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Gestão da Distribuição

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Cronograma
•Início: 17 de outubro de 2023.

•Término: 12 de dezembro de 2023.

•Carga Horária: 60 horas


•Total de 15 aulas (3 horas)
•Limites de faltas: 15 (5 dias)
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Objetivo dessa UC:
• Planejamento da Distribuição
• Fluxo dos processos na distribuição Sistemáticas de carregamento físico,
empilhamento, acomodação, fixação).
• Canais de distribuição.
• Níveis de serviço.
• Ciclo de pedido.
• Localização de centros de distribuição.
• Crossdocking.
• Rotas de distribuição.
• Operadores logísticos. 4
Objetivo dessa UC:
• Controle dos Processos de Distribuição.
• Checklist dos processos.
• Controle do lead time e transit time.
• Técnicas de conferência.
• Clientes: documentação, prazo de
atendimento, qualidade, negociação,
contingenciamento.
• Avaliação de desempenho de processos.
• Controle das entregas.
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Objetivo dessa UC:
• Controle dos Processos de Distribuição
• Checklist dos processos.
• Controle do lead time e transit time.
• Técnicas de conferência.
• Clientes: documentação, prazo de atendimento, qualidade, negociação,
contingenciamento.
• Avaliação de desempenho de processos.
• Controle das entregas.
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Métodos de Avaliativos
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Atividades Avaliativas

REVISÃO SAEP – 21 DE OUTUBRO (SÁBADO) – SIMULADO SIAC.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO I: 31 DE OUTUBRO DE 2023.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO II: 29 DE NOVEMBRO DE 2023.

“SEMINÁRIOS” – 11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2023.


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Formação das Equipes
Total 7 equipes:

3 times – 6 pessoas
4 times – 5 pessoas

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1. Gestão de Entregas no E-commerce: Estratégias para
Temas:
Atender à Demanda Crescente

2. Gestão de Estoque em Tempo Real na Distribuição:


Reduzindo Excessos e Garantindo Disponibilidade.
3. Eficiência na Distribuição de Produtos Perecíveis: Desafios
e Soluções
4. Gestão da Qualidade na Distribuição: Garantindo Produtos
Integros e Satisfação do Cliente.
5. Gestão da Distribuição Reversa: Estratégias e Benefícios.
6. Logística Tributária na Distribuição: Estratégias para reduzir
Custos.
7. Gestão de Cargas Perigosas: Processos e Segurança na
Distribuição.
Informações
Complementares

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Teórica: 20/11/23

Prática: 05/12/2023
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Distribuição

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Vamos testar, o que já conhecemos sobre
Gestão da Distribuição.
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A gestão da distribuição logística é responsável pelo
planejamento, implementação e controle do fluxo de bens e
serviços desde o ponto de consumo até o ponto de origem.
Verdadeiro
Falso

A gestão da distribuição é apenas uma parte da cadeia de


suprimentos e não tem influência direta na eficiência global de
uma empresa.
Verdadeiro
Falso
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Os principais tipos de transporte utilizados na gestão da
distribuição logística são o transporte rodoviário, o transporte
ferroviário, o transporte marítimo e o transporte aéreo.
Verdadeiro
Falso

A gestão da distribuição não precisa se preocupar com a gestão


de riscos, uma vez que é uma área operacional e não
estratégica.
Verdadeiro
Falso
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Contextualização:
• O processo de distribuição é antigo e já pôde
ser identificado no contexto militar, em que
as pessoas utilizavam estratégias logísticas
para vencer as grandes guerras.
• Essas estratégias envolviam o estudo das
melhores rotas para que os equipamentos
pudessem ser deslocados, além da
armazenagem de alimentos e munições,
entre outros.
• O conceito de distribuição foi evoluindo ao longo das fases da logística até se
tornar o conceito atual, a área da gestão de suprimentos, responsável por
disponibilizar itens para que uma operação possa ser executada, como também
pela transferência e disponibilização de produtos para os clientes.
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Conceitos iniciais:

Distribuição:

- Para Bertaglia (2003, p.30), “a distribuição é um processo que está


normalmente associado ao movimento material de um ponto de
produção ou armazenagem até o cliente”
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Conceitos iniciais:

Distribuição:

- “A atividade por meio da qual a empresa efetua a entrega de seus


produtos, estando, por consequência, intimamente ligada a
movimentação e a transporte” (Viana 2006)
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Definição
A distribuição é o processo de levar produtos ou serviços aos consumidores finais,
garantindo que cheguem no lugar e tempo certo, em boas condições e a um custo
adequado. O transporte, por sua vez, é o movimento físico desses produtos pelo
canal de distribuição, utilizando diferentes modais.

Modal aéreo Modal marítimo Modal terrestre


Rápido e indicado para cargas Mais utilizado no transporte O mais comum para curtas e
de alto valor agregado ou de grandes volumes e médias distâncias, podendo
perecíveis. distâncias internacionais. utilizar diferentes veículos.
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Fluxo de Distribuição
O fluxo de distribuição inclui as seguintes etapas: recebimento da mercadoria,
conferência, armazenagem, separação, expedição e transporte. Para cada uma
delas, devem-se definir processos e procedimentos claros, acompanhados por
indicadores de desempenho.

Recebimento da mercadoria Armazenagem


Verificar a conformidade do pedido e a Definir os locais de armazenamento e a
qualidade dos produtos. organização das mercadorias.

Expedição Transporte
Preparar os pedidos e os documentos Escolher o modal mais adequado e seguir as
necessários para o transporte. regulamentações de cada país.
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Canais de Distribuição
Os canais de distribuição são as diferentes formas pelas quais os produtos chegam aos clientes
finais. Eles podem ser diretos, ou seja, sem intermediários, indiretos, quando há um ou mais
intermediários, ou mistos, uma combinação de ambos.

Canal indireto
O produtor utiliza agentes, distribuidores,
varejistas ou corretores para chegar aos
consumidores.

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Canal direto Canal misto


O produtor vende diretamente ao O produtor usa tanto canais diretos como
consumidor final, sem intermediários. indiretos para atender diferentes segmentos
de mercado.
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Operadores Logísticos
Os operadores logísticos são empresas especializadas em planejar, executar e
controlar os processos de distribuição e transporte, além de prestar serviços de
armazenagem, embalagem, etiquetagem, customização e pós-venda. Eles podem ser
influenciados por diferentes níveis de terceirização.

Nível básico ou 1PL Nível intermediário ou 2PL Nível avançado ou 3PL


1º Provedor de Logística 2º Provedor de Logística 3º Provedor de Logística
Apenas uma ou duas Terceirização de diversas Alto nível de terceirização,
atividades são terceirizadas. atividades mas ainda transferindo a responsabilidade
mantendo o controle da da gestão para um operador
gestão. logístico.
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Benefícios da terceirização de Distribuição
A terceirização pode trazer diversos benefícios para as empresas, como maior
flexibilidade, redução de custos fixos, acesso a recursos especializados, redução de
riscos operacionais e ganho de eficiência em toda a cadeia logística.

1 Maior foco no core 2 Redução de despesas 3 Capacidade de expansão


business indiretas
Terceirização pode ser
Permite que as Diminuição de custos uma forma de crescer
empresas se dediquem com mão-de-obra, sem precisar investir
mais à sua atividade tecnologia e em maquinário ou
principal. equipamentos. espaço adicional.
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Fluxo dos Processos na Distribuição
• O processo de distribuição está diretamente relacionado à satisfação dos seus
clientes, uma vez que é responsável por fazer com que os produtos cheguem ao
consumidor com a qualidade esperada e no prazo estabelecido.

• Por isso, conhecer, acompanhar e controlar o


fluxo dos processos na distribuição torna-se
indispensável.

• Quando o fluxo de distribuição é


desenvolvido em sinergia, pode gerar
vantagem competitiva, além de oferecer
informações mais precisas, para que medidas
voltadas a melhorias possam ser implantadas,
gerando benefícios, como redução de custos.
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Fluxo dos Processos na Distribuição
• O processo de distribuição se diferencia de acordo ao tipo de produto, por isso,
o modelo deve ser selecionado para melhor atender ao desenvolvimento das
atividades da organização.

• Além disso, deve ser flexível para que possam “enfrentar” as restrições que
podem ocorrer ao longo do fluxo logístico.

• Em busca de alcançar a redução do tempo de entrega dos produtos e maior


agilidade do fluxo de distribuição, a utilização de locais para armazenamento
torna-se uma importante ferramenta competitiva.

• Esses locais são chamados de Centro de Distribuição (CD), e desenvolver suas


funções adequadamente, em busca de tornar os processos logísticos mais
enxutos e eficientes, é um grande desafio.
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Principais Atividades – Logística de Distribuição
• Gestão de Transportes
– Qual será o modal?
– Será multimodal?
– Planejar a rota a ser seguida.
– Valor do frete.
• Checagem e expedição de mercadorias
– Conferência da Mercadoria.
• Controle do frete
– Dispositivos de rastreamento.
• Análise dos indicadores de desempenho (KPIs)
• Roteirização
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1. O que é gestão da distribuição?

A. Apenas o transporte de produtos.

B. O processo de planejar, executar e controlar a distribuição de produtos e serviços.

C. A gestão de estoques em um armazém.

D. A venda de produtos para os clientes.


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2. O que significa Just in Time (JIT) no contexto da logística?
A. Manter estoques elevados.
B. Entregar produtos com atrasos.
C. Minimizar estoques e entregar produtos no momento certo.
D. Armazenar produtos por tempo indeterminado.
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3. Qual é o papel de um operador logístico?

A. Produzir produtos para uma empresa.

B. Gerenciar as operações logísticas internamente.

C. Oferecer serviços especializados de logística, como transporte e armazenagem.

D. Realizar pesquisa de mercado.


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4. Por que a sustentabilidade é importante na gestão da distribuição?
A. Não é importante na gestão da distribuição.
B. Porque reduz os custos operacionais.
C. Porque acelera o processo de distribuição.
D. Porque contribui para a responsabilidade social e ambiental.
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5. Qual nível de terceirização logística envolve a contratação de um terceiro
provedor de logística para assumir a responsabilidade por uma parte
significativa ou a totalidade das operações logísticas de uma empresa?

A. Nível Básico (1PL)


B. Nível Intermediário (2PL)
C. Nível Avançado (3PL)
D. Nível Inexistente (0PL)
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6. Qual é uma das principais razões pelas quais o controle eficaz do processo de
distribuição é fundamental para as empresas?

A. Para aumentar o lucro imediato da empresa.


B. Para garantir a satisfação do cliente, entregando produtos de qualidade no prazo.
C. Para eliminar completamente os custos de distribuição.
D. Para criar um processo de distribuição complicado e difícil de gerenciar.
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Centro de
Distribuição

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Centro de Distribuição
• As principais atividades de um Centro de Distribuição são: recebimento,
movimentação, armazenagem, separação de pedidos (picking) e expedição.

Recebimento
• Corresponde a primeira atividade de um Centro de Distribuição (CD).

• Ocorre quando os produtos chegam ao local em que são realizadas as atividades


de conferência, tanto quantitativa quanto qualitativa.

• A checagem por quantidade (conferência quantitativa) busca identificar se o que


chegou a empresa está conforme a quantidade que foi solicitada.

• A conferência ou checagem por quantidade é realizada para todas as situações.


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Atividades relacionadas à etapa de RECEBIMENTO

Solicitação do Recebimento Conferência Descarregamen Armazenagem


produto do produto dos produtos to do veículo dos produtos
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• A primeira atividade relacionada à etapa de recebimento consiste na
SOLICITAÇÃO DO PRODUTO.
• Essa solicitação depende do sistema de distribuição da empresa, que pode ser
puxado ou empurrado.
• O sistema empurrado ocorre quando os produtos são distribuídos em vários
pontos estratégicos para quando o cliente, ao se deslocar até os pontos de
venda, já tenha disponibilidade do produto.
• Sistema muito comum para alimentos não perecíveis e bebidas. Assim, a
solicitação do produto no Centro de Distribuição é realizada quando é
identificado o baixo nível de estoque.
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Já o sistema puxado ocorre quando os pedidos dos clientes chegam à
empresa. Ou seja, a produção só é realizada a partir da “necessidade” do
solicitante.
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Empurrado

Comparativo
entre os
Sistemas Puxado

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Recebimento
• A segunda atividade consiste no RECEBIMENTO DO PRODUTO, ou seja, quando
os produtos solicitados chegam ao CD e são realizadas as atividades de
conferência/checagem dos produtos por quantidade e/ou qualidade, se houver
necessidade.
• Se após a conferência for identificado que os produtos estão de acordo ao que
foi solicitado, o veículo é descarregado, sendo a quarta atividade relacionada à
etapa de recebimento.
• Os produtos que chegaram ao CD devem ser cadastrados e/ou atualizados no
sistema utilizado pela empresa.
• Por fim, a última atividade relacionada à etapa de recebimento consiste na
armazenagem dos produtos.
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Movimentação

• A atividade de movimentação significa a


transferência de mercadorias, em
diferentes pontos do Centro de
Distribuição.

• Pode ser realizada por meio de diversos


equipamentos, como empilhadeiras.

• Possuir um Centro de Distribuição organizado e sinalizado é fundamental


para que a atividade de movimentação possa ser realizada com mais
agilidade e utilize menor tempo, afetando, consideravelmente, o tempo do
ciclo de pedido.
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Armazenagem
• Corresponde ao armazenamento temporário de materiais, que pode ser
realizado no próprio espaço, estantes, prateleiras, dependendo também do
tipo de material.
• O armazenamento adequado reduz o desperdício de tempo na procura por
materiais.
• A armazenagem física de produtos ocorre somente para o modelo de
distribuição convencional.

• Algumas técnicas facilitam a atividade de armazenagem, como: utilização de


código de barras nos produtos, atualização em tempo real do estado do
estoque, por meio de softwares, entre outros.
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Armazenagem
A figura abaixo apresenta algumas atividades relacionadas à etapa de armazenagem
de produtos.

Utilização do
Movimentação Acomodação
espaço

Controle do
Armazenagem
armazém
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Atividades no Armazém
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Atividades no Armazém
• A primeira atividade relacionada à etapa de armazenagem de
produtos consiste na determinação do espaço para
armazenamento.

• Se a empresa trabalhar com grandes volumes ou produtos


diversificados, é ideal que o espaço seja amplo para que
possa ser melhor explorado.

• A segunda atividade de responsabilidade da etapa de


armazenagem consiste em determinar a melhor forma de
movimentação no espaço físico.

• Organizar o espaço de forma estratégica, para que o tempo


possa ser otimizado e não perdido durante a atividade de
movimentação.
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Atividades no Armazém
• A terceira atividade consiste na acomodação de produtos.
• Ou seja, como os produtos serão organizados no espaço, nas
prateleiras ou estantes.

• Por fim, a última atividade da etapa de Armazenagem


consiste no controle do armazém, o que inclui acompanhar
todos os produtos que entram e que saem do armazém, bem
como, atualizar em tempo real os estoques da empresa.

• Para isso, a utilização de softwares e técnicas de controle de


estoque são muito importantes.

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• Para o caso em que os produtos
possuem datas de validade, é
importante que a acomodação
respeite esses prazos.

• Isso quer dizer que o espaço deve


ser organizado de modo que os
produtos sejam distribuídos
conforme prazo de validade,
evitando que se tornem obsoletos,
ainda no armazém.
ARMAZENAGEM está relacionada à
“acomodação temporária” de
matérias-primas, produtos semi ou
acabados, por um curto período;
enquanto a ESTOCAGEM está
relacionada à “acomodação” de
produtos acabados por um período
mais longo.
Picking dos Pedidos
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• A atividade de picking, ocorre após a
atividade de armazenamento.
• Quando os pedidos chegam ao Centro de
Distribuição, é realizada a consulta no
sistema; havendo disponibilidade, os
produtos são separados e retirados do CD
para serem encaminhados aos clientes.
• A atividade de separação de pedidos é
realizada com a atividade de movimentação,
uma vez que os itens solicitados são
identificados, separados e devem ser
movimentados para um local específico, com
objetivo de atender à determinada
solicitação.
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Expedição

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• O PROCESSO DE EXPEDIÇÃO consiste na conferência dos pedidos,
carregamento, pesagem, emissão de documento e liberação do veículo,
seguindo o fluxo representado abaixo:

Carrega Emissão Liberação Entrega


Pesagem Transporte
mento Doc do Veículo ao cliente
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• Uma vez determinado o tipo o modal que será utilizado para realização da
entrega dos produtos, o próximo passo é carregar o veículo e realizar a pesagem.
• A atividade de conferência é muito importante para verificar se os pedidos estão
de acordo ao que foi solicitado.

• Posteriormente, o documento com as


informações da carga e do destino é
emitido, e o veículo então é liberado.

• A partir disso, o transporte pode ser


realizado e o produto pode ser entregue ao
seu destino, que pode ser o usuário final ou
pontos de venda, finalizando a atividade de
expedição.
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Planejamento
da
Distribuição
• Além de compreender o desenvolvimento do processo de distribuição, é essencial
planejar a distribuição, o que envolve estudar e avaliar todas etapas e variáveis
que impactam no processo de distribuição.

• O processo de distribuição, bem como as operações logísticas, se forem bem


gerenciadas, poderá auxiliar para que as organizações se destaquem no mercado
e tenham a gestão de suprimentos como diferencial.

• Assim, planejar o processo de distribuição é vital para a organização e para que


melhores resultados possam ser alcançados com os clientes.
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Passo a passo no Planejamento da Distribuição
1. Definição de Objetivos:
• Comece definindo claramente os objetivos do processo de distribuição, como
alcançar um determinado nível de serviço ao cliente, reduzir custos ou otimizar
a cadeia de suprimentos.

2. Análise da Demanda:
• Analise a demanda do mercado para determinar quanto, onde e quando os
produtos serão necessários. Isso pode incluir previsões de vendas e análise de
sazonalidade.

3. Seleção de Canais de Distribuição:


• Escolha os canais de distribuição apropriados, considerando fatores como
distribuição direta, distribuição indireta através de intermediários, e-commerce,
entre outros.
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Passo a passo no Planejamento da Distribuição
4. Localização de Centros de Distribuição (CDs):
• Determine a localização estratégica dos centros de distribuição para otimizar o
alcance geográfico e minimizar custos de transporte.

5. Estratégia de Estoque:
• Desenvolva uma estratégia de gestão de estoque que equilibre a disponibilidade
de produtos com o custo de manutenção de estoque.

6. Planejamento de Rotas e Transporte:


• Planeje as rotas de entrega e escolha os modos de transporte mais eficientes,
levando em consideração custos, tempos de trânsito e sustentabilidade.

7. Tecnologia de Informação:
• Utilize sistemas de informação, como um sistema de gerenciamento de armazém
(WMS) e um sistema de gerenciamento de transporte (TMS), para otimizar e
rastrear os processos.
Passo a passo no Planejamento da Distribuição
8. Monitoramento e Controle:
• Implemente indicadores-chave de desempenho (KPIs) para monitorar a eficácia do
processo de distribuição e faça ajustes conforme necessário.
9. Sustentabilidade:
• Considere práticas sustentáveis na cadeia de distribuição, como a redução de
emissões de carbono e o uso de embalagens ecológicas, se isso se alinhar com
seus valores.
10.Treinamento e Desenvolvimento:
• Invista no treinamento da equipe de distribuição para garantir que todos
compreendam os procedimentos e estejam alinhados com os objetivos.
11.Avaliação e Melhoria Contínua:
• Avalie regularmente o desempenho da distribuição e busque maneiras de
melhorar a eficiência, a qualidade e a satisfação do cliente.
Localização de Centros de
Distribuição
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Localização dos Centros de Distribuição

• Os centros de distribuição são importantes para o desenvolvimento da cadeia


de suprimentos.

• A partir das suas atividades, podem tornar os processos logísticos mais


enxutos, o que afeta, de forma considerável, na satisfação dos seus clientes.

• Porém, ao mesmo tempo que pode otimizar todo o processo, pode também
ser um fator prejudicial à gestão de suprimentos, caso as atividades não sejam
desenvolvidas adequadamente, bem como, se o Centro de Distribuição não
estiver instalado em um local “adequado”.
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Localização dos Centros de Distribuição

• O local adequado para a instalação de um Centro de Distribuição deve levar em


consideração os objetivos da empresa.

• É importante estudar e avaliar de forma criteriosa o local que será implantado o


Centro de Distribuição, bem como, seus impactos para a organização.

• São algumas questões que devem ser consideradas na implantação de um Centro


de Distribuição (CD): o tipo de operação da empresa, a demanda e o tipo de
produto.
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Tipo de operação da empresa
• O primeiro fator que deve ser avaliado para implantação de um Centro de
Distribuição (CD) é a estrutura e o espaço físico, uma vez que deve ser
recomendada para o tipo de operação da empresa. Ainda, nesse item, serão
determinados em quais locais serão acomodados os produtos, como em
prateleiras, entre outros.
• Além disso, é importante compreender quem são seus
clientes, para que possa determinar uma localização
estratégica, ou seja, que possa atender com maior facilidade
os consumidores do seu produto.
• Conhecendo, de fato, quem são e em quais locais estão
localizados, o Centro de Distribuição poderá, então, auxiliar
na redução de custos com transporte e menor tempo, para
que o produto possa ser entregue aos clientes.
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• É importante, ainda, que o Centro de Distribuição tenha um local para
estacionamento dos veículos que serão carregados e descarregados.

• É fundamental que o estacionamento esteja próximo ao CD, para que possa


facilitar o desenvolvimento das atividades de entrada e saída de produtos, o
que, consequentemente, auxilia para a redução do intervalo de tempo de toda
operação do CD.
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Por Tipo de Produto
É muito importante avaliar de forma criteriosa o tipo de produto que será
comercializado, ou seja, verificar as características do produto e como deverá
ocorrer o seu armazenamento, de modo que possa ser conservado para que o
produto possa ser entregue ao cliente com qualidade.
Exemplo: produtos perecíveis devem possuir
armazenamento especial, uma vez que se
forem acondicionados de forma inadequada,
pode resultar na perda do produto.
Os Centros de Distribuição para produtos
perecíveis devem, ainda, estar localizados
próximos aos pontos de vendas, uma vez que a
qualidade do produto pode ser comprometida
durante o processo de movimentação e
transporte.
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Por demanda
Outro item de extrema importância é a proximidade com o fabricante, para que
os produtos possam chegar mais rapidamente ao Centro de Distribuição (CD) e
para que custos de transporte possam ser reduzidos.

Assim, é importante que os Centros de Distribuição sejam implantados em locais


que tenham fácil acesso, tanto para que o fabricante ou fornecedor possa
entregar o produto no Centro de Distribuição, quanto para os veículos que serão
responsáveis pela entrega dos produtos aos clientes.
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• Outro item relacionado ao tipo de demanda é analisar as solicitações por
região ou área.
• Por exemplo, se na área em que o Centro de Distribuição será implantado
existir benefícios em relação à demanda, ou seja, em relação ao peso
transportado/dimensão da carga e distância percorrida, então a localização
do Centro de Distribuição proporciona vantagem competitiva.
• Isso ocorre porque boa parte dos custos relacionados aos transportes são
calculados com base nas variáveis peso, dimensão e distância.
• É fundamental selecionar meios de transporte que reduzem o tempo para que
os produtos possam chegar ao Centro de Distribuição.
• Buscar a minimização do tempo de transporte e melhores rotas são
essenciais para que o fluxo logístico se desenvolva com mais agilidade.
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• É muito importante que as empresas fiquem atentas aos fatores relacionados à
localização dos Centros de Distribuição, para que possam contribuir para tornar a
cadeia logística mais eficiente.
• Além da localização, é vital o controle da organização interna do Centro de
Distribuição, por isso, realizar o endereçamento logístico é fundamental.
• Com o endereçamento, fica muito mais fácil localizar um produto e otimizar o
desenvolvimento das atividades de um Centro de Distribuição.
• Portanto, a localização da estrutura do armazém é muito importante, como
também a localização interna dos produtos.
• Além disso, com maior agilidade e eficiência das atividades do centro de
distribuição, o ciclo de pedido poderá ser reduzido, um dos grandes desafios da
gestão de distribuição.
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Ciclo de Pedido
• O ciclo de pedido corresponde ao intervalo de tempo entre a efetivação de um
pedido e a entrega do produto ao comprador.
• Quanto mais rápido o ciclo de pedido for executado, mais eficiente se encontram as
operações logísticas, por isso, é importante avaliar e otimizar constantemente o
ciclo de pedido dos produtos.
• Para isso, o fluxo adequado de informações é fundamental para o
desenvolvimento do ciclo de pedido.
• Obter informações pertinentes, para que o processo seja desenvolvido de forma
apropriada, pode ser adquirido por meio do EDI (Eletronic Data Interchange), que
na língua portuguesa significa Intercâmbio Eletrônico de Dados, e corresponde a
uma tecnologia da informação que tem como objetivo facilitar a troca e fornecer
informações precisas para agilizar os processos organizacionais.
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Ciclo
de
Pedido
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• São etapas relacionadas ao ciclo de pedido: entrada, verificação dos dados do
cliente, efetivação do pedido, verificação da disponibilidade, programação de
transportes, expedição e controle das entregas.

Entradas de Pedidos
• A primeira etapa do ciclo de pedido corresponde à entrada, ou seja, quando a
solicitação chega à empresa.
• É necessário que seja analisada a conformidade do pedido para que as
próximas etapas sejam liberadas.
• Por isso, a utilização da tecnologia da informação é muito importante para
otimização de todo o processo.
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Verificação dos dados do cliente

• Etapa relacionada à verificação das


informações pessoais passadas pelos clientes.

• Nesta fase, são verificados dados, como


cadastro na empresa, endereço, nome,
telefone, e-mails, entre outros.
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Efetivação do Pedido

• Uma vez constada a veracidade das informações do


cliente, o pedido é confirmado.

Verificação da disponibilidade do produto

• Etapa relacionada à verificação da disponibilidade do


produto.
• Se houver disponibilidade, as próximas etapas do ciclo de
pedido são realizadas.
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Programação de transportes
• Uma vez identificada a disponibilidade do produto, a
próxima etapa está relacionada à programação de
transportes, que envolve todo o planejamento
necessário para a entrega da mercadoria ao cliente.

Expedição
• Envolve as atividades de separação, conferência e envio de
pedidos.

Controle de Entregas
• Envolve o acompanhamento do pedido, comprovação da
entrega realizada ao cliente e finalização do pedido.
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Considerações sobre Ciclo de Pedido
• O ciclo de pedido também é conhecido como lead time. Veja que quanto mais
rápido for desenvolvido, maior confiança é passada para o cliente, que poderá
voltar a adquirir produtos da empresa.
• Além disso, o tempo de ciclo de pedido é consequência dos processos
logísticos, ou seja, se a empresa não possuir uma cadeia logística eficiente,
tornará os ciclos de pedido mais longos, e prejudicará a relação com o seu
cliente.
• A participação do profissional da área logística é essencial para tornar o
processo de distribuição mais enxuto.
• Além disso, é importante determinar “locais” estratégicos para que o produto
possa chegar ao consumidor. Esses locais são chamados de canais de
distribuição.
80
Canais de Distribuição

81
Canais de Distribuição
• Um produto, para ser transferido ao cliente, pode passar por vários meios ou
“pontos estratégicos”, chamados de canais de distribuição.
• Um produto pode sair do fabricante e ir direto para as mãos do consumidor, ou
pode sair do fabricante e ser encaminhado para empresas que serão
responsáveis por disponibilizar o produto ao usuário.
• O principal foco dos canais de distribuição é garantir que os produtos cheguem
até os consumidores finais.
• As principais decisões relacionadas aos canais de distribuição que envolvem o
processo serão diretos ou indiretos.
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Canais direto e indiretos

• O canal de distribuição pode ser considerado direto se os produtos forem


entregues diretamente aos consumidores finais.

• Já o canal de distribuição indireto, necessita de pontos intermediários, como


varejista, atacadista, distribuidores, para que os produtos possam chegar até
os clientes.
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Varejista

São locais destinados a vendas de produtos em pequenas


quantidades. Os varejistas vendem diretamente para o
consumidor final.
Exemplos: supermercados, lojas.

Atacadista
São locais destinados a vendas de produtos em grandes quantidades. Os
atacadistas vendem diretamente para outros varejistas, de menor porte, que
revendem os produtos para os consumidores finais. Devido às compras
ocorrerem em grandes quantidades, comprar em atacado se torna mais barato
do que comprar em varejo.
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Distribuidor
• O próprio nome transmite a ideia do
significado do ponto intermediário.

• Os clientes, geralmente comerciantes,


solicitam o produto e a empresa é
responsável por realizar a distribuição.

• Esses distribuidores podem comprar o


produto do fabricante para revender ou
ainda podem pertencer à própria empresa
fabricante, sendo responsável pela
distribuição dos produtos.

• Geralmente, os itens são vendidos em


grandes quantidades, assim como, nos
atacadistas. 85
Tipos de Sistemas de
Distribuição
• Definir o sistema de distribuição depende
da estratégia da empresa e está
diretamente relacionado à imagem do
produto no mercado.

• Assim, o objetivo da empresa pode ser


distribuir seus produtos para um maior
número de pontos intermediários
possíveis, a empresas específicas, ou
ainda, para empresas exclusivas.

• Sistemas: exclusivo, seletivo e intensive.


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Distribuição Exclusiva
• A distribuição exclusiva busca passar a ideia de que o produto é único. Assim,
para que o cliente possa adquirir o produto, deve-se deslocar a locais
específicos.
• Por isso, o fabricante escolhe estrategicamente os revendedores do seu
produto.
• Este tipo de distribuição é indicado para produtos que possuem alto valor
unitário e que possuem características exclusivas.
• Geralmente, esses revendedores trabalham somente com uma marca de
produtos e investem bastante no ponto de venda para que possam atrair maior
número de clientes.
• Este tipo de distribuição é muito comum para vendas de automóveis, em que
um ponto intermediário ou uma loja da marca é instalada, para que possa
atender determinada cidade e toda a região.
87
Distribuição Seletiva
• Na distribuição seletiva, o fabricante busca escolher um maior grupo de pontos
intermediários para que possam revender seus produtos.
• Essa escolha deve ser realizada de forma estratégica e levar em consideração o
público-alvo que deseja atingir, bem como, a região em que o ponto de venda
está situado.
• Uma característica do sistema de distribuição seletivo é que o produto pode ser
comparado com outro similar. Por isso, selecionar pontos intermediários que
possuem boa imagem no mercado pode se tornar uma vantagem competitiva.
• Esse sistema de distribuição é muito comum para vendas de roupas de marcas
que possuem maior “força” de mercado. Assim, como buscam atingir públicos
específicos, devem escolher estrategicamente os pontos de revendas dos
produtos.
88
Distribuição Intensiva
• O sistema de distribuição intensivo tem como objetivo ampliar cada vez mais a
rede de revendedores.
• Por se tratar de produtos com baixo valor unitário e alta frequência de
aquisição, é mais vantajoso que sejam comercializados em vários pontos de
venda.
• Nos pontos intermediários para revenda, pertencente à distribuição intensiva,
produtos similares e de várias marcas, são vendidas no mesmo ambiente.
• Além disso, empresas do mesmo ramo, ou seja, concorrentes, na maioria das
vezes, estão localizadas bem próximas.
• Este tipo de distribuição é recomendado para produtos farmacêuticos,
alimentícios, entre outros.
89
Roteirização
90
• Satisfazer os clientes em relação ao cumprimento do prazo e qualidade dos
produtos tem se tornado fator de competitividade no mercado.

• Devido a isso:

• Identificar e avaliar o percurso;

• Usufruir da melhor forma da frota de veículos disponíveis e que serão


utilizados para o transporte, respeitando a sua capacidade e restrições do
produto;

• Planejar e programar as entregas são fatores essenciais para que os produtos


possam chegar mais rapidamente ao destino e, ao mesmo tempo, reduzir os
custos para a empresa.
91
Uma boa roteirização proporciona inúmeras vantagens, como:

✓ Redução de custos relacionados aos transportes;


✓ Cumprimento de prazos estabelecidos aos clientes;
✓ Atendimento a diversas localizações;
✓ Auxilia na gestão dos estoques;
✓ Elevação dos níveis de serviço oferecidos;
✓ Otimização do tempo de percurso e utilização de veículos, entre outros.
92
Rotas de Distribuição

01 02 03
O transporte de Por isso, é necessário Assim, identificar
mercadorias elaborar estratégias melhores rotas de
representa um dos que melhor utilizem os distribuição, que
maiores custos transportes e reduzem reduzem o tempo que
relacionados à os custos para a os veículos passam em
logística. empresa. trânsito, é um dos
principais desafios do
processo de distribuição.

93
Para definição de rotas de distribuição, algumas perguntas são comuns, como:

• Por onde o percurso deve ser iniciado?

• Onde o percurso será finalizado?

• Quando os produtos deverão ser entregues?

• Qual tempo que será necessário para cada percurso?


94
Métodos de Rotas de Distribuição
a) Método do caminho mais curto

• Esse método é o mais simples e considera a melhor


roteirização aquela que possui o menor caminho a ser
percorrido.
• Além disso, não considera, em seu cálculo, nenhuma
restrição, como capacidade dos veículos ou algo
previsível que pode comprometer o tempo de trânsito
e, consequentemente, o prazo de entrega
estabelecido.
• Esse método é indicado quando possui um local para origem e para destino.
95
Localização vista como condutor de custos
Tipos de orientação e fatores que determinam a localização

PARA O MERCADO CONSUMIDOR


• Normalmente este tipo de orientação é recomendado para as empresas produtoras de bens que
apresentam baixo valor agregado, ou quando o produto apresenta peso ou volume por unidade
relativamente elevado.

PARA AS FONTES DE MATÉRIAS-PRIMAS


• Quando os coeficientes técnicos de matérias-primas são substancialmente altos, ou quando o seu
transporte envolve riscos e, consequentemente, apresentam tarifas elevadas.

ORIENTAÇÃO INTERMEDIÁRIA
• Representa um mix dos dois tipos e ainda de outros fatores locacionais.
Exemplo: A indústria de vestuário – localização condicionada não só por custo de aquisição e
distribuição, mas também pela disponibilidade de mão de obra, entre outros.
96
• Assim, diante de uma rede de possibilidades, o profissional deverá calcular o
caminho mais curto para chegar ao destino.
• Para melhor compreensão do método do caminho mais curto, veja o exemplo:
• Observe que os produtos deverão sair da origem a cidade “A” e terão como
destino a cidade F.
• Foram estimados os tempos de viagem para os percursos apresentados.
• Avalie a rota que apresenta o caminho mais curto.
97
Para resolução do problema de roteirização, é necessário identificar os percursos
disponíveis e o tempo total para cada percurso. Os resultados obtidos estão
apresentados no quadro seguinte.

Percurso Caminho Tempo Tempo Total


98
Solução:

Percurso Caminho Tempo Tempo Total


1 A–B–D-F 95 + 85 + 120 300
2 A–C–D–F 82 + 77 + 120 279
3 A–C–E–F 82 + 60 + 58 200
4 A–C–E–D–F 82 + 60 + 55 + 120 317
99
Exercício de Fixação
1. Encontrar o caminho mais curto da origem O para o destino T .
100
2. Encontrar o caminho mais curto da origem A para o destino I .
101
3. Encontrar o caminho mais curto da origem A para o destino I .
102
Revisando
Aulas
Anteriores

103
Métodos de Rotas de Distribuição
b) Método da “varredura”

• É mais um método simples de roteirização de veículos.


• Para este método são consideradas as restrições relacionadas à capacidade
do veículo e distâncias entre os pontos de entrega.
• A região, portanto, é dividida em sub-regiões ou roteiros, que busca
proporcionar a melhor utilização dos veículos.
• Para este método, as paradas são identificadas e posteriormente são
traçadas as sequências a ser percorridas por veículo.
• Para melhor compreensão do método de “varredura”, observe o exemplo:
104
b) Método da “varredura”
• O centro de distribuição está localizado em uma determinada região e algumas entregas
deverão ser realizadas.
• Cada veículo da frota pertencente ao CD possui capacidade de 14.000 unidades de
produtos.
• Veja os locais e as quantidades que deverão ser entregues.
• A partir das informações, determine o número de veículos e paradas necessárias para
atendimento à demanda.
105
1º Passo
O primeiro passo é traçar uma linha reta em qualquer direção e girar em sentido
horário ou anti-horário, até a inserção de um cliente.
106
2º Passo
Verificar se a quantidade a ser entregue é menor que a capacidade do veículo. Se
sim, o cliente deverá ser incluído no roteiro.
107
3º Passo
Continuar girando o eixo até que a capacidade do veículo seja atendida. É
importante destacar que a capacidade do veículo não poderá ser ultrapassada.

1250
4200
3200
2800
2300
13750
108
4º Passo
Quando todos os clientes forem atendidos, a sequência da rota deverá ser
estabelecida.

5500
1900
2000
4600
14000
109
5º Passo
Determinar a quantidade de veículos necessária para atendimento à demanda.

6000
5000
2500
500
14000

Observe que os clientes foram divididos em três regiões, devido à sua proximidade e
capacidade dos veículos. Logo, para o exemplo, serão necessários três veículos para
cumprimento de três percursos.
110
1250
6000
4200
5000
3200
2500
2800
500
2300
14000
13.750
5500
1900
2000
4600
14.000
Roteirização para origem e destinos distintos
• É o caso mais complexo de roteirização, uma vez que pode envolver mais de um
vendedor/ fornecedor e clientes. A roteirização, portanto, deve estabelecer as
melhores rotas para a entrega dos produtos.
• Devido à complexidade da atividade de roteirização, utilizar softwares pode
auxiliar na redução de tempo para programação de entregas, além de permitir
simulações de diferentes percursos, como também poderá apresentar
informações acerca das tarifas de transporte, contribuindo assim para análise e
escolha da melhor rota de distribuição.
• É muito importante que se determine a sistemática de carregamento físico
adequada para os produtos, tanto para os produtos armazenados no Centro de
Distribuição, quanto para as atividades de transporte.
112

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