Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Atkinson, R. C. & Shiffrin, R. M. (1968). Human memory: A proposed system and its control
processes. Em K. Spence & J. Spence (Eds.), The psychology of learning and motivation
(Vol. 2). New York: Academic Press.
Baddeley, A. (2000). Short-term and working memory. Em Tulving, E. & Craik, F.I.M. (Orgs.)
The Oxford Handbook of Memory. Oxford, England: Oxford University Press.
Flory, Elizabete Villibor; SOUZA, Maria Thereza Costa Coelho. (2009). Bilinguismo:
Diferentes definições, diversas implicações. Revista Intercâmbio, volume. São Paulo:
LAEL
Giles, H. (1979). Ethnicity markers in speech. In: SCHERER, K. & GILES, H. (eds.). Social
Markers in Speech. Cambridge: Cambridge University Press,
Houaiss, Antônio. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de. Janeiro, Ed.
Objetiva.
Krashen, Stephen. (1985). The Input Hypothesis. issues and implications. Harlow: Longman.
Schumann, John. (1978). The acculturation model for second language acquisition. In:
GINGRAS, R (ed.) Second Language Acquisition and Foreign Language Teaching.
Arlington: VA.: Center for Applied Linguistics,
Psychology.
Sobre sistema respiratório. Para falarmos precisamos ativar o nosso sistema respiratório (pulmões
e diafragma). Desde a produção do ar até a sua retirada como fala pelo sistema articulatório.
Sobre sistema articulatório, nesse sistema é onde o som fundamental é decomposto em sons de
fala (fonemas) através de mecanismo de articulação no qual tomam parte os lábios, dentes,
língua, palatos duro e mole, mandibula e a própria laringe.
Sobre sistema auditivo, de acordo com Kainz, (s/d), esse sistema tem uma função essencialmente
sensório-neural. Sem a audição o homem se vê privado de perceber os sons da vida, adquirir
espontaneamente a linguagem e desenvolver o pensamento abstrato.
O sistema visual, para compreender o mundo que está ao nosso redor, o ser humano é equiparado
com um sistema visual que lhe permite captar e perceber os objectos através da luminosidade. A
linguagem visual é um fenómeno de cultura que se estrutura como imagem e se constitui como
pratica significante, isto é, pratica de produção de sentido. Para produzirmos e compreender a
linguagem através da visão dependemos da luz
3
Sobre a fissura central, a mesma tem como função o controle de atenção e pensamento abstrato
Sobre área de Broca, essa é responsável pela a programação da actividade motora relacionada
com a expressão da linguagem que correspondem (área 44 e parte da 45 Brodmann) é uma
homenagem ao francês Paul Broca.
Sobre área de Wernicke, essa é responsável pela decodificação da linguagem, uma pessoa com
lesão nessa área vai apresentar dificuldades em decodificar a linguagem.
Sobre zona auditiva é responsável pela audição (captação da mensagem acústica), responsável
pela palavra, memoria auditiva e interpretativa.
Sobre zona visual primária, captação da mensagem da linguagem através da profundidade da luz.
A área temporal é responsável pela forma visual da linguagem e pela memoria ligada a
linguagem.
R: sobre o córtex cerebral, tem a função de pensar, raciocinar, memorizar, compor, falar,
entender a linguagem ou a música, escrever, ler, cantar, tocar instrumentos, músicas etc.
compreensão e expressão da linguagem.
4
Sobre a medula, é responsável por espalhar as informações por todo corpo, onde os nervos
emergem da medula espinal passa pelo forme intervertebral.
De acordo com Kainz (1956), esta forma de linguagem, também conhecida como linguagem
auditivo-oral, cumpre quatro atribuições principais na espécie humana:
f). O sistema visual: aspectos fundamentais da sua estrutura (o olho, a retina, o nervo óptico
e o córtex visual) e funcionamento.
h). Modelo de Richard Atkinson e Richard Shiffrin (1968, 1971): registos sensoriais,
memória de curto prazo, memória semântica.
Medelo de Richard (1968, 1971), a memória de curto prazo oferece uma capacidade
extremamente limitada de armazenamento de informações que são mantidas pelo tempo em que
estamos ativamente pensando sobre elas (Richard, 2000).
Medelo de Richard (1968, 1971), por fim a memória Semântica refere-se ao conhecimento geral
de uma pessoa sobre o mundo (Tulving, 1972, 1983). Engloba um leque alargado de informação,
incluindo factos, conceitos e vocabulários
R: de acordo com este Modelo de Baddley (1990) a memoria de trabalho comporta o circuito
fonológico, este por sua vez suporta o armazenamento temporário, treino e recuperação de
6
j). Modelo de Tulving (1984): memória processual, memória semântica e memória episódica
A Memória Semântica refere-se ao conhecimento geral de uma pessoa sobre o mundo (Tulving,
1972, 1983). Engloba um leque alargado de informação, incluindo factos, conceitos e
vocabulários.
2. No concernente a Aquisição da L1, L2, LE (Língua Estrangeira) faça uma análise crítica sobre:
Levando em consideração alguns pressupostos teóricos quanto ao meio ambiente consigo aferir
que o ambiente desempenha um papel fundamental no processo de aquisição, já que a criança,
por ela mesma, não é considerada capaz de desenvolver a linguagem, dependendo de fatores
externos para que esse desenvolvimento aconteça. Assim sendo o individuo precisa do meio
ambiente para adquirir e aperfeiçoar a sua linguagem.
partir da comunicação e interação social. uma vez que começam a falar, as crianças demonstram
o conhecimento sobre suas mentes e sobre as dos outros de uma maneira mais direta, sendo
capazes de falar sobre estados mentais. (BLoom, 2004:19).
Processos cognitivos, esses afectam a frequência de aprendizagem, isto é, crianças que, apesar de
incomum, ouvem uma alta proporção de exemplos de uma determinada forma linguística
aprendem essa forma mais rapidamente que as crianças que recebem estimulação normal desses
mesmos exemplos.
Teoria Inatista, segundo essa abordagem os seres humanos são dotados, desde o seu nascimento,
de uma disposição inata, específica para a linguagem, denominada de Gramática Universal. Com
isto percebo que, a existência de tal mecanismo explica o fato de a criança, com base em tão
pouca evidência, ser capaz de adquirir uma língua altamente complexa de forma tão rápida.
Teoria cognitiva, para Piaget, o único equipamento com o qual a criança nasce é um forte
instinto de aprender e de compreender o mundo e um cérebro adaptado de forma única para
extrair padrões e resolver problemas. Com essa abordagem concluo que a linguagem é mais um
dos muitos desafios que a criança enfrenta e resolve à medida que cresce, devendo, portanto, ser
estudado no contexto do desenvolvimento social e intelectual geral da criança.
Teoria de Krashen, segundo Krashen adquirimos as regras de uma língua em uma maneira
previsível e que a ordem de aquisição da L1 é a mesma da sequência adquirida na L2. Krashen
(apud Spada 1999:39) afirma que a única forma de adquirirmos uma língua é a partir da
exposição a imputs compreensíveis (tradução nossa).
Hipótese da idade crítica, Lennenberg (1967) propôs a existência de um período critico para a
aquisição da linguagem tendo como pressuposto que a linguagem é inata. O período critico pode
ser o pico do processo de aquisição da linguagem. Isso não significa que não pode haver
aquisição em outros períodos da vida.
8
Quanto a diferença entre a língua segunda e a língua estrageira. Assim, no caso do termo
segunda língua, a língua tem um papel institucional e social bem consolidado na comunidade em
que o aprendiz está inserido. Além disso, ela é reconhecida como a língua de comunicação entre
os membros daquela sociedade. No caso da língua estrangeira, a língua não tem nenhum papel
institucional ou social relevante, sendo, na maioria das vezes, somente objeto de instrução. É o
caso do inglês em Moçambique.
R: Segundo o Flory, (2009), o bilinguismo Aditivo: o indivíduo adquire a segunda língua sem
prejuízo da primeira. Nesses casos, em geral, as duas línguas são valorizadas na sociedade em
que está inserido;
Para Houaiss, (2001), o bilinguismo composto: situação em que dois conjuntos de códigos
linguísticos estão associados a uma unidade de significado. Por exemplo, imagine que um falante
utiliza as línguas tupinambá e português. Se o bilinguismo é composto, supõe-se que dois
conjuntos de códigos como “iawar” e “onça” estejam relacionados a uma mesma unidade de
significado;
Crianças bilíngues têm tido melhores resultados em tarefas metalinguísticas que requeriam
controle da atenção e inibição (inibição da língua que não deve ser usada no momento). Um
exemplo são seus melhores resultados em testes gramaticais, como ao identificar quando uma
sentença está correta gramaticalmente, embora não tenha sentido (ex. ‘Maçãs crescem em
narizes’). Esse julgamento da gramaticalidade da sentença requer grande atenção para evitar dizer
que está errada porque não faz sentido.
R: Segundo Dörnyei (2009), o aprendizado de uma língua após a puberdade envolve uma
combinação de fatores sociais, psicológicos e não apenas cognitivos e maturacionais. Esses
fatores interagem entre si de acordo com as características individuais de cada um.
Os Factores sociais são factores externos (input), relação com o ambiente, contexto e situação de
aprendizagem etc. estes factores causam variabilidade nos termos de velocidade de aprendizagem
e o grau de acercamento à fala do nativo que pode atingir. E os factores internos (língua materna),
conhecimento do mundo e conhecimento linguístico.
Nos factores sociais quando o falante adapta o seu discurso para fazê-lo compreensível – facilita
a comunicação, ou seja, simplifica o léxico e articula mais claramente, mas também contribui à
aprendizagem de segunda língua do aprendente.
Os factores psicológicos. Estes fatores são: a idade, os fatores afetivos (a motivação, a inibição),
a aptidão (depende de outros elementos como a inteligência e a memória), a personalidade, as
crenças sobre como se aprende uma segunda língua, o estilo de aprendizagem (= a forma em que
o aprendiz percebe, interage e responde ao contexto de aprendizagem).
10
Modelo de acomodação. Para Giles, (1979), o estabelecimento de uma distância real entre duas
culturas é uma tarefa árdua, senão impossível. Sendo assim, o autor propõe analisar o processo de
aculturação, considerando a percepção que o aprendiz tem de seu próprio grupo social com
referência à comunidade de falantes da língua alvo.
Krashen (1982 apud FIGUEIREDO, 1995:51) “postula que o monitor só é posto em prática, se
três condições forem cumpridas: tempo, foco na forma e conhecimento das regras.”
Uta Frith, psiquiatra alemã e uma das primeiras pesquisadoras sobre o autismo e dislexia, já
afirmava, em 1985, que para adquirir e desenvolver a leitura e escrita é necessário a interação das
fases logográfica, alfabética e ortográfica (Maranhe, 2011).