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Os Mundos Paralelos dos Seres Mágicos

A realidade é como formas. E sem as formas um objeto ou "algo" não poderia existir. Até certo
ponto, sabemos que nossos sentidos não podem detectar certas vibrações ou comprimentos de ondas, embora
muitos sensitivos percebam outros mundos e vislumbrem seres completamente diferentes de nós.
Nossa forma de pensamento que gera formas imateriais no telão da mente, desprende energia e traça
diretrizes de futuro, presente e passado. Nesse eixo viajamos alimentando nosso "eu" e também outros seres
que vivem em mundos paralelos, onde nossa mente e pensamento tocam vez por outra.
As formas dependem de umas dimensões, as quais não tem porque ser um sistema de referência
absoluto, na verdade são mais bem arbitrárias. As formas são uma descomposição simplificada da realidade
ao projetá-la sobre três ou quatro dimensões (ou mesmo sobre qualquer outra propriedade que desejamos). Se
os eixos das coordenadas que descrevem a nossa forma de imaginar a realidade, tivessem a forma de espiral
ao invés de lineal, não diríamos que um retângulo tem uma forma simples...
Os objetos ou seres existem independente da observação. Ao tentar estudar um objeto, nos
separamos dele e o modificamos com nossa observação. Deixamos de estudar o objeto original para estudar
outro objeto modificado por nós, por nossa ótica de observador. Nossas mentes são um detalhe mais dentro do
infinito fractal da natureza. "
Se adotamos a perspectiva de tentar ver a realidade como se nossas mentes e consciências fossem
parte inerente dela, sem tentar separar-nos da realidade que estudamos, nos daríamos conta de que com a
desaparição do problema de sujeito-objeto, também desaparece a questão de se as formas são realmente
inerentes às coisas." J.Pellegrino.
Os seres vivos tem a sua forma determinada pelo seu genoma que aparecem como respostas à
harmonia geral de toda natureza. Cada ser vivo adota uma determinada forma em razão a seu papel particular
dentro do ecossistema. As cores que possuem, os sons, odores que emitem... tudo está em concordância com
esta função; mesmo os objetos artificiais criados pelo homem, possuem essa relação de harmonia.
Todas as coisas são percebidas com formas tridimensionais. Mesmo as imagens virtuais são
captadas como sendo tridimensionais também, mesmo que saibamos que elas são ilusórias. A imagem que
captamos em nosso cérebro, não é a forma real do objeto. Só conseguimos captar até formas tridimensionais,
mas quando se trata de outros planos, nosso cérebro interpreta como magnitudes e são incluídas na
espacialidade como conceitos. É dessa forma que interpretamos a matéria, o tempo, a luz, o som, o
movimento, o magnetismo, os odores etc...
Nosso cérebro interpreta as formas como magnitudes das dimensões superiores, dando um valor
espacial que em si mesmo essa forma não tem, e como conseqüência, afeta o objeto/ser observado.
É bem possível que em outros planos a forma tal e como nós a concebemos, não exista. E seres que
habitam outros planos, careçam de formas como nós imaginamos. É por esse motivo que muitos videntes ao
não saber descrever a forma que vêem, a interpretam segundo o nosso modo de pensar e ao visualizar uma
FADA, por exemplo, a vejam como um protótipo humano diminuto, produto de sua fantasia e jeito de
interpretar o plano que tenta aceder.
Poderíamos até pensar que fora da extensão de nossa consciência, os corpos e objetos não possuem
forma alguma. Se a forma existe, existe independentemente da observação do observador, e a partir de um
certo nível dimensional, passa a ser interpretada pelo observador, contendo propriedades e características do
mesmo. Acabamos por criar ou recriar formas e seres na imaginação, adentrando assim novos planos, novos
mundos paralelos que pouco a pouco vamos descobrindo.

Isabel Aguirre

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