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Licenciatura em Geografia
1º Ano
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Hilene José Baute
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Índice
1. Introdução......................................................................................................................................5
1.1. Objectivos..................................................................................................................................6
1.1.1. Objectivo Geral......................................................................................................................6
1.1.2. Objectivos Específicos...........................................................................................................6
2. Igualdade de Gênero......................................................................................................................7
2.1. Sobre género..............................................................................................................................7
2.1.1. Papéis sociais e estereótipos de género..................................................................................7
Estereótipos de Género..........................................................................................................................7
2.1.2. Papéis sociais de género........................................................................................................7
2.1.3. Tipos de discriminação..........................................................................................................8
2.1.4. Discriminação direta..............................................................................................................8
2.1.5. Discriminação indireta...........................................................................................................8
2.1.6. As questões relacionadas com as diferenças entre géneros....................................................8
2.1.7. Teorias de aprendizagem social.............................................................................................8
2.1.8. Alguns exemplos de desigualdades........................................................................................9
2.1.9. O que eu faria se um dia chegasse a ser diretor de uma escola para igualdade de género?....9
2.1.10. Trabalho escolares em grupos..............................................................................................10
2.1.11. Profissão..............................................................................................................................10
2.1.12. Cultura na escola..................................................................................................................10
2.1.13. O Diretor como deve lhe dar com situação de violência nas escolas....................................10
3. Conclusão....................................................................................................................................12
Referências bibliográficas...................................................................................................................13
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1. Introdução
Eis o trabalho fora desenvolvido na cadeira de Educação para Inclusão e trata sobre Técnicas que
um diretor da escola pode usar para a igualdade de género no mesmo recito, duma forma
superficial.
Enquanto o conceito pode referir-se às diferenças sociais entre homens e mulheres, estende-se a
todo o espectro da identidade de gênero. O gênero tem por base representações (crenças, ideias,
valores) em torno do sexo biológico. Ou seja, é o modo como as sociedades entendem as pessoas
do sexo masculino e as pessoas do sexo feminino. É, assim, a consequência do sexo
numa organização social.
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1.1. Objectivos
Definir genero;
Explanar sobre igualidade de genero olhando em alguns pressupostos teoricos;
Comentar sobre a igualidade de genero perante os alunos.
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2. Igualdade de Gênero
Nos últimos anos, a desigualdade de gênero tem se tornado um assunto recorrente. A luta por
um mundo em que homens e mulheres sejam livres para fazer suas escolhas, usufruindo das
mesmas responsabilidades, direitos e oportunidades, intensificou-se em meados do século XX,
impulsionada, principalmente, pelo movimento feminista.
Estereótipos de Género
São as representações generalizadas e socialmente valorizadas acerca do que os homens e as
mulheres devem fazer (por exemplo, "o homem é mais prático, a mulher é mais carinhosa"; ou"
homem = produção e mulher = reprodução").
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Estas teorias sublinharam que “ (…) a criança pretende ser como o pai ou a mãe, identificando-se
com os progenitores do seu sexo, e desse modo vai adoptar os seus comportamentos, atitudes e
valores” SILVA et all, (2005: 13).
Ainda os mesmos autores (SILVA, et. al, op. cit.) e MIRANDA (2008) destacam a Gender
Schema Theory salientando que esta teoria se inscreve na senda das teorias cognitivas e que a
mesma “assume que as crianças aprendem a usar os esquemas de género para que as suas
experiências tenham sentido e para que possam processar nova informação. Através deste
processo, as crianças adquirem atributos comportamentais consistentes com as suas estruturas
cognitivas, isto é, com a sua auto-percepção enquanto seres femininos ou masculinos. ”
(MIRANDA, op. cit.: 6). Esta autora identifica esta teoria como a mais completa e abrangente.
Entende-se que as crianças interiorizam o conceito de género não só através dos seus
progenitores, mas também através da observação de muitos e variados modelos, no âmbito da
sua socialização ao longo de toda a vida.
AMÂNCIO (op. cit.) destaca também PARSONS (1956ab), que coloca a influência das
diferenças de personalidade entre sexos na estrutura familiar e social, sendo essa influência
impulsionadora das diferenças de personalidade.
Trabalho digno
Para cada três homens em postos assalariados, há apenas duas mulheres na mesma situação. Para
cada quatro homens donos de negócios, há apenas uma mulher na mesma posição.
Violência
Uma em cada cinco meninas ou mulheres — com idade entre os 15 e os 49 anos, que já foram
casadas ou em uma união — relataram ter sido submetida a violência física e/ou sexual por um
parceiro íntimo ao longo dos últimos 12 meses (a estimativa é de pesquisas realizadas de 2005 a
2016 em 87 países).
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Participação política
As mulheres ocupam apenas 22.8% dos lugares parlamentares e apenas 18.3% de cargos
ministeriais do governo.
2.1.9. O que eu faria se um dia chegasse a ser diretor de uma escola para igualdade de
género?
Obviamente ninguém pode mudar as diferenças que existem entre os homens e as mulheres
sempre haverá uma lacuna por preencher. Homem é superior a mulher e a mulher é inferior ao
homem isso nunca vai mudar. Porém o que eu faria seria tentar diminuir o índice de
desigualdade entre esses por exemplo:
2.1.11. Profissão
Nas escolas 70% dos professores são homens e 30 % são mulheres. Chefes, são mais homens em
relação as mulheres. Diretores, são mais homens do que mulheres.
Igualdade de género significa que as raparigas e os rapazes têm os mesmos direitos e são capazes
de fazer as mesmas coisas, e acima de tudo, têm direito a ser respeitados nas suas diferenças. No
mundo, no país onde vivemos, e até na escola onde estudamos, as raparigas e mulheres são
muitas vezes tratadas de forma diferente dos rapazes e dos homens. Há países onde as mulheres
não podem votar, ou onde as raparigas não podem ir à escola. No mundo em geral, as mulheres
ganham menos do que os homens, mesmo quando fazem o mesmo trabalho
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2.1.13. O Diretor como deve lhe dar com situação de violência nas escolas
Em uma situação de violência aproveite o momento e problematize. Traga os conteúdos
preconceituosos da suposta brincadeira e proponha uma discussão. Faça intervenções sem que
suas verdades sejam colocadas como absolutas. Produza respeito entre os pontos de vista, mas
seja firme ao indicar o porquê do preconceito e como a justiça pode se fazer presente nesses
casos.
A família junto com a escola constrói os valores e visões desses cidadãos em formação. Sendo
fundamental a contribuição delas para a desconstrução dos estereótipos. No entanto, muitos pais
já delimitam os papeis de seus filhos, desde a gestação, na simples escolha dos componentes para
o enxoval e na forma como interagem com o bebê. Meninas são idealizadas como princesas
frágeis e carinhosas, enquanto meninos como desbravadores e arteiros.
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3. Conclusão
Depois da investigação que aprofundei perante ao tema em epigrafe e que culminou com
elaboração deste trabalho pude concluir que um Director de uma escola qualquer que seja não
poderá orientar uma aprendizagem autónoma e livre, se ele próprio não for coerente com os
procedimentos que promovam a autonomia e a liberdade. As crianças se espelham muito nas
atitudes que vê em à sua volta. Elas observam e reproduzem práticas e discursos do adulto.
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É preciso parar com os preconceitos das meninas e com a imposição de uma feminilidade
natural. O discurso de isso não é coisa de menina; senta como menina; menina não fala essas
coisas; azul é cor de menino, piora os preconceitos baseados no género. É necessário libertar as
meninas dos estereótipos de género, mudando a forma como o professor se dirige a elas.
Os meninos também sofrem com estereótipos de género, tais como: isso não é brincadeira de
menino; o homem não chora; rosa é cor de menina; você tem que ser forte, já é um homem;
boneca é coisa de menina e, enfim, essas e outras coisas que se ouvem o tempo todo também
afectam a forma como os meninos constroem a sua identidade.
Referências bibliográficas
SILVA, M. A igualdade de género: caminhos e atalhos para uma sociedade inclusiva. Cadernos
Condição feminina. Lisboa. Edições CIG. (2002).
MIRANDA, P. A construção social das identidades de género nas crianças: um estudo intensivo
em Viseu. IV Congresso Português de Sociologia- Mundos Sociais: Saberes e Práticas.
Universidade Nova de Lisboa- Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Lisboa. (1-12). (2008).