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03/03/2016 30 e mais: Minha monografia: Psicopatas

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30 e mais
30 anos e mais descorbertas. 30 anos em alguns dias. 30 anos em uma
vida. 30 anos e alguns lugares. 30 anos e muitas considerações.30 anos em
lugares que não sei aonde vou estar. Enfim, 30 anos...

THAIS domingo, 15 de julho de 2012 Arquivo do blog

▼ 2012 (17)
Minha monografia: Psicopatas ► Outubro (2)

RESUMO ► Setembro (1)


▼ Julho (4)
Sabemos se
THAIS AMORIM O objetivo deste trabalho é realizar um estudo sobre autores de assassinatos amamos ou
em serie no Brasil, suas patologias e as penalidades aqui aplicadas. Com o não
alguém,
Quem sou eu enfoque direcionado para os aspectos psicológicos e jurídicos a pesquisa mesmo que
Thata procurou expor as características destes homicidas e o que os difere de outros esteja ...
BRASILIA, DF, Brazil criminosos, assim como expor as medidas adotadas até agora para esse
complexo indivíduo. Para a realização deste estudo foi usada a técnica de Minha
Uma mulher de monografia:
quase 30 anos, pesquisa bibliográfica nos seus diversos meios e na legislação nacional. O
Psicopatas
cheia trabalho foi estruturado em três capítulos: o primeiro é um histórico sobre o
questionamentos, criminoso serial e conta um pouco da história dos Serial Killers brasileiros; o ► Maio (1)
problemas e
soluções. Algúem segundo aborda características que diferenciam estes indivíduos situando­as
► Abril (3)
que ama a vida e dentro de aspectos psicológicos de transtornos de personalidade ou de doenças
tudo que ela tem a mentais; e o terceiro aborda aspectos jurídicos e a punibilidade desses sujeitos. ► Janeiro (6)
oferecer. Uma Nos últimos dez anos tem havido um crescente interesse pelo assunto e
sonhadora, que ama ► 2011 (19)
amar. Uma pessoa pesquisadores e leigos acabam confundidos pela complexidade de teorias e
► 2010 (20)
insana que sempre informações existentes, e que no Brasil se faz urgente a criação de uma
fala o que pensa.
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Visualizar meu legislação que dê um tratamento adequado a essas pessoas.
perfil completo
PALAVRAS­CHAVE: PSICOPATIA. ASSASSINOS SERIAIS. DOENÇAS
MENTAIS;.TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE. LEGISLAÇÃO PENAL
BRASILEIRA.

RESUMEN

El objetivo de este trabajo es un estudio sobre asesinos en serie en Brasil, su


condición y las sanciones aplicadas aquí. Con el enfoque dirigido a los aspectos
psicológicos y jurídicos del estudio trató de describir las características de estos
asesinos y lo que los distingue de otros delincuentes, así como exponer las
medidas adoptadas hasta ahora para esta persona compleja. Para este estudio
se utilizó la técnica de la literatura en sus diversos medios de comunicación y
en la legislación nacional. El trabajo fue dividido en tres capítulos: el primero es
una historia de serie de penales en la cuenta y parte de la historia de asesinos
en serie de Brasil, el segundo aborda las características que distinguen a estas
personas por su inclusión dentro de los aspectos psicológicos de los trastornos
de personalidad o enfermedades mental y la tercera trata de cuestiones jurídicas
y la criminalidad de estos individuos. en los últimos diez años ha habido un
creciente interés en el tema y que los investigadores y los laicos terminan
confundidos por la complejidad de las teorías y la información existente y que en
Brasil es muy urgente de crear una legislación para dar el tratamiento adecuado
para estas personas.

PALABRAS CLAVE: Psicopatas. Asesinos en serie. Las enfermedades


mentales. Transtornos de la personalidade. El derecho penal brasileño.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................
......... .09

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CAPÍTULO 1 ­ HISTÓRICO DO
SERIALKILLER.................................................... 11
1.1 ­ Serial Killer Psicopata no
Brasil........................................................................ 12

CAPÍTULO 2 ­ CARACTERÍSTICAS DOS PSICOPATAS SERIAL


KILLERS........ 14
2.1 – Doenças Mentais pelo CID­10 E DSM­
IV......................................................... 18
2.2 – Transtornos da
Personalidade......................................................................... 22
2.2.1 – A Sociopatia X
Psicopatia............................................................................. 23
2.3 – Os Níveis da
Sociopatia................................................................................... 23
2.4 – Escala
Hare.......................................................................................................25

CAPÍTULO 3 ­ O SERIAL KILLERS PARA O DIREITO


BRASILEIRO................... 27
3.1 ­ O Serial Killers e o Código
Penal...................................................................... 27
3.2 ­ A Punibilidade no Brasil para o Serial
Killers.................................................... 30

CONCLUSÃO.................................................................................................
.......... 35

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS......................................................................... 36

INTRODUÇÃO
Os Serial Killers são para a psicopatia pessoas de
personalidade psicótica, que matam três ou mais pessoas num período
determinado, com intervalo entre um assassinato e o outro. Raramente
conhecem as vítimas, pois eles as escolhem por um motivo simbólico já que
elas representam algo para o assassino, quer seja uma ingênua criança, uma
prostituta ou mulheres de biótipos parecidos.
Um serial killers psicopata comete assassinato com bastante
sadismo e tenta esconder os corpos de suas vítimas a qualquer preço, por isso
muitas vezes as esquarteja ou joga em lugares ermos.
O indivíduo psicopata não se enquadra na categoria de doente
mental, desta forma os indivíduos tratados neste trabalho também não serão
doentes mentais, eles apenas têm uma anormalidade psicoemocional, como
será visto mais à frente.
Assassinos seriais psicopatas até pouco tempo eram vistos
como uma invenção americana, pois se acreditava que 90% dos assassinos em
série teriam vivido nos Estados Unidos; hoje, pode­se saber de um número
crescente desses assassinos em todo o mundo.
Desta forma, trata­se de um problema legislativo difícil de
resolver visto que tem aumentado o número de psicopatas assassinos e não
existe uma legislação específica que torne a situação menos preocupante.
O judiciário, por falta de uma legislação mais específica, julga
seriais psicopatas às vezes como inimputável e mandando­o para a Casa de
Custodia e, outras vezes, diz que ele é imputável e o manda para o presídio

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comum.
O presente trabalho, utilizando­se de estudo de casos e de
análises doutrinárias, busca demonstrar como pode ser classificado um
assassino serial psicopata, quais são os problemas de um psicopata preso
numa instituição errada e qual a solução menos danosa para o psicopata e para
a sociedade.
A monografia será apresentada em três capítulos. No primeiro
capítulo, será visto que o serial killer não é uma invenção da modernidade. No
século XV já havia assassinos que matavam várias pessoas, mas por conta da
cultura da época eram comumente confundidos com seres mitológicos, como
vampiros. No mesmo capítulo serão expostas histórias de assassinos
brasileiros. No segundo capítulo, serão expostas as características dos
psicopatas e as doenças mentais mais comumente confundidas com a
psicopatia. Será, ainda, dada uma classificação psico­jurídica dos assassinos
seriais. O Terceiro capítulo explanará sobre a visão jurídica da imputabilidade,
inimputabilidade e semi­imputabilidade e sobre como seria a melhor maneira de
aplicar­lhe a punibilidade.

CAPÍTULO 1 ­ HISTÓRICO DOS SERIAL


KILLERS
A denominação Serial Killer foi utilizada pela primeira vez na
década de 70 por Robert Ressler, agente do FBI que pesquisava o modo
operante de diversos assassinos, tentando entrar em sua mente e antecipar
seus passos.
Apesar de somente nos últimos 50 anos ter­se ouvido falar de
assassinos em série, eles existem há anos. Um dos mais antigos casos no
mundo é o da Condessa húngara Elizabeth Bathory, (1560 ­1614), a condessa
de sangue, que matava para se banhar com o sangue das vítimas, segundo
lendas da época. Devido à incredulidade das pessoas em acreditar que um ser
humano pudesse ser tão perverso, criavam­se seres mitológicos que
explicassem tal brutalidade. Assim surgiu o conceito de vampiros e lobisomens.
A própria igreja católica não aceitava que seres humanos fossem considerados
conscientemente maus, a maldade era sempre relacionada ao diabo, à
possessão ou ao pacto com o Diabo.
Anos depois na Inglaterra, na segunda metade do século XIX,
viveu o mais conhecido assassino da história, Jack O estripador, que matou
várias prostitutas e nunca foi pego.
Naquela época, o psiquiatra francês Philippe Pinel escrevia sua
tese, usando o termo “loucura sem delírio” para falar sobre certas pessoas que
não tinham remorso e mostravam ausência absoluta de sentimentos. Entretanto,
somente em 1903, foi usado o termo “personalidade psicopática”, no livro

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Tratado de Psiquiatria, de Emil Kraepelin. O termo era usado comumente para
pessoas que matavam outras e não sentiam remorso por tal conduta.
Durante a segunda guerra mundial, o exército americano pediu
aos psiquiatras que analisassem seus soldados para tirar da frente de batalha
pessoas com personalidade psicopática, pois esses, normalmente, não
conseguiam obedecer a ordens, não aceitavam hierarquias e eram capazes de
verdadeiros massacres sem motivo.
Depois de Hitler (1889­1945), tentava­se compreender como
uma atrocidade como o holocausto aconteceu. Afinal, Hitler era psicopata,
narcisista e sádico, quando levou milhares de alemães a acreditarem que matar
era um ato sagrado.
Somente em 1941, com o Livro “A Máscara da Sanidade”, de
Hervey Cleckley, psiquiatra americano, a sociedade acadêmica em geral atentou
para o problema chamado por Cleckley de “funesto problema social”. Nessa
obra, Cleckley caracterizou o psicopata dando ensejo ao maior especialista de
psicopatia da atualidade, Robert Hare, a, posteriormente, elaborar “O manual for
the Hare Psychopathy Checklist” (sem tradução no Brasil).

1.1 – Serial Killer Psicopata no Brasil.

Embora haja pouco estudo sobre o tema no Brasil, houve, em


sua história, alguns psicopatas, chamados assassinos seriais.
Diferentemente de outros países que, há muitos anos, estudam
psicopatas seriais e já têm um método punitivo eficaz, o Brasil, por falta de
legislação específica, não o tem.
Desta forma, a justiça brasileira, tratou cada serial de uma
maneira diferente. Muitas vezes houve um equívoco de análise entre patologia e
psicopatia. Por isso, na história brasileira existem alguns seriais em manicômio
e outros em presídios normais.
Exemplos deste fato estão Chico Picadinho e Pedrinho:

Chico Picadinho –Francisco Costa Rocha atraía


suas vítimas com sua boa aparência, inteligência e
carisma. Cometia o assassinato e, ao tentar se livrar do
corpo o esquartejava, originando o apelido Chico
picadinho. Denunciado por um amigo com quem dividia
a moradia, foi condenado a 18 anos de prisão e libertado
na metade da pena por bom comportamento. Era um
preso exemplar, que lia Nitzsche, Dostoiéviski, Frankel
e Kafka. Ganhou a confiança do diretor e a liberdade
condicional em junho de 1974.
Dois anos, dois casamentos e dois filhos depois,
Francisco voltou a matar, usando o mesmo modo
operante. Foi preso de novo e condenado a 22 anos e
meio pelo crime e deveria ter sido solto ao fim da pena
máxima de 30 anos. Mas ao término da pena, em 1998,
em vez de ser posto em liberdade, Chico Picadinho foi
mandado para a Casa de Custódia de Taubaté, sob a
alegação de que criminosos psicopatas podem ser
mantidos, indefinidamente, em estabelecimentos
psiquiátricos para receber tratamento. Chico Picadinho
ainda está preso.[1]

Pedro Rodrigues Filho (Pedrinho Matador) matou


pela primeira vez aos catorze anos e hoje acumula mais
de cem homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo
que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios
pelos quais passou.
.Em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da
cidade, depois que ele matou sua mãe com 21 golpes
de facão. A vingança do filho foi cruel: além das
facadas, arrancou o coração do pai e comeu um
pedaço. Tatuou no braço a frase que definiria sua
escolha de vida: mato por prazer.
Em 2003, Pedrinho deveria ter sido solto, por já ter
cumprido 30 anos de prisão. O juiz achou uma brecha
na lei e, acusando­o dos crimes na cadeia, aumentou
sua pena até 2017. Entretanto, em 2007, foi libertado
depois de 34 anos preso. Ao sair da prisão disse que
trabalharia num matadouro, pois matar era a única coisa

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que sabia fazer. Seu paradeiro atual é desconhecido.[2]

CAPÍTULO 2 ­ CARACTERÍSTICAS DOS


PSICOPATAS SERIAL KILLERS

De acordo com a especialista Ilana Casoy, pode­se classificar


um indivíduo como serial killer quando “se comete uma série de homicídios
durante algum tempo, com pelo menos alguns dias de intervalo entre esses
homicídios”. O intervalo entre um crime e outro os diferencia dos assassinos de
massa.
A falta de motivo para o crime é um dos fatores mais
importantes para a definição de assassinos seriais, pois raríssimas são as
vezes em que o assassino conhece a vítima; na maioria das vezes, ela
representa apenas um símbolo.
Raramente se percebe algum ganho material com o
assassinato, visto que a finalidade é ter prazer com a conduta ilícita. O
assassino procura exercer seu poder sobre a vítima e sua motivação é ódio,
desejo, vingança ou humilhação da vítima.
O serial killer tem uma natureza psicopata e não sabe sentir
compaixão ou remorso. Costuma imitar pessoas normais, mas apresenta
incapacidade plena de sentir empatia por alguém, usando a arte da manipulação
para colocar suas vítimas em armadilha.
Uma coisa comum aos assassinos seriais é que todos tiveram
uma infância cheia de abusos e maus tratos. Isso faz com que eles não saibam
lidar tão facilmente com a frustração. Muitos seriais tiveram histórico de
crueldade com animais antes de começar a matar pessoas. Outro
comportamento agressivo comum na infância desses assassinos é a crueldade
com outras crianças. São promíscuos sexualmente, e muitos não conseguem
manter um relacionamento por longo período de tempo.
No mundo todo, em cada 25 pessoas, uma, pelo menos,
costuma exibir traços psicopáticos. A proporção entre os gêneros é de três
homens psicopatas por uma mulher psicopata. As mulheres assassinas seriais
geralmente matam pessoas conhecidas ou de suas relações, geralmente
pessoas de quem cuidam. Os homens serials killers escolhem vítimas
vulneráveis como mulheres, idosos, doentes, prostitutas e crianças.
Embora a maioria dos casos conhecidos seja dos Estados
Unidos da América, um número cada vez maior de serial é preso em todo o
mundo. Na América do Sul, os números vêm crescendo de forma alarmante.
Grande parte desses assassinos sofreram, na infância, abusos
físicos ou psicológicos de caráter sexual, por parte de pais ou de pessoas
próximas. Alguns foram órfãos e passaram por vários lares adotivos. Muitos
deles, adultos que eram, ainda sofriam de enurese ­ micção noturna
Psicopatas detêm um quociente de inteligência acima da média
e mesmo sem letramento ou semianalfabetos, são muito perspicazes. Não lidam
muito bem com a frustração. São luxuriosos e, muitas vezes, a forma de matar
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caracteriza uma satisfação de um desejo sexual, geralmente cercado de
sadismo. Especialistas acreditam que a faca, usada com frequência, seja um
símbolo fálico, pois significa penetrar alguém. Citam­se os exemplos do lendário
Jack, o Estripador na Inglaterra e de Chico picadinho, no Brasil.
São pessoas eloquentes, capazes de encantar multidões com
suas palavras, carregando um carisma que atrai. Usam essas características
como engodo, pois agem, visando à para atração de vítimas ou à sua proteção.
Tudo calculadamente pensado.
Caracterizam­se também pelo egocentrismo e narcisismo
exagerados, apresentando autoestima tão elevada que chegam a crer não
existirem pessoas no mundo tão especiais quanto eles. Dessa forma, sentem­se
o “centro do universo”. Por esse motivo, não se obrigam a seguir as normas
aplicadas a toda a sociedade, pois, como seres superiores, não precisam
submeter­se aos seres inferiores. Na verdade, os seres na terra estão aí para
serem controlados e para servi­los.
Os psicopatas não têm remorso ou sentimento de culpa e
expressam isso claramente. Novos estudos neurológicos constatam que a falta
de remorso é ensejada por uma falha no córtex frontal do cérebro. São os
psicopatas hedonistas ao extremo. Um psicopata hedonista famoso foi o
Vampiro de Dusseldorf (Peter Kuten). No dia de sua execução falou: “Digam­me,
depois que minha cabeça for decepada, se poderei ouvir, pelo menos por um
instante, o som de meu próprio sangue esguichando de meu pescoço? Seria o
prazer que findaria todos os prazeres.” [3]
Quando exprimem algum remorso, eles apenas estão tentando
manipular as pessoas e continuar com a máscara de pessoa boa. São
mentirosos tão talentosos que podem convencer muitas pessoas de suas “boas
intenções ou do seu azar”. Assim, quando pegos pela justiça, os assassinos
seriais psicopatas assumem repentinamente uma atitude insana para poderem
se passar por portadores de personalidades múltiplas, esquizofrenias, psicose
ou qualquer coisa que possa tirar deles a responsabilidade do crime. Mesmo no
momento em que estão diante de autoridades policiais, estão ainda
desempenhando papéis de doentes mentais. Não gostam que sua verdadeira
personalidade apareça. Ted Bundy chegou a convencer muitas mulheres de sua
inocência, mesmo depois de ter dito: “o que é uma pessoa a menos no mundo?”.
Seu carisma fazia com que as pessoas confiassem nele.
Um Psicopata não sente empatia pelas vítimas porque ele não
consegue se colocar no lugar dos outros, sua deficiência em ver os outros como
seres racionais e dignos torna suas vítimas apenas um objeto que saciará suas
necessidades. Se matar o satisfaz, ele o faz de forma dolorosa para sentir todo
o prazer advindo do ato.
Toda emoção, exposta pelo psicopata é superficial, como ele
não tem sentimentos, tampouco os entende, ele os repete como num teatro. Um
assassino como Leonardo de Pádua, assassino de uma atriz, na frente das
câmaras chorava compulsivamente e, logo depois, mostrava um semblante
calmo e frio. É uma emoção estudada já que eles não conseguem sentir
qualquer emoção. Os psicólogos Jonh e Quay chegaram a dizer que o psicopata
“conhece as palavras, mas não a música”, para descrever que conhecem os
termos usados para cada sentimento, mas não sabem o que realmente eles
significam e trazem à vida. Pesquisas feitas dentro de prisões americanas
constataram que para os psicopatas não existe resposta psicofisiológicas ao
medo ou à ansiedade. Em testes aplicados aos seriais, as cenas de violência
traziam excitação sexual, mas uma cena sexual nada provocava.
Uma parcela dos psicopatas é fascinada pela atividade policial e
chegam a estudar os métodos de investigação utilizados pela polícia; alguns,
quando jovens até tentaram ingressar na carreira militar. Outros se passam por
pessoas com alguma atividade importante para alcançar seus propósitos, como
ter a confiança de suas vítimas.
Ter poder e dominação sobre as pessoas é uma realização
máxima para qualquer psicopata. Ted Bund se vangloriava de ter “o poder de
vida e morte de suas vitimas.”
Alguns psicopatas são megalomaníacos e seu desejo vai além
do controle das suas vítimas. Na verdade desejam conquistar o mundo ou pelo
menos parte dele. Com essa característica, conhecem­se grandes nomes da
história mundial: Hitler (filho de um sádico que aprendeu a manipular pessoas e
hoje é visto como a personificação do mal); Charles Manson (amava controlar
adolescentes perdidos que mataram por ele e cuja única ambição era ser dono
da Califórnia); Saddan (sim, ele foi um assassino frio que matou milhares de
pessoas para manifestar seu poder sobre todas elas).
Quando um psicopata se torna serial killer ele é extremamente
eficiente, pois leva sempre seus instrumentos de “trabalho”, mostrando­se
organizado e metódico. Só muda seu modus operandis quando se sente

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pressionado visto que a polícia pode estar muito perto de prendê­lo.
Devido a todas essas características, os especialistas tentam
entender por que algumas pessoas viram assassinas e outras não.
Muitas teorias são usadas: abusos na infância, genética,
traumas, injustiças sociais, influência do meio social. Porém, se a maioria das
pessoas já passou por um ou todos os problemas descritos acima, por que nem
todas viraram assassinas? A resposta é dada pela psiquiatria forense, ao
ensinar que uma pessoa não se torna psicopata, ela nasce psicopata e o que
determinará que ela se torne um assassino ou não dependerá de suas vivências,
assim como o núcleo social em que ela se desenvolve.

2.1 ­ Doenças Mentais pelo CID­10 E DSM­IV

É muito importante para a justiça encontrar apoio nos seus


colaboradores (psicólogos e psiquiatras) para que se saiba com que transtorno
mental se depara para que seu julgamento se revista de poder de uma aplicação
restaurativa do indivíduo, infligindo­lhe uma pena justa.
Em nível mundial, são seguidos dois códigos para classificar
doenças ligadas à mente: O DSM­IV, Manual Diagnóstico e Estatístico das
Doenças Mentais, e o CID­10, Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde nomeiam as doenças mentais.
Essas duas ferramentas devem ser consultadas por todos os
profissionais que lidam com uma pessoa com alguma doença mental,
procurando­se, assim, não só entender a diferença entre as doenças como
também o melhor atendimento para essa pessoa.
Dentre as doenças mentais de indivíduos que mais enfrentam
problemas com a lei e que normalmente as pessoas confundem com a
psicopatia estão:
Pedofilia. (CID.10 classificação F65.4 e DSM.IV classificação
302.2). Função de meios desviantes da forma de obter satisfação sexual.
Fantasia­se que crianças também se mostram interessadas. As pessoas,
diagnosticadas pedófilas são geralmente culpadas pela prostituição infantil, pela
pornografia infantil e outros tipos de abusos psicológicos e físicos feitos contra
menores. O único tratamento atual é terapia com a castração química, ainda não
usada no Brasil. Muitas pessoas confundem um pedófilo com um psicopata
porque muitos desses estupram e matam crianças. Mas o pedófilo tem como
objetivo a satisfação sexual com um menor e não o seu assassinato
Retardo Mental (CID­10 classificação de F70­F79) –
desenvolvimento incompleto da mente, caracterizado pelo comprometimento da
habilidade para resolver problemas. A esse o direito brasileiro garante ser
inimputável. Nenhum serial killer é retardado mental.
Transtorno de conduta (CID­10 classificação F91.8) –
comportamento hostil, provocador, desafiante, desobediente em relação às
figuras de autoridade. Geralmente esse transtorno vem associado com outras
doenças mentais como psicoses, personalidade antissocial e psicopatia. Porém,
só o transtorno de conduta não caracteriza o indivíduo psicopata.
Personalidade Antissocial (CID.10 classificação F60./ DSM.IV
301.7) – quem assim se classifica costuma ser destrutivo e emocionalmente
prejudicial, apresenta ausência de ansiedade ou culpa, ou ainda, considerados
indivíduos sem consciência. Seu transtorno é criado pelo meio em que foi
inserido desde pequeno. Age de modo impulsivo. Antigamente, o psicopata foi
enquadrado como uma pessoa de personalidade antissocial, mas depois de
muitos estudos, viram que o psicopata era um indivíduo de classificação à
parte, já que ele não sendo filho de delinquentes, transformava­se, assim
mesmo, em delinquente.
Neuroses (CID­10 de F40 até F48) ­ referem­se a distúrbios de
aspectos da personalidade; por exemplo, permanece íntegra a capacidade de
pensamento, de estabelecer relações afetivas, contudo, a relação com o mundo
encontra­se alterada. Os sintomas neuróticos incluem ansiedade, angústia,
fobias, apatia e ideias hipocondríacas. Na neurose, a pessoa reconhece que é
doente e procura tratamento para melhorar. A neurose é dividida em: obsessiva,
histérica, de ansiedade e adquirida. Muitos psicopatas se passam por neuróticos
em busca de uma pena mais leve.
Esquizofrenia (CID­10, F20­F29) – condições graves que
afetam profundamente o funcionamento mental do indivíduo. A esquizofrenia
paranoide apresenta delírios de perseguição. O esquizofrênico tem afastamento
da realidade, entrando num processo de centramento em si mesmo, no seu
mundo interior, ficando, progressivamente, entregue às próprias fantasias. Os

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delírios são acentuados e mal sistematizados. A característica fundamental da
esquizofrenia é ser um quadro progressivo, que leva a uma deterioração
intelectual e afetiva. As pessoas não articulam com lógica um raciocínio sobre
determinado assunto e utiliza frases desconexas com monólogos com seres
imaginários. Muitos serial killers são esquizofrênicos e ouvem vozes pedindo
para matar. Essas pessoas devem ser tratadas com medicamentos por toda a
vida. Informa­se que esse tipo de assassino em série não faz parte deste
estudo.
Psicopatia (CID­10 F60.2 DSM – IV­ 301.7). é um transtorno de
personalidade, considerado o mais grave e perigoso transtorno mental, pois são
pessoas inteligentes, egoístas, impulsivas, agressivas, sem sentimentos de
culpa ou remorso. Constituem­se em uma ameaça para a sociedade uma vez
que são desprovidas de sentimento de vergonha. Desconhecem o sentimento de
solidariedade. Constroem uma carreira criminosa violenta e agressiva. As
primeiras características aparecem na infância ou adolescência.
Nada existe no mundo que possa mudar o comportamento de
um indivíduo psicopata pela simples razão de não haver nenhuma forma de
tratamento que dê consciência ou sentimentos a uma pessoa. Eles precisam de
supervisão rigorosa, intensiva e ininterrupta pelo resto da vida.
Até o presente momento, neste estudo, foi necessário
esclarecer quais os tipos de transtornos psicológicos existentes e quais as
doenças mentais que podem ser confundidas com a psicopatia. Ocorre que se
tornou muito comum tratar um serial killer como uma pessoa incapaz de
responder por seus atos, já que matar é uma compulsão para ele.
Não se pode qualificar um psicopata como doente mental, pois,
diferente do retardo mental, do neurótico e mesmo do esquizofrênico, o
psicopata tem uma inteligência normal e muitas vezes acima da média. Desta
maneira, classificar um serial killer como uma pessoa de personalidade
patológica e por isso inimputável, como foi feito durante muitos anos no Brasil, é
um equívoco, porque um psicopata tem total consciência daquilo que faz.
Um psicopata pode manipular todo um sistema apenas para que
sua pena seja mais branda, ele é um manipulador extraordinário e ninguém
deveria se esquecer desse fato.
Hervey Cleckey, no seu livro A máscara da Sanidade, descreve
o psicopata como:

O psicopata demonstra a mais absoluta indiferença


diante dos valores sociais e é incapaz de
compreender qualquer assunto relacionado a esses
valores. Não é capaz de se interessar minimamente
por questões abordadas pela literatura ou pela arte,
tais como tragédia, a alegria ou o esforço da
humanidade em progredir. Também não cuida dessas
questões na vida diária. A beleza, a feiura, exceto em
um nível bem superficial, a bondade, a maldade, o
amor, o horror e o humor não têm um sentido real, não
constitui nenhuma motivação para ele. Também é
incapaz de apreciar o que motiva as outras pessoas.
É como se fosse cego às cores, apesar da sua aguda
inteligência para os aspectos da existência humana.
[4].

Destarte, o ilustre psiquiatra demonstra não ser o psicopata um


doente desprovido de conhecimento, ele apenas não vê sentido para as coisas
que o resto da humanidade vê. Ele é indiferente aos valores sociais.
Outro médico psiquiatra que corrobora com a idéia de um
psicopata não ser um doente é o Dr. Dietz, no livro Por dentro das mentes
assassinas, diz que:

Nenhum dos serial killers que tive oportunidade de


estudar ou examinar era legalmente insano. Contudo,
nenhum era uma pessoa normal. Todas eram pessoas
com distúrbios mentais. Mas, a despeito de seus
distúrbios, que estavam relacionados às índoles e às
compulsões sexuais, eram pessoas cientes de seus
atos, tinham noção de que o que faziam era errado, e
decidiram fazer de qualquer forma. [5]

Se o psicopata não é legalmente insano, a forma de tratamento


dele deve ser diferenciada do de uma pessoa legalmente insana. Nos próximos
capítulos abordar­se­á o que pode ser feito com um indivíduo tão singular que
causa tantos danos à sociedade.

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2.2 – TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE

De acordo com a doutora Hilda Morana, a psicopatia é um


transtorno de personalidade no qual há uma perturbação “das constituições
caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo”, porém essa
perturbação não é por conta de uma doença, lesão ou outra afecção cerebral,
sendo associada a uma ruptura pessoal e social.
Os Transtornos de personalidade não são doenças, mas
anomalias psíquicas ou uma perturbação mental, seus problemas estão
relacionados com o relacionamento interpessoal. Essas pessoas se tornam
difíceis na convivência diária, pois são insensíveis socialmente. No mundo
forense pessoas com transtorno de personalidade são muito estudadas, pois
geralmente se envolvem com atividades criminosas.
Uma teoria sobre criminalidade criada por Eysenck e
Gudjohsson diz que há uma predisposição psicobiológica em indivíduos
psicopatas para serem criminosos. Como esses são extrovertidos e impulsivos,
sentem necessidade de buscar emoções fortes, participando de atividades de
alto risco.
Estudos biológicos andam sendo feitos em indivíduos com
psicopatia para saber se há alguma falha biológica que explique seu
comportamento, mas até agora só pode ter certeza da predisposição deste tipo
de indivíduo para estar sempre atrás de emoções mais fortes. Desta forma
quando tem a predisposição o indivíduo passa por vivências sociais traumáticas
na infância tendem a ser violentos.

2.2.1 A SOCIOPATIA X PSICOPATIA

Infelizmente o manual de diagnóstico e estatística de


transtornos mentais (DSM­IV­TR) complica o entendimento interno do que seja
psicopatia e do que seja sociopatia, porque nele os dois termos são dados como
sinônimo e se inserem como transtorno antissocial. Porém Robert Hare diz que
sociopatia e psicopatia tem uma diferença básica, a origem do transtorno.
Quando o distúrbio tem origem no meio social é denominado
sociopata, pois o indivíduo em função do meio em que viveu aprendeu atos
criminosos. Um exemplo é o traficante de favela que tem atos criminosos cruéis
por conta da função social que exerce, mas dentro de sua vida privada ele pode
ser um pai amoroso ou um amigo fiel. Já a psicopatia tem fatores biológicos,
genéticos e socioambiental, ela é um transtorno mais grave que a sociopatia.
Na psicopatia o indivíduo teve o socioambiental apenas como
agravante de seu distúrbio, nele a pessoa já tem uma questão biológica
propensa à necessidade de fortes emoções. O psicopata por seu transtorno não
consegue sentir afetividade por nada ou ninguém, desta forma ele não tem
vínculos afetivos.

2.3 OS NÍVEIS DE PSICOPATIA

O psiquiatra forense Michael Stone classificou assassinos


famosos, dando no nome para essa classificação de índice da maldade. Essa
classificação foi criada para ajudar a prevenir o comportamento assassino. No
Brasil ela não é utilizada porque até bem pouco atrás não se considerava a idéia
de termos assassinos em série, habilidosos e inteligentes. Porém em 2006 o
canal Discovery Chanel fez um documentário analisando sobre o índice da
maldade aplicado aos famosos assassinos seriais, embora os dados aqui
expostos foram tirados da Wikipédia, visto a Sua não validação no Brasil.
A classificação da maldade foi colocada em 22 níveis:
1. Matam em legítima defesa e não apresentam sinais de
psicopatia. (Pessoas normais)
2. Amantes ciumentos que cometeram assassinato, mas
que apesar de egocêntricos ou imaturos, não são psicopatas.
(Crime passional)
3. Cúmplices voluntários de assassinos: Personalidade
esquizoide, impulsiva e com traços antissociais.
4. Matam em legítima defesa, porém provocaram a vítima

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ao extremo para que isso ocorre­se.
5. Pessoas desesperadas e traumatizadas que cometeram
assassinato, mas que demonstram remorso genuíno em certos
casos e não apresentam traços significantes de psicopatia.
6. Assassinos que matam em momentos de raiva, por
impulso e sem nenhuma ou pouca premeditação.
7. Assassinos extremamente narcisistas, mas não
especificamente psicopatas, que matam pessoas próximas a ele.
8. Assassinos não­psicopatas, com uma profunda raiva
guardada, e que matam em acessos de fúria.
9. Amantes ciumentos com traços claros de psicopatia.
10. Assassinos não­psicopatas que matam pessoas "em
seu caminho", como testemunhas ­ Egocêntrico, mas não
claramente psicopata.
11. Assassinos psicopatas que matam pessoas "em seu
caminho".
12. Psicopatas com sede de poder que matam quando
estão encurralados.
13. Psicopatas de personalidade bizarra e violenta, e que
matam em acessos de fúria.
14. Psicopatas cruéis e autocentrados que montam
esquemas e matam para se beneficiarem.
15. Psicopatas que cometem matanças desenfreadas ou
múltiplos assassinatos em uma mesma ocasião.
16. Psicopatas que cometem múltiplos atos de violência,
com atos repetidos de extrema violência.
17. Psicopatas sexualmente perversos e assassinos em
série: O estupro é a principal motivação, e a vítima é morta para
esconder evidências.
18. Psicopatas assassinos­torturadores, onde o assassinato
é a principal motivação, e a vítima é morta após sofrer tortura não
prolongada.
19. Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação,
intimidação e estupro, mas sem assassinato.
20. Psicopatas assassinos­torturadores, onde a tortura é a
principal motivação, mas em personalidades psicóticas.
21. Psicopatas que torturam até o limite, mas não cometem
assassinatos.
22. Psicopatas assassinos­torturadores, onde a tortura é a
principal motivação. (Na maior parte dos casos, o crime tem uma
motivação sexual, mesmo que inconsciente)
No documentário são analisados os assassinos, são mostradas
evidencias e depoimentos dos habitantes do local do crime. Médicos
neurologistas e psiquiatras forenses são entrevistados para tentar traçar o perfil
de uma mente assassina.
Como já foi dito no Brasil essa classificação não é usada, mas
recentemente foi validada a Escala Hare.

2.3 A ESCALA HARE

No Brasil a doutora Morana, a pouco tempo, conseguiu a


validação da Escala Hare (ou PCL­R), adaptando­a a realidade Brasileira. A
Escala Hare é um meio que psiquiatras e médicos forenses têm para avaliar
pessoas com transtornos de personalidade. Esse método ajuda até mesmo a
ver o critério de reincidência criminal, para que não tenha injustiça com pessoas
de potencial baixo de reincidência criminal.
O PCL­R é um instrumento avaliativo por meio de entrevista,
nele existem vinte itens que podem ser pontuados de 0 a 2, o total da escala
pode ir de 0 a 40 pontos. Essa pontuação se refere ao grau ao qual o individuo
será classificado em relação ao protótipo de psicopatia. Quanto mais alta a
pontuação maior o risco de reincidência.
A escala é baseada em 2 fatores. O fator 1 está relacionado a
traços afetivos e interpessoais. O fator 2 esta relacionado ao comportamento do
individuo, tentando saber se ele é impulsivo, agressivo e tem um estilo de vida
antissocial. Se o fator 1 tiver mais pontuação que o fator 2 caracterizará que o
indivíduo é mais perigoso, visto que o fator 1 está relacionado a traços de
personalidade.
São vinte elementos que compõe a escala:

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1) loquacidade/charme superficial;
2) auto­estima inflada;
3) necessidade de estimulação/tendência ao tédio;
4) mentira patológica;
5) controle/manipulação;
6) falta de remorso ou culpa;
7) afeto superficial;
8) insensibilidade/ falta de empatia;
9) estilo de vida parasitário;
10) frágil controle comportamental;
11) comportamento sexual promíscuo;
12) problemas comportamentais precoces;
13) falta de metas realísticas em longo prazo;
14) impulsividade;
15) irresponsabilidade;
16) falha em assumir responsabilidade;
17) muitos relacionamentos conjugais de curta duração;
18) delinquência juvenil;
19) revogação de liberdade condicional;
20) versatilidade criminal.

Esse método é tão confiável que vem sendo empregado desde


a década de 80 nos Estados Unidos, porém exigesse treinamento específico
daqueles que aplicam o CPL­R, para que as respostas não possam provocar
equívocos por parte do examinador.

3 ­ O SERIAL KILLERS PARA O DIREITO


BRASILEIRO
Antes de saber como o serial killer se encaixa no nosso
ordenamento jurídico é necessário esclarecer o que é crime. Crime é uma
conduta típica e ilícita, ou seja, crime é um ato que viola a lei penal. Esse ato
pode ser uma ação ou omissão.
Porém a doutrina diz que sempre devemos estar atrás da
verdade real e para isso devemos ver os fatores sociais, morais, psicológicos e
biológicos que levaram alguém a praticar um crime. A não compreensão da alma
humana torna o jurista, um ser mecânico que só se preocupa com a norma e
não com a sociedade a quem ela é aplicada, por isso, no âmbito penal se
recorre muito a ciências criminais para esclarecer fatos assim o condenado
poderá ser classificado segundo sua personalidade e delito.
Neste trabalho a psiquiatria forense é colocada diversas vezes
para explicar como se comporta o serial killer, pois essa ciência estuda os
distúrbios mentais e oferece elementos necessários para classificar a pessoa
com transtorno de personalidade dentro do direito penal.

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3.1 – O SERIAL KILLERS E O CODIGO PENAL

No Brasil, para se alegar loucura, é necessário que, no


momento do crime, o acusado tenha uma doença mental que o impossibilite
saber se sua ação era errada por ignorância ou loucura. Dividiu­se, então, na
justiça brasileira, para efeito legal, as pessoas em três categorias: imputáveis,
inimputáveis ou semi­imputáveis. Essas categorias são essencialmente
jurídicas, contudo, são usadas para analisar a saúde mental e a normalidade
psíquica do indivíduo.
Aníbal Bruno conceitua imputabilidade dizendo que:

Imputar é atribuir a alguém responsabilidade de alguma coisa.


Imputabilidade penal é o conjunto de condições pessoais que dão ao agente
capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de um fato punível.[6].

Para a pessoa ser considerada imputável, deve ter suas


condições psíquicas de realidade e de livre arbítrio intactas. Sua realidade
psíquica está relacionada com a capacidade de cada indivíduo de definir valores
morais e sociais e reproduzi­los socialmente. O livre arbítrio relaciona­se aos
atos voluntários que cada pessoa pode fazer.
Um ato somente é considerado voluntário quando praticado com
consciência do que se quer e da finalidade à qual se quer chegar. Segundo
esclarece Miguel Chalub: “ a consciência da ilicitude da conduta decorre da
percepção do sistema legal, da força coercitiva interna, do sistema axiológico
pessoal, do nível de informação e do padrão sociocultural.”[7]
Portanto, a condição mestra da imputabilidade é não haver
doença mental que comprometa o discernimento de agir do indivíduo. Assim, a
pessoa deve saber que seu ato é lícito ou ilícito, pois sua condição
biopsicológica é sã o suficiente para que ele possa exercer o livre arbítrio.
O artigo 26 do Código Penal brasileiro diz:

É isento de pena o agente que, por meio de doença


mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do
fato ou de determinar­se de acordo com esse
entendimento.[8]

Desta forma desprende deste artigo que a inimputabilidade


isenta de pena o agente que porte doença mental que o impossibilite entender o
caráter ilícito de suas ações. A enfermidade é causa de exclusão da
imputabilidade, mas excluir a pena não quer dizer que não haja crime, indica
apenas que a lei procura ser justa com aquele que não entenderá o ato punitivo.
Dessa feita, a justiça procurará uma medida social mais adequada e o Estado
pode aplicar a medida de segurança.
Apesar de a lei falar de doença mental, não cita quais, mas
esclarece serem apenas aquelas que façam com que seu agente não
compreenda a ilicitude de seus atos. Podem ser citadas a esquizofrenia, a
paranóia, a demência e o retardo mental.
No mesmo artigo, ainda se fala dos indivíduos com
desenvolvimento mental incompleto como os menores de 18 anos de idade, os
silvícolas não adaptados à civilização e os surdos­mudos que não receberam
instrução adequada.
Para provar­se a inimputabilidade, não basta alegar­se “doido” (a
demência não é presumida). É necessária uma avaliação psicológica para
comprovar que a pessoa não tem capacidade de entendimento de seus atos e
de suas consequências.
Há ainda o semi­imputável. Presume­se que na hora do ato, a
pessoa não era capaz de ter discernimento sobre sua conduta, porém ela não
será inimputável. Na verdade o indivíduo ocupa uma faixa entre a sanidade e a
loucura, visto que seus transtornos mentais são transitórios.
Aníbal Bruno descreve os semi­imputáveis como:

Ocupam essa faixa cinzenta os estados atenuados,


incipientes e residuais de psicoses, certos graus de
oligofrenias e, em grande parte, as chamadas
personalidades psicopáticas e os transtornos mentais
transitórios quando afetam, sem excluir, a capacidade
de entender e querer[9]

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A lei garante aos semi­imputáveis a vantagem de não serem
punidos como qualquer outro criminoso, pois se não são totalmente insanos, não
foram totalmente normais no momento de seus atos ilícitos, cabendo a eles
tratamento terapêutico ao invés da pena privativa de liberdade. Por outro lado,
se sofrer pena restritiva de liberdade, a pena será reduzida de um a dois terços
do tempo estipulado.
Na década de 50 até meados de 70, alguns doutrinadores como
Hungria entendiam que o psicopata deveria ser visto como um individuo semi­
imputável, por não conseguirem segurar seus impulsos assassinos, porém
atualmente, com o avanço dos estudos neurológicos e psiquiátricos esse
conceito passou a não ser mais adotado.
O Brasil atualmente adota um sistema biopsicológico para
pronunciar sobre a imputabilidade. Desta forma José Lopes Zarzuela nos explica
que não basta só ser portador de uma doença mental ou desenvolvimento
incompleto ou retardo no tempo da ação ou omissão. É preciso que ele
compreenda o caráter ilícito do fato. De acordo com esse teórico da psicologia
jurídica, mesmo que o individuo tenha uma doença mental e tenha compreensão
da ilicitude de seus atos, será considerado imputável.
Por isso nos afirma Jorge Trintade e colaboradores no seu livro,
Psicopata – a máscara da justiça, “no ponto de vista psicológico­legal,
psicopatas devem ser considerados imputáveis”.
Com tal explicação não cabe medida de segurança para
assassinos seriais psicopatas, mas prendê­los numa prisão comum seria a
coisa certa a fazer, mesmo sabendo que ele nunca ficará curado e pior que ele
pode ser livre e voltar a matar?

3.2 ­ A PUNIBILIDADE NO BRASIL PARA O SERIAL KILLERS

Atualmente, alguns psicopatas são presos em uma penitenciária


comum, com presos comuns e, em sua maioria, portam­se tão bem que são
dados como presos modelos. Quem não se lembra do maníaco de Luziânia,
pedreiro Adimar Jesus da Silva, que, estando preso, conseguiu a progressão de
pena depois de quatro anos de detenção, mas, ao sair, matou seis meninos.
Essa história não é incomum no Brasil o sistema prisional
brasileiro é falho em várias dimensões. O individuo preso acaba por ter uma
ruptura com a sociedade em várias dimensões e o sistema prisional agrava
muito a violência destas pessoas que vivem ociosos, em celas superlotadas
aonde a disseminação de doenças é algo corriqueiro.
Dentro de um presídio o mais humano e sensível dos seres
pode ser desumanizado e, se esse indivíduo for um assassino serial, frio,
manipulador e cruel as coisas podem ficar muito ruins.
Assassinos psicopatas podem ser grandes lideres dentro de
uma prisão, podem facilmente manipular companheiros de cela e corromper
carcereiros. Num local aonde as pessoas não são recuperadas, ao contrario se
tornam mais violentas, ter um assassino psicopata como líder comunitário pode
ser um problema, pois esse indivíduo não terá medo jamais e não importa
quanto sua punição seja severa, ele jamais aprende a conter seus impulsos.
De acordo com estudos feitos pelo especialista psiquiátrico
Robert D. Hare sobre agressão e psicopatia, existe uma grande reincidência dos
psicopatas em crimes violentos, depois de postos em liberdade. Tal afirmação
foi sustentada pela Doutora brasileira Hilda C. P. Morana na sua tese,
Reincidência Criminal: É possível prevenir?:
“A taxa de reincidência é três vezes maior para
psicopatas do que para criminosos comuns. Em relação
a crimes violentos, essa taxa é quatro vezes maior em
psicopatas quando comparados aos não­psicopatas”[10]
Isso torna um assassino serial psicopata um
Por todos esses motivos é comum que dentro de uma prisão
comum o psicopata se torne mais agressivo. O maníaco de Luziânia soube
muito bem usar seu lado manipulador para ser considerado um bom presidiário e
conseguido o benefício da regressão da pena. Ao sair em pouco tempo matou
seis meninos. Em consequência disso, muitas foram as mobilizações sociais
que, indignadas por tal legislação, pediram “a cabeça do pedreiro” e uma
mudança na legislação.
Como não pedir uma mudança legislativa quando todos os
estudos recentes dizem que psicopatas nunca serão recuperados e sabendo que
depois que cumprirem suas penas de no máximo 30 anos serão libertados e de
acordo com estudos serão reincidentes. Doutora Morana afirma que 82% dos
presos brasileiros são reincidentes.
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É uma questão complexa e delicada e, se analisarmos países
que estudam assassinos seriais psicopatas há mais tempo, se observará que o
problema ainda não tem uma solução 100% segura.
Nos Estados Unidos durante as décadas de 80 e 90 assassinos
psicopatas foram colocados em grupos de terapia, mas Raul Roland, relata em
seu livro, Por Dentro das Mentes Assassinas, que um psicopata uma vez se
referiu aos grupos de terapia como uma “escola na qual se aprende a pressionar
pessoas”.
Na Inglaterra há espécies de Casas de Custódias com alas
específicas para psicopatas, com pessoas especialmente treinadas para atender
essas alas.
No Brasil pela impossibilidade de ter prisão perpetua, visto que
nossa Constituição proíbe, o melhor seria adotar o sistema adotado na
Inglaterra, porém atualmente a lei especifica quais os casos legais que a medida
de segurança se aplica.
Assim, o artigo n° 97 do Código Penal determina: Se o agente
for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato
previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê­lo a
tratamento ambulatorial.[11]
A Lei de Execução Penal no seu artigo n° 99 acrescenta que “O
hospital de Custodia e Tratamento Psiquiátrico destina­se aos inimputáveis e
semi­imputáveis”
Reitera­se que o psicopata não faz parte dessas duas
classificações, pois se ele sofre do que os psiquiatras chamam de
personalidade psicótica, também deixa claro que pessoas como eles não sofrem
de nenhuma neurose, alucinações ou qualquer outro transtorno que justifique sua
inimputabilidade ou semi­imputabilidade. Ele não é um doente mental como
requer o artigo n° 26 do código Penal que diz:

Art. 26 ­ É isento de pena o agente que, por doença


mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do
fato ou de determinar­se de acordo com esse
entendimento. [12]

O psicopata nem mesmo pode usar o caput do artigo n° 26 que


fala:

Parágrafo único ­ A pena pode ser reduzida de um a


dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de
saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar­se
de acordo com esse entendimento.[13]

A inimputabilidade e a semi­imputabilidade não podem


classificar um psicopata, pois esses sabem o que estão fazendo e têm noção
perfeita do certo e do errado. O problema é que ele acha que as regras não
foram feitas para ele, “ser superior”.
Na legislação brasileira, infelizmente, não existe uma sanção
penal adequada para um psicopata, mas isso pode e deve ser mudado. Cada dia
que passa parece ser mais necessária tal mudança.
Para não ir contra nossa Carta Magna a legislação que trata das
medidas punitivas penais deveriam mudar, considerando um psicopata (seja ele
assassino ou não) como um ser singular, que deveria estar numa Casa de
Custódia ou um hospital psiquiátrico, aonde tenha uma ala especial com todos
os funcionários da casa recebendo treinamentos específicos para poderem
trabalhar da melhor maneira possível com pessoas tão singulares.
Como a psicopatia não tem cura, o psicopata ficaria na Casa de
Custódia indefinidamente ou até que a ciência pudesse evoluir o bastante para
dar consciência para aquele que não tem ou velho o bastante para não poder
fazer mal a ninguém.

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CONCLUSÃO

O psicopata é um ser anômalo dentro da sociedade que, embora


estudado por vários psiquiatras, foi somente com Hervey Cleckley que houve
um entendimento mais aprofundado do que era a psicopatia, a que ele chamou
de “maldade sem loucura”.
Foi Hervey que atribuiu as características conhecidas hoje para
os psicopatas. Baseando­se nos conceitos dele, o Doutor Robert D. Hare
estudou os serial killers mais perigosos dos Estados Unidos e fez uma
classificação de acordo com a periculosidade, hoje usada em todo o mundo.
No presente trabalho abordou­se não só as características de
um serial killer psicopata como as características de doenças mentais,
geralmente confundidas com a psicopatia.
O psicopata não é um doente mental, não sofre de nenhum tipo
de alucinação ou incapacidade de entendimento de suas ações, por isso não
deve ser de maneira nenhuma tratado como doente. O serial killer psicopata é
um ser inteligente que pode manipular advogados, juízes, médicos, agentes
penitenciários e até mesmo seus companheiros de cela.
Desta maneira, o Brasil necessita de uma nova legislação que
dê um tratamento diferenciado a essas pessoas, que não seja numa
penitenciária comum. Entretanto, não se deve simplesmente colocá­las numa
casa de custódia, visto que, em um local como esse, seriam necessários
profissionais especializados em psicopatologia, que não se deixassem
manipular pela aparente bondade dessas pessoas.

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Psicopatas ­ Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopata> Acesso em


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[2]Pedrinho Matador.< http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrinho_Matador>. Acesso em 10.03.2011
[3] Roland, P. Livro Por dentro das mentes assassinas. Editora Mandras. 2010. 28p.
[4] CLECKLEY, H. Máscara da Sanidade. Ed. livraria do advogado. 1976. 90p.
[5] Roland, P. Livro Por dentro das mentes assassinas. Editora Mandras. 2010
[6] ANIBAL, Bruno.Direito Penal, ed. Forense, 3. Ed, 1978
[7] PERES, Maria Fernanda Tourinho, A estratégia da Periculosidade
[8] Brasil. Código Penal Brasileiro. DECRETO‐LEI No 2.848,.DE 7 DE DEZEMBRO
DE 1940.

[9] BRUNO, Aníbal. op. cit. p.51


[10] MORANA, Hilda. Reincidência criminal: é possível prevenir?. De jure: revista jurídica do Ministério
público do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 12, p. 140‐147, jan./jun. 2009. Disponível em:
<http://bdjur.stj.jus.br/dspace/handle/2011/28054>.
[11] Brasil. Código Penal Brasileiro. DECRETO‐LEI No 2.848,.DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.
[12] Idem..
[13] Idem.
Postado por Thata às 14:57
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