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Identificação

Animal
CIÊNCIA ANIMAL APLICADA
ENFERMAGEM VETERINÁRIA
2023/2024
Definição

Obtenção e recolha de marcas, sinais e características naturais ou


artificiais de um individuo, de tal modo, que uma pessoa estranha
ao mesmo seja capaz, de o identificar com facilidade.
Importância da identificação animal
Controlo:

 circulação animal (conhecer o histórico, a localização e a


trajectória do animal num dado momento),
 comércio animal (conhecer os proprietários),
 sanidade animal e saúde pública,
 maneio animal e gestão da exploração,
 conservação, protecção e difusão espécies e raças
ameaçadas.
Características de um bom sistema de identificação
animal

 Baixo custo
 Fácil aplicação
 Inviolável
 Aceite pela opinião pública (bem estar animal)
 Visível à distância
 Legal
Sistemas de identificação animal

Métodos por sinais naturais


 Resenha escrita
 Resenha gráfica ou silhueta
 Resenha gráfica e descritiva
 Fotografia
 Nasograma
 Palatograma
 Polimorfismos bioquímicos
 Análises de DNA
Sistemas de identificação animal
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes:

 Marcas por punção (tatuagem)


a fogo
 Marcação por incisão
a frio
 Marcação por corrosão
 Cortes e mutilações
 Sistemas electrónicos (transponders, bolo)
Sistemas de identificação animal

Métodos por sinais artificiais

Métodos temporários:

 Marcas auriculares (brincos)


 Marcas a tinta
 Colares
 Fitas e etiquetas
Identificação por sinais naturais

Resenha escrita

Consta da descrição mais ou menos completa dum


individuo, baseando-se essencialmente na policromia e
heteromorfismo das espécies e raças animais.

Exige um perfeito domínio da morfologia externa.


Resenha escrita
É necessário observar o animal de:
- frente
- ambos os lados
- de trás
Resenha escrita
A Resenha deve conter os seguintes dados:

- Nome do animal (pode indicar idade e proveniência)


- Sexo
- Espécie
- Estado dos genitais (machos)
- Cor da pelagem (principal elemento da resenha – tipo, variedade ou particularidades)
- Particularidades regionais da pelagem (da cabeça, pescoço, tronco, membros, cauda e
genitais. Ex.: despigmentações, manchas, remoinhos e espigas)
- Particularidades morfológicas regionais mais salientes (lesões, cicatrizes, atrofias,
hipertrofias, deformações, defeitos de aprumo, etc.)
- Idade (através da dentição ou registo de nascimento)
- Estatura ou altura (mede-se do solo à cernelha)
- Ferro e outras marcas,
- Raça ou utilização do animal
- Proprietário
Resenha escrita

 Próximo do que é realizado nos humanos com o CC.

 Muito utilizado em equinos, bovinos, cães e gatos.

 De pouca utilidade em ovinos, caprinos, suínos e aves.


Resenha escrita

Vantagens:
 Fácil
 Económico

Desvantagens:
 Subjectividade – depende do observador
 Pouco útil em algumas raças com pouca variabilidade ou
coloração única da pelagem
 Certas características podem modificar-se ao longo do tempo
Identificação por sinais naturais

Resenha gráfica ou silhueta


 Consiste em desenhar sobre uma silhueta da espécie as características da
pelagem ou de outras particularidades morfológicas.

 Pode incidir na totalidade da área corporal ou apenas na região anatómica


que apresenta a característica distintiva.

 É um método complementar à resenha escrita.

 Para a realizar é necessário dispor de uma silhueta em branco ou quadriculada


para o exemplar da espécie a identificar.

 Deve ser realizado num espaço com boa luminosidade, numa superfície
horizontal de piso horizontal de piso firme.
Identificação por sinais naturais

Resenha gráfica ou silhueta


Identificação por sinais naturais

Fotografia

É um método muito generalizado e valioso porque capta a


imagem do animal a cores e permite observar a sua evolução
ao longo do tempo, embora não seja um método definitivo.

Para uma boa fotografia zootécnica:

Os animais devem destacar-se do fundo da imagem.

Colocação do animal de forma a que a sua morfologia não


apresente reflexos luminosos.
Fotografia

Existem 2 modalidade:

Fotografia simples (só imagem)


Fotometria (consiste em colocar um enredado atrás do animal
para facilitar a estimativa das suas proporções
Fotografia
O animal deve apresentar uma postura natural.
Deve ser efectuada em lugar tranquilo e limpo.

Desvantagens:

Dificuldade de contenção dos animais para


“posar” de forma natural para a fotografia.
Identificação por sinais naturais

Nasograma

É a impressão em papel, obtida da região naso-labial (região rica em cristas e


sulcos que formam um desenho inalterável com a idade) dos animais.

Existem 4 métodos:

✓Tinta (semelhante à obtenção das impressões digitais em humanos)


✓Cera (imagem negativa)
✓Fotografia do molde em cera (imagem positiva)
✓Papel fotográfico
Nasograma

Vantagens:
Carácter totalmente individual
Económico (tinta)

Desvantagens:
Secreção local abundante e constante
Papel fotográfico – mais caro
É difícil identificar o animal directamente e comparar o nasograma (contenção)
Identificação por sinais naturais

Palatograma

Consiste na obtenção da imagem das cristas palatinas, tubérculos e


sulcos do palato duro, através da utilização de uma pasta moldável
ou da fotografia (realizada por um sistema de lentes e espelhos).
Palatograma

Só é utilizada em equídeos especiais, de grande valor –


segurança na identificação

Apresenta dificuldades técnicas e de comprovação.


Identificação por sinais naturais

Polimorfismos Bioquímicos

É o registo das expressões bioquímicas regidas geneticamente, isto é, grupos sanguíneos,


transferrina, Hb, etc.

Análises de DNA

Utilizado em:

✓Animais de grande valor,


✓Para tirar dúvidas em exemplares muito semelhantes,
✓Filiação

✓Cada vez mais utilizado


Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes

 Marcas por punção (tatuagem)

Consiste em colocar na derme ou nas


mucosas, pequenas partículas coloridas
Utilizam-se 3 regiões principais (orelha,
axila e base da cauda)
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcas por punção (tatuagem)

Vantagens:
É fácil de realizar desde que se tenha o material adequado,
De difícil falsificação,
Pouco doloroso,
Pode ser aplicado a animais muito jovens.

Desvantagens:
Difícil visualização
Necessita de informação complementar
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcas por punção (tatuagem)

Alicate de tatuar com tambor


de dígitos
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcação por incisão a fogo

Marca feita pela cicatrização de uma ferida que foi


queimada por um ferro quente.
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcação por incisão a fogo
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcação por incisão a fogo

Vantagens:
Barato, bastante nítido, persistente

Desvantagens:
Doloroso para o animal
Pode provocar queimaduras graves
Contenção do animal
Depreciação do couro
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcação por incisão a frio

Pode ser feita com azoto líquido, gelo seco ou álcool que
actuam por despigmentação do pêlo. O local de acção são as
células melanóforas.

É feita com um ferro de metal pesado (bronze ou cobre).

O azoto líquido é mais fácil de adquirir e o tempo de aplicação


é menor.
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Marcação por incisão a frio

Em contacto com os pêlos escuros provoca a


descoloração e a despigmentação cutânea.

Vantagem:

É menos doloroso, não acarreta futura depreciação


do couro.
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes

 Cortes e mutilações
Marcas deixadas por cortes e mutilações nas orelhas
respeitantes a códigos pré-estabelecidos
Métodos por sinais artificiais

Métodos permanentes
 Cortes e mutilações

• Necessário alicates próprios.


• É necessário conhecer os códigos.
• Em termos éticos é questionável.
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

Identificação Única por animal, para toda a sua vida, mediante a


aplicação de um identificador electrónico capaz de ser lido
automaticamente com a maior eficiência.

É um microchip constituído de um código exclusivo e inalterável,


gravado a laser e encapsulado em vidro cirúrgico e microrevestido
em capa de polipropileno biocompátil e anti-migratório, do
tamanho aproximado de um grão de arroz.
RFID (Radio Frequency Identification)

• RFID ("Radio Frequency Identification" ou "Identificação por


Radiofreqüência") é um método de identificação animal que utiliza um
sinal transmitido entre um aparelho eletrónico conhecido como
“transponder” (brinco eletrónico, bolus intraruminal ou implante
subcutâneo) e um aparelho de leitura chamado “transceiver” (leitor ou
colector de dados).

• O aparelho de leitura emite um sinal eletromagnético que ativa o


transponder, e este responde com outro sinal contendo seu código.

• O leitor então identifica o número do transponder, e passa esse dado


para algum tipo de registo (como por exemplo, uma base de dados),
onde estarão guardados outros dados referentes àquele código.
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

 Os Identificadores de RFID (transponders) mais


comumente utilizados em animais são "passivos".
Eles não possuem baterias ou outra fonte própria
de energia. Esses identificadores utilizam a energia
transmitida pelos leitores (transceivers) para emitir
seu sinal.
 A unidade pode ser programada para ler futuros
transponder e para ler ou identificar todas as
variações de transponder que estejam dentro dos
parâmetros do hardware.
Dispositivos de leitura

Leitor manga

Leitor alfanumérico

Leitor bastão (stick reader)


Implantação do microchip

 A aplicação do microchip é simples utilizando um


dispositivo específico de “injeção” subcutânea.

 Após a colocação deve ser comprovado se o


microchip está correctamente colocado fazendo-
se a sua leitura através de um pequeno aparelho
portátil que mostra no seu visor o código
alfanumérico correspondente ao animal.
Para a implantação dos microchips devem ser seguidas as
seguintes etapas:

 Preencher a documentação necessária.

 Depois é preenchida uma ficha de registo, em


triplicado, com a identificação do animal e do
seu proprietário, ficando o original com o
proprietário, uma cópia no arquivo do médico
veterinário e a outra é enviada ao SIRA para
introdução dos elementos já referidos
anteriormente
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

APLICAÇÃO DO "BOLO RETICULAR" PARA IDENTIFICAÇÃO ELECTRÓNICA EM


CAPRINOS E OVINOS

 Contenção dos animais num espaço restrito (manga) de modo


a que a sua mobilidade seja reduzida ao mínimo, tendo em
atenção sempre o seu bem estar e o boa execução por parte
do operador.

 O manuseamento dos animais deverá pois processar-se com


tranquilidade e com segurança, quer para o operador quer
para os animais, evitando acções violentas que levem os
animais a não colaborar.
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

APLICAÇÃO DO "BOLO RETICULAR" PARA IDENTIFICAÇÃO ELECTRÓNICA


EM CAPRINOS E OVINOS
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

APLICAÇÃO DO "BOLO RETICULAR" PARA IDENTIFICAÇÃO


ELECTRÓNICA EM CAPRINOS E OVINOS

➢ É recomendável que no acto da introdução da cânula do


aplicador na cavidade bocal não se permita que as narinas
fiquem acima da linha média dos olhos e que a cabeça
tenha oscilações bruscas quer lateral quer verticalmente
➢ Não deverá colocar-se o "bolo reticular" em animais que se
encontrem em decúbito (ventral ou lateral) pelo que nestas
situações deve incentivar-se o animal a levantar-se Este tipo
de identificação deverá ser colocado em animais saudáveis e
não fatigados.
➢ Aos animais a que seja exigida deslocação até ao local de
identificação, deve-lhes ser permitido um certo repouso, antes
da aplicação do “bolo reticular”
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

APLICAÇÃO DO "BOLO RETICULAR" PARA IDENTIFICAÇÃO


ELECTRÓNICA EM CAPRINOS E OVINOS

 Situação de deglutição em que o véu palatino se eleva e a


epiglote fecha a laringe, ficando o animal privado, por
momentos, da utilização da via respiratória.
 Assim, os elementos sólidos ou líquidos colocados na
cavidade bocal são conduzidos através do esófago para o
retículo.
 Cabeça do animal em posição natural, com o aplicador
introduzido na cavidade bocal estando a extremidade
anterior da cânula, sobre o terço posterior da língua ("pós
língua").
Sistemas electrónicos (transponders, bolo)

Brincos auriculares com


sistema macho de encaixe
total.
Métodos temporários

Marcas auriculares (brincos)


 Várias cores : Laranja, amarelo, branco, roxo, vermelho,azul,
e verde
 Fácil aplicação
 Possibilidade de leitura à distância
 Durabilidade
 Fácil de retirar
Métodos temporários

Marcas auriculares (brincos)

Alicate de colocação de brincos


Métodos temporários

Coleiras, fitas, anilhas

Mais utilizados no controlo em períodos específicos do


ciclo produtivo do animal (servem de ajuda
complementar no maneio).

Ex.: animais que vão parir, animais que estão em cio,


movimentação animal, etc.
Sistemas electrónicos

Colares eletrónicos
Métodos temporários

Marcas de tinta (substâncias corantes)

Usadas num momento muito restrito do maneio do


efectivo.

Ex.: desparasitações, pesagens, vacinação


Registos

A identificação individual complementa-se com os dados


produtivos do animal (registos de exploração)

Os registos devem ser:


 Completos
 Claros e exactos
 De fácil recolha
 Actualizados
 De fácil registo e consulta
Legislação

Dec.- Lei nº142/2006 – Cria o Sistema Nacional de Informação e


Registo Animal (SNIRA), que estabelece as regras para
identificação, registo e circulação dos animais das espécies
bovina, ovina, caprina, suína e equídeos, bem como o regime
jurídico dos centros de agrupamento, comerciantes e
transportadores e as normas de funcionamento do sistema de
recolha de cadáveres na exploração (SIRCA).

Com alterações dos Decreto-Lei n.º 214/2008; Decreto-Lei n.º 316/2009;


Decreto-Lei n.º 85/2012; Decreto-Lei n.º 260/2012; Decreto-Lei n.º 81/2013;
Decreto-Lei n.º 123/2013; Decreto-Lei n.º 174/2015; Decreto-Lei n.º 32/2017

https://www.ifap.pt/portal/snira-tutoriais
Marca de exploração

 Conjunto de dígitos que permite individualizar a exploração na


DRA e no concelho respectivo.

 5 caracteres (letras e algarismos)


 1º letra da DRA (H)
 2º concelho onde se localiza (Viseu – W)
 Segue-se a identificação da exploração (2 algarismos e 1 letra.

 EX: HW41A
Bovinos

Identificação:

• Marca auricular – aplicada em cada orelha, devendo as duas


ter o mesmo código de identificação de forma a permitir
identificar cada animal individualmente.
• Base de dados informatizada (SNIRB)
• Passaportes
• Registos de exploração
Marcas auriculares

 Devem conter o escudo nacional e as siglas da autoridade


central competente e um código com o máximo de 14
caracteres:
 Dois primeiros identificam o Estado membro da exploração em
que o animal foi identificado a primeira vez (PT);
 Caracteres numéricos
 Código de barras
 Quatro últimos algarismos do código de identificação do animal
Marcas auriculares

 Devem ser de matéria plástica e flexível


 Infalsificáveis e de fácil leitura durante toda a vida do animal
 Não devem ser reutilizáveis
 Devem ser concebidas de forma a manterem-se presas ao animal
sem provocar sofrimento
 Ostentarem apenas inscrições indeléveis

 Cada marca deve ser constituída por duas partes: macho e fêmea
Aplicação da marca auricular
Bovinos

Base de dados

Os detentores de bovinos devem comunicar à autoridade competente


todas as movimentações de e para a exploração, todos os nascimentos,
mortes, desaparecimentos e quedas de brincos de animais na
exploração, bem como as respectivas datas, a contar dessas
ocorrências, no prazo de 7 dias.
Bovinos
Passaporte

 Emitido pela autoridade competente para cada bovino a identificar num


prazo de 14 dias a contar da notificação do seu nascimento.
 Os bovinos não podem circular sem estar acompanhados do seu
passaporte.
 Deve conter: código de identificação; data de nascimento ; sexo; raça ;
código de identificação do progenitor feminino; código da exploração
de nascimento; código de todas as explorações onde o animal foi
mantido e datas de circulação; assinatura(s) do(s) detentor(es), excepto
do transportador; autoridade que emitiu o passaporte; data de emissão
do passaporte; classificação sanitária do efectivo; acções sanitárias e
profilácticas.
 Deve ser preenchido por cada detentor, à chegada e antes da partida
de cada animal da exploração.
Bovinos
Passaporte:
Bovinos

Registo

 Todos os detentores de animais de espécie bovina devem manter um


registo em que se indique o número de animais presentes na sua
exploração.
 Deve conter: código de identificação; data de nascimento; sexo; raça;
data da morte na exploração; no caso dos bovinos que abandonem a
exploração, o código de identificação da exploração para o qual foi
transferido, bem como a data da partida; no caso dos animais que
cheguem à exploração, o código de identificação da exploração da qual
foi transferido, bem como a data de chegada; Prémios aos quais se
candidatou.
Bovinos

Registo:
Ovinos e Caprinos

Identificação:

• Marca auricular / Identificação electrónica (a partir 1 Janeiro 2010)


• Base de dados informatizada
• Registos de exploração
Ovinos e Caprinos
Ovinos e Caprinos
Identificação electrónica

A todos os animais destinados à reprodução nascidos a partir de 1 de


Janeiro de 2010.

É efectuada aos animais com mais de 6 meses, ou 9 meses nos sistemas


de exploração extensivos.
Ovinos e Caprinos
Identificação

✓ Consta de um brinco convencional e um bolo reticular.


✓ O brinco tem uma parte salmão ou verde (animais
vacinados)
e outra parte amarela
✓ O brinco deve ser
aplicado na orelha
esquerda.
Ovinos e Caprinos
Identificação

 As raças de pequeno porte e os animais que vão para


fora do país com menos de 6 meses, podem ser
usados conjuntos com brinco convencional e brinco
electrónico.

o brinco electrónico é aplicado na


orelha esquerda e o brinco
convencional é aplicado na
orelha direita
Ovinos e Caprinos
Identificação

Depois da identificação, deve:


 Escrever os números dos bolos e dos brincos dos
animais no Registo de Existências e Deslocações de
ovinos e caprinos (RED);
Ovinos e Caprinos

Identificação
Ovinos e Caprinos
Identificação

Os ovinos e caprinos para abate até aos 12 meses de idade, podem ser
identificados com um brinco convencional com a marca oficial da
exploração de nascimento (aplicados na orelha esquerda).
Ovinos e Caprinos

RED
Ovinos e Caprinos

RED
Ovinos e Caprinos

RED
Ovinos e Caprinos

Base de dados

 Os detentores de ovinos e caprinos devem comunicar à


autoridade competente todas as movimentações para a
exploração e a partir desta e todos os nascimentos, mortes,
desaparecimentos e quedas de brincos de animais na exploração,
bem como as respectivas datas, a contar dessas ocorrências, no
prazo de 7 dias.
Suínos

Registos

Nº de animais presentes na exploração.


Deslocações dos animais, com dados de origem
e destino e data.

Os suínos de raça pura podem encontrar-se


inscritos no livro genealógico da raça.
Suínos

Marcas

Marcas no pavilhão auricular direito com a marca


da exploração – suínos nascidos na exploração.
Marcas no pavilhão auricular esquerdo com a
marca da exploração – suínos nascidos noutras
explorações.
Equídeos
Identificação e registo (RNE – Registo Nacional de Equídeos)

 Marcação,

 Documento de identificação

Passaporte / Documento de Identificação de Equídeos (DIE)


Equídeos
Equídeos
Equídeos
Equídeos
 Indicação mínimas do documento de identificação
(Portaria n.º 272/92 de 31 de Março):

1-Nº de identificação,
2-Nome,
3-Sexo,
4-Pelagem,
5-Raça,
6 e 7- Progenitores,
8-Data de nascimento,
9-Lugar de criação,
10-Criador,
11-Certificado de origem autenticado por:
Equídeos
Identificação equídeos

Pelagem:

A coloração e sinais particulares revestem-se de particular


importância para a identificação animal.
Tipos de Pelagem

 Simples – pêlos do corpo de uma só cor


(branco, preto, etc.)

 Compostas – pêlos do corpo de mais de


uma cor (ruão, bicolor, tricolor)

 Malhadas – pêlos de outra cor aglomerados


em malhas
Particularidades da Pelagem

Naturais: presentes à nascença e permanecem ao


longo da vida do animal

Adquiridas: marcas intencionalmente realizadas


Particularidades da Pelagem

Espiga: disposição especial que tomam


alguns pelos com direcção irregular e
que alongam em fita.
Particularidades da Pelagem

Golpe de lança: depressão natural na


massa muscular, sem sinal de cicatriz na
pele (dimensão variável, aparece
principalmente no pescoço e peito).
Particularidades da Pelagem

Rodopio: disposição especial que tomam alguns pelos em


redor de um ponto mais ou menos aparente, destacando-se
da direcção geral dos outros (não se desmancha ao passar a
mão)
Particularidades da Pelagem

Malha: aglomerado de pelos de cor diferente da


pelagem base.
Particularidades por região
Cabeça

Membros
Particularidades por região
Exemplos:
Particularidades por região
Exemplos:
Equídeos
Exemplo:

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