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QUÍMICA (BACHARELADO)
Mariele Vitória da Cruz Flauzino, Ludimila Vieira Fernandes, Shander Clein Resende
e Sofia Gonzaga de Andrade
RELATÓRIO
Oxi-Redução
Lavras, 2023
RESULTADOS E DISCUSSÃO
PRIMEIRA REAÇÃO:
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reações químicas envolvidas. Este fenômeno é fundamental para o estudo da química e
tem aplicações significativas em diversos campos científicos e tecnológicos.
SEGUNDA REAÇÃO:
KI + I2 → KI3
A reação entre o iodeto de potássio (KI) e o iodo (I2) resulta na formação do íon
triiodeto, conhecido como I3-.
Nesta reação, o iodeto de potássio (KI) e o iodo molecular (I2) reagem para produzir o
íon triiodeto (I3-). Essa reação representa de forma simplificada a formação do
triiodeto em solução aquosa, que ocorre da seguinte maneira:
2. Posteriormente, acrescenta-se o iodo molecular (I2) à solução. O íon iodeto (I-), por
sua vez, é uma espécie com elevada afinidade pelo iodo, induzindo a sua reação com o
iodo molecular (I2) presente na solução. É relevante observar que o I2 constitui uma
molécula apolar, enquanto o I- é uma espécie polar devido à sua carga negativa.
Entretanto, na presença do íon I-, o I2 experimenta uma interação denominada dipolo
induzido, o que facilita a sua reatividade com o íon iodeto, desencadeando, assim, a
formação do íon triiodeto (I3-).
3. A reação química entre o íon iodeto (I-) e o iodo molecular (I2) resulta na formação
do íon triiodeto (I3-). A reação química pode ser representada da seguinte maneira:
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Nessa reação, um dos átomos de iodo do I2 é oxidado, enquanto o outro é reduzido. O
íon I- é oxidado a I3- porque ganha dois átomos de iodo durante a reação, enquanto o
I2 é reduzido porque perde dois átomos de iodo.
O iodo, ao estar presente em uma solução aquosa, tende a conferir uma tonalidade
castanha ou amarelada. Todavia, quando o clorofórmio remove o iodo da solução, a
coloração da fase aquosa se torna menos intensa, tornando a solução mais límpida.
Dessa forma, a transição de cor da solução, indo do castanho para o violeta após a
adição de clorofórmio, é atribuída à remoção do iodo da fase aquosa para a fase
orgânica do clorofórmio. Essa transferência resulta em uma redução na concentração
de iodo na solução aquosa, alterando, assim, a percepção de cor.
TERCEIRA REAÇÃO:
1. Equação de Oxirredução:
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2 KMnO4 (aq) + 5 H2O2 (aq) + 3 H2SO4 (aq) → 5 O2 (g) + 2 MnSO4 (aq) + K2SO4
(aq) + 8 H2O (l)
2 Mn+ 10 e- → 2 Mn (redução)
10 O- 10 e- → 10 O (oxidação)
QUARTA REAÇÃO:
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Cloreto de Potássio (KCl): Este composto, em forma de sal sólido, constitui o
primeiro produto notório dessa reação. Sua formação decorre diretamente da reação
entre o potássio presente no permanganato de potássio e o íon cloro proveniente do
ácido clorídrico.
Gás Cloro (Cl2): A liberação de gás cloro é um aspecto distintivo dessa reação. O
cloro gasoso é desprendido na forma gasosa durante o processo e é prontamente
perceptível devido ao seu odor característico. Esse odor está frequentemente associado
a produtos que incorporam cloro, como água sanitária e piscinas tratadas com
compostos à base de cloro.
QUINTA REAÇÃO:
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Nesta etapa, o foco estava na observação do comportamento do cobre (Cu) quando
submetido à ação do ácido nítrico concentrado (HNO₃). A observação inicial revelou a
formação visível de ferrugem (Cu) na superfície do prego. Este resíduo, identificado
como óxido de cobre (II), foi cuidadosamente raspado e transferido para outro tubo de
ensaio. A seguir, algumas gotas de ácido nítrico concentrado foram adicionadas a esse
resíduo.
A interpretação desses resultados revela que a reação entre o cobre e o ácido nítrico é
classificada como uma reação de oxirredução. Isso ocorre porque há uma transferência
de elétrons entre as espécies químicas envolvidas. Nesse contexto, o cobre (Cu) sofre
oxidação, liberando elétrons para o átomo de nitrogênio presente no ácido nítrico
(HNO₃), que, por sua vez, é reduzido. Como resultado, o átomo de nitrogênio do
HNO₃ passa do estado de oxidação +5 para o estado de oxidação +2, enquanto o cobre
passa do estado de oxidação 0 para o estado de oxidação +2. Portanto, esse processo
químico é, de fato, uma reação de oxirredução, caracterizada pelas mudanças nos
estados de oxidação das espécies envolvidas.
SEXTA REAÇÃO:
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Tais resultados permitiram a confirmação de que o resíduo produzido no primeiro
experimento e utilizado no quinto consistia, de fato, de cobre. Esse fenômeno pode ser
representado pela seguinte equação química:
2 NV + 2 e- → 2 NIV (redução)
CONCLUSÃO:
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No quarto experimento, a interação entre o permanganato de potássio (KMnO4) e o
ácido clorídrico (HCl) em condições ácidas resultou na produção controlada de gás
cloro (Cl2), destacando a importância da segurança na manipulação de substâncias
tóxicas.
Nos quinto e sexto experimentos, a reação entre o cobre (Cu) e o ácido nítrico (HNO3)
permitiu observar a formação de óxido nítrico (NO), mudanças na coloração das
soluções e variações nos estados de oxidação das espécies químicas envolvidas,
exemplificando novamente o conceito de reações redox.
BIBLIOGRAFIA
Atkins, Peter. Jones, Loretta. Laverman, Leroy. Princípios de Química: Questionando a
Vida Moderna e o Meio Ambiente. 7º edição. São Paulo, 2018
Brown, Theodore. Química, a Ciência Central. 13 edição. São Paulo, 2016.
MIESSLER, G. L.; FISCHER, P. J.; TARR, D. A. Química inorgânica. 5. ed. São Paulo,
SP: Pearson, 2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em:
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