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ESTÉTICA APLICADA AO PRÉ E PÓS CIRÚRGICO

RECURSOS
TERAPÊUTICOS

Profª Camila Reis


* INTRODUÇÃO

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* INTRODUÇÃO

❑ RECURSOS MANUAIS:

▪ Drenagem Linfática Manual


▪ Liberação Tecidual Funcional
▪ Massagem do Tecido
Conjuntivo
▪ Taping

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

O sistema linfático é o nosso sistema de


defesa, responsável pela imunidade do nosso
corpo, além de auxiliar o sistema circulatório na
eliminação de líquidos e toxinas que
congestionam os tecidos e provocam edemas. É
ainda uma via de absorção de nutrientes.

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COMPONENTES DO SISTEMA LINFÁTICO
❑ REDE
LINFÁTICA

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
SISTEMA
LINFÁTICO

Vasos Gânglios Medul


Baç Tim
Linfáticos Linfáticos a
o o óssea

Transportam Filtra a linfa; Filtra o sangue;


a linfa contém produz linfócitos;
fagocita bactérias, Produzem linfócitos
linfócitos
plaquetas e
glóbulos vermelhos
desgastados
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* DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

Nos traumas mecânicos, como na cirurgia plástica ocorre alteração estrutural ou


funcional dos vasos linfáticos, causada por laceração ou compressão (hematoma,
fibrose

EDEMA

DRENAGEM
LINFÁTICA

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

Linfonodos maleolar

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

❑ A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica de massagem altamente


especializada, representada por um conjunto de manobras suaves, lentas e
rítmicas muito específicas, que atuam basicamente sobre o sistema linfático
superficial, visando drenar o excesso de líquido acumulado no interstício,
nos tecidos e dentro dos vasos.
* DIREÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA

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* DIREÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA

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* DIREÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA

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* DIREÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA

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* DIREÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
❑ MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL

LEDU
C

VODDE
R
GODOY
GODOY
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* DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
❑ INDICAIÕES ❑ CONTRA INDICAÇÕES

Edemas; Febre;
Traumas; Processos infecciosos;
Mastectomia; Neoplasias;
Cirurgias em geral; TVP;
Celulite; Doenças de pele;
Queimados; Flebites e tromboflebites;
Gravidez. Insuficiência cardíaca e renal.

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
❑ Benefícios da drenagem linfática manual em pós operatório

▪ Ativação do sistema linfático;


▪ Ativação da circulação sanguínea;
▪ Prevenção de edema;
▪ Combate da retenção de líquidos;
▪ Eliminação de toxinas;
▪ Alívio da dor;
▪ Reabsorção de hematomas;
▪ Redução da fibrose;
▪ Aceleração do processo de cicatrização.

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

▪ O trauma mecânico provocado pela cirurgia pode levar a


alterações estruturais ou funcionais dos vasos linfático.

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
▪ Edema: sempre presente e geralmente persistepor até três meses.
Caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de líquidos, percebido
sendo pela
modificação do contorno do corpo com elevação túrgida do tecido.
▪ Seroma: é uma complicação pós-operatória mais comum em cirurgias que provocam
grandes alterações teciduais e caracteriza-se pelo acúmulo de linfa e plasma num espaço
morto, gerando comprometimento do resultado final da cirurgia.
▪ Equimose: é a formação de manchas na pele ocasionadas pela
ruptura de vasos
sanguíneos e extravasamento de hemácias para o tecido.

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
▪ Hematoma: é uma coleção de sangue, em diferentes quantidades, que ocorre após ruptura
de vasos sanguíneos mais calibrosos, formando manchas escurecidas.
▪ Fibrose: é a formação ou o desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo em um órgão
ou tecido, gerando alterações inestéticas locais.
▪ Deiscência: é caracterizada pela reabertura da incisão cirúrgica previamente fechada e
pode resultar em infecção ou formação de cicatriz inestética

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

▪ Não há limite para utilização da DLM e as técnicas de aplicação


para
as sequelas pós-cirúrgicas podem ser baseadas na drenagem
reversa, que consiste em direcionar o edema a proximais
a
linfonodoscomo uma alternativa para não haver da
lesão evia aumento de edema, encharcamento
já que, dependendo da cirurgia,
cicatriz haver secção de vasos, o que dificulta eliminaçãodos
poderá excedentes.
líquidos a

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
❑ DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
REVERSA

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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
❑ MANOBRAS

▪ Evacuação — os linfonodos linfáticos são estimulados com os dedos, fazendo uma leve
pressão sobre a região, para provocar o esvaziamento do linfonodo para receber a linfa
durante a drenagem; essa manobra é realizada no começo e no fim da drenagem;
▪ Movimentos Circulares — podem ser realizados com todos os dedos, com o polegar ou
com ambos, para que a linfa seja direcionada aos linfonodos; comisso, a eliminação do
fluido presente em excesso na região trabalhada é estimulada;
▪ Captação — é feita com ambas as mãos, formando um bracelete ou semibracelete na
região a ser trabalhada; é feita uma leve pressão, semelhante ao bombeamento cardíaco,
em que se direcionam os restos metabólicos em direção aos linfonodos. Essa manobra é
realizada após a estimulação com os movimentos circulares.

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* DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

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MANOBRAS DE MASSAGEM CLÁSSICA
NO PÓS OPERATÓRIO
▪ Compressão metódica e rítmica do corpo, ou parte dele, para se obter efeitos
terapêuticos.

▪ Trata-se de um conjunto de técnicas manuais que atuam nos tecidos


corporais, com efeito sob o sistema nervoso, muscular e circulatório,
mobilizando estruturas variadas.

▪ Empregada com cautela na fase de Maturação.

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MANOBRAS DE MASSAGEM
CLÁSSICA NO PÓS OPERATÓRIO
❑ EFEITOS DA MASSAGEM:

▪ Promoção de relaxamento muscular local e geral, o alívio da dor, o aumento


da circulação sanguínea e linfática, a liberação de histamina que proporciona
hiperemia local, a melhora da oxigenação e da nutrição tecidual, a remoção
de produtos catabólitos, o alívio de sintomas característicos da ansiedade e
da tensão (estresse) e o aumento da maleabilidade e extensibilidade dos
tecidos.

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MANOBRAS DE MASSAGEM CLÁSSICA
NO PÓS OPERATÓRIO
❑ MOVIMENTOS:

▪ Deslizamento superficial — executado com a palma das mãos e dos dedos de forma
rítmica e suave;
▪ Deslizamento profundo — executado com a palma das mãos e dos dedos, mas deforma
mais intensa e profunda;
▪ Amassamento — realizado com compressões alternadas realizadas com o polegar e com a
região tenar contra o indicador e o dedo médio da mão oposta, em forma de pinçamento dos
tecidos em “S”;
▪ Rolamento de pele — realizado com o transporte de uma prega de pele entre o polegar,
o indicador e o dedo médio, ao longo de toda a região a ser tratada;
▪ Pinçamento — feito com pequenos movimentos de pinça, utilizando todos os dedos, que
percutiam os tecidos de forma alternada;
▪ Tapotagem — feito com movimentos rítmicos realizados com as duas mãos em forma
de concha
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MASSAGEM DO TECIDO
CONJUNTIVO
▪ É uma técnica de terapia manual específica de manipulação aplicada ao tecido
conjuntivo próximo a superfície do corpo.
▪ Seu objetivo principal é reorganizar as estruturas dos tecidos, devolvendo
funcionalidade e flexibilidade, normalizando seu metabolismo.
▪ Melhora da tensão e da mobilidade do tecido conjuntivo, aumento local e geral
da circulação, relaxamento muscular e melhora do funcionamento dos órgãos
internos.

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LIBERAÇÃO TECIDUAL FUNCIONAL
▪ A técnica de LTF trabalha por meio de tensões mecânicas aplicadas ao
tecido em cicatrização promovem uma organização dos feixes de colágeno
de uma forma mais natural, com mais elasticidade que quando não aplica
tensão.

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* TAPING NO PÓS OPERATÓRIO

▪ O Kinesiotaping é uma técnica criada por Kenso


Kase em 1976, utilizando uma fita elástica, porosa,
adesiva, hipoalergênica e sem princípios ativos,
que pode permanecer em contato com a pele por
vários dias.

▪ Benefícios na área da cirurgia plástica:

o Minimizar o edema (inchaço),


o Evitar as equimoses (roxos)
o Reduzir ou impedir a formação das fibroses.
o E ainda melhora a função e reduz a tensão
de tecidos próximos as cicatrizes.
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* TAPING NO PÓS OPERATÓRIO
▪ O taping faz a descompressão de tecidos que sofreram danos em um
procedimento cirúrgico. A pele é elevada e assim filamentos de ancoragem
(que ‘’abrem’’ os vasos linfáticos) são tracionados, permitindo maior drenagem
do líquido que até então estava congestionado no interstício (espaço entre os
tecidos abaixo da pele), favorecendo sua absorção.

▪ A bandagem elástica pode ficar na pele de 5 a 7 dias e não substitui a cinta


modeladora, devendo-se associar as técnicas.

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* TAPING NO PÓS OPERATÓRIO

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* CINTAS E MODELADORES
❑ CINTAS, MODELADORES, PLACAS
DE
CONTENIÃO

▪ Conhecida como “Malha Cirúrgica”, é


uma malha elástica produzida com
alta tecnologia têxtil, que auxilia na
acomodação da pele para a
modelagem do novo contorno do
corpo, assim como também controla
edema e evita acúmulo de líquido na
região.
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* CINTAS E MODELADORES
❑ BENEFICIOS DO USO DOS MODELADORES

▪ Auxílio com a postura corporal


▪ Proteção da região
▪ Aceleração da cicatrização
▪ Permite que o paciente fique mais seguro ao se movimentar;
▪ Reduz a formação de fibrose;
▪ Diminui a formação e coleção de líquido abaixo da pele (seroma);

❑ ERROS NO USO DOS MODELADORES


▪ Modelador muito justo
▪ Modelador muito largo

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* REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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