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Investigação da possibilidade de transformação de energia térmica ambiental em energia elétrica por meio de
processo de vórtice

Artigo · Agosto de 2020

CITAÇÃO LÊ

1 18.440

1 autor:

Alexandre Frolov

Laboratório Faraday Ltda

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Nova Energia • Nova Ciência Nova tecnologia

Volume 23 • Edição 137 • 2018

Confiável
energia
elétrico de
Produção fontes?
energia
nova
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Investigação da possibilidade de transformação de

energia térmica ambiental em energia elétrica por meio
de processo de vórtice

Alexandre V. Frolov*

— RESUMO — O objeto
de estudo deste artigo é um método de conversão de energia térmica ambiental dissipada. Planejamos calcular os parâmetros de um
conversor de energia, operando de acordo com este método. O objetivo do trabalho é a determinação de princípios de conversão mecânica
da energia térmica ambiental, por meio de compressão-descompressão de um corpo de trabalho elástico, e o projeto de uma fonte de
energia autônoma sem combustível.
A metodologia do projeto: Considerando as principais soluções técnicas conhecidas nesta área de pesquisa, o autor oferece um modelo teórico de
cálculo dos principais parâmetros do processo. Em seguida, a documentação do projeto pode ser criada para produzir um conversor de energia experimental.
O teste deste modelo experimental permitirá ajustes do modelo teórico. O resultado deste trabalho deverá poder ser desenvolvido até um conceito viável de
conversão de energia, que deverá ser comprovado experimentalmente.
Não há informações abertas sobre este objeto de pesquisa na Rússia e no exterior. Alguns análogos são discutidos neste relatório.
O desenvolvimento prático desta pesquisa é uma fonte autônoma de energia mecânica e força de propulsão, sem combustível. Esta máquina
pode ser usado como fonte de energia elétrica para fornecer energia elétrica na faixa de 10 kW a 10 MW.
A importância desta tecnologia para as necessidades industriais pode ser avaliada através da análise do componente combustível de qualquer processo
de produção industrial. Este componente combustível reduz a eficiência de todos os tipos de transporte e aumenta os custos de produção de qualquer
produto, incluindo produtos agrícolas. A solução técnica proposta elimina este componente caro do combustível.
Nesta fase (P&D), a documentação do projeto é desenvolvida para produzir apenas um dispositivo experimental. Desenvolvimento de pesquisas para um
A fase futura nos permitirá construir um protótipo do conversor de energia e organizar a produção em massa de fontes de energia autônomas.

Introdução
Vamos descrever o estado atual do problema científico e técnico
em questão. As fontes de energia têm diversas aplicações e
podemos determinar duas áreas principais: fontes de energia
domésticas ou industriais, e também fontes de energia para A solução técnica proposta permite a autoaceleração de um rotor para
transporte. A relevância da presente pesquisa está em grande demanda em fontes
aplicar
esta tecnologia em uma ampla gama de usinas de energia e unidades
A engenharia energética moderna baseia-se em combustível hidrocarbónico,
por exemplo, centrais eléctricas com turbinas a gás e motores de transporte
de combustão interna. Não pode satisfazer a necessidade crescente de
desenvolvimento de civilização de alta qualidade. A demanda cresce mais
rapidamente que a oferta. A engenharia energética baseada em combustível
não é uma solução única no mundo moderno. É necessário mudar o
conceito de combustível da indústria de engenharia de energia.
As tecnologias modernas devem proporcionar soluções de baixo custo e
ecologicamente limpas. Este processo já está demonstrado em novas
tecnologias de transporte (carros híbridos e elétricos), fontes de energia
eólica, solar e bombas de calor.
Na Rússia e no exterior, alguns experimentos foram feitos para obter
energia cinética adicional a partir de moléculas de fluxo de água ou
moléculas de ar (transformação da energia térmica ambiental), mas não
sabemos como organizar esforços para criar instalações de produção e
iniciar a fabricação de conversores autônomos de energia . Conversores
experimentais do tipo centrífugo/vórtice são mostrados na Seção 3 deste
relatório.
A novidade da ideia técnica aqui apresentada é a parte especial do rotor,
que desempenha uma função na centrífuga.
Também nova é a explicação do fator de elasticidade. É uma propriedade
importante de uma mistura funcional de gás e líquido em
esta tecnologia de transformação de energia. A finalidade da centrífuga é
considerada na Seção 8, onde você pode ver alguns cálculos de potência
do conversor de energia.
de energia.
de propulsão de transporte. Esta solução inclui um método de criação de
condições de aceleração do movimento do líquido de trabalho no rotor,
elementos especiais de design para fornecer a transferência da energia
cinética do fluxo de líquido para o momento cinético do rotor que leva ao
aumento do seu torque, e também condições de transferência de energia
cinética do fluxo líquido após saída do bocal do rotor para o rotor, que
permitem um aumento adicional de torque ao rotor.
Existem três tipos de turbinas no rotor: turbina de parafuso, turbina a
jato e turbina com pás. Não existem análogos conhecidos deste design do
dispositivo.
A base deste relatório científico é o Contrato nº 1 de 11 de janeiro de
2011 entre Faraday Ltd. (Tula, Rússia) e o Cliente JSC “Vortex Heat Energy
Converters” (Kurgan, Rússia). Vários esboços do projeto fazem parte deste
relatório, mas um conjunto completo de documentação do projeto foi
fornecido ao cliente separadamente.
A investigação teórica sobre este tema não pode dar-nos uma resposta
completa a todas as questões sobre a transformação da energia térmica
do ambiente em trabalho mecânico útil. Vários fatores no modelo teórico
não podem ser calculados com exatidão. É necessário organizar um projeto
de pesquisa, desenhar,

JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA 15

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DEFINIÇÕES
Este relatório utiliza os seguintes termos com definições correspondentes:
1. Conversor: conversor de vórtice centrífugo de calor ambiental
energia em energia elétrica.
2. Calor de baixo potencial: energia térmica dispersa do ambiente,
em particular, a energia do ar.
3. Bomba de calor: dispositivo para transferir energia térmica de baixo potencial
fonte de energia térmica (com baixa temperatura) em energia de um
portador de calor mais quente. A termodinâmica descreve uma bomba de calor como um
geladeira invertida.
4. Líquido de trabalho, massa de trabalho líquida, massa de trabalho: água, óleo
ou outra substância líquida para ser utilizada em conversor de vórtice centrífugo de
energia. Uma propriedade importante deste “líquido de trabalho” é a sua massa
inercial (massa de repouso). É necessário utilizá-lo em processos inerciais,
por exemplo, em rotação ou movimento acelerado.
5. Corpo de trabalho elástico: líquido de trabalho aerado, ou seja , líquido misturado
com alguma quantidade de ar. A propriedade da elasticidade, neste caso, é essencial
para acumular energia potencial na forma de deformações elásticas.
6. Mistura de trabalho: mistura elástica de líquidos e gases.
7. Mistura aerada ou líquido aerado: fluxo (fluxo) de líquido, incluindo
bolhas de ar.
8. Coeficiente de aumento de potência: relação entre energia cinética de
fluxo de líquido de trabalho na saída do bocal do tubo do rotor para
energia cinética, que foi gasta para criar rotação do líquido de trabalho no rotor.
9. Laminarização de uma corrente de ar ou líquido: redução ou eliminação total da
turbulência desta corrente. Ou, redução da entropia deste
fluxo, ou seja , alinhamento dos vetores de velocidade das moléculas em uma direção.
10. Éter: meio ambiente gasoso universal. Isso consiste de
partículas. As partículas têm alguma massa, muito menor que a massa
de um átomo de hidrogênio. Descrição mais detalhada e definição de
o éter é apresentado em um artigo do Prof. Mendeleev.1 O éter é
conectado com partículas de matéria, e o éter é a razão de sua
massa de repouso (efeitos inerciais). Esta conexão é demonstrada como
efeito inercial em caso de movimento acelerado de qualquer corpo maciço.
O éter pode ser descrito com propriedades físicas reais, incluindo
elasticidade do éter.
construir e testar o modelo experimental e, em seguida, organizar
medições para modificar o modelo teórico e, em seguida, para
obtenha uma compreensão mais detalhada dos parâmetros de todos os
processos. Após esta etapa será possível desenhar um comercial
protótipo de nível do conversor de energia.
Este projeto de pesquisa está planejado apenas para calcular parâmetros
de projeto do modelo de nível experimental da energia
conversor, e após seu teste podemos avançar para um novo nível
de pesquisa. É necessário verificar todos os parâmetros do modelo teórico
por meio de experimentos.
As principais características técnicas do modelo experimental oferecido
são as seguintes:
- As dimensões foram definidas pelo cliente.
- O rotor do conversor possui tubos espirais cheios de líquido em movimento.
- Na centrífuga, por meio da mistura de líquido e ar,
pode criar efeitos de cavitação, então esta mistura gasosa de água e gás
demonstrará as propriedades físicas necessárias, especialmente o
importante propriedade de elasticidade do corpo de trabalho.
- A partida (início da rotação do rotor) é causada pela movimentação de
massa líquida no rotor. A bomba centrífuga externa
é usado para esse fim.
- A saída do líquido (saída do rotor) é organizada através
bicos tangenciais dos tubos do rotor, e esta saída de massa será
16 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
fornecer torque do rotor.
- Após o rotor ser acelerado até a velocidade nominal de rotação, a
diferença de pressão de trabalho proporcionará movimento próprio do
líquido para a entrada (entrada de sucção). Depois disto
Neste ponto, a bomba de partida pode ser desligada e será possível
conectar o gerador elétrico ao eixo para obter potência elétrica de saída.
As características tecnológicas deste projeto experimental são
o seguinte: as partes principais do dispositivo são feitas de aço inoxidável
aço, bronze e cobre (tubos). Não há materiais especiais aqui. Os rolamentos
também são peças padrão.
Os principais parâmetros do modelo experimental são os
seguindo:
- A potência mecânica de saída calculada está planejada para ser 10
kW, para velocidade de rotação n = 3000 rpm.
- O tempo de operação é ilimitado (sem parar).
- Está previsto o uso de água, mas em alguns testes está previsto
tente investigar outros tipos de líquido de trabalho, como óleo.
As informações sobre patentes aqui apresentadas são principalmente de
Patentes de Viktor Schauberger.2,3 A análise das patentes
permite uma aplicação prática real deste projeto de pesquisa.
Equipamento metrológico necessário: tacômetro, medidor de vácuo,
termômetro. Medição de rotação
a velocidade é de 10 rpm até 5000 rpm. As medições de pressão na
tubulação vão de 104 até 5.106 N/m².
Os limites de temperatura do líquido vão de +10°C a 180°C.
1. Descrição do Objeto de Pesquisa
1.1 - Decisão de direção da pesquisa
O problema geral de pesquisa é a solução técnica de
fontes de energia autônomas. O projeto considera recomendações do
cliente sobre possíveis métodos de realização de transformação de energia
térmica ambiental em
energia elétrica por meio da criação de processos de vórtices em um
dispositivo mecânico centrífugo. Essa escolha de direção
pesquisa permite a utilização das instalações industriais do cliente para
organizar a inovação e o processo de fabricação.
1.2 – Análise do problema
Atualmente existem duas direções principais de aplicação prática de
energia térmica ambiental de baixo potencial.
A primeira direção é amplamente conhecida: as bombas de calor podem
fornecer transferência e concentração de energia térmica. Esta tecnologia
utiliza ciclos clássicos de compressão-descompressão de
gás de trabalho (o líquido em ebulição de baixa temperatura). Moderno
bombas de calor podem gastar 1 kW de energia elétrica para transferir 4
kW de energia térmica para a casa. A fonte primária de
a energia térmica é ar, água ou terra, ou seja , devemos fornecer calor
intercâmbio com a mídia ambiental. Por exemplo, o
A empresa americana Raser Technologies pode criar usinas geotérmicas
de baixa temperatura em locais onde há
sem fontes naturais de água quente ou vapor. Esta tecnologia
inclui perfuração de poços de até 150 ou 200 metros com circulação
líquido clorídrico. A temperatura deste transportador de calor é
cerca de 75 a 80°C, o suficiente para permitir a operação de uma turbina
de baixa temperatura e para girar um gerador elétrico com esta temperatura.
turbina. Por exemplo, esta empresa construiu uma potência de 11 MW
planta no Alasca, onde não há energia geotérmica natural
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fontes de água e vapor.
O desenvolvimento de bombas de calor permitirá a criação de fontes
autônomas, mas esta solução técnica é complicada pela turbina de baixa
temperatura. Esses dispositivos são de alto custo, estacionários e não
podem ser projetados para pequenos níveis de potência.
Devemos observar as vantagens do método de conversão de calor
ambiental. Um resultado ecológico positivo da inovação desta tecnologia
de conversão de energia foi demonstrado em 1954 pelo russo Prof. KA
Putilov no seu livro de física.4 Ele escreveu sobre a inovação da tecnologia
de absorção do calor ambiental: “Cálculos simples demonstram que se
pudéssemos usar conversão de energia para todos os automóveis em
todos os países do mundo, somente depois de 1700 anos notaremos uma
diminuição da temperatura da água do Oceano Mundial em 1/100 de
grau.”
A segunda direção no desenvolvimento de tecnologias são dispositivos
de transformação direta do calor ambiente em
energia elétrica ou em trabalho mecânico. Consideremos os principais
métodos desta direção de tecnologias de conversão de calor ambiental.
1.2.1 - Fotoinversão de energia.
Conhecemos as propriedades de algumas substâncias (luminóforos) para
reirradiar os fótons que chegam. Os fótons re-irradiados têm comprimento
de onda aumentado (“luminescência de Stokes”). Existe também outro
processo: redução do comprimento de onda da luz reirradiada (aumento
da energia dos fótons) no caso de reflexão de um luminóforo
(“luminescência anti-Stokes”). A energia adicional do fóton é resultado
da transformação da energia térmica interna da matéria do luminóforo em
energia de radiação luminescente. Devido à captura da energia térmica
da matéria do luminóforo, a matéria fica mais fria, diminui sua temperatura
e é compensada pelo influxo de energia térmica do ambiente.
Portanto, há um aumento real do poder da radiação luminescente
devido à concentração de energia térmica ambiental. Esta energia
adicional pode ser muito significativa.
Teoricamente, pode atingir 160% de eficiência, ou seja, o luminóforo pode
liberar 60% do excesso de energia. Existem diversas aplicações práticas
deste efeito: resfriamento de objetos, maser luminescente, multiplicação
de potência de fótons luminescentes.
1.2.2 - Inversão química de energia.
Os sistemas de energia abertos do processo catalítico demonstram
propriedades que acumulam energia e existem em um estado
termodinâmico de não equilíbrio. Este processo é possível devido à
combinação de uma reação exotérmica com participação de algum
catalisador e reação endotérmica (resfriamento) do catalisador. Essas
reações químicas são capazes de funcionar automaticamente no caso
de absorção de energia térmica ambiente dissipada. Permite-nos
considerar perspectivas de novos processos tecnológicos.
Existem células galvânicas modernas que utilizam reações
endotérmicas. A energia para fornecer as reações é absorvida pela rede
cristalina dos átomos da matéria deste dispositivo. Durante a operação
desta célula galvânica, seu invólucro fica mais frio. Aqui há um fluxo
contínuo de energia térmica ambiental para a superfície deste dispositivo
(podemos dizer “a energia está se concentrando” neste caso). Portanto,
a produção de energia elétrica desta fonte de energia química é
parcialmente fornecida pela absorção da energia térmica do ambiente.
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA
1.2.3 - Inversão mecânica de energia.
Existem várias maneiras de usar a energia cinética das moléculas de ar,
a energia térmica da água ou outra fonte de calor de baixo potencial.
Os dispositivos podem ser passivos ou ativos. Os dispositivos que utilizam
tecnologias jet (stream) são dispositivos ativos. O objeto de pesquisa
deste projeto é um dos métodos de inversão mecânica da energia térmica
ambiental por meio de um fluxo especial de líquido de trabalho.
Consideraremos isso mais tarde.
1.2.4 - Inversão gravitacional de energia.
O campo gravitacional torna o ambiente não uniforme, ou seja , cria
algumas “distorções” em todos os processos termodinâmicos. Isso leva
ao aumento da entropia. Esta circunstância foi observada por Maxwell e
pelo professor russo Konstantin E.
Tsiolkovsky. Eles propuseram uma ideia sobre o gradiente vertical de
temperaturas na atmosfera. Este gradiente deve ser o resultado de um
campo gravitacional. Tsiolkovsky também assumiu que este gradiente de
temperatura especificado deve depender da composição molecular do
gás (ar).
A teoria moderna deste processo foi desenvolvida pelo Prof. VF
Yakovlev. Ele calculou a dependência do gradiente de temperatura na
composição molecular do gás. EG Oparin e Yakovlev ofereceram a ideia
de um novo tipo de fonte de energia, que consiste em dois tubos verticais
preenchidos com gases diferentes. A temperatura de dois gases diferentes
na parte superior dos tubos deve ser significativamente diferente devido
a um campo gravitacional. Este gradiente de temperaturas entre duas
tubulações pode ser utilizado para gerar energia elétrica, por exemplo,
por meio de termopares.
1.2.5 - Termoinversão de energia.
Um exemplo deste método é um motor a pistão que utiliza gás
comprimido. Neste dispositivo há injeção de algum gás liquefeito não
inflamável (nitrogênio, hélio) na câmara.
A pressão deste gás que se estende moverá o pistão, assim o cilindro do
motor será resfriado e a energia térmica ambiental fluirá para este
dispositivo. A potência de saída deste motor é obtida principalmente pela
expansão dos gases e alguma potência adicional será fornecida devido à
absorção da energia térmica ambiental.
1.2.6 - Eletroinversão de energia.
Um dos métodos mais prospectivos é o conversor semicondutor de
estado sólido de calor em energia elétrica. Existem também outros
métodos além dos semicondutores. NE Zayev patenteou vários métodos
de concentração de energia térmica ambiental. Ele usou propriedades de
capacitores elétricos não lineares e materiais ferromagnéticos não
lineares. Ele demonstrou a possibilidade de excesso de energia de saída
em ciclos não lineares de carga – descarga de capacitores, ou em ciclos
não lineares de magnetização, desmagnetização de materiais
ferromagnéticos.
É também a transformação direta da energia térmica ambiental em
energia elétrica.
2. Justificativa dos Princípios Físicos de Conversão de
Energia 2.1 - Concepção do
Prof. Tsiolkovsky Russo O Prof. Konstantin E.
Tsiolkovsky estava interessado em descobrir os princípios do Universo,
e considerou-o como algum tipo de “máquina de transformação de calor”.
Ele e outros cientistas presumiram que a física clássica ortodoxa con-
17
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O conceito da Lei Universal de dispersão do calor (idéias sobre o
aumento unidirecional da entropia no Universo) é um conceito muito
estranho e duvidoso.
No artigo “Segundo Início da Termodinâmica”,5 Tsiolkovsky refere-
se ao postulado6 de Clausius sobre o calor, parafraseando: “O calor
não pode ser transferido de um corpo frio para um corpo mais
quente”. A palavra-chave aqui é “ele mesmo”, ou seja, sem condições
especiais. A partir desta observação, Tsiolkovsky tira uma conclusão
sobre a existência da possibilidade de captação de calor ambiental,
mas é necessário prever condições especiais para esta transferência
de calor do corpo frio para o corpo quente.
Esta observação dá-nos alguma base para procurar formas de
transformar o calor ambiental na Natureza, em particular, devemos
estudar processos de vórtices especiais em líquidos e gases. Em
alguns casos, a conversão da energia térmica ambiental pode ser
descoberta em processos naturais.
Além disso, considerando a energia das moléculas de gás
colocadas na área de ação do campo gravitacional,5 Tsiolkovsky
mostrou que este campo potencial é condição suficiente para criar
na coluna vertical de gás as condições especiais de desequilíbrio de
pressão e temperatura. Assim, trabalho útil e poder podem ser
fornecidos aqui sem despesas (de graça). É necessário observar: no
projeto proposto pretendemos construir um conversor centrífugo de
energia utilizando um princípio semelhante. A diferença é a seguinte:
em vez do campo gravitacional do planeta usaremos um campo de
força centrífuga mais potente.
Tsiolkovsky escreveu: “…é impossível negar a possibilidade de
um segundo tipo móvel perpétuo, uma vez que o Universo não o
nega.” O “segundo tipo móvel perpétuo” é um termo físico introduzido
pelo Prof. Ostvald. Este dispositivo é uma máquina que funciona
devido à redução da entropia do meio ambiente, ou seja , devido à
absorção da energia térmica do ambiente.
Concordamos plenamente com as ideias de Tsiolkovsky e
oferecem aqui uma solução técnica real neste campo de pesquisa.
2.2 - Teoria de Gennady N. Buinov Gennady
N. Buinov em suas publicações científicas7-11 mostrou regularidades
analíticas de ciclos fechados de gases, para sistemas físicos abertos
(ou seja , o influxo de energia térmica ambiental é possível em
sistemas abertos). Ele notou um aspecto importante do conceito de
“entropia”: esta noção não é algo real com algum sentido físico, é
apenas uma função matemática útil para cálculos. Deste ponto de
vista, a função da entropia pode ser não contínua, ou seja , pode ser
quebrada e pode “ter uma lacuna”. Buinov comprovou a possibilidade
de auto-organização de processos em sistemas físicos abertos no
caso de redução espontânea da entropia. Assim, existe a possibilidade
de aumento gratuito de energia em dispositivos técnicos reais, se
proporcionarmos troca de calor com o meio ambiente.
Buinov calculou e projetou vários tipos de usinas industriais:
concentrador industrial de energia térmica ambiental usando
conversão cíclica de hidreto de titânio, conversor cíclico de energia
térmica usando mistura de água-amônia com turbina a vapor padrão,
usina de turbina térmica trabalhando com processos de circuito
fechado baseado em quatro óxidos de nitrogênio.
Os projetos técnicos de Buinov utilizam condições de desequilíbrio
de gases e misturas de gases. Este tópico está fora da área do nosso
atual projeto de inversão mecânica. No entanto, suas conclusões
teóricas são muito úteis para fazer análises de processos de
transformação do calor ambiente para fornecer trabalhos úteis.
18 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
2.3 - Conceito de conversão de energia por Oshchepkov A
conversão de energia térmica ambiental foi desenvolvida na Rússia
pelos cientistas Pavel K. Oshchepkov, AF Okhatrin, EG
Oparin e outros pesquisadores. Oshchepkov era principalmente um
designer de alto nível e especialista em sistemas de radar russos.
Em 1967, Oshchepkov criou o Instituto Público de Conversão de
Energia (organização sem fins lucrativos) para desenvolver pesquisas
sobre conversão de energia em Moscou, com o Comitê Estadual
sobre o uso racional de recursos materiais.
Oshchepkov escreveu12 : “O sonho mais atraente da humanidade
é o domínio dos processos de circulação natural da energia. A energia
não pode ser destruída, assim como a energia não pode ser criada...
portanto, existem dois processos naturais emparelhados de dispersão
de energia e processos naturais de concentração de energia. Há
quem afirme que esta ideia contradiz a Lei da Termodinâmica. Está
incorreto.
A segunda lei da termodinâmica é a lei correta em sistema fechado,
e esta segunda lei é confirmada em milhares e milhares de exemplos
reais, é a solução de muitos problemas científicos e técnicos. Não
faz sentido desafiar a justiça da segunda lei para estes sistemas
fechados. Mas, na realidade, não existem sistemas absolutamente
fechados. O mundo é infinito no espaço-tempo, e a interação entre
substâncias materiais é descrita por leis mais complexas do que o
segundo princípio da termodinâmica. A ciência futura descobrirá
essas novas leis. O uso do processo de circulação natural de energia
na natureza reduzirá a ameaça de superaquecimento para fornecer
equilíbrio térmico ao nosso planeta. Além disso, a conversão do
calor ambiental não está relacionada com o perigo radioativo ou com
produtos de combustão atmosférica. Abre-nos abundância de
energia, cria a base principal da vida... É muito oportuno encontrar
soluções para o uso prático da circulação natural de energia.”12
Oshchepkov introduziu a noção de “cessor”.
Este termo significa “concentrador de energia térmica ambiental”.
Em algumas publicações russas vemos o termo “cessor C” para o
caso de capacitor elétrico. Conversores de calor ambiente em energia
elétrica, por exemplo, podem ser projetados com base nas
propriedades de um capacitor elétrico não linear (tecnologia de NE
Zayev).
As ideias científicas de Oshchepkov são mais interessantes do
que o conceito padrão de bombas de calor. Ele escreveu: “As fontes
de energia no futuro, na minha opinião, serão dispositivos eletrônicos
especiais. Esses dispositivos eletrônicos devem retirar o calor do
espaço circundante e transformá-lo em energia elétrica. Nesta
tecnologia vejo a maior tarefa científica e técnica.
Especialistas científicos, de engenharia e de design devem tentar
encontrar maneiras de resolver
este problema.”12 O Instituto Público de Conversão de Energia
de Oshchepkov criou uma teoria, fez cálculos e projetou vários
dispositivos eletrônicos para fornecer potência de saída elétrica por
meio da transformação da energia térmica do ambiente. .
Oshchepkov escreveu12 em 1967: “Hoje vemos uma economia
cara… Durante muitos anos ela gastou recursos naturais insubstituíveis
de carvão, petróleo e gás. Um problema é o esgotamento dos
recursos, mas também os recursos são excelentes matérias-primas
valiosas para a indústria química. Eles são queimados nas câmaras
de incêndio das usinas, poluindo a atmosfera e nos levando ao
catastrófico “efeito estufa”, que é mais perigoso que a catástrofe
termonuclear. Há mais um paradoxo da engenharia energética
tradicional: uma enorme quantidade de energia é produzida num local
para ser transferida por linhas eléctricas dispendiosas e não fiáveis
para outro local, para
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milhares de quilômetros até os consumidores de energia...por exemplo,
no apartamento até a lâmpada elétrica. Isso não é muito difícil e um
desperdício? Tudo pode ser organizado de diferentes maneiras, de forma
mais simples e barata, mais confiável, com mais eficiência. Vamos
permitir que sistemas padrão de engenharia de energia potentes com
linhas de transmissão de energia forneçam energia elétrica para grandes
plantas industriais. Mas muitos pequenos consumidores, especialmente
nas zonas rurais do Norte da Rússia e da Sibéria, podem utilizar pequenos
conversores de energia de calor ambiente (um ou dois quilowatts de
electricidade). Basta abastecer um apartamento com energia para
iluminação, aquecimento e outras necessidades. O volume (tamanho)
desta fonte de alimentação é semelhante a uma lâmpada
de mesa padrão. Se a humanidade quiser viver em
harmonia com o meio ambiente, é necessário fazer de
tudo para aprender métodos de receber energia do calor
ambiental sem quebrar o equilíbrio ecológico da Natureza.”
Estas palavras de Oshchepkov são muito oportunas
hoje.
3. Análise da Base Científica e Teórica
3.1 - Para a história do
problema Considerando as máquinas centrífugas
baseadas no efeito jato reativo, temos que observar as Figura 1. Turbina a vapor
ideias do famoso inventor e cientista inventada por Heron.
Garça da antiga cidade-estado
Alexandria. Em seu tratado Pneumática
(cerca de 120 anos aC)
Heron descreveu vários dispositivos que
usam ar comprimido ou vapor para se
mover (girar) devido ao efeito do jato
reativo. O desenho é mostrado na Figura
1.
A turbina de Heron usa pressão de
vapor recebida da queima de combustível.
Todas as máquinas modernas de
turbina a vapor e a gás funcionam hoje
Figura 2. Rotor Segner. A entrada de água é axial. A saída é tangencial.
da mesma maneira antiga. O ciclo de
“queima-aquecimento-pressão” é simples mas esta
tecnologia exige consumo de combustível, ou seja ,
exige dispêndio de recursos.
Não há novidade aqui se substituirmos um tipo de
combustível por outro, por exemplo, queimarmos
hidrogénio em vez de carvão.
“Pressão de vapor” são as palavras mais importantes
para qualquer especialista em engenharia de energia.
Eles conhecem apenas uma lei principal: é necessário
gastar combustível para aquecer água e obter vapor de
alta pressão, então uma turbina pode girar um gerador
Figura 3. Espiral logarítmica de raio
elétrico. A mesma ideia era a principal concepção na
variável.
cabeça dos maquinistas de antigas locomotivas a
vapor. Não há diferença nesta concepção hoje.
Deixem-me dar uma notícia importante para estes “especialistas”:
existe outro método de criação de pressão. É pressão centrífuga e pode
ser criada sem combustível. Alguma potência de entrada é necessária
para iniciar a rotação da massa devido ao seu peso inercial, mas a rotação
pode ser organizada no modo de funcionamento automático.
Já era conhecido há milhares de anos, e periodicamente
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA
cialmente, esta tecnologia simples deve ser reinventada mais uma vez
para o benefício da humanidade.
Deixe-me observar que aproximadamente em 1760, Johann Andreas
von Segner inventou um motor baseado no efeito do jato reativo do fluxo
de água que saía. Segner não pensou na operação autônoma de seu
dispositivo. Ele aplicou este método para aplicar força centrífuga para
aceleração do rotor do moinho de água, o que produz algum trabalho útil
usando o fluxo de água. Nesta máquina é possível criar grande pressão
no fluxo de saída, pois a pressão aumenta devido à ação da força
centrífuga. A pressão aumenta com o aumento da velocidade de rotação
da turbina. Muitas máquinas utilizam o princípio geral da “roda de Segner”,
apresentado na Figura 2.
Se pudermos fornecer fluxo axial ilimitado de água,
então este rotor estará girando devido ao efeito do jato
reativo. Além disso, a rotação deve ser acelerada, se a
água estiver saindo sem perdas ou se as perdas forem
pequenas. Notemos que o fluxo de água no centro (ao
longo de um eixo) se move com uma pequena velocidade,
portanto esta seção do tubo axial deve ser maior que a
seção total de todos os tubos tangenciais. Observemos
também que além do torque e da rotação, neste projeto
há um efeito de força emparelhado: o influxo de água
fornece força de propulsão reativa axial.
Assim, temos uma nova tarefa formulada: é necessário
criar aceleração da água sob a ação da
força centrífuga. Permite a possibilidade
de um aumento na energia cinética da
água e podemos obter energia cinética
adicional gratuitamente. Então podemos
utilizar pás de uma turbina ou algum
outro método para utilizar essa energia
cinética adicional para transformação
em torque do rotor.
Para tanto, é necessário permitir que
a água seja acelerada durante seu
movimento sob ação de forças
centrífugas. Assim, uma trajetória ótima de seu
movimento é a espiral logarítmica de raio variável,
mostrada na Figura 3.
Algumas bombas de água centrífugas modernas e
ventiladores de ar já usam pás de design semelhante
para fornecer trajetória ideal de movimento de líquido
ou ar. Em palavras simples, o movimento da água ao
longo de qualquer espiral plana ou cônica de raio
crescente permitirá que a água seja acelerada, o que
cria um torque adicional para este rotor.
A utilização de ar como massa de trabalho também é
possível. É muito mais leve que a água, portanto a
velocidade de rotação da turbina de ar deve ser muito
maior do que a velocidade de rotação da turbina de água para fornecer
a mesma potência de saída. Exige instalações de produção de alta
qualidade para fabricar algumas peças rotativas e também para polir
algumas partes da carcaça.
3.2 - Viktor Schauberger Vamos
considerar um exemplo de gerador de energia auto-rotativo que foi
inventado por Viktor Schauberger. Este autor também
19
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Figura 4. Viktor Schauberger e seu “gerador
doméstico”.
Figura 5. Projeto do rotor Schauberger.
Foto cortesia do museu austríaco.
Figura 6. Bico e microturbina do dispositivo Schauberger.
20 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
desenvolveu um projeto muito interessante de unidades de propulsão para a indústria aeroespacial,
mas este relatório não inclui considerações sobre novos métodos de propulsão. As invenções de
Schauberger são praticamente muito úteis para o desenvolvimento de novas tecnologias de
engenharia de energia. No entanto, notamos o seguinte: todos os dispositivos semelhantes
demonstram ambos os componentes da força motriz – a força de propulsão axial e a força tangencial
para obter rotação. Este aspecto permite a utilização de máquinas centrífugas tanto como fonte de
energia como também como unidade de propulsão activa (não reactiva), por exemplo, para
embarcações espaciais, transporte marítimo, fluvial, automóvel ou ferroviário.
Na Figura 4 pode-se ver o dispositivo original fabricado pela Schauberger. Este aparelho
forneceu energia elétrica e energia térmica à sua casa durante vários anos.
Notemos, na Figura 4, na parte inferior direita desta máquina, que existe um filtro de ar esférico
conectado a um guindaste. Suponhamos que seja necessário ajustar a entrada de ar no sistema.
No lado esquerdo, na parte inferior da foto, você pode ver um gerador elétrico conectado por correia
ao eixo deste dispositivo de vórtice centrífugo. Acima há um funil, usado para encher o aparelho
com água. Está conectado a uma tubulação onde a água circula.
Alguns modelos dos geradores de Schauberger e peças originais de seus dispositivos estão
armazenados em um museu na Áustria. A Figura 5 demonstra uma visão aberta do dispositivo.
O rotor inclui vários tubos de cobre que se curvam em torno de um cone. A entrada de água nas
tubulações ocorre pela parte superior (parte estreita do cone).
A descrição do funcionamento desta máquina inclui a compreensão de um aspecto importante: além
da água, nos tubos de cobre há sempre uma pequena quantidade de ar.
Esta condição é considerada uma parte importante do projeto para proporcionar uma operação
bem-sucedida deste dispositivo. O arranque desta máquina requer algum processo de ajuste: é
necessário fornecer a relação correta entre a quantidade de água e a quantidade de ar na mistura
de água e gás nas tubulações.
A segunda característica interessante deste dispositivo é o design especial do bico.
Na verdade, é uma microturbina que não gira, mas cria a rotação do fluxo de água que sai. A Figura
6 demonstra o projeto do bocal e da microturbina Schauberger. Está descrito em sua patente.3
Esta solução técnica tem ampla aplicação em dispositivos técnicos modernos para
aumentar a localização do movimento da corrente de jato na saída do bocal.
Existem alguns fatos interessantes: o dispositivo de Schauberger demonstrou um modo de auto-
rotação, mas também criou uma poderosa força axial (vertical). Um dos dispositivos de Schauberger
voou e destruiu o telhado de um edifício. [A foto de Schauberger e a foto de seus dispositivos neste
relatório foram publicadas com permissão da família de Schauberger (carta para Alexander Frolov
datada de janeiro de 2011)].
Viktor Schauberger resolveu o problema das perdas hidrodinâmicas por meio de suas
microturbinas especiais; ele também usou uma substância de trabalho elástica (mistura de ar e
água), que é um aspecto importante deste projeto. Iremos usá-lo em nosso projeto atual.
3.3 - Motor experimental de Clem Podemos
considerar mais um exemplo interessante de dispositivo técnico. É o motor de Clem. Esta máquina
também usa força centrífuga para criar o modo de auto-rotação. Em 1972, Richard Clem trabalhou
como operador de máquinas rodoviárias pesadas em Dallas, Texas. Ele
descobriu que o pulverizador rotativo de asfalto quente pode continuar girando
após ser desligado, e essa rotação pode ser muito contínua (cerca de uma hora).
O design deste equipamento é simples: o eixo desta máquina é vertical e seu
rotor possui formato cônico.
Clem não conhecia a teoria ou os resultados de Schauberger, mas estudou
empiricamente o problema para construir um “motor de Clem” auto-rotativo.
A Figura 7 é um diagrama esquemático do gerador de Clem.
Este dispositivo também utiliza força centrífuga e movimento do líquido em
uma trajetória cônica especial para aumentar o torque do rotor.
É apenas uma ideia em geral, segundo informações gerais, sem tamanhos e
detalhes reais; não foi testado experimentalmente. Notaremos aqui um aspecto
importante: neste caso é apresentado trocador de calor com meio ambiente (ar
ou água).
A Figura 8 demonstra o esquema de um dispositivo semelhante e pos
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Figura 7. Esquema principal do dispositivo de Clem.
forma possível do rotor. O rotor cônico é colocado dentro de uma caixa
cônica. Existem vários canais espirais na superfície do rotor. Esses
canais devem fornecer movimento do líquido ao longo da superfície do
cone. O líquido chega ao final do cone e sai dos canais através de vários
bicos.
Existe uma recomendação para projetos
semelhantes e já informamos sobre este aspecto:
é necessário “permitir a aceleração do líquido em
movimento”, uma vez que ele se move por ação
da força centrífuga. Para isso, os canais espirais
devem ter aumento de passo com o aumento do
raio, e também pode ser útil fornecer seção
transversal variável dos canais (deve ser crescente
à medida que se aproxima do bocal).
Existem vários aspectos importantes deste
projeto de rotor. O efeito reativo de Segner produz
torque e rotação, mas não é a única razão para a
rotação.
A aceleração do líquido em movimento ao longo
Figura 8. Versão do dispositivo de Clem.
de uma trajetória espiral e a interação deste líquido
com o rotor devem fornecer a este rotor torque adicional. No ponto de
entrada (entrada no rotor) a velocidade do líquido é igual à velocidade de
rotação deste rotor. Na última parte da trajetória (perto do bocal) o líquido
se move mais rápido que o rotor. O aumento da velocidade do líquido é
causado pelo efeito centrífugo, é uma clara analogia à queda acelerada
de um corpo no campo gravitacional. Assim, o rotor é acelerado pela
interação com o líquido se estiver se movendo mais rapidamente que o
rotor. Em alguma velocidade de rotação, o
acionamento primário externo pode ser desligado e
o dispositivo pode ser usado no modo de
funcionamento automático do gerador de energia. É
possível também utilizar a energia cinética do fluxo
após ele sair do bocal.
Para este efeito é necessário aplicar refletores
inclinados no rotor, ou seja , pás da turbina.
Assim, neste design existem três aspectos
principais:
A. A aceleração do líquido é possível se permitirmos
a possibilidade de aumento do seu raio de Figura 9. Lado esquerdo: foto das peças originais. Lado direito: modelo 3D.
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA
movimento. Este movimento é acelerado devido à força centrífuga.
Se o líquido puder se mover mais rápido que o rotor, algum torque
adicional poderá ser criado.
B. O efeito do jato (reativo) Segner proporciona aceleração do rotor.
C. O torque adicional pode ser fornecido pela interação do fluxo de água
que sai e das pás da turbina, que é fixada no rotor.
Temos que observar um aspecto importante: Richard Clem utilizou
óleo alimentar Mazola. O líquido de trabalho durante a operação foi
aquecido até +150°C. A água, neste caso, ferverá, então o óleo é uma
ideia melhor. Também supomos que o óleo é mais elástico que a água.
Há poucas informações sobre o dispositivo real de Clem: o líquido foi
forçado em um eixo oco com pressão de cerca de 2.106 N/m², depois o
líquido se move através dos canais espirais do cone e depois sai do rotor
através de bicos. Isso forçou o rotor cônico a girar. A velocidade de
rotação atingiu 2300 rpm. Um trocador de calor (radiador) foi utilizado
para resfriar o líquido (óleo).
Sabe-se que a primeira versão do motor de Clem falhou.
Clem fez uma segunda versão do motor para ser mais forte. Algumas
peças são mostradas na Figura 9, na foto à esquerda. Esta versão é um
motor de 250 kW e pesa cerca de 90 kg. Clem
instalou esse motor em um carro e demonstrou
seu funcionamento em viagens. A bateria
acumuladora do carro servia apenas para dar
partida no motor de Clem e para iluminar o carro.
Um artigo de jornal de 197213 observou que Clem
projetou uma “bomba de sete estágios e um
'conversor'”. O artigo observou que a bomba “é
usada para mover o óleo, sob pressão, de uma
área de armazenamento para o conversor de onde
a energia é transportada. convertida em energia
suficiente para ligar o motor.”
Assim, podemos descrever os princípios básicos
de funcionamento do motor Clem: o líquido de
trabalho (óleo) passou por vários canais em modo
acelerado. Este processo proporciona aumento do
torque do rotor. Em seguida o líquido (óleo) volta
para o tanque coletor, do tanque vai para o trocador de calor e então o
ciclo de movimento do líquido é reiniciado. Este conversor de energia
funcionava como uma turbina, mas Clem disse que “não era uma turbina
no sentido usual da palavra”.
O motor de Clem foi testado pela Bendix Corporation. O teste consistiu
na medição em dinamômetro da saída gerada
21
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coloque a energia no modo de auto-rotação. O motor foi testado com
Carga real de 250 kW, continuamente durante nove dias. Foi um teste bem-
sucedido e Clem assinou contratos para produzir vários
geradores para uma empresa de carvão, mas estes planos de produção
não foram realizados.
Os recursos especiais do dispositivo de Clem (o que sabemos agora)
mostram um papel importante de uma forma de rotor. Além disso, um calor
O trocador é importante para uma unidade de potência compacta para
aplicação em transporte.
3.4 - Esquema de Leopold Scherjau
Mais uma tentativa de criar um conversor de vórtice centrífugo de
energia foi feita por Leopold Scherjau, seu esquema é apresentado na Figura
10. Este dispositivo não foi testado com sucesso.
Existem problemas significativos com este design. Este esquema
é muito semelhante ao dispositivo de Schauberger, mas aqui não há
rotor cônico (existem tubos em espiral do rotor, mas o raio de rotação do
líquido é muito pequeno e tem valor constante). Em
na minha opinião, este aspecto é importante e um rotor cônico é necessário
neste dispositivo. Podemos ver na parte esquerda da Figura 10
um guindaste de ajuste de entrada de ar e também um filtro de ar. Principal
parte do rotor aqui tem raio constante, portanto o líquido de trabalho não tem
oportunidade de movimento acelerado (aqui não há
aumento do raio de rotação). Na parte inferior deste rotor,
o líquido em movimento deixa os tubos na direção radial e chega
bicos tangenciais. Um pequeno torque pode ser criado, mas não podemos
obter torque adicional, pois não há rotor cônico.
A otimização do projeto desta máquina requer um trabalho especial
trajetória de movimento do líquido. O raio de rotação deve ser
aumentou gradualmente. A forma ideal é a trajetória logarítmica
espiral. Dá máxima liberdade para mover o líquido para
Figura 10. Esquema de Leopold Scherjau.
22 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
aumentar seu componente radial de velocidade devido à força centrífuga.
3.5 - A concepção de Yuri S. Potapov
Podemos considerar conquistas práticas na área de dispositivos autônomos,
como “usinas térmicas quânticas”, por
Yuri S. Potapov. Esta usina é mostrada na Figura 11. Aqui
é o aquecimento do líquido em movimento. A energia elétrica é gerada para
cliente, mas parte desta potência de saída é necessária para uso
bombas.
O princípio de funcionamento desta usina é o seguinte:
a bomba empurra a água em um dispositivo especial para produzir turbulências
de vórtice (ciclone). Após a aceleração da água no ciclone,
passa pelo bocal até a roda d'água (turbina). A turbina
está conectado ao gerador elétrico. No tanque inferior há um
segunda turbina de roda d'água; esta roda também está conectada
com gerador elétrico. A temperatura do líquido de trabalho é
cerca de 70 - 100°C, a pressão é de cerca de 8 - 10 Atm na área de
o bocal. Este fluxo de água fornece operação do
primeira turbina. A segunda turbina é colocada no tanque inferior.
Funciona devido à queda do fluxo de água. Assim, este dispositivo produz
energia térmica e energia elétrica sem gasto de
combustível, e esta tecnologia é ambientalmente limpa. Nós temos
nenhuma informação sobre o fabricante, relatórios de testes ou experiência
operacional deste equipamento.
No esquema de Potapov vemos tanto o efeito da geração de calor
e excesso de energia cinética produzida pela máquina centrífuga.
Uma característica especial deste esquema é a transformação em duas
cascatas da energia cinética do fluxo de água.
3.6 - Bomba d'água autônoma de Hardy
Vamos considerar mais uma direção prospectiva de pesquisa em
a área de fornecimento de energia autônomo. A Figura 12 é uma foto
e esquema de uma turbina experimental. James D. Hardy
patenteou essa ideia.14 O design é muito simples; é uma “casa
Figura 11. Esquema de uma usina elétrica de dois estágios de Yuri Potapov.
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Figura 12. Experiência de Hardy.
dispositivo feito”.
Há algumas informações sobre os parâmetros desta bomba: é uma
bomba de alta pressão, a aplicação padrão é um dissipador de alta
pressão para automóvel compacto, a entrada
de energia é 220VAC. A pressão do fluxo de
água é de cerca de 107 N/m².
A produtividade da bomba no experimento
de Hardy foi de cerca de 350 a 600 litros de
água por hora.
A potência de consumo foi de cerca de 1
kW/hora. A potência de saída fornecida pela
turbina corresponde à energia cinética do
fluxo de água e é igual a cerca de 25 kW.
Assim, de acordo com dados experimentais
relatados por Hardy, ele conseguiu atingir o
modo autônomo (processo auto-executado).
Neste modo o gerador elétrico conectado à
turbina deve fornecer energia para a bomba
e também energia extra para diversas
lâmpadas de iluminação (carga útil).
Podemos notar que a velocidade de
rotação é lenta no caso de conexão axial
direta entre o eixo do gerador e a turbina, ou
seja, não consegue fornecer a velocidade
correta de rotação do gerador elétrico.
Para aumentar a velocidade de rotação o
eixo da turbina utiliza um volante de grande
diâmetro e acionamento por correia para
fornecer conexão ao eixo do gerador de
pequeno diâmetro.
Podemos supor que o dispositivo de
Hardy comprova a possibilidade de obtenção
de excesso de energia cinética de fluxo de
líquido no caso de bomba centrífuga e de
altíssima pressão.
3.7 - Conversor centrífugo de energia de
Bogomolov Vyacheslav
I. Bogomolov inventou um conversor
centrífugo de energia. O dispositivo
experimental foi criado e testado na Faraday
Ltd. em 2003. O esquema deste dispositivo
simples é mostrado na Figura 13 (neste caso
a mola está livre, ou seja, não está
comprimida). Na Figura 14 o conversor de
energia é demonstrado na posição de mola
comprimida.
O projeto é simples: durante a rotação duas cargas (massa inercial
es) são deslocados em raios de rotação maiores e devido a
esse movimento de cargas comprimem a mola.
A essência desta invenção é o método de transformação
de energia: durante o primeiro estágio, as forças centrífugas
comprimem a mola (ou outro corpo elástico), a rotação pode
ser fornecida por um motor-gerador elétrico. Então, no
segundo estágio as cargas giram por inércia e a mola é
endireitada. Este processo significa transferir as cargas para
raios de rotação menores. A energia potencial da mola
comprimida é convertida em energia cinética, o que aumenta
o torque do eixo e do motor-gerador elétrico, que nesta fase do ciclo
funciona em modo gerador.
Este dispositivo foi testado experimentalmente, para o caso de
movimento para baixo e para cima, em campo gravitacional (sentido vertical).
A Figura 15 mostra o esquema deste
experimento.
No estado inicial, dois fios são enrolados
num eixo do dispositivo mostrado na Figura
15, e o dispositivo é colocado num nível de
altura inicial h1.
Após a liberação, o dispositivo desce com
aceleração, do nível de altura inicial h1 até
o ponto inferior. Depois de parar, devido à
inércia, ele começará a subir. Não pode
atingir a posição de altura inicial h1. Existem
algumas perdas de energia. Pode atingir a
Figura 13. Conversor de energia de Bogomolov.
posição no nível h2 ou h3.
Durante o experimento, o nível inicial e o
ponto de parada são iguais, mas os níveis
h1 e h2 foram medidos e comparados.
Devemos observar que o movimento do
dispositivo para cima e para baixo foi
organizado com rotação, e as forças
centrífugas proporcionaram a compressão
da mola.
Na primeira versão deste experimento a
mola foi fixada por escora.
O dispositivo caiu de uma altura de 1100
Figura 14. Conversor de energia de Bogomolov em mm; depois de passar o ponto mais baixo,
posição de compressão. o dispositivo sobe novamente até a altura
de 980 mm. A mola foi fixada por escora, ou
seja , não foi comprimida por forças
centrífugas. Na segunda versão do
experimento, a mola foi comprimida por
forças centrífugas na fase de queda e a
mola foi esticada durante o movimento
ascendente. Nesta parte do ciclo, a energia
potencial de compressão foi transformada
em torque do rotor (energia cinética). Neste
caso, após cair da mesma altura de 1100
mm, após passar pelo ponto inferior, o
aparelho atingiu o nível de 1030 mm.
A diferença entre 1030 mm e
Figura 15. Experiência de Bogomolov. 980 mm comprova a existência do efeito de
transformação de energia na segunda
versão do experimento (utilizando a compressão de molas por forças
centrífugas de rotação).
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA 23
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Este experimento foi repetido muitas vezes para coletar dados as moléculas de ar estão se movendo caoticamente, mas a soma vetorial
estatísticos. A precisão das medições foi de cerca de 10 mm. de todas as moléculas em algum volume do espaço é igual a zero.
A Figura 16 mostra o experimento. Mais detalhes sobre os projetos de Podemos transformar a sua energia em trabalho útil, pelo menos
Bogomolov estão na revista New Energy Technologies.15 O método parcialmente, se criarmos o seu movimento direcionado (laminarização do fluxo).
proposto por Neste caso a soma vetorial da energia cinética em volume de ar não será
Bogomolov é muito importante para projeto de conversores de energia igual a zero.
centrífugos e de vórtice. O subcontratado neste projeto de pesquisa foi a fábrica da Degtyarev
A elasticidade é uma propriedade importante da matéria de trabalho do (Kovrov, Rússia). Eles projetaram, desenvolveram e produziram a parte
conversor. A elasticidade permite coletar a energia potencial de principal da bancada de testes para este experimento, denominada
compressão da matéria elástica colocada na área do campo de força UKS-37. Teoricamente, foi planejado produzir energia elétrica excedente.
centrífuga e, em seguida, liberá-la durante a descompressão da matéria Um gerador elétrico de 37 kW foi girado por uma turbina de helicóptero.
elástica. Gás ou mistura de gás e água podem ser usados como matéria A turbina era alimentada por fluxo de ar de um ventilador. A potência de
elástica. entrada de ar (sua energia cinética) deve ser suficiente para proporcionar
o funcionamento do eletromotor do ventilador e também fornecer alguma
3.8 - A descoberta do Prof. Alexandrov O potência na carga elétrica útil. Existe um tubo cilíndrico especial entre o
Prof. Alexandrov descobriu (1957) o efeito da transformação da energia ventilador de ar e a turbina. Algumas condições especiais foram criadas
potencial em energia cinética e é interessante neste tubo para “retirar” parte da energia
considerarmos a aplicação no presente cinética das moléculas de ar e depois
trabalho de pesquisa. Alexandrov demonstrou transferir essa energia adicional para a
um experimento muito simples: uma bola turbina. Este dispositivo é mostrado na Figura
de aço cai de uma certa altura, cai com 17.
aceleração e, no ponto mais baixo de sua
trajetória, a bola é refletida em uma placa de Já consideramos um caso semelhante na
aço, depois a bola se move para cima. Seção 3.6: o excesso de energia cinética já é
Alexandrov demonstrou que após a reflexão criado pelo ventilador centrífugo, devido à
a bola pode subir acima de sua posição compressão elástica do ar sob a influência de
inicial se iniciar o movimento para baixo com forças centrífugas. A próxima etapa é a
energia cinética zero. transformação da energia potencial do corpo
Figura 16. Experiência de Bogomolov. de trabalho comprimido em sua energia
cinética, então devemos transferir essa
Este fato parece estranho, pois esta bola energia cinética adicional para o rotor.
caindo, após colidir com uma placa, pode Também devemos desenvolver algum
obter alguma energia adicional para atingir método de redução de perdas, que possa
o ponto acima do ponto inicial. ser investigado experimentalmente. Estes
métodos de otimização consistem na
A explicação deste efeito não foi feita instalação de elementos passivos
antes e aqui podemos oferecer algumas (refletores) do fluxo de ar. Esses refletores
ideias. É possível supor que este efeito criam efeito de vórtice sem consumo de
seja resultado da deformação elástica da energia de uma fonte externa.
bola no processo de colisão. A razão para
o excesso de energia é alguma energia
oculta na forma de compressão do metal Em outras palavras, os refletores
da esfera de aço. Realmente, após vários proporcionam a transformação da pressão
impactos, a bola perde parcialmente as do fluxo de ar em energia cinética de
propriedades elásticas e o efeito diminui rotação das moléculas de ar. Este fluxo de
gradativamente. ar faz a turbina girar. A turbina é uma
turbina a gás de helicóptero GTD-350, com
Neste exemplo, os estágios de sua caixa de engrenagens padrão. A
acumulação e transformação de energia potência elétrica máxima do gerador elétrico
são úteis para projetarmos conversores GS-250 é de 60 kW.
centrífugos-vórtices. É importante usar a Inicialmente, a fonte de ar era um
propriedade de elasticidade da matéria ventilador centrífugo VPZ, o diâmetro do
para armazenar energia e depois rotor era de cerca de 1 metro, o consumo
transformar a energia potencial de era de cerca de 7 kW, o fabricante tem
compressão armazenada em energia Figura 17. Dispositivo experimental em Faraday Lab Ltd, 2004. fábrica em Chudovo, Rússia. Posteriormente,
cinética de movimento. a unidade do ventilador foi substituída por
outro ventilador centrífugo: tipo VDS-5, fabricado pela LISSANT.
3.9 - Experimentos com motor molecular de ar Consideremos Foi planejado atingir o modo de operação autônomo do dispositivo
um projeto de 2004-2005 da Faraday Lab Ltd. UKS-37 e demonstrar cerca de 37 kW de potência elétrica de saída.
Este projeto foi denominado “motor molecular” por Yuri S.
Potapov. O termo “molecular” está relacionado à energia cinética das A história do desenvolvimento deste projeto é a seguinte: o conceito
moléculas de ar, que depende da temperatura. Nós sabemos isso de Potapov era verdadeiro, sem dúvida. Havia órgãos

24 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018

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dificuldades organizacionais e técnicas para obter modo de operação
autônomo. A fase de produção do dispositivo experimental foi adiada pelo
subcontratado. Após a produção desta configuração experimental, os
primeiros testes na cidade de Kovrov não demonstraram o modo de
funcionamento autônomo. Depois que o subcontratante informou ao cliente
(Faraday Lab Ltd.) sobre os problemas, discutimos o possível desenvolvimento operação autônomo neste caso. Foi possível fornecer cerca de 3 kW de
do projeto.
O cliente não recebeu um dispositivo viável, mas o subcontratado
transferiu para o cliente a bancada de testes experimentais para posterior
etapa da pesquisa experimental. Este trabalho foi organizado no Faraday
Lab Ltd. por mim e Igor Pogonyaylo.
O dispositivo experimental foi recebido do subcontratado com ventilador
quebrado. Por este motivo, o ventilador foi substituído pelo novo ventilador
centrífugo VDS-5; a produtividade é de cerca de 800 metros cúbicos por
hora, o consumo de eletricidade é de cerca de 5 kW/hora (nominal).
O modo autônomo de funcionamento automático neste projeto era
impossível: o ventilador VDS-5 não pode fornecer energia cinética suficiente
do fluxo de ar para superar perdas na baixa eficiência da turbina e do
gerador elétrico. A potência de consumo do ventilador foi de cerca de 5 kW/
hora, portanto o gerador elétrico pode fornecer cerca de 3 kW/hora de
energia. As tentativas de aumentar a carga elétrica levam à diminuição da
qualidade da energia elétrica: diminuição da velocidade de rotação do
gerador elétrico e do nível de tensão da energia.
A solução técnica foi simples: tentamos aumentar o volume e a pressão da
massa de ar de trabalho. Para isso planejamos utilizar um novo compressor
AF53 (a pressão do ar era dez vezes maior que a pressão do VDS-5). Os
resultados estimados foram de cerca de 30 kW/hora de energia elétrica de
saída, para potência de entrada de cerca de 10 kW/hora.
Por falta de financiamento e também após problemas técnicos com a
caixa de engrenagens da turbina, este projeto foi paralisado em 2005. A
bancada experimental foi vendida para outra empresa, em Moscou. Não
temos conhecimento dos resultados das experiências com este dispositivo
após 2005.
Durante este experimento, alguns aspectos importantes de otimização
deste dispositivo foram estudados e propostos pela Faraday Lab Ltd. A
princípio, ele possuía refletores colocados na superfície interna do tubo do
cilindro. O cilindro tinha 400 mm de diâmetro e 1000 mm de comprimento.
Este cilindro foi instalado entre o ventilador centrífugo e a turbina. Os
refletores na superfície interna do tubo criaram vórtices, ou seja , “processo
rotativo de parafuso” do movimento do ar. Neste caso, a potência de saída
em carga do gerador elétrico foi aumentada em 5-7% em comparação com
o experimento sem refletores (movimento retilíneo do ar do ventilador para
a turbina).
Podemos dizer que se
trata de energia cinética
de adição livre, uma vez
que a rotação do fluxo de
ar foi proporcionada por
meio de refletores passivos
inclinados. Este
aumento na potência de
saída foi criado sem
aumento na potência de
entrada, devido à mudança
na trajetória do fluxo de
ar no tubo. Desta forma
podemos usar parte
Figura 18. Esquema do EF9.
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA
energia potencial do ar comprimido, mas a maior parte dessa energia livre é
transformada em energia cinética após a saída do dispositivo que não é útil
para torque.
O conceito de uso de máquina centrífuga está correto se usarmos matéria
de trabalho elástica (por exemplo, ar) e podemos esperar obter um modo de
potência de saída (a carga era de lâmpadas elétricas padrão com filamento
de tungstênio), e a conexão desta carga ao gerador não estava relacionada
ao aumento do consumo de energia.
É especialmente importante notar que foi possível aumentar a potência
de saída do gerador elétrico por meio de refletores passivos, ou seja, com
movimento de vórtice do ar. Observe também: o movimento de vórtice é a
soma do movimento linear e de rotação – há força centrífuga, portanto há
compressão adicional de matéria elástica.
3.10 - Turbina pneumática projetada por Haskell Há
algumas informações sobre uma turbina pneumática autônoma da década
de 1960 criada por Karl Haskell. O desenvolvimento deste projeto foi
organizado por Ron Rockwell. Não há informações sobre patente, mas é
possível observar alguns parâmetros desta turbina autônoma: a velocidade
de rotação é de cerca de 100.000 rotações por minuto. Mais um aspecto:
existe um alto potencial elétrico devido à ionização do ar.
Podemos assumir que a ionização do ar reduzirá o atrito no ar ambiente
e, desta forma, poderemos reduzir as perdas.
Este método pode ser aplicado para o projeto de uma máquina centrífuga
de vórtice usando ar como corpo de trabalho.
3.11 - Conversor de energia “EF9”
Outro exemplo de projeto de pesquisa em nossa área de interesse é o EF9
Energy Systems. Eles investigaram a tecnologia de transformação da energia
térmica do ambiente (ar) em trabalho útil. O esquema deste gerador (modelo
3D de 2011) é mostrado na Figura 18.
Os autores não forneceram uma descrição dos princípios de funcionamento
deste dispositivo. Eles acreditam que o papel principal na transformação de
energia aqui é o “efeito Bernoulli”. O objetivo dos Sistemas de Energia EF9
é a criação de um gerador de 50 kW para residências e também de um
gerador compacto de energia (drive) para transportes.
Na análise de processos de transformação de energia, para os casos de
gases e líquidos, podemos utilizar fórmulas clássicas e conceitos físicos,
incluindo a fórmula de Bernoulli para cálculo da pressão total de uma
corrente.
4. Análise Comparativa, Vantagens e Desvantagens dos
Métodos Vamos considerar vantagens e
desvantagens de vários métodos de criação de conversores de energia de
vórtice centrífugo.
As vantagens do dispositivo de Schauberger são a simplicidade de
fabricação. Por outro lado, a disposição axial vertical do rotor não pode ser
aplicada a alguns veículos. Uma característica importante desta tecnologia
é o corpo de trabalho elástico (mistura de líquido e ar), e também
microturbinas de vórtice especiais para diminuir as perdas hidráulicas.2,3
Um aspecto útil desta tecnologia é o “efeito de par”, ou seja, a força de
propulsão axial . e a força de torque é criada em pares.
Scherjau propôs um dispositivo sem rotor cônico, portanto o movimento
da água é organizado aqui ao longo da espiral de
25
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raio constante. Esta moção não prevê a transferência de seu
energia cinética para o rotor. Podemos usar este esquema para obter
informações sobre a configuração de partes da energia centrífuga
conversor.
Um experimento simples de Hardy demonstrou uma possível
solução técnica de transformação de energia. É um dispositivo estacionário,
portanto devemos desenvolver este projeto para
outras aplicações, incluindo transporte. Uma vantagem disso
O método é uma bomba padrão de alta pressão. Além disso é
necessário para projetar uma turbina e configuração geral de
peças. Uma visão crítica deste dispositivo é que a bomba pode criar alta
pressão, mas esta pressão deve ser usada para comprimir
algum corpo de trabalho elástico, de acordo com o conceito aqui apresentado.
Nesse caso, a configuração bomba-turbina-gerador pode ser
uma usina autônoma.
Consideramos conversores de ar. Ele também pode fornecer um modo
operacional automático. A aplicação desta tecnologia pode
ser mais prático do que conversores de energia de vórtice centrífugo líquido.
Uma vantagem desta tecnologia é o corpo funcional
(ar). Possui a importante propriedade física de elasticidade.
O projeto de Clem é um esquema ideal para um conversor. Ele usa
líquido. Os esquemas originais não estão disponíveis para consideração
aberta, mas os princípios básicos podem ser reproduzidos de acordo com
dado disponível. Isso permitirá o uso deste esquema e design
conversor de vórtice centrífugo de energia. É especialmente importante notar
o fato de que o líquido de trabalho no dispositivo de Clem
é óleo, ou seja, corpo de trabalho elástico. O dispositivo cria um torque de
rotor e também energia térmica. As tecnologias petrolíferas permitem trabalhar
com pressões e temperaturas mais altas do que as tecnologias de água.
Além disso, o óleo não é um líquido corrosivo, o que é
importante para peças metálicas do dispositivo.
5. Determinação dos objetivos do trabalho de pesquisa
O objetivo do presente trabalho de pesquisa é o desenvolvimento de
abordagem de engenharia à ideia de transformação altamente eficiente da
energia térmica ambiental em energia elétrica. Isto
deve ser confiável, simples e de baixo custo de fabricação
processo.
Na parte teórica deste trabalho de pesquisa, devemos considerar um
método de cálculo dos principais parâmetros do
processo de transformação de energia, incluindo cálculo de
perdas de potência útil e formas de minimizar perdas.
O cálculo pode ser feito pelo método dinâmico, considerando o movimento
acelerado do corpo no campo de ação da força centrífuga para o caso de
líquido girando no rotor. Para
Para isso, é necessário mostrar as condições desse movimento acelerado do
líquido e, em seguida, calcular a média
aceleração normal para casos de vários ângulos diferentes
velocidades de rotação do rotor.
Além disso, é necessário mostrar a eficiência do conversor de energia de
vórtice centrífugo e fazer cálculos aproximados das perdas hidráulicas (perdas
de pressão no comprimento do
tubos). Além disso, é necessário calcular as perdas na tubulação de backup
(retorno do líquido ao ponto inicial).
É necessário considerar a influência da diferença de
pressão atmosférica entre a área de rotação do rotor
e outras partes do sistema hidráulico. Este dispositivo pode
trabalhar em caso hermético ou não hermético.
Para fazer a verificação dos dados calculados pelo método dinâmico é
necessário calcular o valor da potência de saída
por outros métodos, por exemplo, por cálculo de pressão
26 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
diferença no sistema. A comparação de dois resultados
nos permitem ver o valor do erro dos cálculos.
6. Justificativa da escolha do design ideal
Considerando vários projetos analógicos na Seção 3, é possível fazer uma
proposta sobre o projeto ótimo de um dispositivo para
testar o conceito teórico de conversor centrífugo-vórtice.
Devem ser fornecidas as seguintes peças: rotor cônico, espiral
canais (tubos) para movimento do líquido de trabalho ao longo de uma
trajetória de raio crescente, saída tangencial do líquido de trabalho
e tubo de backup para retornar o líquido ao ponto inicial por tubo externo. A
forma dos tubos (canais de movimento do líquido)
tem que fornecer transferência ideal de energia cinética do líquido para
rotor. Esta forma é o passo e o raio variáveis dos tubos espirais.
Na parte inicial do rotor, o passo da espiral é máximo e
raio é mínimo. Perto do bocal, o passo em espiral é mínimo
e o raio é máximo.
Está previsto usar água como líquido de trabalho e, se necessário, testar
com óleo. A este respeito, em um projeto é conveniente
para aplicar glândulas à prova de óleo.
O mais importante é a elasticidade do corpo de trabalho, em
particular, mistura de ar e líquido. Esta mistura proporcionará acúmulo de
energia potencial na forma de compressão elástica
da mistura. Além disso, será possível transformar isso
energia potencial em energia cinética de movimento do líquido e em
torque do rotor, então o rotor fará o eixo do gerador elétrico girar. A criação
de mistura de ar e líquido está planejada
na área da centrífuga. Aqui estão as condições para cavitação de
líquido e formação de bolhas. Também aqui está a compressão de
mistura elástica água-gás sob influência de forças centrífugas.
7. Descrição do Princípio de Funcionamento
do Conversor de Energia
A teoria das máquinas centrífugas mecânicas que podem
fornecer modo de funcionamento automático exige um estudo sério do
conceito de massa de repouso e propriedades inerciais dos corpos de matéria. Em
geral, é possível dizer que a força centrífuga e outras
efeitos inerciais são fenômenos da dinâmica do éter. É semelhante à
aerodinâmica no ambiente aéreo: se pudermos criar um gradiente de pressão
no éter ou no ar, obteremos força de sustentação ou de propulsão e, em
alguns casos, ambos os componentes.
de força. Na visão simplificada, a força centrífuga cria aumento
de energia potencial de um corpo gratuitamente. Esta energia adicional
pode exceder os gastos de energia da fonte primária que é necessária para
proporcionar a rotação do líquido de trabalho. Engenheiros e
os projetistas devem “liberar” o líquido de trabalho para permitir que ele se mova
ao longo da linha de ação da força centrífuga. Desta forma o
líquido obterá aceleração máxima e usará efetivamente seu
energia cinética. Este projeto de engenharia é muito interessante
projeto comercial também, já que o nível de produção em massa
conversores de energia de vórtice centrífugo podem se tornar simples,
fontes de energia confiáveis e baratas para muitas aplicações práticas
aplicações (domésticas, industriais, transportes).
O projeto é mostrado na Figura 19. Vamos considerar o princípio
de operação deste conversor de energia centrífugo-vórtice.
Água ou outro líquido de trabalho chega ao tubo (em
o lado direito da Figura 19). O tubo é fixado no flange do
caso externo. Deve-se notar que o líquido de trabalho tem
alguma massa inercial em repouso. Esta massa fornece suas propriedades
inerciais em repouso e em movimento. Não podemos desenvolver teoria sem
Machine Translated by Google
Figura 19. Esboço do conversor de energia em vórtice centrífugo.
esclarecimento da teoria da matéria e de suas propriedades físicas.
Precisamos de compreensão dos princípios de operação de
conversor centrífugo-vórtice de energia, uma vez que utiliza inercial
propriedades do corpo de trabalho líquido. Nós temos que entender
o seguinte: o éter está conectado com partículas de matéria de um
corpo e é propriedade de um sistema físico, incluindo um
ambiente corporal e éter. Este sistema físico é um
sistema aberto e podemos organizar a transformação de energia em
este sistema. Notaremos especialmente que o éter é considerado
no conceito de ser um meio elástico, neste nível de energia. O professor
russo Dmitry Mendeleev1 explica as propriedades
da matéria em palavras simples: “...éter pode ser definido como
líquido leve e elástico, preenchendo o espaço e relacionado com
todos os corpos. O éter é reconhecido pela física como razão da luz,
calor, eletricidade e assim por diante. É possível dizer que o éter é
semelhante ao gás… Chamando o éter de gás, devemos considerar um fluido
no sentido geral, como um fluido elástico que não possui acoplamento
entre suas partículas.”
Para a compreensão da física do considerado
processos, é importante ver o papel do conceito de massa de
partículas de matéria, incluindo éter. Faraday16 escreveu:
“A matéria está presente em todos os lugares... Não existe intermediário
espaço que não está ocupado com ele... Portanto, a matéria será
contínuo por toda parte, e ao considerar uma massa dele,
não temos que supor uma distinção entre seus átomos e qualquer
espaço interveniente. Os poderes em torno dos centros dão a estes
centraliza as propriedades dos átomos.”
Assim, as propriedades inerciais da massa são fornecidas pelo éter,
que está conectado com partículas e é colocado entre
átomos. Portanto, movimento acelerado e força centrífuga
são efeitos da interação elástica de um corpo com o ambiente
meio ambiental de éter elástico. A partir deste ponto
vista, energia adicional e excesso de torque (momento cinético) podem
ser obtidos em um sistema físico tecnicamente fechado.
Neste caso, pode ser causado apenas pela transformação da energia do
ambiente, ou seja , deformações elásticas do ambiente e alterações
termodinâmicas no mesmo. Podemos observar
deformação do éter como absorção e emissão de calor.
Consideração mais profunda da análise do físico
mecanismo de interação elástica de corpos está fora do escopo
do presente trabalho de pesquisa. Notemos resumidamente que
a essência dos fenômenos da elasticidade é eletromagnética
interação de átomos; podemos projetar e testar algum dispositivo
mecânico, mas temos que nos lembrar do éter e da eletricidade.
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA
natureza tromagnética de qualquer matéria.
Vamos considerar partes do projeto do conversor
centrífugo-vórtice. A chamada “centrífuga” proporciona
a rotação do líquido se o
rotor está girando. Mais tarde calcularemos o
valor da potência de entrada a ser gasta para
aceleração da massa de trabalho (para mudar sua
velocidade orbital).
No início do ciclo, o líquido de trabalho chega ao
ramal sob pressão
da bomba, e então passa pela área da centrífuga com
rotação. Cria condições de
processo de cavitação e fornece aeração de
líquido de trabalho e suas propriedades elásticas.
Além disso, o líquido de trabalho está se movendo em direção a um
bocal dentro de vários tubos (fixados no
superfície do rotor). Neste desenho é
planejou usar oito tubos idênticos colocados
simétrico. A Figura 19 mostra apenas dois tubos de um total de oito
tubos.
No início do trabalho o rotor está imóvel. Líquido
vem em tubos na centrífuga, depois passa por tubos parafusados em
espiral e se move para a parte larga do cônico
rotor, então sai dos tubos através dos bicos. Velocidade de
O movimento do líquido no estágio inicial depende da
pressão da bomba; a bomba é necessária para iniciar.
O aumento da velocidade de rotação é resultado do efeito do jato reativo
(efeito de Segner).
Além disso, a rotação leva à aceleração do movimento orbital de
o líquido na centrífuga e também à aceleração de linear
movimento de líquido em tubos. Os tubos são feitos em forma de
uma espiral de parafuso de passo variável e raio variável. No começo
(no raio mínimo de rotação do líquido) a espiral tem um
grande passo, o que significa que os eixos dos tubos estão localizados em um
pequeno ângulo em relação ao eixo de rotação de um rotor; é quase um
posição axial dos tubos. Esta parte do rotor cria uma condição líquida de
acumulação de energia potencial adicional (compressão) sem
possibilidade de sua transformação em
energia cinética. No processo de movimento do líquido para os bocais, o
ângulo da espiral aumenta e esta mudança de posição
significa a possibilidade de movimento acelerado de líquido no
campo de forças centrífugas. Há diminuição da pressão estática e
expansão (aumento de volume) das bolhas de ar de
mistura água-gás, que é o processo de conversão de energia potencial.
À medida que a velocidade do líquido aumenta, a dinâmica
a pressão também aumenta e a pressão estática nos tubos
diminui.
Notemos que a aceleração do líquido no processo de
o movimento nos tubos em direção a um bocal cria vácuo (descompressão)
na área da centrífuga e no tubo de entrada. O
a bomba pode ser desligada se a velocidade de rotação do rotor
atinge o número crítico de rpm, necessário para superar
perdas hidráulicas e potência de aceleração inicial do líquido que entra.
Teoricamente, será calculado na Seção 8
que as perdas por atrito são cerca de 10% da energia cinética total
de fluxo de líquido. Portanto, o dispositivo pode funcionar automaticamente.
Além disso, a rotação do rotor será possível em
modo de auto-execução autônomo. O aumento da velocidade de rotação
do rotor depende de vários aspectos da transformação do
energia cinética do fluxo de líquido para o torque do rotor. Ele vai
serão considerados no ponto seguinte do relatório (cálculos e resultados).
27
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No caso mostrado à esquerda na Figura 19, você pode ver
escotilha para fornecer acesso de serviço aos elementos do rotor. Isso é
possível regular ângulo e posição de refletores de terceiros
turbina. Para vedação da caixa, a escotilha deve ser utilizada com
colocação de borracha em todos os perímetros da escotilha. Um eixo para
conectar o gerador elétrico é fornecido na parte esquerda do rotor.
A carga elétrica deve ser ligada após o rotor atingir
velocidade nominal de rotação. O gerador elétrico é padrão e
seu valor nominal é 3000 rpm. A potência teoricamente calculada é 10
kW na velocidade nominal de rotação. O esquema geral de circulação do
líquido será mostrado mais adiante, Figura 26. Há também
um cárter para coletar o líquido após a saída dos bicos. No modo de
funcionamento automático (velocidade nominal de rotação), o líquido se moverá(éter) existe algum processo termodinâmico. Valor disso
do cárter sob influência da diferença de pressão (sem bomba).
8. Método de Cálculo do Principal
Parâmetros do conversor de energia
8.1 - Condições de movimento acelerado de trabalho
líquido
Há uma condição principal de movimento acelerado do corpo de trabalho
neste projeto: o líquido de trabalho deve ter elasticidade
propriedades. O líquido incompressível não pode ser acelerado como
fluxo contínuo e devido ao fluxo incompressível deste
o líquido terá lacunas e forte turbulência.
A razão para o movimento do líquido nos tubos do rotor é o gradiente
de pressão. O movimento é direcionado para menores
pressão estática (pressão dinâmica máxima) que é criada na parte larga
do rotor cônico. Assim, devido à forma de
do rotor e seus elementos, neste dispositivo podemos criar efeito de jato
reativo (saída de líquido do bocal), e também condições de transformação
da energia cinética do fluxo em rotativa
movimento do rotor. Para garantir essa condição, os tubos são feitos em
forma de espiral de parafuso.
A descrição dos princípios de funcionamento foi feita em
Seção 7, mas agora consideramos a transformação detalhada de
energia no projeto.
A pressão hidrostática em um líquido é análoga à energia potencial e
pode ser transformada em energia cinética. Um exemplo deste caso é a
queda de um corpo. Ele está se movendo com aceleração da gravidade
“g”. Da mesma forma, podemos considerar a energia potencial do líquido
em rotação, que não pode aumentar seu raio de rotação.
(por exemplo, este raio é limitado pela carcaça do rotor). Na nossa
projeto do rotor, faz parte de um rotor com tubos em espiral
para coletar líquido em algum volume. Este volume é área de centrífuga.
Aqui é armazenada a energia potencial do líquido de trabalho.
Observemos o seguinte: nesta parte do dispositivo, devido a
rotação, existem condições de aumento da energia potencial de
mistura de água e gás de trabalho. Nesta parte, influência da centrífuga
a pressão cria compressão elástica do corpo de trabalho. Esse
processo (iniciando a rotação do líquido que entra na centrífuga)
exige alguns gastos de energia (potência de entrada) para superar a
inércia do corpo (líquido) e acelerá-lo. Proporção de
despesas de energia (potência de entrada) e potência de saída permitem
cálculo da eficiência do conversor.
No processo de rotação do líquido, ocorre uma mudança na direção
radial se o raio de rotação aumentar. Esta mudança é
fornecido pelo gradiente da força centrífuga. Este movimento do líquido
nas tubulações é acelerado, ou seja , há aumento da cinética
energia do líquido. Assim, a energia total da unidade de volume de
líquido de trabalho na saída (ponto de saída do bocal) pode ser
28 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
muito mais do que a energia total da mesma unidade de volume de
líquido de trabalho no ponto de entrada do rotor. Este adicional
a energia é fornecida gratuitamente devido à força centrífuga.
Notamos novamente: energia adicional neste sistema físico
pode ser explicado considerando um sistema aberto. A inércia, neste
caso, é considerada uma propriedade do meio ambiente
(éter), mas não é uma propriedade do corpo de trabalho.
A rotação do corpo de massa inercial demonstra centrífuga
efeito. Este efeito é causado pelo gradiente de pressão do elástico
meio (éter). A energia potencial, neste caso, pode ser transformada em
energia cinética na fase de relaxamento (descompressão) do corpo
elástico em funcionamento. Assim, em ambiente elástico
processo é equivalente à potência de saída e este processo em
o éter se manifesta em mudanças nas temperaturas do ar ambiente.
Outro efeito útil é a possibilidade de receber torque
e força de propulsão axial. Vamos fazer uma analogia mecânica:
Alguma carga enorme comprime uma mola instalada verticalmente.
Esta mola está instalada em algum suporte. Há trabalho para agir
contra forças elásticas da mola comprimida e este trabalho é
realizado por gravidade (peso da carga). Nós podemos transformar
energia potencial desta mola para energia cinética se quisermos
gire esta mola na direção horizontal. Descompressão de
a mola afastará a carga e a mola receberá o impulso do movimento na
direção oposta. O mesmo processo é
observado no dispositivo: forças centrífugas e forças elásticas
são contrabalançados na área da centrífuga. Em processo de
movimento do líquido, ele se move para outras condições físicas,
que são determinados pela geometria da caixa (raio e
ângulo das espirais). Estas condições são necessárias para a
transformação da energia potencial do trabalho elástico comprimido
líquido à sua energia cinética e, ao mesmo tempo, esta geometria cria, no
caso, efeito de força de propulsão axial. Em
neste sistema físico podemos observar exemplo de reação
efeito: o torque do rotor corresponde à propulsão axial
força.
8.2 - Cálculo de aceleração e potência
Vamos considerar o movimento acelerado do líquido de trabalho no rotor
tubos. Caso semelhante é o processo de queda do corpo (massa “m”)
de alguma altura “h” no campo de gravidade. Para o nosso caso,
em vez da aceleração da gravidade “g” usamos centrífuga
aceleração “a” nas fórmulas. A altura “h”, neste caso, é
igual à diferença nos raios do rotor cônico (um ponto é
entrada de líquido no tubo e outro ponto é o centro do bocal). A energia
cinética está aumentando de acordo com o quadrado da velocidade
função. A pressão estática também diminuirá de acordo com
quadrado da função velocidade. Esta dependência da pressão do líquido
com a velocidade do seu fluxo é descrita pela lei de Bernoulli.
A pressão atmosférica externa não é um valor significativo aqui,
portanto, em nossa consideração, existem apenas estáticos e
pressão dinâmica.
Vamos fazer algumas anotações: na disposição horizontal de um
eixo do rotor, em baixa velocidade de rotação, a aceleração normal do
líquido nos tubos é comparável à aceleração do
gravidade. Assim, será perceptível que cada volta do rotor
tem dois meios períodos: metade do ciclo de rotação “para baixo”
o líquido receberá mais aceleração do que em outro meio período de “up”.
É o resultado da soma ou subtração da aceleração normal de rotação e
da aceleração da gravidade. Em
nesta situação, há mecânica vertical não compensada
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impulso no dispositivo (vibrações). Assim, é preferível utilizar a disposição
vertical de um eixo do rotor. Contudo, para a velocidade nominal de rotação,
a disposição do rotor não importa, uma vez que a aceleração normal
excederá a aceleração da gravidade.
Vamos calcular a aceleração normal para vários valores de
velocidade de rotação):
movimento do corpo em uma superfície plana inclinada. Esta tarefa física é
clássica e a sua solução é conhecida; o esquema é mostrado na Figura 21.
Vamos encontrar a velocidade final do movimento do líquido no tubo em
ponto do bico. Podemos usar:
V = (2 a X sinÿ)0,5 (4)

a = V2/R (1) onde V é a velocidade do líquido no ponto de saída, a é a aceleração média,

onde a é a aceleração, V é a velocidade linear do movimento e R é o raio da
trajetória.
A velocidade linear de movimento V ao longo da
trajetória de raio R pode ser calculada como:
V = ÿR (2)
onde ÿ é a velocidade angular de rotação
(Trabalho/seg):
ÿ = ÿn /30 (3)
onde n é a velocidade de rotação (rpm). Figura 20. Esquema do movimento do líquido no rotor
O líquido de trabalho se move no tubo. plano de Segner.
Sua aceleração é variável e depende do raio de
rotação. O raio muda quando o líquido se aproxima
do bico. Vamos usar dados de velocidade angular
de rotação para cinco modos de operação, e
encontraremos a aceleração normal no ponto
inicial, no raio da centrífuga, ( R=5,10-2 m), então
encontraremos a aceleração normal do líquido no
Figura 21. Movimento acelerado de corpo em queda
ponto central do bico. Este ponto está girando em
em superfície plana inclinada.
um raio R=1,4,10-1 m. A seguir encontraremos seu
valor médio, para cada modo. Os resultados dos
cálculos são mostrados na Tabela 1.
O trabalho da força centrífuga para criar o movimento acelerado do corpo
depende do valor da aceleração. Vamos calcular o valor do trabalho por
unidade de tempo para calcular a potência.
No caso simples, o movimento do líquido no tubo é iniciado a partir do
ponto central do eixo em direção ao bocal, na direção radial do rotor plano
de Segner, Figura 20.
Os cálculos neste caso são semelhantes ao exemplo de um corpo em
queda vertical em um campo gravitacional. Nos tubos espirais de parafuso
de rotor cônico também há um deslocamento axial do líquido devido à
influência da força centrífuga. Portanto, é necessário, em vez da queda
vertical do corpo, considerar uma analogia com a aceleração
X é o comprimento da trajetória de movimento acelerado, ÿ é o ângulo de
inclinação da rotação da espiral em relação ao eixo da espiral.
No presente dispositivo, X é de cerca de 3,10-1
m, o ângulo ÿ é de cerca de 30 graus no lado largo
do rotor cônico. A aceleração média para velocidade
de rotação n = 3.000 rpm de acordo com a Tabela
1 é igual a a = 9.367 m/s2. Resultado: o valor da
velocidade do líquido na área do bico é cerca de V
= 53 m/s.
Observemos: o projeto requer otimização dos
parâmetros X e sinÿ na Fórmula 4. O valor X
depende do número de voltas em espiral. O ângulo
ÿ depende da forma do rotor (inclinação das voltas
espirais em relação ao eixo de rotação).
Além disso, potência é trabalho por unidade de
tempo. O cálculo da potência requer a definição
do valor do gasto de líquido por segundo. O cálculo
do gasto de líquido é possível pelo seguinte
método: Vamos encontrar a área da seção do tubo
(o diâmetro é 10-2 m)
S = ÿD2/4 (5)
O resultado é S = 7,85,10-5 m2. Para velocidade V = 53 m/s há fluxo de
líquido através desta seção. Vamos nomear essa despesa de N líquido e
calculá-la por
N1 = VS (6)
Para velocidade de rotação n = 3000 rpm em um tubo podemos estimar o
gasto de líquido N1 = 4,10-3 m3/seg. Esta massa de água N2 pode ser
calculada por
N2 = N1p _ (7)
onde ÿ é a densidade do líquido (kg/m3).

Tabela 1. Cálculo da aceleração normal média para diversas velocidades de rotação.

Velocidade de rotação n (rpm) 100 500 1000 1500 3.000

Velocidade angular ÿ (Rad/seg) 10.46 52,33 104,67 157 314

Velocidade linear V (m/s) R=5,10-2 (m) 0,52 2,61 5.23 7,85 15,7

Aceleração a (m/seg2) R=5,10-2 (m) 5.4 136,2 547 1232 4930

Velocidade linear V (m/seg) R=1,4.10-1 (m) 1,46 7.32 14,65 21.98 43,96

Aceleração a (m/seg2) bocal R=1.4.10-1 (m) 15.2 382,7 1533 3451 13804

Aceleração média a (m/seg2) 10 260 1040 2341 9367

JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA 29

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Neste caso, N2 = 4 kg/seg. Para outro tipo de líquido é necessário considerar
outra densidade. Assumimos aqui que a cavitação diminuirá ligeiramente a
densidade e não levamos em conta esta diminuição.
A despesa de líquido para todos os oito tubos e bicos é igual a 32
kg/seg, para velocidade de rotação 3000 rpm.
A energia cinética de um corpo em movimento pode ser calculada por:
E = 0.5 (mV2) (8)
No nosso caso vemos fluxo de massa, ou seja , sabemos o gasto de N2
líquido “massa m por segundo” e podemos calcular a potência.
Vamos usar a Fórmula 8, mas substituir “m” por N2 para calcular a potência por:
P = 0,5 N2V2 (9)
onde N2 é o consumo de líquido (kg/s), V é a velocidade (m/s).
Potência P = 11 kW se velocidade de rotação n = 3000 rpm, N = 32 kg/seg, V =
53 m/seg.
Explicação dos cálculos: A velocidade de movimento do líquido na tubulação,
para fins deste cálculo, pode ser um valor médio. Esta velocidade é variável
durante o movimento: após a saída da centrífuga, a velocidade aumenta até o
ponto do bocal. A velocidade inicial do fluxo no
ponto de entrada da centrífuga é variável. Depende
da velocidade de rotação do rotor. Para efeito de
cálculo podemos aceitar que seja igual a zero, ou
seja, calcularemos a potência mínima. A potência
real pode ser maior, pois o líquido chega à centrífuga
com uma velocidade diferente de zero. Em uma
tubulação de retorno corretamente projetada,
podemos ver um componente axial significativo da
velocidade do líquido que entra, o que trará um
acréscimo significativo na criação de torque.
Portanto, considerando a velocidade zero do
Figura 22. Função potência da velocidade de rotação.
líquido que entra, o valor médio da velocidade
(metade do máximo) é igual a Vamédia = 26,5 m/s. O gasto de líquido é N = 32
kg/seg, então pela Fórmula 9 podemos calcular a potência P = 11 kW. Essa
potência de fluxo do líquido foi proporcionada pela rotação na centrífuga.
Podemos transformar essa energia em energia cinética a partir do ponto de
saída do bocal. Parte desta potência pode ser transformada em eletroenergia,
considerando perdas por atrito, perdas hidrodinâmicas e eficiência da turbina a
jato reativo, eficiência da terceira turbina (pás refletoras) e eficiência do
eletrogerador. Não consideramos aqui a potência da bomba, ou seja , a energia
cinética para iniciar a rotação no estágio anterior ao modo de funcionamento
automático. Este cálculo foi feito para funcionamento mais autônomo, e a bomba
aqui está desligada. Neste modo, o líquido circula devido ao gradiente de
pressão entre a entrada e a saída.
Vamos calcular a potência se a velocidade de rotação for 1500 rpm. Neste
caso, o gasto de líquido é reduzido pela metade e igual a N2 = 16 kg/seg. A
aceleração média para esta velocidade de rotação é a = 2.341 m/s2. De acordo
com a Fórmula 4, podemos calcular a velocidade no final da trajetória do
movimento acelerado V = 26,5 m/seg, ou seja, é reduzida pela metade a partir
da velocidade de rotação igual a 3000 rpm. Portanto, a velocidade de saída do
líquido é uma função linear da velocidade de rotação. No caso da velocidade de
rotação n = 1500 (rpm) podemos calcular a velocidade média de
30 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
movimento de líquido em tubos. É Vcp = 13,25 m/seg. De acordo com a Fórmula
9 podemos calcular a potência de fluxo do líquido P = 1,4 kW.
O aumento da velocidade de rotação duas vezes, de n = 1.500 rpm até n =
3.000 rpm, leva ao aumento da potência oito vezes, de 1,4 kW até 11 kW. Este
fator é um produto de dois fatores na Fórmula 9: a despesa de líquido aumenta
duas vezes e a aceleração média aumenta pela lei quadrática, ou seja , quatro
vezes.
Portanto, a potência depende da velocidade de rotação em função cúbica.
O aumento da velocidade de rotação em três vezes levará ao aumento da
potência em 27 vezes e assim por diante. Por exemplo, vamos calcular a
potência para alta velocidade de rotação. Para velocidade n = 4.500 rpm, o fator
é três em comparação com n = 1.500 rpm, então a potência será aumentada 27
vezes para cerca de 37,8 kW. Se aumentarmos a velocidade de rotação quatro
vezes de n = 1.500 rpm até n = 6.000 rpm, a potência aumentará 64 vezes, de
1,4 kW até 90 kW. A Figura 22 demonstra como a potência (kW) é função da
velocidade de rotação (rpm).
Observemos outros fatores: o consumo de líquido de trabalho depende do
diâmetro dos tubos (seção), diâmetro da centrífuga e diâmetro do rotor na parte
larga do cone. Qualquer mudança nas proporções dos tamanhos do rotor levará
à mudança no ângulo de inclinação da espiral. Isso mudará os parâmetros da
primeira turbina (de parafuso).
Um nível de potência de cerca de 10 kW pode
ser teoricamente obtido no projeto aqui proposto.
Os resultados reais podem ser diferentes dos
cálculos teóricos de potência. O aumento da
velocidade de movimento do líquido nos tubos do
rotor está relacionado com grandes perdas por atrito
e perdas hidrodinâmicas. No entanto, estes problemas
podem ser resolvidos através de métodos técnicos
reais. A criação de conversores centrífugos compactos
de energia para transporte, indústria de energia e
equipamentos diversos parece ser possível na faixa
de 10 kW a 10 MW. É uma verdadeira tarefa de
engenharia.
8.3 - Eficiência de operação do conversor de energia centrífugo-vórtice
Consideremos a eficiência.
É uma questão importante da teoria do conversor centrífugo-vórtice. Notaremos
a existência de três turbinas a jato reativas neste projeto. As três turbinas têm
princípios de operação diferentes, eficiências diferentes e formas de aumentar
a eficiência.
8.3.1 - Primeira turbina.
A primeira turbina consiste em tubos colocados no rotor. O líquido está se
movendo dentro dos canos. Os tubos são dobrados em forma de espiral
helicoidal. Cria condições de transferência de energia cinética da corrente de
líquido para o rotor. O componente axial da velocidade de movimento do líquido
de trabalho fornece pressão dinâmica do fluxo sobre a superfície interna dos
tubos, uma vez que eles são colocados em algum ângulo com o vetor de
velocidade do fluxo. Então, com isso é criado algum torque (a analogia é
qualquer hélice). A eficiência média das turbinas helicoidais modernas chega a
75%, mas devemos considerar a baixa eficiência para ver o baixo limite de
potência. Portanto, definiremos a eficiência de transformação da energia cinética
da corrente do líquido de trabalho em torque do rotor no nível de 50%, o que
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corresponde à lei da conservação do momento nesta primeira turbina.
O cálculo das perdas por atrito térmico no tubo será feito na Seção 8.4.
deste relatório. É cerca de 10% da energia cinética do líquido no comprimento
do tubo.
Assim, de acordo com a Fórmula 9, para velocidade n = 3.000 rpm, a
potência do fluxo do líquido é P = 11 kW, então 10% das perdas são cerca de 1,1 kW.
O valor da perda de calor e parte da energia serão transformados no
aquecimento do líquido de trabalho.
Levando em consideração as perdas de calor, em nossa consideração
restam cerca de 9,9 kW. Podemos assumir que 50% desta potência será
transferida para o eixo do rotor, ou seja , de acordo com a lei da conservação
do momento P1 = 4,9 kW.
8.3.2 - Segunda turbina.
A segunda turbina funciona devido ao efeito do jato reativo. É semelhante ao
princípio da roda de Segner. A energia cinética do fluxo líquido (fluxo que sai
do bocal) é transferida para o rotor, de acordo com a lei de Newton. Portanto, a
potência no eixo é igual à metade da potência do fluxo líquido no ponto de
saída do bocal. Nos cálculos devemos usar a velocidade relativa de movimento
entre o bocal e o líquido, por exemplo, para n = 3000 rpm, a velocidade do fluxo
de líquido no ponto de saída do bocal é igual a V = 53 m/s, e a velocidade de
movimento do bocal é V = 44 m/s. Portanto, a velocidade relativa é igual a
Vrelativa = 9 m/s. Assim, a corrente de saída do líquido de trabalho fornece
aceleração ao rotor e o rotor pode girar com a velocidade angular crescente, se
a carga não estiver conectada ao eixo. A velocidade de rotação aumentará até
que as perdas por atrito ou a temperatura do líquido de trabalho atinjam um
valor crítico.
Vamos calcular o aditivo de potência fornecido
pela segunda turbina a jato reativa.
Esta potência pode ser calculada pela Fórmula 9,
levando em consideração a velocidade relativa da
corrente líquida e a velocidade de rotação do rotor.
Para n = 3000 rpm, N = 32 kg/s, Vrelativo = 9 m/s,
então a potência é igual a P2 = 1,3 kW.
8.3.3 - Terceira turbina.
Além disso, existem pás no rotor para transformar a
Figura 23. Vetores de forças na terceira turbina.
energia cinética do fluxo líquido em energia
mecânica no eixo. Consideraremos seu trabalho e calcularemos a eficiência
estimada.
A terceira turbina aqui consiste em oito refletores separados do fluxo do
líquido de trabalho. Os refletores são instalados em um ângulo de cerca de ÿ ÿ
30 graus; todos são colocados perto de um bico. A turbina transfere cerca de
metade do momento cinético do fluxo livre do líquido de trabalho para o rotor,
após esse fluxo de líquido sair do bocal. A contribuição da turbina para o
funcionamento do dispositivo é muito significativa. Considerando que o refletor
gira junto com o rotor, ele se move em direção ao fluxo livre de líquido que sai
do bocal. Suas velocidades vetoriais são mostradas na Figura 23.
Observemos que o resultado da ação da força centrífuga radial é o
componente radial do vetor do fluxo ÿ2 após a saída do líquido do bocal.
Portanto, o vetor ÿ2 não coincide com o vetor tangencial ÿ1. O ângulo ideal ÿ é
de cerca de 30 graus. Este ângulo pode ser estabelecido ajustando a rotação
do refletor em relação ao eixo do fluxo.
JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA 31
O cálculo da potência da terceira turbina pode ser feito pela Fórmula 9, mas
é necessário utilizar a velocidade relativa dos corpos que interagem (líquido
em movimento livre e refletor em movimento). Esta velocidade relativa é a soma
das velocidades da corrente e da velocidade do rotor, mas levando em
consideração o sinÿ entre elas.
Então, podemos calcular a potência por
P3 = 0,5sinÿ NV2 (10)
onde N é o consumo de água (kg/s), V é a velocidade relativa (m/s), ÿ é o
ângulo entre o vetor da corrente e o plano do refletor no ponto de sua interação.
De acordo com o cálculo para n = 3.000 rpm, N = 32 kg/s, V = 53 m/s e ÿ ÿ
30 graus, a potência da terceira turbina é P3 = 22,4 kW.
8.3.4 - Potência total.
A potência total é a soma da potência de todas as três turbinas por
P = P1 + P2 + P3 (11)
Para n = 3.000 rpm, a potência total é P = 4,9 + 1,3 + 22,4 = 28,6 kW.
Vamos considerar os esforços para fazer o líquido girar, ou seja ,
encontraremos a potência de entrada necessária para superar as forças de
inércia do líquido, que influem no rotor. Podemos usar a lei da conservação de
energia: para fazer o líquido girar com alguma velocidade, é necessário gastar
energia que corresponde à energia cinética do
líquido criado.
Na parte inicial do rotor, para esses fins existe
uma centrífuga.
O raio é 5,10-2 m. A energia cinética do líquido na
centrífuga pode ser calculada de acordo com a
Fórmula 8. É necessário gastar esta quantidade
de energia Einput para fazer o líquido girar. Com
a Fórmula 9, levando em consideração o valor da
velocidade de movimento do líquido giratório na
centrífuga, é possível encontrar a potência de
entrada Pin.
Vamos encontrar o valor da potência de
entrada Pin pela Fórmula 9 para n = 3000 rpm, N
= 32 kg/s e velocidade linear do líquido na
centrífuga no raio R = 5,10-2 m V = 15,7 m/s.
Os cálculos mostram o seguinte: a aceleração inicial do líquido de trabalho
na centrífuga até a velocidade V = 15,7 m/s requer potência Pin = 0,5 NV2 = 4
kW.
A potência total pela Fórmula 10 é P = 28,6 kW e levando em consideração
as perdas Pin = 4 kW de aceleração inicial do líquido que entra, podemos
estimar a potência no eixo em cerca de P = 24,6 kW.
O gerador elétrico proporcionará a transformação desta energia mecânica em
energia elétrica com eficiência de cerca de 85%.
Temos que levar em conta a potência total das três turbinas, as perdas por
atrito e a potência de entrada para iniciar a rotação do líquido na centrífuga. O
resultado são 20 kW de energia elétrica em n = 3.000 rpm.
8.4 - Cálculo das perdas hidráulicas Os cálculos de
potência máxima acima foram feitos sem considerar as perdas hidráulicas, que
dependem do material das tubulações e do modo de movimentação do líquido
nas tubulações.
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A escolha do material dos tubos requer análise comparativa do
coeficiente de resistência Cd. Se o tubo for trefilado (latão, chumbo e
cobre) este coeficiente é cerca de Cd = 2,10-3. Para tubos de aço sem
costura de alta qualidade, é igual a Cd = 2,10-1.
Para tubos de ferro gusa, esse coeficiente é aproximadamente igual a Cd
= 1,0.
É uma boa ideia usar tubos trefilados de cobre ou latão.
Vamos considerar brevemente a teoria dos fluxos de líquido para
encontrar maneiras de diminuir as perdas hidrodinâmicas da energia
cinética do fluxo de líquido de trabalho.
Existem dois tipos de perdas hidráulicas de energia: perdas por atrito
ao longo do comprimento das tubulações e perdas locais causadas por
elementos das tubulações. Neste elemento devido à mudança de tamanho
ou configuração, há alteração na velocidade do fluxo. O fluxo se separa da
superfície interna do tubo e um vórtice é criado. Na concepção actual do
dispositivo não existe este elemento de tubos. O início do tubo é conectado
à centrífuga sem juntas e transições, depois o tubo chega ao final com
bico. Não há curvas acentuadas e soldas; não é necessário aqui.
A expansão ou estreitamento repentino do fluxo cria perdas de pressão
(energia cinética). Nestes locais ocorrem formações de vórtice, ou seja ,
separação do fluxo da superfície interna do tubo com organização do
movimento rotativo contínuo do líquido. No presente projeto do dispositivo
(em todo o comprimento dos tubos do rotor) não há expansão ou
estreitamento do diâmetro do fluxo. Deve reduzir significativamente as
perdas hidrodinâmicas.
A resistência hidrodinâmica depende do modo de movimento do líquido.
Experimentos fundamentais neste campo de pesquisa foram feitos por
Reynolds em 1883. Ele considerou dois modos de movimento do líquido:
modo laminar e modo turbulento.
O modo laminar de fluxo de líquido é uma corrente em camadas sem
mistura de partículas de líquido, sem pulsação de velocidade e pressão.
Numa corrente laminar de líquido em um tubo direto de seção constante
podemos observar que todas as linhas de corrente são direcionadas
paralelamente ao eixo do tubo, portanto não há movimentos cruzados de
partículas líquidas. O modo turbulento de fluxo de líquido ocorre com
agitação intensa de líquido, com pulsações de velocidade e pressão.
Neste fluxo turbulento há movimento longitudinal principal do líquido,
movimento cruzado e movimentos rotativos de volumes separados de
líquido. A turbulência intensa aumenta consideravelmente o coeficiente
de atrito.
A transição do modo laminar para o modo turbulento é observada na
velocidade crítica de movimento. Valor desta velocidade em função da
viscosidade cinemática do líquido e do diâmetro do tubo:
(Vav)crítico = (Recrítico ÿ) / D (12)
onde Recrítico é o número crítico de Reynolds, D é o diâmetro do tubo, ÿ
é a viscosidade cinemática da água.
Vamos calcular a velocidade crítica média (Vav)crítica .
Viscosidade cinemática da água ÿ = 1.007,10-6 m2/s para temperatura t =
20°C, o diâmetro do tubo é D = 10-2 m. Vamos levar em consideração o
menor número crítico de Reynolds Recritical = 2300.
O cálculo mostra que neste caso (Vave)crítico = 2,3,10-1 m/s.
Nos cálculos da velocidade de movimento do líquido em tubos rotativos
do rotor pela Fórmula 4, vemos valores de velocidade 100 a 200 vezes
maiores que a velocidade crítica. Por exemplo, a velocidade máxima para
a velocidade n = 3.000 rpm é igual a V = 53 m/s, ou seja, 200 vezes mais
que (Vave)crítica = 2,3 · 10-1 m/s.
Obviamente, sem adaptações técnicas especiais, o
32 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
o modo de movimento do líquido será muito turbulento, ou seja , há grandes
perdas aqui.
O coeficiente de atrito hidráulico pela fórmula de Blasius
0,25
ÿ = 0,316/Recrítico (13)
onde ÿ é o coeficiente de atrito hidráulico no comprimento.
No limite inferior, o coeficiente de atrito hidráulico Recrítico = 2300 é ÿ
= 4.5.10-2.
É necessário lembrar a diferença entre a pressão do sistema hidráulico
causada pela aceleração da gravidade “g” e a aceleração do movimento
do líquido nos tubos giratórios do rotor. O valor da aceleração média “a”
para diversas velocidades de rotação já foi calculado (Tabela 1). A Fórmula
14 de Darci-Weisbach nos permite encontrar perdas por atrito de pressão
p no comprimento de L. No nosso caso L = 3,10-1 m.
ÿp = ÿ(L/D)(V2/2)ÿ (14)
onde L é o comprimento do tubo, D é o diâmetro do tubo, V é a velocidade
da corrente, ÿ é a densidade do líquido.
Resultado do cálculo: para velocidade de rotação n = 3.000 rpm, a
densidade do líquido é de cerca de 103 kg/m3 e a velocidade média da
corrente V = 22 m/seg, as perdas de pressão do comprimento do tubo são
de cerca de 3,2,105 N/sq. m.
As perdas por atrito hidráulico afetam consideravelmente a eficiência.
Na Seção 8.6 calcularemos a diferença de pressão de trabalho. Após esta
etapa veremos o valor percentual da redução da diferença de pressão de
trabalho devido às perdas por atrito. Esta redução corresponde a perdas
de potência no eixo. Mais uma vez, observemos que essas perdas
correspondem à potência térmica; é necessário retirar este calor do líquido
de trabalho por meio de um trocador de calor.
8.5 - Cálculo da diferença de pressão estática Vamos calcular
a diferença de pressão estática no ar que é criada pelo processo de
rotação do rotor. Podemos considerar o movimento do bocal no ambiente
como um movimento relativo
mento. Este movimento cria mudanças no equilíbrio da pressão estática e
dinâmica do ar na extremidade aberta do bocal.
A lei de Bernoulli é:
patm + pstat + 0,5ÿV2 = const (15)
onde pstat é a pressão estática do ar no bocal, patm é a pressão
atmosférica, ÿ é a densidade do ar, V é a velocidade relativa do bocal no
ambiente.
Conhecemos o valor da pressão atmosférica, então a Fórmula 15
pode ser apresentado como
pstat = 1,01,105 - 0,5ÿV2 (N/ m2) (16)
A pressão atmosférica do ar é a mesma para ambas as extremidades
do tubo para um rotor imóvel, mas no caso de rotação diminui no valor da
pressão dinâmica.
Em um tubo giratório, há diferença de pressão entre o bico e a outra
extremidade do tubo. Podemos calcular essa diferença por
ÿp = 0,5ÿV2 (N/ m2) (17)
onde ÿp é a diferença de pressão no tubo, ÿ é a densidade do ar, V
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é a velocidade relativa do bico no ambiente (ar).
Para n = 3.000 rpm, a velocidade relativa é V = 44 m/s.
A densidade do ar é cerca de ÿ = 1,2 kg/m3. A diferença de pressão é
ÿpstat = 1.1.103 N/m2, para esta velocidade de rotação.
Além disso, considerando este conversor de energia, temos que
leve em consideração o ciclo fechado do movimento do líquido (Figura
24). Então, há gradiente de pressão atmosférica para trabalhar
líquido. No cárter do dispositivo (se o dispositivo não estiver hermeticamente
vedado) existe pressão atmosférica na superfície do líquido, mas
para o bico giratório, a pressão estática do ar é reduzida.
A diferença é de cerca de ÿpstat = 1,1,103 N/m2.
Assim, devido à existência de pressão atmosférica, existe
algum poder adicional. O líquido de trabalho obterá aceleração adicional
pela diferença de pressão estática do ambiente.
Vamos calcular essa potência adicional. Superfície do bico
pode ser calculado pela Fórmula 5. É igual a S = 7,85,10-5
m2. A superfície de todos os oito bicos é S8 = 6.2.10-4 m2.
Nesta superfície atua a força F, para diferença de pressão ÿp =
1.1.103 N/m2 (Fórmula 17). A força F pode ser calculada por
F = ÿp S8 (18)
Do nosso cálculo F = 7,10-1 N.
Vamos calcular o torque do rotor, considerando a força F
atua no ponto no raio R = 1,4,10-1 m. Torque pode
ser calculado por
Torque = FR (19)
O resultado do cálculo é ÿtorq = 10-1 Nm.
Para n = 3000 rpm, ou seja, velocidade angular ÿ = 314 Rad/seg, temos
pode calcular a potência por
observe que este método de cálculo da potência do fluxo de líquido de
trabalho usa um método baseado na diferença de pressão, e
pode ser útil em outros casos.
8.6 - Cálculo de potência baseado em pressão
diferença
Para verificar os cálculos e possíveis valores de erro, existe um
técnica conhecida de solução dupla da mesma tarefa por vários métodos.
Na Seção 8.3, o valor da potência foi encontrado em
dinâmica, por determinação da energia cinética da corrente.
Essa energia é o resultado do movimento acelerado nas tubulações
da centrífuga ao bocal. Vamos encontrar a potência no eixo em um
maneira diferente, considerando o movimento do líquido como resultado de
diferença de pressão nos tubos que é criada pela rotação de
rotor. A partir do valor da diferença de pressão, encontraremos a força,
torque e potência. Depois disso, estimaremos as perdas por atrito.
Vamos encontrar a diferença da pressão total no início
e no final da trajetória de movimento do líquido no
cano. Existe a fórmula de Bernoulli:
0,5 ÿV2 + ÿgh + Patm = Const (21)
onde ÿ é a densidade do líquido, V é a velocidade do fluxo do líquido,
g é a aceleração da queda livre no campo gravitacional, h é a altura.
No caso de movimento acelerado de líquido nas tubulações
do rotor, a fórmula é:
0,5 ÿV2 + ÿaR + Patm = Const (22)
onde ÿ é a densidade do líquido, a é a aceleração normal, R é
raio de rotação, V é a velocidade do fluxo líquido.
Para calcular a diferença de pressão podemos usar:
ÿp = ( 0,5ÿV2 2 + ÿa2R2) - ( 0,5ÿV1 2 + ÿa1R1) (23)

P = Mtorque ÿ (20)
onde V1 = 15,7 m/s, a1 = 4930 m/s2, R1 = 5,10-2 m são velocidade,
Este valor é a potência adicional no eixo do rotor. aceleração e raio, V2 = 53 m/s, a2 = 13804 m/s2, R2
É o resultado da diferença de pressão do ar P = 31 W. = 1,4,10-1 m são velocidade, aceleração e raio no final
Esta potência adicional não é significativa, portanto, a vedação do tubo (no bocal). Os valores foram calculados e apresentados na Tabela
mecânica do dispositivo não é uma condição necessária. Vamos 1.
O valor da diferença de pressão de
trabalho é calculado pela fórmula
23 como ÿp = 2,93,106 N/m2.
Vamos comparar esse valor com
os dados na Seção 8.4 sobre
perdas por atrito hidrodinâmico
em pressão: ÿp = 3,2,105 N/m2.
As perdas hidrodinâmicas são cerca de
11% de diferença de pressão de
trabalho. Isto foi mencionado em
Seção 8.3.
Então, levando em conta as perdas
por atrito hidrodinâmico, podemos
estimar o valor do trabalho
diferença de pressão ÿpwork =
2.6.106 N/m2. Podemos notar que um
valor semelhante de pressão foi usado
no dispositivo de Clem.
A diferença de pressão atmosférica
foi considerada na Seção
8.5. Não é um valor significativo
Figura 24. Esquema de circulação de líquido. ÿpstat = 103 N/m2 então, não

JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA 33

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leve isso em consideração nos cálculos.
Notemos que um aumento na diferença de pressão de trabalho
pode ser criado por meio da redução do raio de rotação do
líquido na centrífuga, e também pelo aumento do raio de
rotação do bico. Não podemos reduzir o raio da centrífuga
uma vez que a pressão centrífuga é criada nesta parte do dispositivo
e é um efeito útil para fornecer compressão de elástico
corpo de trabalho. Então, para aumentar a potência devemos aumentar o raio
da parte larga do rotor cônico.
Conhecemos a diferença de pressão ÿpwork = 2,6,106 N/m2,
então podemos calcular a força F como:
F = ÿtrabalho S8 (24)
O quadrado de oito bicos é S8 = 6.2.10-4 m2, então a força é F =
1.61.103 N.
Esta força do fluxo total de oito bicos é devida à
diferença de pressão. Vamos supor que fazemos esse fluxo funcionar
em uma turbina com eficiência de 50% - essa é a lei de Newton
transferência de momento cinético entre a corrente e as pás do
turbina. O raio da turbina é R = 1,4,10-1 m, então podemos calcular o torque
no eixo de acordo com
Torque = FR (25)
O resultado dos cálculos é ÿtorque = 2,25,102 (Nm).
Para n = 3000 rpm, a velocidade angular é ÿ = 314 Rad/seg e nós
pode calcular a potência por
P = Mtorque ÿ (26)
A potência é P = 70 kW. Considerando que a eficiência é de 50%, a potência é
cerca de P = 35 kW.
Também temos que levar em conta 11% de perdas por atrito, então
a potência é P = 31 kW.
Já fizemos cálculos de potência de acordo com o
modelo dinâmico da Fórmula 11; era P = 28 kW.
Os cálculos do valor da potência do conversor de energia centrífuga foram
feitos por dois métodos diferentes e ambos os resultados
estão muito próximos, com precisão de cerca de 10%.
8.7 - Propostas de redução de perdas
Neste dispositivo está planejado operar com condições supercríticas
velocidade, por isso é necessário utilizar métodos especiais de redução de
perdas. O tamanho do dispositivo e o diâmetro dos tubos
não pode ser aumentado e deve corresponder aos valores planejados.
A primeira ideia para redução de perdas hidrodinâmicas é
diminuição da viscosidade do líquido de trabalho. Usaremos arejado
líquido, ou seja , não é um fluxo contínuo de líquido, mas de água-gás
mistura. A viscosidade desta mistura é menor que a viscosidade de
água. É necessário usar métodos especiais para fornecer aeração do líquido;
no caso oposto, a cavitação mudará o estado contínuo do fluxo líquido para
alterá-lo na mistura vapor-gás
(bolhas de gás e vapor dentro do fluxo de líquido). Em padrão
equipamento, a cavitação é um efeito negativo e os projetistas
tente evitar a cavitação nas tubulações dos sistemas de água. No nosso caso,
a cavitação pode ser útil para diminuir a viscosidade do líquido
e também para fornecer propriedades elásticas ao líquido de trabalho (é
necessário para coletar energia potencial em estado de compressão elástica).
No dispositivo proposto, a cavitação é organizada
na área da centrífuga. As extremidades dos tubos são inseridas na área da
centrífuga (parte de 30 mm dos tubos).
34 ENERGIA INFINITA • EDIÇÃO 137 • JANEIRO/FEVEREIRO 2018
Mais uma proposta é um modo de movimento helicoidal especial de
líquido nos tubos (trajetória de movimento de vórtice laminar de
líquido), portanto podemos chamar este dispositivo de energia de “vórtice”
conversor.
O movimento de vórtice pode ser um processo auto-organizado por meio
de rotação do fluxo em torno de seu eixo. É possível que o fluxo de
o líquido pode se mover com aceleração, mas as forças de atrito nas superfícies
tentam interromper esse movimento acelerado. Na realidade, qualquer
fluxo de líquido descendo com aceleração começará
rotação. A parte central do fluxo está se movendo com velocidade maior que a
periferia do fluxo. O atrito cria
microvórtices na parte periférica do riacho desde
há atrito máximo. Os microvórtices fornecem
mínimo de atrito e permitir a aceleração do fluxo.
Portanto, este processo de vórtice autocriado reduz a resistência a
movimento do riacho na área periférica do riacho. Então,
o movimento do líquido é uma trajetória de vórtice helicoidal.
A base física deste efeito é simples: a rotação do líquido em torno do eixo
cria força centrífuga, e esta força empurra o líquido para as paredes do tubo.
Devido a esta força, transversal
oscilações de partículas (ou seja, turbulência) no fluxo líquido é
reduzido ou totalmente eliminado.
É necessário fornecer rotação de vórtice do líquido em torno
eixo de movimento, por meio de elementos especiais de design. Nós
oferecem diversas soluções técnicas: relevo helicoidal na superfície interna
das tubulações, e também microturbina na extremidade do
cano. O teste experimental deste método foi feito com ar
e descrito na Seção 3.9. Viktor Schauberger descreveu
este método em suas patentes.2,3 A Figura 25 demonstra
A ideia técnica de Schauberger para o tubo especial.
A aceleração do líquido é fornecida pela torção do fluxo principal de água
dentro do tubo por meio de especial
lâminas. Na área de baixa pressão (ao longo do eixo de rotação) existe
é um fluxo principal de líquido, uma transferência de massa principal de trabalho
corpo. A velocidade do movimento ao longo do eixo do tubo aumenta
em área de baixa pressão. A área de alta pressão é periférica
o fluxo; existem microvórtices nesta área do fluxo.
Esta área de alta pressão desempenha um papel nos “rolamentos de esferas”.
Podemos ver a análise de fluxos líquidos helicoidais (vórtices) nas
publicações de Milovich17: “O movimento helicoidal do líquido é especial
movimento. Neste movimento, cada partícula de líquido se move linearmente
ao longo de sua trajetória e também gira em torno do eixo de
essa trajetória. O resultado desta rotação é o deslocamento das camadas na
direção normal (perpendicular) em relação à velocidade linear.
Esta mudança cria movimento de toda a massa das camadas líquidas planas
na direção normal (perpendicular) à direção axial principal do movimento. Ele
cria rotação do fluxo em torno do eixo de
movimento. A energia cinética deste movimento é igual à cinética
energia do fluxo linear.”
Há uma conclusão importante: o aumento da energia cinética do fluxo
principal por meio da redução das perdas hidrodinâmicas só é possível no
caso de possibilidade técnica de aumento da energia cinética de rotação, ou
seja, projeto de
rotor do dispositivo deve permitir este aumento de energia cinética
de rotação.
Assim, oferecemos a utilização neste projeto de pesquisa de tubos de cobre,
que permitem a rotação. Canais retangulares (quadrados) não podem
fornecer rotação do fluxo de líquido.
Um elemento adicional de design é o relevo helicoidal (ranhura)
na superfície interna dos tubos, onde um grande degrau (3-7 vezes o
raio) no início da trajetória do líquido fornecerá condições de rotação do líquido.
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Na próxima etapa da pesquisa pode ser útil calcular e projetar parâmetros ideais da terceira turbina. Está planejado investigar a eficiência
microturbinas pelo método de Schauberger.3 Este projeto é demonstrado de diferentes formatos de pás da turbina e também encontrar o ângulo
na Figura 26. ideal das pás. A possibilidade de regulação deste ângulo é fornecida no
A Figura 26 mostra que a microturbina é colocada na extremidade do projeto do dispositivo experimental.
tubo, no bocal. Observe que o diâmetro da seção do bico diminui com a
microturbina. Assim, esta parte do dispositivo proporcionará um aumento Também em experimentos está prevista a obtenção de dados
de pressão no líquido que se move nas tubulações. A pressão é experimentais sobre a real eficiência do método de redução de perdas
importante para fornecer compressão. hidráulicas de Schauberger.
Também em experimentos está previsto investigar o funcionamento
Também pode ser interessante do dispositivo com relevo helicoidal (ranhuras) na superfície interna dos
instalar a microturbina no início da tubos e comparar os resultados com um dispositivo onde são utilizados
tubulação. tubos padrão. Diferentes valores de passo de ranhuras helicoidais podem
Por outro lado, este elemento ser testados (de 3 a 10 diâmetros do tubo) para obter dados experimentais
dinâmico adicional de design sobre o valor mais eficiente do passo.
reduzirá a sua fiabilidade e
aumentará o seu custo. Elementos
passivos de projeto, ou seja , 10. Resultados estimados O
relevos helicoidais (ranhuras) na principal resultado planejado deste trabalho de pesquisa é a prova da
superfície interna dos tubos, possibilidade de construir um conversor de energia de vórtice centrífugo
permitem a redução das perdas viável. Teoricamente, após a partida com motor ou bomba externa, o rotor
hidrodinâmicas no dispositivo. deve girar com aceleração até a velocidade nominal de rotação e deve
fornecer potência (torque) no eixo. Esta potência deve ser suficiente para
Observemos a importância do obter 10 kW de energia elétrica para n = 3000 rpm. Também está
tamanho da seção e do comprimento planejado detectar alguma força de propulsão axial.
do pipeline de retorno. O valor das
perdas depende do diâmetro e
comprimento da seção.
Aumento da seção do Conclusão O
oleoduto reduzirá a velocidade de cálculo do projeto do conversor de energia experimental foi apresentado
movimento do líquido e perdas. neste trabalho de pesquisa. Este conversor transforma a energia térmica
Cálculo das perdas de pressão Figura 25. Idéia de Schauberger de ambiental em trabalho mecânico. Este trabalho de pesquisa será concluído
para n = 3000 rpm, pela Fórmula tubo especial para criar vórtices. depois que experimentos comprovarem a possibilidade de modo de
14 em tubulação backway de duas operação autônomo e dados teóricos sobre potência forem confirmados.
polegadas de diâmetro D = 5,10-2 A potência deve ser uma função da velocidade de rotação. Após esta
m, com comprimento L = 1,2 m, etapa de pesquisa será possível projetar máquinas potentes e sem
para velocidade de movimento V = combustível para aplicação industrial. A precisão do cálculo é de cerca
18 m/s vamos avaliar a perda de de 10%, o que está relacionado com o valor médio da aceleração do
pressão em torno de ÿp = 1,7,105 líquido em movimento.
N/m2, que é cerca de 7% da Este método reduz o resultado do cálculo, isto é , a potência real deve ser
diferença de pressão de trabalho. maior que o valor teórico da potência. A confiabilidade da teoria será
Portanto, recomenda-se fazer a comprovada por experimentos.
tubulação de retorno o mais curta As conclusões são as seguintes: é duvidoso que efeitos reativos (rotor
possível, sendo necessário utilizar tipo Segner) forneçam torque ao rotor.
mudanças graduais (não Podemos concluir que é possível fornecer modo de rotação automática
retangulares) na trajetória do do rotor se fizermos o projeto correto da máquina. Condições importantes
líquido. Não é recomendado o uso são: coleta de energia potencial no corpo de trabalho comprimido e, em
de mangueiras corrugadas. seguida, transformação dessa energia potencial em energia cinética e,
em seguida, transferir essa energia cinética para o rotor e fornecer torque.
Figura 26. Microturbina de O modo de movimento de vórtice especial (modo de vórtice laminar) do
Schauberger.
A perda total neste sistema líquido nas tubulações proporcionará redução das perdas hidrodinâmicas.
hidráulico é de cerca de 18% para
n = 3.000 rpm. Esta energia é calor e é necessário retirar esta energia
térmica por meio de um trocador de calor externo. É necessário observar: esta máquina mecânica é um sistema físico
aberto e só pode operar em modo de funcionamento automático se
proporcionarmos a transformação da energia térmica ambiental em
9. Sobre a Necessidade na Pesquisa Experimental Na Seção 8 energia cinética do rotor. Deste ponto de vista, esta máquina é análoga a
observamos a prova experimental da teoria e dos cálculos. O principal uma bomba de calor.
objetivo do trabalho experimental é a prova de conceito, método de O desenvolvimento do projeto requer trabalho em equipe. Projetistas
cálculo de potência e perdas. e engenheiros podem desenvolver um dispositivo experimental para
A terceira turbina fornece a maior parte da potência e torque total no eixo fornecer um novo nível de engenharia de energia com uma ampla gama
do eletrogerador, portanto a principal tarefa experimental é obter dados de aplicações industriais e comerciais. A inovação desta nova tecnologia
experimentais reais sobre reduzirá o custo da energia.

JANEIRO/FEVEREIRO 2018 • EDIÇÃO 137 • ENERGIA INFINITA 35

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Este trabalho de pesquisa é um projeto raro na área de
engenharia de energia avançada.
Adendo O
dispositivo aqui apresentado foi construído e testado em Ural, na Rússia,
de acordo com os cálculos discutidos. Foi difícil atingir 3.000 rpm para
este tipo de rotor. Futuramente, os cálculos deverão ser feitos para 1000
rpm, sendo também necessário duplicar o diâmetro dos tubos espirais
utilizados.
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o Éter, Petersburg, 1905, http://
www.rexresearch.com/ether/mendelev.htm 2. Schauberger,
V. 1933. “Conduction of Water in Tubes and Channels”, Patente Austríaca
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Técnica.
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Printing House.
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por termossorção de gás e uso interno da entalpia de formação”, Journal
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Journal of Russian Physical Ideas, 67, 1, 60-74.
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para uma reação nuclear”, Journal of Russian Physical Ideas, 67, 1,
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11. Buinov, G. 1997. “O colapso da segunda lei da termodinâmica”,
Journal of Russian Physical Ideas, 69, 1, 1-12.
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a confirmação direta do princípio da concentração de energia” 13. Artigo
de 1972 sobre o motor de Clem. Tyler
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Trad. R.Soc. Londres., 122, 125-162.
17. Milovich, A. 1933. Fundamentos de Dinâmica de Fluidos, Editores
Estaduais de Engenharia de Energia.
Sobre o autor
Alexander V. Frolov formou-se na Universidade Militar de
Telecomunicações (São Petersburgo, Rússia) em 1984, onde foi eleito
o melhor aluno inventor de 1983. Foi oficial das forças militares russas
de 1984 a 1989. De 1989 a 2001 , Frolov era engenheiro de
telecomunicações.
Em 2001, fundou o Faraday Laboratory Ltd., que conduziu pesquisas
em energia limpa, gravidade e controle de tempo; o laboratório foi
fechado em 2016. Frolov também publicou a revista russo-inglesa New
Energy Technologies e é autor de dois livros: New Energy Sources
(2011) e New Aerospace Technologies (2012). Frolov reside atualmente
em Tula, na Rússia, e procura emprego num laboratório de investigação
em energia limpa, nos EUA ou na UE.
*E-mail: alexfrolov2509@gmail.com Skype:
alexfrolov2509 Telefone:
+7-980-7243309
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12. Oshchepkov, PK 1967. Vida e Sonhos, Trabalhador de Moscou.

Veja também: 1943. “A humanidade pode usar a energia do $ 20 EUA / $ 30 Canadá / $ 35 México / $ 45 Outros
(Os preços incluem envio/manuseio.)

2002, brochura, 338 pp.

Movimento Perpétuo: Fundação Nova Energia, Inc.

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2001, brochura, 224 pp. $ 32 México / $ 35 Outros
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2005, brochura, 247 páginas Telefone: 603-485-4700 • Fax: 603-485-4710 — PO Box 2816 — Concord, NH 03302-2816 http://www.infinite-
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