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O conflito faz parte das nossas vidas. Quer queiramos, quer não. Existem interesses
divergentes, quantas vezes inconciliáveis. Quando tal sucede, várias formas de lidar
com o assunto existem: a força, a imposição de poder, a desistência, a conciliação, a
cooperação, a hierarquização, etc..
Os maçons também vivem e estão sujeitos a conflitos. Tanto como qualquer outra
pessoa vivendo em sociedade.
Mas os maçons deveriam aprender a lidar melhor com o conflito. Desde logo, porque
aprendem, interiorizam e procuram praticar a Tolerância. Esta postura não elimina,
obviamente, os conflitos, nem leva quem a pratica a deles fugir, ou a ceder para os
evitar. Pelo contrário, ensina e possibilita a melhor gerir o conflito. E melhor gerir um
conflito não é procurar ganhar a todo o custo.
Melhor gerir um conflito consiste em detectar e obter a melhor solução possível para o
mesmo.
Por vezes, “vencer” o conflito pode parecer a melhor solução no curto prazo, mas
revelar-se desastrosa depois.
O maçom aprende a gerir o conflito, desde logo treinando-se a fazer algo que, sendo
básico, é muitas vezes esquecido: ouvir!
Ouvir o outro, as suas razões, pretensões. Ouvir o outro não é apenas deixá-lo falar. É
prestar efetivamente atenção ao que diz e como o diz.
Para procurar determinar porque o diz e para que o diz.
E assim lobrigar exatamente em que medida existe realmente conflito de interesses entre
si e o outro – ou se existe apenas uma aparência de conflito de interesses, por deficiente
entendimento, de uma ou das duas partes, de propósitos, intenções, objetivos.