O capítulo descreve as origens e desenvolvimento inicial da sociologia, examinando as principais tradições que influenciaram o campo: conservadores, positivistas e socialistas. Os conservadores condenaram as ideias iluministas e defenderam a ordem existente. Os positivistas procuraram métodos científicos e neutralidade. Os socialistas, principalmente Marx e Engels, fizeram uma crítica radical do capitalismo e defenderam os interesses dos trabalhadores.
O capítulo descreve as origens e desenvolvimento inicial da sociologia, examinando as principais tradições que influenciaram o campo: conservadores, positivistas e socialistas. Os conservadores condenaram as ideias iluministas e defenderam a ordem existente. Os positivistas procuraram métodos científicos e neutralidade. Os socialistas, principalmente Marx e Engels, fizeram uma crítica radical do capitalismo e defenderam os interesses dos trabalhadores.
O capítulo descreve as origens e desenvolvimento inicial da sociologia, examinando as principais tradições que influenciaram o campo: conservadores, positivistas e socialistas. Os conservadores condenaram as ideias iluministas e defenderam a ordem existente. Os positivistas procuraram métodos científicos e neutralidade. Os socialistas, principalmente Marx e Engels, fizeram uma crítica radical do capitalismo e defenderam os interesses dos trabalhadores.
Disciplina: Introdução a Sociologia, turma 04 Aluna: Eduarda Teles - 221036682
Fichamento: MARTINS, Carlos Benedito, Segundo capitulo: A
formação. O que é Sociologia? p. 17 a 38
No segundo capítulo intitulado A Formação, Martins examina a sociologia a
partir do conceito de formação. Assim, inicialmente contesta reivindicações que buscam ignorar as conquistas da sociologia desde o seu nascimento e enfatizar as diferenças, divergências e debates que a cercam entre os sociólogos e as conexões entre esses conflitos e antagonismos de classe, essa presente na formação da sociedade. Em outras palavras, o diagnóstico do autor enfatiza que grande parte do desacordo sobre a sociologia, no qual o seu objeto e métodos decorre da "existência de interesses conflitantes na sociedade capitalista".
A sociologia foi, portanto, influenciada por alternativas históricas e suas
narrativas, que refletiam diretamente seu conteúdo político. Os conflitos causados pelas mudanças de classe e suas diferenças deram origem a diversas tradições sociológicas, entre as quais se destacam os conservadores, os positivistas e os socialistas. E dentro dessas grandes transformações podemos destacar a dupla revolução e a modernidade, impactada na ideia do iluminismo, no qual tinha como foco principal o processo para corrigir as desigualdades da sociedade e garantir direitos ao indivíduos, o liberalismo, racionalismo e mais para frente o cientificismo.
Os conservadores, ou "profetas do passado", condenaram a ideia do
Iluminismo e defenderam a preservação da ordem existente, também consideraram as consequências das revoluções (no Iluminismo e no racionalismo) como um castigo divino da humanidade; os positivistas (Saint- Simon, Auguste Comte e Émile Durkheim) procuraram nos conservadores ideias para proteger os interesses da burguesia (capitalismo) e fornece um método científico para a sociologia que se concentrasse na neutralidade, imparcialidade e objetividade; por outro lado, os socialistas (Marx e Engels) tentaram "fazer uma crítica radical" do sistema capitalista (dessacralização e desmitificação do mundo social e do feudalismo ao capitalismo: uma nova ordem mundial) como "prova das contradições " e da economia política à sua luz, pretende ser uma crítica radical da sociedade e ir contra tanto os positivistas quanto os conservadores que mantinham uma visão conformista das estruturas sociais dominantes, "socialismo utópico" porque suas ideias não eram científicas, porque era uma consequência reações contra o capitalismo, mas sem crítica específica dirigida a ele, que visa os interesses de toda a humanidade, ignorando as classes sociais, seus interesses, antagonismos e contradições.
Logo, percebendo essa deficiência, o socialismo marxista tentou superar
algumas de suas vias críticas, ou seja, por meio do materialismo histórico. Nesse cenário educacional, Max Weber é o responsável pela reputação científica conferida à sociologia. Discordando de seus antecessores, principalmente de Marx, em alguns pontos, tentou traçar uma linha entre o cientista e o político (um homem informado, analisando os fatos) e o político (comprometido com ações e causas), porém criticou o positivismo por fazer do cientista um mero registrador de fatos e conhecimentos, defendendo "um papel ativo no desenvolvimento do conhecimento", e dando à religião um lugar de destaque em suas preocupações e trabalho.