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Planejamento de Coleção

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE COLEÇÃO
O que é BSC

Estratégia é uma palavra com origem


no termo grego strategia, que
significa plano, método, manobras
ou estratagemas usados
para alcançar um objetivo ou
resultado específico.
Planejamento de Coleção

SEGUNDO A METODOLOGIA DE BRUNO MUNARE


PODEMOS PLANEJAR O DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO
DIVIDINDO EM COMPONENTES:

DNA DA MARCA

PÚBLICO ALVO Planejamento

COMPONENTES DO
CONCORRÊNCIA
PROBLEMA

RECURSOS
Criação e
Produção
TEMPO
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RECURSOS

OS RECURSOS AINDA PODEM SER SUDIVIDIDOS EM:

MATERIAIS
RECRUSOS
TECNOLOGIA

MÃO DE OBRA

FINANCEIRO
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RECURSOS

• Quais tecidos?
MATERIAIS •

Quais materiais?
RECRUSOS
Quais Beneficiamentos?
• Qual fornecedor?

TECNOLOGIA

MÃO DE OBRA

FINANCEIRO
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RECURSOS

MATERIAIS
RECRUSOS

• Quais máquinas?
• Quais equipamentos?
TECNOLOGIA • Tecidos Inteligentes?

MÃO DE OBRA

FINANCEIRO
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RECURSOS

MATERIAIS
RECRUSOS

TECNOLOGIA • Os processos são terceirizados


ou internos?

MÃO DE OBRA • Qual o nível de qualificação da


mão de obra?

• Qual o custo desta mão de


FINANCEIRO
obra?
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RECURSOS

MATERIAIS
RECRUSOS

TECNOLOGIA

MÃO DE OBRA

• Qual é o custo máximo de cada peça?

FINANCEIRO • Quanto custa o projeto de coleção?

• Qual o custo do processo de prototipia?


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RECURSO FINANCEIRO

VAMOS PENSAR AGORA NO RECURSO FINANCEIRO:

CUSTO
FINANCEIRO MÁXIMO ORÇAMENTO
POR PEÇA

O projeto do produto deve estar sempre atrelado ao preço.

A viabilidade financeira do desenvolvimento e produção do produto é algo que


deve estar o tempo todo presente na mente do criador , pois sem ela o projeto
não se sustenta.

Nenhuma empresa pode financiar um projeto que não possui viabilidade


financeira sem o risco de grandes prejuízos financeiros.
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RECURSO FINANCEIRO

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
FINANCEIRO Em primeiro lugar é preciso saber qual é o custo fixo da empresa,
pois esta será a primeira conta que a coleção irá ter que pagar.

•Impostos
•Pessoal
•Aluguel
•Água, luz, telefone, internet
•Gêneros alimentícios
•Materiais de expediente
•Combustível / transportes
•Etc.
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RECURSO FINANCEIRO

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

A outra questão é ter definido um valor médio de orçamento


FINANCEIRO
para uma coleção onde esteja previsto os gastos básicos,
inclusive o custo fixo da empresa, por exemplo:

15.000 peças em 3 meses de produção


PESQUISA R$ 5.000,00
PROTOTIPIA (90 pç x 35,00) R$ 4.500,00
TECIDOS (MÉDIA 9,00/pç) R$ 135.000,00
AVIAMENTOS (3,50/pç) R$ 52.500,00
BENEFICIAMENTOS R$ 16.000,00
EMBALAGENS R$ 15.000,00
MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA R$ 75.000,00
CAMPANHA COMERCIAL R$ 30.000,00
INOVAÇÕES (TECNOLOGIAS) R$ 25.000,00
CUSTO FIXO R$ 70.000,00
TOTAL R$428.000,00
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RECURSO FINANCEIRO

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

Depois este valor deve ser dividido por peça. No exemplo acima o
orçamento geral foi previsto para uma coleção de 15.000 peças que
FINANCEIRO
serão produzidas durante três meses.
Então, o orçamento prevê um custo médio por peça de R$ 28,53
(R$ 428.000,00 / 15.000 peças)
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RECURSO FINANCEIRO

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

Custo médio de cada peça


FINANCEIRO PESQUISA R$ 0,33
PROTOTIPIA (90 pç x 35,00) R$ 0,30
TECIDOS R$ 9,00
AVIAMENTOS R$ 3,50
BENEFICIAMENTOS R$ 1,07
EMBALAGENS R$ 1,00
MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA R$ 5,00
CAMPANHA COMERCIAL R$ 2,00
INOVAÇÕES (TECNOLOGIAS) R$ 1,67
CUSTO FIXO R$ 4,67
TOTAL R$ 28,53
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RECURSO FINANCEIRO

ANÁLISE DE VIABILIDADE

O custo médio de cada peça deverá então ser confrontado com o


FINANCEIRO tiket médio de venda de cada peça para saber a viabilidade financeira
de acordo com a margem de lucro que se pretende obter.
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Análise de Viabilidade Financeira


A viabilidade deverá considerar as questões de estoque e
logística e o custo financeiro decorrentes do prazo entre a
venda e o recebimento e ainda o índice de liquidez do
recebimento.

•Estoque Tempo custa dinheiro espaço custa dinheiro

•Logística Tempo custa dinheiro transportar custa dinheiro

• Vendas à prazo Alguém vai ter que pagar o juro do valor financiado

•Índice de liquidez Alguém vai ter que pagar o produto não pago
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Análise de Viabilidade Financeira

PREÇO –TETO PARA CONSUMIDOR FINAL

Subtração do preço-teto
Margem do lojista

Margem do distribuidor

Margem de lucro do fabricante

CUSTO DA FABRICAÇÃO

Adição de custos
Custo de produção

Custo de materiais
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RECURSO FINANCEIRO

Só então após este tipo de análise é que se pode concluir a viabilidade


FINANCEIRO
financeira de cada peça e, por conseguinte de toda coleção.

Por isso o setor de criação deve ter um trabalho sempre alinhado com o
setor financeiro.
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Exercício 1:
Pensar nos recursos para a coleção identificando:
a) material
b) tecnologia
c) Tipo de mão de obra
d) Orçamento: custo médio por peças incluindo custo fixo
e custos do projeto de coleção (fazer ficha técnica de 4
produtos)
e) Propor valor de venda e meta de faturamento
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GESTÃO DO TEMPO

Porque tempo
é dinheiro?

• Sistema financeiro é oneroso

• O sistema produtivo é oneroso

• As demandas são voláteis


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O FATOR COMPETITIVIDADE

Em um mundo de produtos com ciclos de vida mais curtos, demanda volátil e constante
pressão competitiva, a capacidade de se movimentar com rapidez é crucial.

Não é apenas uma questão de acelerar o tempo necessário para levar novos produtos ao
mercado, mas o tempo que leva para reabastecer a demanda existente.

Os mercados de hoje geralmente são “sensíveis ao tempo”, “sensíveis ao preço” e também


“sensíveis ao crédito”, portanto a busca é por soluções logísticas que sejam mais responsivas,
porem a custo mais baixo.
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O FATOR RENTABILIDADE

Levando-se em conta que tempo é dinheiro, a pergunta principal é:

Quanto tempo se leva para se converter um pedido em dinheiro no


caixa?
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O DESAFIO DA FLEXIBILIDADE

Atualmente as empresas trabalham muito para reduzir o lead time e o grande desafio
é a entrega de todo o pedido no prazo exigido pelo cliente e critério essencial para vencer
a concorrência.

O problema é:
como fazer isso sem aumentar os estoques?
Isso se faz com uma produção flexível.
É claro que na prática isso é um esforço tremendo, pois
uma produção totalmente flexível pode ser um sonho!
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CONCEITOS IMPORTANTES:

TTM - Time to market - que é o tempo de criação desenvolvimento do produto até a chegada
deste produto ao ponto de venda.
• LDs – lead times – que são os tempos de cada processo (criação/desenvolvimento de produtos,
modelagem/CAD, corte/distribuição, montagem, acabamento, logística de distribuição, entre
outros).
Se um projetista de coleção, ou seja a equipe de criação desconhecer estes elementos não
conseguirá elaborar um cronograma eficiente. Levando-se em conta que tempo é dinheiro, a
pergunta principal é: quanto tempo se leva para se converter um pedido em dinheiro no caixa?
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GESTÃO DO TEMPO

Cronograma

• Estabelecer time to market


• Conhecer e controlar lead times
• Estabelecer datas e prazos de entregas viáveis, realizáveis
• Dimensionar e planejar tempo de entrega de pacotes de referências
• Estabelecer responsáveis
• Criar históricos para otimizar os próximos cronogramas
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Cronograma

• Estabelecer time to Market


Qual é o tempo entre a data de start ou criação do produto até entrega
do produto no PDV. A primeira data a ser conhecida no cronograma é de
chegada do produto no ponto de venda.
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Cronograma

• Conhecer e controlar lead times


Quais e quantas são as etapas ou eventos do processo produtivo?
Quanto tempo gasta em cada um?

Reduzir lead times hoje em dia é o maior desafio para o fator competitividade!
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O DESAFIO DA FLEXIBILIDADE

O designer deve ser capaz de acompanhar três coleções ao mesmo tempo: monitorando o
desempenho de vendas da estação vigente, desenvolvendo modelos da estação seguinte, e
pesquisando tendências para a coleção subseqüente.

ANÁLISE PLANEJAMENTO

LANÇAMENTO PESQUISA

PRODUÇÃO CRIAÇÃO

DESENV.
PROTÓTIPOS
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2 PROCESSOS PRODUTIVO DA COLEÇÃO

CRONOGRAMA

Quantas etapas compõem o desenvolvimento da


ETAPAS minha coleção? Quanto tempo preciso para realizá-las
adequadamente?
Desenvolvimento do produto
Processo produtivo

PRAZOS Definição de datas para as atividades que precisam


ser executadas para a realização da coleção.

Desenvolvimento do produto: ex: pesquisa, desenho,


PROCESSOS
piloto, etc.
Processo produtivo: corte, costura, acabamento, etc.

LEAD TIMES Tempos de cada processo


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DEFINIR EVENTOS
TAREFA RESPONSÁVEL
1 – Pesquisas E / DP
2 – Análise de cenários (PA e Mercado) GM / GC
3 – Apresentação de tendências GM / E / DP
4 – Apresentação de análise de cenários GM
5 -Briefing E/ DP/ GM
6 - Debriefing E/ DP/ GM
7- Definição de Cartela de cores E/DP
9 – Pesquisa de tecidos e aviamentos E/DP/GP
10 – Estrutura da coleção / Color Story E/DP
11 – Compra de tecidos para protótipos E/DP
12 - Protótipos E/DP
13 – Aprovação de protótipos E/DP / GM/GP
14 – Compra de tecidos para mostruário E/DP / GP
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DEFINIR EVENTOS TAREFA RESPONSÁVEL


15 – Aprovação da Coleção E / DP / GM/GP / GC
16– Ajustes da coleção E / DP
17– Fichas Técnicas DP / GP
18 – Elaboração de Custos F / GP
19 - Precificação F / GC
20 - Elaboração de Mostruário GC / GM / GP
21- Estimativa de vendas GC / GM
22– Compra de tecidos para produção F/ EP / S
23– Recebimento de tecidos para produção S
24 – Material promocional de lançamento GM
25- Lançamento E / GM / GC
26– Vendas GC
27 – Produção GP
28 - Entregas EXPEDIÇÃO
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Lead times
Tempo gasto em cada processo, importante para se planejar o tempo total da coleção, do
projeto, produção até a entrega no ponto de venda (time to market).

Desenvolvimento de produto:
Ex: 60 modelos para uma coleção de 3 meses
Desenho ( 5/dia)
Modelagem (6 /dia/modelista)
Pilotagem (4 /dia/pilotista)
5 modelos por dia = 12 dias
Aprovação (1 dia para 10 modelos) para desenvolver 60 modelos
Ficha técnica (5/dia/auxiliar)
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Lead times
Tempo gasto em cada processo, importante para se planejar o tempo total da coleção, do
projeto, produção até a entrega no ponto de venda (time to market).

Ex: 60 modelos – 3 meses / 150 referências / 450 SKU / 15.000 peças/ 3 meses
CAD (digitalização, gradação e
matriz de enfesto)
2 semanas
CORTE
PREPARAÇÃO
2 semanas
COSTURA
ACABAMENTO
10 semanas *Lembrando que alguns
INSPEÇÃO processos são
EMBALAGEM concomitantes .

EXPEDIÇÃO
2 semanas
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CAPACIDADE PRODUTIVA

Produção diária / meta mensal

•Produção diária de peças x meta de produção. É necessário ter uma meta diária para se calcular a
capacidade produtiva para a produção.
Ex: 2.000 tops por mês
São 21 dias produtivos no mês (média anual)
Para produzir 2000 tops no mês será necessário produzir 95,23 tops/dia
Se cada top tiver em média 35 operações de 1,5 minutos cada, então cada top será produzido em 52
min e 30’.
Se uma costureira trabalha 44 h semanias = 2.640 min/sem , ela terá 528 min/dia menos15 min de
intervalo = 513 min – (menos) 20% de tolerância (interrupções e fadiga) =393 min (6 h e 33 min)
Cada costureira fará aproximadamente 7,5 tops por dia e 157,5 tops por mês.
Será necessário 13 costureiras para se produzir os 2000 tops no mês.
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Cronograma

• Dimensionar e planejar tempo de


entrega de pacotes de referências.
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Cronograma

• Conhecendo bem os lead times é


possível estabelecer metas realizáveis
para datas de entregas.
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Coleções cápsulas

As coleções devem ser pensadas de forma que tenha entregas fracionadas para que não haja um
grande espaço de tempo entre as entregas de novos produtos. Para isso é necessário saber
quantas referências de produtos deverão ser entregues e quando.

MÊS COLEÇÃO DE VENDAS TEMAS DE VITRINES


Janeiro Promocional alto-verão Praia, verão
Fevereiro Promocional alto-verão Praia, carnaval
Março Lançamento outono Outono, páscoa, Dia da Mulher
Abril Outono Páscoa, outono
Maio Lançamento inverno Dia das Mães
Junho Inverno Dia dos namorados, nverno, festa juninas
Julho Promocional outono-inverno Férias de inverno
Agosto Lançamento primavera Dia dos Pais
Setembro Lançamento primavera Primavera
Outubro Lançamento verão Dia da criança Halloween
Novembro Lançamento alto-verão /linha festa Verão, Natal, festa
Dezembro Alto-verão e linha festa Natal, Reveillon
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DEFINIR PERÍODOS
Além das datas promocionais é preciso prever entregas intermediárias entre as coleções .

COLEÇÕES POR QUANT. DE PERÍODO DE PERÍODO DE TEMPO DE


ESTAÇÃO CÁPSULAS PLANEJAMENTO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
VENDAS
Outono 3 cápsulas Março a maio 6 semanas
4 semanas
Inverno 2 cápsulas junho 4 semanas
Primavera / Julho
6 cápsulas 4 semanas 12 semanas
Verão
Alto Verão Setembro a
6 cápsulas 4 semanas 12 semanas
novembro
Festa 1 cápsula Dezembro 2 semanas
Resort 4 semanas Janeiro a
2 cápsulas 5 semanas
Fevereiro

Obs. Um ano possui 31 semanas para comercialização mas apenas 27 são


produtivas porque é necessário 1 mês destinado ao período de férias (normalmente
as duas últimas de dezembro e as duas primeiras de janeiro).
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Cronograma

• Estabelecer responsáveis

Alguém precisa se responsabilizar pela gerência de cada evento


do cronograma. Isso vai depender da estrutura organizacional de
cada empresa.
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Cronograma
O planejamento do cronograma deve ser feito em conjunto
com todos os departamentos responsáveis. Não adianta
apenas um pensar por todos. Deve ser colaborativo.

SETOR SIGLA RESPONSÁVEL


Estilo E Márcia
Desenvolvimento de Produto DP José
Gerência de produto GP
Gerencia comercial GC
Gerencia de marketing GM
Financeiro F
Planejamento P
Engenharia de Produção EP
Suprimentos (materiais) S
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Cronograma
• Criar históricos para otimizar os próximos
cronogramas.
Para acompanhar o andamento das atividades poderão ser usadas duas linhas para cada
atividade, uma para previsão de execução e outra para marcar quando a tarefa foi
executada.

Atividade/semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Modelagem (previsão) X X X
Modelagem X X X
(realização)
Pilotagem (previsão) X X X X
Pilotagem (realização) X X X X
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Exercício 2:
Elaborar o cronograma da coleção identificando:
a) Eventos (venda por pronta entrega ou por
encomenda)
b) Lead times (em semanas)
c) responsáveis
d) Colocar uma meta de produção em tempo viável de
forma clara e objetiva.
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Quantidade de Tecnologias utilizadas Tempo


processos Materiais gastos

Grau de complexidade e Custo da peça


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6 PROCESSOS PRODUTIVO DA COLEÇÃO

O seu produto final é exatamente aquele que foi


projetado pela equipe de criação?
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CIETTA, Enrico. A
Revolução do
Fast Fashion.
Estação das CIETTA, Enrico. A
Letras, Economia da
Moda. Estação
das Letras,

SAYEG, Carla
Marcondes / DIX, MUNARI, Bruno.
Luis Tadeu. Das coisas
Gerência de nascem coisas.
Produto de Moda. Martins Fontes,
Janeiro, 2015. São paulo.
COLOR STORY
COLEÇÃO COORDENADA
METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO

Consistência

Color Story

Para se elaborar um Color Story deve ser pensado:


•Qual estação (outono, inverno, verão, etc.)
• Qual será a ocasião de uso (formal, casual, trabalho, lazer, etc.)
•Coerência estilística (modelos, tecidos, cores)
•E o peso adequado na relação entre tops e botons que é no mínimo de 2 tops para cada botton.
•Grupo de modelos básicos essenciais que garantam a neutralidade para mistura entre as peças.
•Um tema central e os subtemas coerentes com o tema central para dar unidade à coleção nas
diferentes cápsulas ou linhas de produtos.
•Um cartela de cores central com uma quantidade de cores que suporte pelo menos 4 cores na
distribuição das cores por cápsula.
METODOLOGIA DE ESTRUTURAÇÃO DE COLEÇÃO

COLEÇÕES CÁPSULAS

As coleções cápsulas são as divisões da Coleção da estação (programada para 3 ou 4


meses) em pequenos grupos de coleções que serão entregues em tempos menores (1
mês ou menos).
Objetivo:
•Garantir identidade de produto
•Reduzir o tempo de permanência dos produtos no ponto de venda fazendo chegar ás
lojas aquilo de mais vendável para o momento
•Abastecimento da loja freqüente de “pacotes coordenáveis”
•Atender a diferentes prazos de entrega com melhor programação da coleção
TOPS TEC PLANO MALHA
REGATA 3 8
Estruturação do Color Story
TSHIRT 3 8
CAMISETE 6
1º Definição de quantidades de modelos
BATA 4
Total 16 16
•32 TOPS BOTONS TEC PLANO MALHA

•16 BOTONS CALÇA RETA 4


CALÇA FLAIR 2
•8 ONE PIECES
CALÇA SLIN 2 2
•4 SOBREPOSIÇÕES
SHORT 3
SAIA 3

TOTAL = 60 modelos Total 14 2


ONE PIECE TEC PLANO MALHA
VESTIDO CURTO 4 2
VESTIDO LONGO 2
SOBREPOSIÇÃO TEC PLANO MALHA
BLAZER 3 1
2º passo: BALANCEAR A COLEÇÃO

1. Definição de quantidade ocasiões de uso

OCASIÃO USO PESO QTD COLOR STORY


TRABALHO 2x1 2
LAZER (esportivo, resort) 1x1 1
Noite (social, coktail) 1x1 1
TOTAL 4

2. Definição de estilos /complexidade dos modelos


ESTILO %
BÁSICO 60
FASHION 30
VANGUARDA 10
TOTAL 100%
2º Definição de ocasiões de uso

OCASIÃO USO QTD COLOR STORY


TRABALHO 2
LAZER (esportivo, resort) 1
Noite (social, coktail) 1
TOTAL 4

Ex.:Coleção total: 60 modelos com 4 cápsulas (3 ocasiões de usos)


Número de Color Story = quantidade de ocasiões de uso = 4

Número de peças por Color Story = quantidade de modelos (60) = 15


ocasiões de uso (4)
4º passo DEFINIR ESTRUTURA DO COLOR STORY

Sobreposição

Top Top Top Top Top Top Top Top

Boton Boton Boton Boton

•1 sobreposições
One One
•8 tops Piece Piece
•4 botons
•2 one pieces
•Total = 15 peças
CARTELA DE CORES

C1 C2 C3 C4 C5 C76 C7 C8 C9 C10 C11 C12

Color story 4
Color story 1 Color story 3
Color story 2
CARTELAS DE TECIDOS

TECIDOS PLANOS

T1 – cambraia T2– tricoline T5 – tecnoenrge


T3 – chifon T4– cetim chanel T6 – voal acetinado
Comp: 100% CO Comp: 97% CO e 3% Comp:49% CO, 48% PA
Comp:100% PA Comp:100% PES Comp:97%CO e 03%
Larg.: 1,30 m PUE e 3% PUE
Larg.: 1,50 m lLarg.: 1,50 m PUE
R$ 7,90 Larg.: 1,50 m Larg.: 1,50 m
R$ 5,90 R$ 5,90 Larg.: 1,50 m
R$ 6,90 R$ 13,90 R$ 13,90 m

T7 – linho T8– viscolinho T9 – viscoseda T10 – sarja satim de T11 – sarja T12 – denim
Comp:47% PA 47% CV e Comp:81% CV 13% PA e Comp:63% PA e 37% CV algodão Comp: 67% CO 33%CLY Comp: 97% CO 3%PUE
9% CL 6% CL Larg.: 1,50 m Comp:97% CO e 3% Larg.: 1,50m Larg.:1,60
Larg.: 1,45 m Larg.: 1,50 m R$ 9,90 m PUE R$ 9,90 R$ 8,90
R$ 9,90 m R$ 17,98 Larg.:1,50 m
R$ 12,90
1º PASSO
4º passo DEFINIR CARTELAS DE TECIDOS

MALHAS

T14 – voal de seda T15– gaze de malha Focus T16 – malha flamê T17 – malha viscolinho T18 – ribana menegotti
Comp:75% CV e 25% PA Comp:96% CV e 4% PUE Comp: 96% CV e 4% PUE Comp:82% CO, 13% CL e Comp: 100% CO
Larg. 1,40 m: Larg. 1,60 m: Larg.: 1,80 m 5% PUE 89% CV, 8% PES e 3%
R$ 9,90 R$ 34,90 R$ 34,90 Larg.: 1,65 m PUE
Rend.: 4,20 m Rend.: 2,5 m R$ 42,90 Larg.: 1,35 m
Rend.: 3 m R$ 44,90
Rend.: 3,75 m

T20 – viscolycra T21 – indifio T22 – elanca ultralight T23 – tule de malha
Comp:96,5% CV e 6,5% Comp: 60% CO 30%PES Comp: 100% PES Comp: 85% PA e 15% PUE
PUE e 10%PUE Larg.: 1,60 m Larg.: 1,60 m
Larg.: 1,65 m Larg.: 1,50 m R$ 22,90 R$ 109,00
R$ 25,90 R$ 34,90 Rend.: 8 m Rend.: 13m
Rend.: 2,80 m
5º passo DEFINIR MODELOS BÁSICOS

CÁPSULA MÃE – moldes básicos


6º passo CRIAR MODELOS DA COLEÇÃO / MATRIZ

Elemento de estilo: prega fêmea Tecido: plano

Shape 1 1 2 3

4 5 6

Shape 2 1 2 3

4 5 6
7º passo MONTAR COLORS STORYS POR COORDENAÇÃO DE PEÇAS

T10 T6

T6 T2 T2 T15 T3 T20 T18


T2

T10 T11

T10 T12

T11 T7
COLOR STORY: NAVY TRABALHO

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