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TRADIÇÃO: Pé, rabo, orelha, costela salgada, carne seca, linguiça portuguesa, paio, lombo defumado,
língua defumada e bacon.
MAGRA: Carne seca, paio, linguiça portuguesa, costela salgada, lombo defumado e língua defumada.
GUARNIÇÕES: Arroz branco, couve a mineira, mandioca frita, banana a milanesa, linguiça calabresa frita,
bacon torradinho, torresmo, bisteca de porco grelhada, farinha de mandioca torrada, farofa, molho de
feijão apimentado, laranja cortada.
*FEIJOADA KOSHER: Sob encomenda, com 1 hora de antecedência R$ 260,00 (porção para 2 pessoas)
(consulte nossa equipe para mais detalhes)
MASSAS
RAVIOLI À BOLINHA R$ 76,60
Massa recheada (carne ou mozarela de búfala), molho rosé,
catupiry, queijo parmesão gratinado, acrescido de champignon.
AVES
SUPREMO DE FRANGO À CUBANA R$ 73,50
Peito de frango empanado, banana à milanesa, fatias de abacaxi
grelhado, aspargo, presunto palmito e ervilhas, guarnecido de
batata palha.
CARNES
FILET À BOLINHA R$ 132,20
Filet Mignon coberto com molho rosé, catupiry, maçãs,
champignon, gratinado com queijo parmesão, guarnecido com
arroz branco.
No início, a casa funcionava como pizzaria e servia pratos à la carte. Em 1952, para
comemorar a vitória de seu time de futebol do bairro, Paulillo serviu pela primeira vez
uma deliciosa feijoada para os amigos e convidados que estavam na casa. O prato fez
tanto sucesso que começou a ser servido nas quartas e sábados e logo em seguida, passou
a ser oferecido diariamente.
Ao contrário do que muitos afirmam, a receita da feijoada não é uma invenção dos
escravos, mas uma derivação de pratos europeus como o cassoulet e o cozido luso.
Quando os portugueses colonizaram o Brasil, trouxeram receitas que formaram a base da
cozinha nacional. Algumas tinham como matérias-primas justamente orelha, focinho, rabo
e língua de porco. Ao contrário da lenda, essas partes nunca foram consideradas “restos”.
Eram apreciadas pelos nossos ancestrais, que as julgavam verdadeiras iguarias.
Foi provavelmente Guilherme Fiqueiredo, no livro Comidas Meu Santo, publicado em
1964, o primeiro a escrever claramente que a feijoada não nasceu na senzala. Segundo
ele, a receita seria uma “degeneração” do cassoulet francês e também do cozido luso, que
ele chama equivocadamente de “caldeirada”. Luis da Camara Cascudo, em sua preciosa
História da Alimentação no Brasil, lançada em 1983, reiterou a tese europeia. Descreveu
exclusivamente a comida dos escravos, sem mencionar a feijoada. Para ele, a receita
surgiu em algum canto do país quando se incorporou pela primeira vez o feijão preto
(originário da América do Sul) às carnes e verduras do cozido português.