposta às enzimas digestórias. Tonicas: minutos ou horas. Ex.: esficter
O pH no qual as diferentes enzimas digestórias funcionam melhor reflete a Contrações fásicas: duram alguns segundo
localização onde elas são mais ativas.
estômago pH ácido,
intestino delgado pH alcalino. A salivação está sob controle autonômico e pode ser desencadeada por
múltiplos estímulos, incluindo visão, cheiro, contato e até mesmo o
O músculo liso gastrintestinal apresenta diferentes padrões de contração pensamento no alimento. A inervação parassimpática é o estímulo primário
para a secreção da saliva, mas também há alguma inervação simpática nas
glândula. Estes são reflexos que iniciam no cérebro e criam uma resposta
antecipatória, conhecida como fase cefálica da digestão. Quando o reflexo de deglutição inicia, o palato mole eleva-se para fechar a
nasofaringe. A contração muscular move a laringe para cima e para a frente,
o que ajuda a fechar a traqueia e abrir o esfincter esofágico superior.
O estímulo antecipatório e o estímulo do alimento na cavidade oral ativam Enquanto o bolo se move para baixo no esôfago, a epiglote dobra-se para
neurônios no bulbo. O bulbo, por sua vez, manda sinais eferentes através baixo, completando o fechamento das vias aéreas superiores e prevenindo
de neurônios autonômicos para as glândulas salivares, e atráves do nervo que alimentos ou líquidos entrem nas vias aéreas.
vago para o sistema nervoso entérico. Em resposta a esses sinais, o
estômago, o intestino e os órgãos glandulares acessórios iniciam a secreção e Se o esfincter esofágico inferior não permanecer contraído, o ácido gástrico e
aumentam a motilidade em antecipação ao alimento que virá. a pepsina podem irritar a parede do esôfago, levando à dor e à irritação do
refluxo gastresofágico.
A extremidade inferior do esôfago situa-se logo abaixo do diafragma e é
Na boca: separada do estômago pelo esfincter esofágico inferior. Esta área não é um
Quando o alimento entra na boca, é inundado por secreção salivar. esfincter verdadeiro, mas uma região de tensão muscular relativamente alta
Nossa saliva é composta por: água, ions, muco, proteínas (Enzimas e que atua como uma barreira entre o esôfago e o estômago.
imunoglobulinas).
O estômago possui três funções gerais:
A saliva tem quatro funções importantes: 1. Armazenamento. O estômago armazena alimento e regula a sua passagem
1. Amolecer e lubrificar o alimento. A água e o muco na saliva amolecem e para o intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão e da
lubrificam o alimento para torná-lo mais fácil de deglutir. absorção.
2. Digestão do amido. A digestão química inicia com a secreção da amilase 2. Digestão. O estômago digere a comida, química e mecanicamente,
salivar. A amilase quebra o amido em maltose depois que a enzima é ativada formando a mistura “cremosa” de partículas uniformemente pequenas,
por Cl na saliva. chamada de quimo.
3. Gustação. A saliva dissolve o alimento para que possamos sentir seu gosto. 3. Defesa. O estômago protege o corpo por destruir muitas das bactérias e
4. Defesa. A lisozima é uma enzima salivar antibacteriana, e imunoglobulinas outros patógenos que são deglutidos juntamente com a comida ou
salivares incapacitam bactérias e vírus. Além disso, a saliva ajuda a limpar os aprisionados no muco das vias respiratórias. Ao mesmo tempo, o estômago
dentes e manter a língua livre de partículas alimentares. precisa proteger a si mesmo de ser agredido por suas próprias secreções.
Enzimas são produzidas por 3 glândulas: Nos reflexos da fase gástrica, a distensão do estômago e a presença de
Parótida é predominante aquosa, sublingual é mucosa e peptídeos ou de aminoácidos no lúmen ativam células endócrinas e
submandibular é mista neurônios entéricos.
As secreções das glândulas submandibulares são mistas, com ambos,
muco e enzimas Secreção de gastrina
glândulas sublinguais produzem uma saliva rica em muco. As células G, encontradas profundamente nas glândulas gástricas, secretam o
hormônio gastrina no sangue. Em reflexos curtos, a liberação de gastrina é
estimulada pela presença de aminoácidos e de peptídeos no estômago e por A pepsina realiza a digestão inicial de proteínas. Ela é particularmente efetiva
distensão do estômago. O café (mesmo o descafeinado) também estimula a no colágeno e, assim, tem um importante papel na digestão de carne
liberação de gastrina.
A principal ação da gastrina é promover a liberação de ácido. Ela faz isso A lipase gástrica é cossecretada com a pepsina. As lipases são enzimas que
diretamente por agir nas células parietais e indiretamente por estimular a quebram triacilgliceróis. No entanto, menos de um terço da digestão de
liberação de histamina. gordura ocorre no estômago
Secreção Ácida
As células parietais profundas nas glândulas gástricas secretam o ácido As secreções parácrinas da mucosa gástrica incluem histamina,
gástrico (HCl). O ácido no lúmen do estômago causa a liberação e a ativação somatostatina e fator intrínseco
da pepsina, uma enzima que digere proteínas. A histamina difunde- -se para o seu alvo, as células parietais,
O ácido desencadeia a liberação de somatostatina pelas células D. A estimulando a secreção ácida por se ligar a receptores H2 nas células
somatostatina é discutida posteriormente na seção de sinais parácrinos. parietal
HCl desnatura proteínas por quebrar as ligações dissulfeto e de hidrogênio O fator intrínseco é uma proteína secretada pelas células parietais, o
que mantêm a estrutura terciária da proteína. fator intrínseco se complexa com a vitamina B12, um passo que é
Cadeias proteicas desenoveladas podem deixar as ligações peptídicas entre necessário para a absorção da vitamina no intestino.
os aminoácidos mais acessíveis à digestão pela pepsina. O ácido gástrico A somatostatina (SS), é secretada por células D. Ela reduz a secreção
ajuda a destruir bactérias e outros microrganismos ingeridos. O ácido inativa ácida direta e indiretamente por diminuir a secreção de gastrina e
a amilase salivar, cessando a digestão de carboidratos que iniciou na boca histamina também inibe a secreção de pepsinogênio.
Células principais (zimogênicas): secretam pepsonogenio O bicarbonato possui um pH próximo a 7, mesmo quando o pH no lúmen é
Parietais (oxinticas): ácidoclorídrico e fator intriseco bastante ácido – próximo a 2. A secreção de muco aumenta quando o
estômago é irritado, como pela ingestão de ácido acetilsalicílico ou de álcool.
Celulas epiteliais produzem muco (proteção alcalina) e bicarbonato
O estomago tem ph em torno de 2, O sistema digestório consiste em um tubo revestido por epitélio, que começa
com a cavidade oral e se estende até o canal anal.
Ao aprender o mecanismo celular de secreção ácida na célula parietal, os
cientistas foram capazes de desenvolver uma nova classe de fármacos para Funções:
tratar a hipersecreção de ácido gástrico. Estes fármacos, conhecidos como Ingestão: colocação dos alimentos na cavidade oral.
inibidores da bomba de prótons (PPIs), bloqueiam a atividade da H-K-ATPase.
Secreção: liberação de água, ácido, tampões e enzimas para o lúmen
Enquanto o ácido está sendo secretado no lúmen, o bicarbonato produzido a
partir de CO2 e OH da água é absorvido para o sangue. A ação tamponante do canal alimentar.
do HCO3 torna o sangue menos ácido ao deixar o estômago, criando uma Mistura e propulsão: agitação e movimento dos alimentos ao longo
maré alcalina que pode ser medida enquanto uma refeição está sendo do canal alimentar.
digerida Digestão: fragmentação mecânica e química dos alimentos.
Absorção: passagem dos produtos digeridos do canal alimentar para
o sangue e linfa.
No intestino:
O quimo que entra no intestino delgado sofreu relativamente pouca digestão Defecação: eliminação das fezes do canal alimentar.
química, então sua entrada no duodeno deve ser controlada para evitar
sobrecarga ao intestino delgado.
Cavidade Oral:
A anatomia do intestino delgado facilita a secreção, a digestão e a absorção É limitada pelos lábios (anterior), pelas bochechas (laterais), palatos duro e
por maximizar a área de superfície. mole(superior), istmo das fauces (posterior).
A maioria dos nutrientes absorvidos ao longo do epitélio intestinal vai para Consiste em:
capilares nas vilosidades para distribuição através do sistema circulatório. A
exceção são as gorduras digeridas, a maioria das quais passa para vasos do Vestíbulo da boca – estreito espaço entre os lábios ou bochechas, e
sistema linfático. os dentes ou gengivas
Cavidade própria da boca – inclui o palato (duro e mole), dentes,
A superfície do epitélio intestinal é chamada de borda em escova devido à gengivas, glândulas salivares e língua
aparência de cerdas das microvilosidades.
A língua: composta por músculo esquelético (logo, movimento voluntário) e revestida
por túnica mucosa, e é dividida em três partes: a parte nasal da faringe, a
A língua é um órgão muscular esquelético que forma o assoalho da cavidade
parte oral da faringe e a parte laríngea da faringe. A parte nasal da faringe
oral. Tem a função de gustação (paladar). Os músculos extrínsecos da língua,
atua apenas na respiração, mas as partes oral e laríngea da faringe têm
que se originam fora da língua (inserem-se aos ossos na região), um exemplo
funções digestórias e respiratórias.
é o genioglosso. Os músculos intrínsecos da língua se originam e se inserem
no tecido conjuntivo da língua.
As faces dorsais (face superior) e lateral da língua são recobertas por papilas Esôfago:
Molares (12) – de 2 a 3 raízes, 4 cúspides e também trituram. (2) a fase faríngea, a passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe
até o esôfago; e
Estômago:
Faringe:
Jejuno e Íleo
O jejuno possui maior diâmetro, paredes mais espessas, maior Sistema digestório parte 2:
vascularização, menos gordura nos seus mesentérios, menos linfonodos e
Para completar efetivamente a função gástrica, é necessário:
pregas circulares maiores e mais altas que o íleo. Tanto o jejuno quanto o
íleo estão suspensos em um elaborado mesentério (duas pregas de peritônio que o fígado, o pâncreas e o intestino produzam cerca de 3 litros de
que conduzem vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos), que tem origem secreções. As secreções incluem enzimas digestórias, bile, bicarbonato, muco
na parede médio posterior do abdome e prende os, aproximadamente, 6 m e solução isotônica de NaCl.
de intestino delgado.
Secreção enzimática:
Estimulada pela CCK e SN parassimpático
Na luz instestinal:
Enteropeptidase
dig
Eletrofi siologia da Musculatura Lisa Gastrointestinal O potencial de repouso SECREÇÃO ALCALINA PANCREÁTICA: As
da membrana do trato GI varia de forma característica com o tempo — o enzimas pancreáticas funcionam melhor em
ritmo elétrico básico, ou onda lenta. A frequência das ondas lentas é de 3 a 5 um ambiente neutro ou levemente alcalino,
por minuto, no estômago, e em torno de 12 a 20 por minuto, no intestino mas o conteúdo gástrico altamente ácido é
delgado; ela diminui para 6 a 8 por minuto, no colo esvaziado no lúmen duodenal nos arredores
do local de entrada da enzima pancreática no
A principal característica da fase do intestino delgado de resposta à refeição duodeno. Este quimo ácido deve ser
é a liberação controlada do quimo pelo estômago. rapidamente neutralizado no lúmen
A intensidade do esvaziamento gástrico é dependente do conteúdo de duodenal, não apenas para permitir o
macronutrientes e da quantidade de sólidos na refeição. Assim, sólidos e funcionamento ideal das enzimas
líquidos, de composição nutricional similar, são liberados com intensidades pancreáticas, mas também para evitar dano
diferentes. Os líquidos são liberados rapidamente, mas os sólidos só o são ácido à mucosa duodenal. O fluido alcalino
após certo retardo, o que signifi ca que, após refeição com sólidos ocorre um (rico em NaHCO3) secretado pelas células
período durante o qual pouco ou nenhum esvaziamento ocorre do duto pancreático no lúmen duodenal tem
a importante função de neutralizar o quimo
Secreção Pancreática A maioria dos nutrientes ingeridos pelos humanos está ácido à medida que este é esvaziado no
na forma química de macromoléculas. Entretanto, essas moléculas são muito duodeno vindo do estômago.
grandes para serem absorvidas pelas células epiteliais que revestem o trato
intestinal, e que têm que ser, por esse motivo, quebradas em constituintes Essa secreção é estimulada pela
menores, por processos de digestão química e enzimática. As secreções que Acetilcolina (sistema nervoso
se originam no pâncreas são quantitativamente as maiores contribuintes da parassimpático), e pela secretina.
digestão enzimática da refeição. O pâncreas também produz importantes
produtos secretores adicionais, que são vitais para a função digestiva normal. A secreção de bicarbonato para o duodeno
Esses produtos incluem substâncias que regulam a função ou a secreção (ou neutraliza o ácido proveniente do estômago.
ambos) de outros produtos pancreáticos, bem como água e íons bicarbonato. Uma pequena quantidade de bicarbonato é
Este último está envolvido na neutralização do ácido gástrico, de modo que o secretada por células duodenais, mas a
lúmen do intestino delgado tenha pH próximo de 7,0. Isso é importante maior parte vem do pâncreas. A produção de
porque as enzimas pancreáticas são inativadas por altos níveis de acidez e, bicarbonato requer altos níveis da enzima
também, porque a neutralização do ácido gástrico reduz a probabilidade de anidrase carbônica, níveis similares àqueles
que a mucosa do intestino delgado seja lesada por tais ácidos, agindo em encontrados nas células tubulares renais e
combinação com a pepsina. Quantitativamente, o pâncreas é o maior nos eritrócitos
contribuinte para o fornecimento de íons bicarbonato, necessários para
O sistema biliar inclui o fígado, a vesícula enterohepática.
biliar e os dutos associados.
A bilirrubina, o outro grande componente da
O fígado é o maior e mais importante órgão bile, não desempenha um papel na
metabólico do corpo. Ele pode ser visto digestão, mas sim é um produto residual
como a principal fábrica bioquímica do excretado na bile. A bilirrubina é o principal
organismo. Sua importância para o sistema pigmento biliar, derivado da decomposição
digestório é sua secreção de sais biliares, de glóbulos vermelhos desgastados. O
que ajudam na digestão e absorção de tempo de vida típico de um glóbulo vermelho
gorduras. no sistema circulatório é de 120 dias.
Glóbulos vermelhos desgastados são
A bile contém vários componentes removidos do sangue pelos macrófagos que
orgânicos, como sais biliares, colesterol, revestem os sinusoides do fígado e residem
lecitina (um fosfolipídio) e bilirrubina (todos em outras áreas do organismo. A bilirrubina é
derivados da atividade de hepatócitos), em o produto final da degradação da parte da
um fluido alcalino aquoso (adicionado pelas heme (com ferro) da hemoglobina dentro
células do duto) semelhante à secreção de desses glóbulos vermelhos velhos . Esta
bicarbonato de sódio pancreática. Embora a bilirrubina é extraída do sangue pelos
bile não contenha nenhuma enzima hepatócitos e ativamente excretada na bile.
digestiva, é importante para a digestão e
absorção de gorduras, principalmente A secreção de bile pelo fígado ocorre
através da atividade dos sais biliares. continuamente. Entre as refeições, a bile
secretada é transportada para a vesícula
Sais biliares: são derivados do colesterol. biliar, onde é armazenada e concentrada. O
Eles são secretados ativamente na bile e, por transporte ativo de sal para fora da vesícula,
fim, entram no duodeno em conjunto com os
outros componentes da bile. Após sua com a água seguindo osmoticamente, resulta
participação na digestão e absorção de em uma concen-tração de 5 a 10 vezes dos
gordura, a maior parte dos sais biliares é componentes orgânicos. A vesícula pode
reabsorvida. Dali, os sais biliares retornam via reter no máximo até 50 ml de bile, mas o
sistema porta hepático ao fígado, que os fígado pode secretar mais do que esse
secreta novamente na bile. Esta reciclagem volume de bile durante um longo jejum entre
de sais biliares (e de alguns outros refeições (isto é, entre períodos de
componentes da bile) entre o intestino esvaziamento da vesícula). Entretanto, como
delgado e o fígado é chamada de circulação a vesícula biliar concentra a bile, pode
acomodar o maior volume secretado pelo secretada é transportada para a vesícula
fígado. biliar, onde é armazenada e concentrada. O
transporte ativo de sal para fora da vesícula,
Como a vesícula biliar armazena esta bile
concentrada, é o principal local para com a água seguindo osmoticamente, resulta
precipitação dos componentes concentrados em uma concen-tração de 5 a 10 vezes dos
da bile em cálculos (litíase biliar). Nos casos componentes orgânicos. A vesícula pode
em que um indivíduo remove cirurgicamente reter no máximo até 50 ml de bile, mas o
a vesícula biliar, a bile secretada entre fígado pode secretar mais do que esse
refeições é armazenada dentro do duto biliar volume de bile durante um longo jejum entre
comum, que fica dilatado. refeições (isto é, entre períodos de
esvaziamento da vesícula). Entretanto, como
Durante a digestão de uma refeição, quando a vesícula biliar concentra a bile, pode
o quimo atinge o intestino delgado, a acomodar o maior volume secretado pelo
presença de alimento, especialmente A bilirrubina, o outro grande fígado.
componente da
bile, não desempenha um papel na Como a vesícula biliar armazena esta bile concentrada, é o principal local
digestão, mas sim é um produto residual para precipitação dos componentes concentrados da bile em cálculos (litíase
excretado na bile. A bilirrubina é o principal biliar). Nos casos em que um indivíduo remove cirurgicamente
pigmento biliar, derivado da decomposição a vesícula biliar, a bile secretada entre refeições é armazenada dentro do
de glóbulos vermelhos desgastados. O duto biliar comum, que fica dilatado.
tempo de vida típico de um glóbulo vermelho
no sistema circulatório é de 120 dias. Durante a digestão de uma refeição, quando
Glóbulos vermelhos desgastados são o quimo atinge o intestino delgado, a
removidos do sangue pelos macrófagos que presença de alimento, especialmente
revestem os sinusoides do fígado e residem
em outras áreas do organismo. A bilirrubina é
o produto final da degradação da parte da CCk: inibe a gastrina, reduzindo a acidez estomacal
heme (com ferro) da hemoglobina dentro Secretina e inibidor gástrico também.
desses glóbulos vermelhos velhos . Esta
bilirrubina é extraída do sangue pelos A secretina é liberada no sangue quando o quimo chega ao intestino delgado,
hepatócitos e ativamente excretada na bile. estimulando a liberação de bicarbonado pelo pâncreas,
CCK induz a saciedade, pelo sangue vai até o pâncreas e induz a secreção de
A secreção de bile pelo fígado ocorre enzimas digestivas.
continuamente. Entre as refeições, a bile Na vesícula, libera a bie.
Na presença de proteínas e carboidratos o peptídeo inibidor gástrico
estimula a liberação de
outra de menor
Receptores H+