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1. A MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
A manifestação da vontade pode ser expressa ou tácita.
Pode ser tácita quanto a lei não exigir que seja expressa (art. 111, do CC).
Ex. doação pura (art. 539, CC), venda a contento (art. 512, CC), praxe comercial
(art. 432, CC).
Tácita – ex. um turista que remete um email (fax) a determinado hotel,
reservando acomodações, informando que a chegada se dará em tal data, se não
receber aviso em contrário. Não chegando a tempo a negativa, reputar-se-á
concluído o contrato.
Expressa - por meio de escrito, verbal, gesto ou mímica, de forma
inequívoca. Ex. manifestação em leilão.
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um contrato para o qual se preparou e efetuou despesas, ou em função do qual
perdeu outras oportunidades.
3. A PROPOSTA
3.1 Conceito
Proposta, também chamada de oferta, policitação ou oblação, é uma
declaração receptícia de vontade, dirigida por uma pessoa a outra (com quem
pretende celebrar um contrato), por força da qual a primeira manifesta sua
intenção de se considerar vinculada, se a outra parte aceitar.
A proposta deve conter todos os elementos essenciais do negócio proposto:
preço, quantidade, tempo de entrega, forma de pagamento e etc. também deve
ser séria (art. 427, do CC). Deve ser clara, completa e inequívoca, linguagem
simples.
Não se pode dizer que se equivale ao contrato.
Oferta pública (art. 429, do CC) mercadoria em vitrinas, feiras, leilões e etc.
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necessitando da efetiva entrega da coisa – tendo em vista que o contrato de
compra e venda não se trata de contrato real.
4. A ACEITAÇÃO
4.1 Conceito
A aceitação consiste na formulação da vontade concordante do oblato (a
pessoa a quem é direcionada a proposta), feita dentro do prazo envolvendo a
adesão integral à proposta recebida. (Silvio Rodrigues).
Aceitação é a concordância com os termos da proposta, transformando em
contrato.
Caso apresentada fora do prazo, com adições, restrições ou modificações,
importará nova proposta (art. 431). Ou seja, seria uma contraposta.
5. CONCLUSÃO DO CONTRATO
5.1 Contratos entre presentes
Se o policitante (proponente) não estabelecer nenhum prazo, esta deverá
ser manifestada imediatamente, sob pena de a oferta perder a força vinculante.
Qual momento se deve considerar formado o contrato? Resp.: Se for entre
presentes, considera-se formado o contrato na ocasião. Se entre ausentes, caberá
análise de caso a caso.
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O problema tem relevância na apuração do foro competente.
Vide art. 9°, §2°, da LINDB.
Ressalva-se que, com base na autonomia privada, as partes podem eleger o
foro competente.