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EXPRESSA
Manifestação
de vontade
TÁCITA
EXPRESSA: é a que se realiza por meio da palavra, falada ou escrita, e de gestos ou sinais, de
modo explicito, que seja de forma inequívoca, possibilitando de imediato a intenção do
agente.
EX: pela manifestação inequívoca de o apertar de duas mãos confirmando o negócio jurídico
celebrado.
EX: pela língua dos sinais nos casos dos surdos ou mudos.
OBS: a manifestação da vontade de forma tácita só pode ocorrer quando a lei não exigir que a
mesma seja expressa.
SILÊNCIO:
O silêncio importa anuência? Quem cala consente?
Em regra, não se aplica ao direito o provérbio “quem cala consente”. Normalmente o silêncio
nada significa, pois em verdade é ausência de manifestação de vontade, e como tal, não
produz efeitos.
Logo o silêncio só pode ser interpretado como manifestação de vontade se a lei não exigir de
forma expressa, como faz por exemplo com o CASAMENTO.
Nessa fase ainda não se produz qualquer efeito jurídico, qualquer das
partes pode afastar-se, simplesmente alegando desinteresse, sem
responder por perdas e danos.
Ex: Imagine que CAIO montando seu apartamento para casar vai até uma determinada
loja de utilidades para o lar, e lá chegando se de para com uma banheira de
hidromassagem, chamando o devedor para conhecer de suas especificidades, e
passado a fase preliminar CAIO aceita a proposta do vendedor de comprar a banheira
com 20% de desconto. CAIO no mesmo dia antes de efetivamente fechar o negócio vai
para sua casa e junto de um arquiteto e um mestre e obras manda realizar uma obra
para alocar a banheira em questão. Ao voltar na loja para efetuar a proposta e
concretizar o contrato de compra e venda o proponente diz que não mais pode vender
aquela banheira com o desconto de 20%, pois o gerente não autorizou. Assim, CAIO já
teve despesas contando com a proposta realizada. Dessa maneira deve o proponente
responder por perdas e danos.
Proposta Pública: não perde o caráter de oferta aquela que não é realizada a pessoa
certa e determinada, desde que contenha seus elementos essenciais. Trata-se das
ofertas virtuais, de vitrines, feiras, leilões, licitações. A proposta ao Público vale como
obrigatória e vinculante, nos termos do art. 429 do CC.
Pergunta de Prova:
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.
Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de
comunicação semelhante;
Não há um critério legal para dizer até quanto tempo depois deve-se ser
considerada a simultaneidade, a doutrina e jurisprudência entende que deve-se
haver um bom senso na análise, contudo veda lapso de tempo considerável. Para
maioria mais que 24 horas não vincula mais a proposta.
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para
chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
Pessoa ausente: uma pessoa é considera ausente não por está perto, pois aquele
que contrata por telefone apesar de não se fazer presente fisicamente não é
considerado ausente. Para fins legais são considerados ausentes os que negociam
mediante troca de correspondência ou intercâmbio de documentos. Para estes a
depender do prazo não se vincula a proposta.
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo
dado;