Você está na página 1de 68

APRESENTAÇÃO

DE APOIO

GESTÃO DE INVESTIMENTOS
E FINANÇAS NAS EMPRESAS
Professores
LEANDRO RASSIER ROGÉRIO VENTURA VILLELA
Professor Convidado Professor PUCRS

Leandro Rassier é engenheiro, professor nas áreas de Possui graduação em Ciências Econômicas pela Fundação
Administração Financeira, Finanças, Mercado de Capitais, Avaliação Armando Álvares Penteado (1989) e mestrado em Mestrado em
de Investimento, Matemática Financeira, Matemática Empresarial, Administração e Negócios pela Pontificia Universidade Católica
Matemática Fundamental e Estatística. Profissional reconhecido no RS (2003). É professor assistente no Curso de Administração de
mercado, atua como agente autônomo na XP Investimentos e é sócio Empresas da Pontificia Universidade Católica RS. Tem experiência
diretor do Escritório LHR Investimentos. Além disso, Rassier na área de Financeira, atuando principalmente nos seguintes
desenvolve e ministra cursos e palestras relacionadas ao Mercado de temas: planejamento econômico-financeiro, orçamento
Ações. Como autor, escreveu os livros “Organize suas finanças” da empresarial, plano de negócios e controladoria (custos e preços).
Coleção Você S.A. de Finanças Pessoais, “Entenda o Mercado de
Ações”, “Faça da crise uma oportunidade” e “Conquiste sua liberdade
financeira”.
Ementa da disciplina
Administração do capital de giro. Ciclo operacional e ciclo de caixa na
empresa. Prazos médios e rotação dos estoques. Contas a receber e contas a pagar.
Fontes e necessidades de capital de giro. Ambientes Macroeconômicos, visão sistêmica
da gestão Fluxo de Caixa. Planejamento Financeiro x Estratégico. Identificação da
Necessidade do Capital de Giro Formas de Negociação: Clientes x Fornecedores.
Administração das disponibilidades Fluxo de Caixa.
EMENTA

1. Administração do capital de giro


2. Ciclo operacional e ciclo de caixa na empresa
3. Prazos médios e rotação dos estoques
4. Contas a receber e contas a pagar
5. Fontes e necessidades de capital de giro.
6. Visão sistêmica da gestão da fluxo de caixa
7. Planejamento financeiro.
8. Identificação da necessidade do capital de giro.
9. Administração das disponibilidades do fluxo de caixa.
PAUTA

1. Conceitos
2. Capital de giro (possui) x Necessidade de Capital de
Giro (necessita)
3. Análise das Demonstrações Financeiras
4. Fluxo de Caixa
REFERÊNCIAS - OUTRAS

1- MATIAS, Alberto Borges. Finanças Corporativas de Curto Prazo. Atlas,


2014
2- BREALEY, Richard; MYERES S. C. Princípios Finanças Corporativas.
AMGH, 2018.
3- ASSAF NETO, Alexandre, Finanças Corporativa e Valor. Atlas, 2014.
4- GITMAN, Lawrence. Pearson, 2003.
5- BRASIL, Haroldo Vinagre. A Dinâmica Finaneira das Empresas.
Qualitymark, 1993.
6- FLEURIT, Michel. O Modelo Fleuriet. Campus, 2003
Conceitos
REGIMES DE
COMPETÊNCIA (ECONÔMICO) x CAIXA (FINANCEIRO)

FATO ECONÔMICO FATO FINANCEIRO

VENDAS
01/abr 1.000 1.000 1.000
02/abr 1.000 1.000
03/abr 1.000 1.000 333
04/abr 1.000 1.000

LUCRO CAIXA

DRE FLUXO DECAIXA

REGIME DE REGIME DE
COMPETÊNCIA CAIXA
REGIMES DE
COMPETÊNCIA (ECONÔMICO) x CAIXA ( FINANCEIRO)

REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA

DRE FLUXO DE CAIXA

RECEITA OPERACIONAL BRUTA SALDO INICIAL


PRAZOS
DIAS (+) RECEBIMENTOS
(-) CUSTOS E DESPESAS
(-) PAGAMENTOS
NKG
(=) LUCRO $ (=) SALDO FINAL
CAUSAS DO DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Aspectos Visíveis (tangíveis as DF)

• Diminuição da Receita
• Aumento dos custos e despesas
• Queda da margem
• Excesso de imobilização
• Excesso de retiradas dos sócios

Aspectos Invisíveis (intangíveis as DF)

• Má gestão dos ciclos (prazos), mais conhecido por CICLOMETRIA.


O PAPEL DO ADM FINANCEIRO

• Planejar, Analisar e Controlar a operação da empresa (ciclometria –


ciclos econômico e financeiro) → Finanças de Curto Prazo

• Tomar decisões de investimentos: imobilizações → Finanças de


Longo Prazo

• Tomar decisões de financiamentos: autofinaciamento (gestão da


expansão da empresa, geração de lucro e caixa da operação) e
financiar as imobilizações → Curto e Longo Prazos
Finanças de Curto Prazo
(retorno do $ ao caixa no
curto prazo)
PALAVRAS-CHAVE

• CAPITAL DE GIRO = CCL (Capital Circulante Líquido)


É o que a empresa possui (tem) de capital em giro a curto prazo.

• NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO = NKG ou NCG


É o que a empresa necessita (precisa) de capital de giro a curto prazo.

• Demonstrações Financeiras ou Contábeis (DF)


CAPITAL DE GIRO (CCL)

• Existe 2 tipos: econômico (regime de competência) e


financeiro (regime de caixa)

• Econômico: CCL. Obtém-se via DF

• Financeiro: saldo bancos. Obtém-se via fluxo de caixa


(Tradicional ou Americano). Geração de caixa. Fluxo
de Caixa Operacional.
CAPITAL DE GIRO
(Econômico)
CAPITAL DE GIRO CCL (POSSUI)
X
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
NKG (NECESISTA)

VIA DF
CCL (POSSUI) x NKG (NECESSITA)

CCL > NKG → coberto (bom)


CCL < NKG → descoberto (ruim)
CONTAS OPERACIONAIS FORMADORAS DO CAPITAL DE GIRO

• Contas a Receber
• Estoques ou tempo de execução dos
serviços
• Fornecedores (Compras)

A união dessas contas é chamado de


CICLOMETRIA
Medição do Ciclo do Caixa
EXEMPLO CCL EM DIAS
EMPRESAS
A B
AC $ R$ 200.000 R$ 4.000.000
PC $ R$ 100.000 R$ 2.000.000

CCL $ (AC - PC) R$ 100.000 R$ 2.000.000


O QUE A EMPRESA TEM/POSSUI DE CAPITAL DE GIRO (CCL)

RECEITA $ (ANO) R$ 500.000 R$ 50.000.000

CCL EM DIAS = CCL $ / RECEITA $ x NÚMERO DE DIAS DO PERÍODO

CCL EM DIAS 72 14

O QUE A EMPRESA TEM/POSSUI DE CAPITAL DE GIRO EM DIAS


PARA SUSTENTAR A RECEITA (VENDAS; OU SEJA, OS PRAZOS, A CICLOMETRIA)
CCL (POSSUI)
• CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)
CCL = AC – PC = $ 200.000 - $ 100.000 =
= $ 100.000

Interpretação: a empresa possui um capital de giro líquido


de $ 100.000 para sustentar suas atuais vendas.
Quanto maior, melhor.
CCL (POSSUI)

• CCL em Dias
CCL x 360 = $ 100.000 x 360 = 30 dias
Receita Bruta $ 1.200.000

Interpretação: a empresa possui 30 dias de capital de


giro para sustentar suas vendas.
Quanto maior, melhor.
CICLOMETRIA

• PRAZO MÉDIO CLIENTES (RECEBIMENTOS)


Clientes = $ 75.000 x 360 = 23 dias
Receita Bruta $ 1.200.000

Interpretação: a empresa tem recebido de seus clientes em


média a cada 23 dias.
Quanto menor, melhor.
CICLOMETRIA

• PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES


Estoques = $ 80.000 x 360 = 48 dias
CMV ou CPV $ 600.000

Interpretação: os estoques da empresa tem girado em


média a cada 48 dias.
Quanto menor, melhor.
CICLOMETRIA

• PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PAGAMENTOS)


Fornecedores = $ 60.000 x 360 = 36 dias
CMV ou CPV $ 600.000

Interpretação: a empresa tem pago aos seus fornecedores


em média a cada 36 dias.
Quanto maior, melhor.
NKG ou CICLO FINANCEIRO (CF) ou CICLOMETRIA (NECESSITA)

• NKG ou CF ou Ciclometria
(+) Prazo Médio Clientes 23 dias
(+) Prazo Médio Estoques 48 dias
(-) Prazo Médio Compras 36 dias
(=) NKG ou CF ou Ciclometria 35 dias
Interpretação: a empresa possui um ciclo financeiro
de 35 dias ou uma necessidade de capital de giro
de 35 dias.
Quanto menor, melhor.
HIATO FINANCEIRO
HATO FINANCEIRO
• HIATO FINANCEIRO EM DIAS
(+) CCL (o que tem) 30 dias
(-) NKG (o que necessita) 35 dias
(=) Hiato Financeiro -5 dias
Interpretação: a empresa possui um hiato financeiro
negativo de 5 dias ou 5 dias do ciclo financeiro estão
descobertos.
Quanto maior, melhor.
CCL > NKG → Hiato Financeiro positivo, coberto (bom)
CCL < NKG → Hiato Financeiro negativo descoberto (ruim)
HIATO FINANCEIRO
• HIATO FINANCEIRO em R$
ROB x Hiato Financeiro em Dias =
360
$ 1.200.000 x -5 = - $ 16.667
360
Interpretação: a empresa possui uma falta de capital de
giro de $ 16.667 ou está faltando $ 16.667 de capital de
giro na sua operação.
Quanto maior, melhor.
FLUXOGRAMA DA CICLOMETRIA
VENDAS (COMP) RECEBIMENTO (CX)

PRAZO RECEBIMENTO
23 DIAS
HOJE PRAZO PRAZO
FORNECEDORES ESTOQUES
01/01/2021 06/02/2021 18/02/2021 13/03/2021
0 36 48

48 + 23 = 71

NKG = (71 - 36) = 35 DIAS

CCL = 30 DIAS
COMPRAR (COMP) PAGAR (CX) HIATO FINANCEIRO (FALTA DE CAPITAL DE GIRO NA OPERAÇÃO)
HIATO FINANCEIRO (CCL - NKG) = - 5 DIAS
HIATO FINANCEIRO = ( 35 - 30 ) = - 5 FALTANDO $ 16.667 (-)

CCL > NKG ---> HIATO POSITIVO, EXCESSO DE CAPITAL DE GIRO (IDEAL)

CCL EM DIAS >= NKG EM DIAS CCL < NKG ---> HIATO NEGATIVO, FALTA DE CAPITAL DE GIRO
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

“ Nem sempre o crescimento das vendas é


um movimento sadio, nem sempre a queda
das vendas é um movimento pernicioso”.
(Roberto Braga, 1995)
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
x
OVERTRADING ou EFEITO
TESOURA
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL X SITUAÇÃO DE OVERTRADING
(EFEITO TESOURA)

• Fazer a Análise Horizontal (AH%) do ROB e do CCL.


• A variação em % do CCL ($) tem que ser no mínimo a
variação em % do ROB ($).
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
SITUAÇÃO OK
3000

2500

2000

1500 Hiato Positivo


1000 ROB
NKG
500 CCL
0
t1 t2 t3 t4
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
SITUAÇÃO RUIM

Hiato Negativo
SITUAÇÃO DE OVERTRADING

20.000

16.000 ROB

12.000
NKG
8.000
Hiato Negativo Crescente

4.000 CCL

0
t1 t2 t3 t4 t5
GRÁFICO EFEITO TESOURA

7000

6000
CCL NKG
5000

4000
T>0 T<0
R$

3000

2000
NKG CCL
1000

0
Tempo
DIMENSIONAMENTO DA NKG
DIMENSIONAMENTO DA NKG

ATUAL ANO 1 ANO 2 ANO 3


RECEITA ANO $ 5.000.000 6.500.000 7.300.000 9.000.000
PZO REC 23 23 23 23
PZO EST 48 48 48 48
PZO COM 36 36 36 36
CF EM DIAS 35 35 35 35
NKG $ 486.111 631.944 709.722 875.000 SOMA
VARIAÇÃO DA NKG $ 486.111 145.833 77.778 165.278 875.000
DIMENSIONAMENTO DA NKG
SITUAÇÕES

ATUAL SIMULAÇÃO 1 SIMULAÇÃO 2 SIMULAÇÃO 3

ROB ANO $ 5.000.000 6.000.000 4.000.000 7.000.000

PZO REC 45 50 45 60
PZO EST 21 21 15 21

PZO FOR 28 28 28 28

CF ou NKG EM DIAS 38 43 32 53

NKG $ 527.778 716.667 355.556 1.030.556

VAR. NKG $ --- X --- 188.889 (172.222) 502.778

NKG EM $ = ROB $ DO PERÍODO (NOSSO EXEMPLO É DE 360 DIAS) / 360 x CF ou NKG EM DIAS

POSIÇÃO BALANÇO - ATUAL

(+) CONTAS A RECEBER 300.000

(+) ESTOQUES 500.000

(-) FORNECEDORES 272.222

(=) NKG ATUAL 527.778


CAPITAL DE GIRO
(Financeiro)
CAPITAL DE GIRO (CCL)

• Existe 2 tipos: econômico (regime de competência) e


financeiro (regime de caixa)

• Econômico: CCL. Obtém-se via DF (já visto anteriormente)

• Financeiro: saldo bancos. Obtém-se via fluxo de caixa


(Tradicional ou Americano). Geração de caixa. Fluxo de
Caixa Operacional (FCO).
PRODUTOS TOMADORES OU
GERADORES DE CAIXA

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
ECONÔMICA X FINANCEIRA

CAPITAL DE GIRO POR PRODUTO


SISTEMAS E MÉTODOS DE CUSTEIOS
SISTEMAS DE CUSTEIO

1. ABSORÇÃO ou INTEGRAL ou TOTAL


Os custos indiretos e fixos são alocados pelo volume
(o que aconteceu).
São alocados a produção ou as horas trabalhadas
por algum método de rateio (volume).

2. MARGINAL ou DIRETO ou VARIÁVEL


Os custos fixos não são alocados. Utiliza Margem de
Contribuição (MC).
Não são alocados a produção ou as horas
trabalhadas. Assim não possui nenhum método de
rateio.
MÉTODOS DE CUSTEIO
(DE ALOCAÇÃO OU RATEIOS)
Por Volume: quantidades, receita funcionários,
por percentual, etc.)
Centro de Custos
Pela receita, quantidade, funcionários,
margem, m2 e etc.
Por Processos, por Atividades: fazer, elaborar,
orçar, comprar, pagar, etc
ABC
CUSTOS

CUSTOS = SISTEMAS + MÉTODOS

SISTEMAS (2): Absorção e Marginal

MÉTODOS (infinito): alocação dos custos indiretos e


fixos

Recomendação: Custeio Marginal (Margem de


Contribuição)
CUSTEIO MARGINAL
A B C TOTAL
Preco de Venda 10,00 20,00 35,00
Quantidade 1.000 1.500 2.350 4.850

(-)Receita Bruta 10.000 30.000 82.250 122.250


(-)Impostos 2.065 6.195 16.985 25.245
(=) Comissões 200 600 1.645 2.445
(-)Receita Líquida 7.735 23.205 63.620 94.560
(-)Custo dos Serviços 5.000 16.500 47.000 68.500
(=) Margem de Contribuição 2.735 6.705 16.620 26.060
% 27,35% 22,35% 20,21% 21,32%
(=) Despesas Operacionais 20.000
Lucro Líquido 6.060
% 4,96%
CUSTEIO POR ABSORÇÃO

A B C TOTAL
Preco de Venda 10,00 20,00 35,00
Quantidade 1.000 1.500 2.350 4.850

(-) Receita Bruta 10.000 30.000 82.250 122.250


(-) Impostos 2.065 6.195 16.985 25.245
(=) Comissões 200 600 1.645 2.445
(-) Receita Líquida 7.735 23.205 63.620 94.560 RATEIO
(-) Custo dos Serviços 5.000 16.500 47.000 68.500
(=) Margem de Contribuição 2.735 6.705 16.620 26.060
% 27,35% 22,35% 20,21% 21,32%
(=) Despesas Operacionais 4.124 6.186 9.691 20.000
Lucro Líquido -1.389 519 6.930 6.060
% -13,89% 1,73% 8,43% 4,96%
FÓRMULAS
• MC $ = PV$ – CV$

• MC% = MC$ x 100


PV$
• PE $ = Custo Fixo $ (mensal)
M%
100
• PE unid = PE $
PV$
EXEMPLO 1 - SIMPLES NACIONAL

DADOS EM REAIS: TRATAMENTO FISCAL:


PREÇO DE VENDA (PV) 40,00 PC 20,00
IMPOSTOS SOBRE PV 8,67% (-) IMPOSTOS SOBRE PC 0,00%
PREÇO DE COMPRA (PC) 20,00 (=) CUSTO MERCADORIA 20,00
IMPOSTOS SOBRE PC 0,00%
COMISSÕES 4,00% CÁLCULO DA MC ECONÔMICA:
PV 40,00
(-) IMPOSTOS SOBRE PV 3,47
(-) COMISSÕES 1,60
(-) CUSTO MERCADORIA 20,00
(=) MARGEM CONTRIB. 14,93
37,33%
CICLOMETRIA EM DIAS:
PRAZO RECEBIMENTO 30
PRAZO ESTOQUES 15
PRAZO FORNECEDOR 30
PRAZO IMPOSTOS 30
PRAZO COMISSÕES 30
ESTOQUES PGTO IMP
COMPRA VENDA PGTO FOR RECEBER
DIAS
PRODUTO/SERVIÇO
0 15 30 45 60 75 90 105
SALDO INICIAL 0,00 0,00 0,00 -20,00 14,93 14,93 14,93 14,93

RECEBIMENTOS 40,00

PAGAMENTOS 0,00 0,00 20,00 5,07 0,00 0,00 0,00 0,00


FORNECEDOR 20,00
IMPOSTOS 3,47
COMISSÕES 1,60

SALDO FINAL 0,00 0,00 -20,00 14,93 14,93 14,93 14,93 14,93
FLUXO DE CAIXA
(Tradicional x Americano)
MODELOS DE FLUXO DE CAIXA
Direto: elaborado diretamente pelos prazos
de recebimentos e pagamentos.
Direto Modelo Tradicional: as entradas e
saídas estão agrupadas de forma generalizada.
Direto Modelo Americano FAS 95 (EUA e Lei
11.638/2007 - Brasil): as entradas e as saídas
são agrupadas (segmentadas): operação,
investimentos e financiamento (Finanças de
Curto Prazo, dia a dia)
Indireto: elaborado indiretamente pelo Lucro
Líquido (Finanças Longo Prazo, análise de
viabilidade)
O PAPEL DO FCX

A Empresa gerou Caixa no período?


A Empresa gerou Caixa Operacional no
período?
A Empresa é autofinanciável?
Gerou Autofinanciamento?
Gerou Caixa Interno?
Gerou Caixa Próprio?
FLUXO DE CAIXA TRADICIONAL
MODELO DIRETO
FLUXO DE CAIXA Período 1 Período 2
( + ) Saldo Inicial

( + ) Entradas ou Recebimentos

( - ) Saídas ou Pagamentos

Fornecedores

Comissões

Despesas Operacionais

Impostos

( = ) Saldo Final
FLUXO DE CAIXA – MODELO DIRETO
Lei 11.638/2007
Fluxos Operacionais
Entradas e saídas de caixa operacionais diretamente
relacionados à produção e venda dos produtos e
serviços da empresa.

Fluxos de Investimentos
Entradas e saídas de caixa associados com a
compra e venda de imobilizações.

Fluxos de Financiamentos
Transações de financiamento por dívidas, capital de giro
para custear (pagar) contas.
Finanças de Longo Prazo
(retorno do $ ao caixa no
longo prazo)
O PAPEL DO ADM FINANCEIRO

• Planejar, Analisar e Controlar a operação da empresa (ciclometria –


ciclos econômico e financeiro) → Finanças de Curto Prazo

• Tomar decisões de investimentos: imobilizações → Finanças de


Longo Prazo

• Tomar decisões de financiamentos: autofinaciamento (gestão da


expansão da empresa, geração de lucro e caixa da operação) e
financiar as imobilizações → Curto e Longo Prazos
Técnicas de Viabilidade
Econômico-financeira
TÉCNICAS DE VIABILIDADE

 Payback Period (PB) ou Prazo de Retorno: Quando vai retornar


meu investimento?
Tempo: meses, anos.
 Valor Presente Líquido (VPL): Quanto vai retornar do investimento
no período desejado?
Dinheiro: R$, USD.
 Taxa Interna de Retorno (TIR): Qual o risco (limite) do
investimento, qual a taxa de equilíbrio?
Taxa: % ao mês, % ao ano.
TÉCNICAS DE VIABILIDADE

PAYBACK:
Vantagens: fácil de calcular. É o método mais utilizado.
Desvantagens: Não considera os períodos após o retorno (períodos seguintes até o
final da análise do projeto).
VALOR PRESENTE LÍQUIDO:
Vantagens: tem o retorno em dinheiro.
Desvantagens: qual é a taxa de desconto utilizada? Taxa interna ou externa?
TAXA INTERNA DE RETORNO:
Vantagens: pode ser comparada com a “moeda” do banco (%).
Desvantagens: difícil cálculo, com a HP 12 C.
PRAZO DE RETORNO
(PAYBACK PERIOD)
É o prazo de retorno do que foi investido (investimento
inicial).
Moeda: períodos, meses, anos.

Critério de Decisão:
a) Se o período de Payback for menor que o período
aceitável (desejável, esperado ou a média de mercado),
ACEITA-SE o projeto.

b) Se o período de Payback for maior que o período


aceitável (desejável, esperado ou a média de mercado),
REJEITA-SE o projeto.
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
(NET PRESENT VALUE)
É o somatório do fluxo de caixa descontado (atualizado, deflacionado);
ou seja, a geração de fluxo de caixa no período (futuro) subtraído
(diminuído) do que foi investido (investimento inicial).

Critério de Decisão:
a) Se o VPL for maior que zero (Reais), ACEITA-SE o projeto.

b) Se o VPL for menor que zero (Reais), REJEITA-SE o projeto.


TAXA INTERNA DE RETONO

É a taxa média de lucratividade do projeto (dos períodos); ou ainda, é


taxa de equilíbrio do projeto, é a taxa máxima que o projeto suporta.
Academia: é a taxa que iguala as entradas e saídas de caixa.

Critério de Decisão:
a) Se a TIR for maior que o custo de capital (K), ACEITA-SE o projeto.

b) Se a TIR for menor que o custo de capital (K), REJEITA-SE o projeto.


EXEMPLO
CUSTO DE CAPITAL MÉDIO PONDERADO
2o PASSO
1o PASSO PONDERAÇÃO

PASSIVO MONTANTE $ TX MENSAL AV % TAXA x AV %

BANCO 1 200.000 2,15% 43,9560% 0,9451%

BANCO 2 50.000 3,50% 10,9890% 0,3846%

BANCO 3 35.000 2,30% 7,6923% 0,1769%

BANCO 4 75.000 1,80% 16,4835% 0,2967%

BANCO 5 15.000 2,50% 3,2967% 0,0824%

BANCO 6 80.000 1,90% 17,5824% 0,3341%

455.000 100,0000% 2,2198% AO MÊS


30,1426% AO ANO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

CCL x NKG → Hiato Financeiro


Ciclo Financeiro
Overtrading ou Efeito Tesoura
Custo fixo
Margem de contribuição (MC)
Ponto de equilíbrio (PE)
Produtos Geradores x Tomadores
FCO
VPL, TIR e Payback

Você também pode gostar