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PAULO-SP
RECURSO DE APELAÇÃO
Requer, outrossim, que seja a parte recorrida devidamente intimada para apresentar
contrarrazões e, depois do prazo, com ou sem elas, sejam os autos remetidos no
Tribunal de Justiça de São Paulo-SP, independentemente do juízo de admissibilidade do
recurso.
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OAB n° XXX
OAB n° XXX
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OAB n° XXX
RAZÕES RECURSAIS
I - DA SÍNTESE DA DEMANDA
Consoante se infere da análise das Certidões de Óbito, Trício da silva, faleceu no dia 25
de março de 2022, com 82 anos de idade, na capital do estado em virtude de
complicações respiratórias. O inventariado na constância do casamento não teve filhos e
não deixou testamento. Apesar de não ter esposa e nem filhos, possui um irmão vivo e
sobrinhos.
O falecido possuía cinco irmãos mas apenas um está vivo, o apelado Filisteu da Silva.
Os irmãos são: Filisteu da Silva, Maria José da Silva, Arvorino da Silva, Sebastiana da
Silva e Jurandir da Silva. Destes, apenas Filisteu está vivo.
a) Maria José da Silva, falecida, deixou os seguintes filhos: Débora Alves, Lívia
Alves e Sandra Alves.
Determinar a divisão dos bens deixados pelo falecido Sr. Tício da Silva da seguinte
forma:
b) O veículo Fiat Strada, 1.4, ano 2020, cor prata, placa XXX-1234, no valor de R$
80.000,00 (oitenta mil reais), será dividido igualmente entre Filisteu da Silva,
Manoel da Silva, Paulo da Silva, José da Silva, André da Silva, Débora Alves, Lívia
Alves, Sandra Alves, Antônio Muniz, Pedro Muniz, João Muniz, Isabel Muniz,
Arthur da Silva, Victor da Silva, Eduardo da Silva e Enzo da Silva, todos com
direito a 1/15 (um quinze avos) do veículo;
No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença não merece prosperar, devendo
ser reformada.
II - DO CABIMENTO DO RECURSO
No caso em tela a sentença foi proferida nos autos da ação monitória oposta, o que
permite sua impugnação por meio do presente recurso de apelação, conforme arts.1009
e 702,§9º, do CPC.
Fica claro que o ora apelante, Manoel, tem legitimidade e interesse recursais pois é parte
vencida, nos moldes do artigo 996, do CPC.
Conforme será demostrado a seguir, a sentença foi omissa por não ter enfrentado os
argumentos da causa para se chegar a uma conclusão justa e razoável, o que significa
dizer que, a sentença ora impugnada é passível de ser anulada, consoante o art. 489,§1
IV do CPC, bem como os arts 11 do CPC e 93, IX da Constituição Federal.
A regularidade formal do recurso está obedecida, nos moldes do art. 1010 do CPC, com
petição escrita endereçada ao juízo “ a quo” e razões do recurso a esse Tribunal
também, impede salientar que não há desistência, renuncia ou preclusão lógica que
impeça ou extinga o direito do recorrente, a luz dos arts 998 a 1000 do CPC.
Quanto a partilha dos bens, os autos do processo revela que a divisão dos bens não foi
correta, ora se o esposto no art. 702 do CPC, não for obedecido a lei processual impõe
ao julgador rejeitar tal alegação, conforme está posto no §3º do art.702 do mesmo texto.
A isso não se atentou o julgador “a quo”.
A r. Sentença proferida, pelo juiz a quo na Ação de Partilha de Bens, não se coadunou
com a devida divisão dos bens, pois o Sr. Flisteu da Silva, único irmão vivo do Sr.
Ticio, permaneceu com o valor total de R$ 44.000,00 (Quarenta e quatro mil reais) cuja
justificativa era de que havia cuidado do inventariante, na condição de filho, fato este
que não condiz com a realidade. Conforme previsão legal do Código Civil/2002, nos
artigos citados abaixo, o apelante é herdeiro por direito de representação na linha de
sucessão colateral, sendo filho de um dos irmãos falecidos do inventariado, devendo
herdar sua quota-parte de todo patrimonio, visto que,
IV - DOS PEDIDOS
3. O envio dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, para que seja realizada a análise e o
julgamento do presente recurso;