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Resumo
Perante esse estudo referente a restrições fonológicas discute-se a condição de minimalidade
como formulação geral, onde CM é a restrição fonológica que, em interação com outras impõe
uma quantidade mínima de material fonológico para que uma cadeia fonética possa ser admitida
como uma palavra da língua, segundo autores como McCarthy; Prince (1995:322) que defendem
a condição de minimalidade e afirmam que a palavra mínima deve conter pelo menos uma silaba
pesada nas línguas com oposições quantitativas, ainda para eles a palavra mínima deve conter
pelo menos duas silabas nas línguas sem oposições quantitativas.
No caso de Português enquadrada nas línguas sem oposições quantitativas admite um número não
absolutamente desprezível de palavras monossilábicas. Alem de um número elevado de formas
clíticas. O Português Europeu tal como formulada em McCarthy; Prince (1995) não faz parte das
restrições fonotáticas nem das restrições de palavridade da língua.
Quanto ao peso silábico e a palavridade em português, autores como Pereira, (1999), Roca,
(1999), Mateus et al. (2003) mostram que o acento de palavra do português é exclusivamente
regido por factores de natureza morfológica, isto é, nomes e verbos obedecem a regras acentuais
distintas e dentro de cada uma destas classes, o acento é descrito tomando por referência
determinados morfemas e segmentos da cadeia morfológica. Brandão de Carvalho (1988)
enfatiza a inocorrência de proparoxítonos com penúltima silaba pesada.