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Humanismo: Aspectos

Históricos e Filosóficos
Professora: Danielle Miranda
O que é Humanismo?
• “O termo humanismo possui sentidos diversos.
Designa, de uma parte, um ideal de cultura
implicando a assimilação da tradição clássica; em
seguida, a recriação do homem de hoje a partir de
sua origem; enfim, o sentido do humano, que
permite reconhecer em cada homem a dignidade
humana.” Karl Jaspers
• Humanismo surgiu como um questionamento, uma
busca pelo sentido de ser do homem, além de um
esforço contínuo de compreensão da sua
totalidade.
• Ocorre integração do homem ao meio em que vive
no humanismo.
• Segundo Buber, “o paradoxo é a paixão do
pensamento, o pensador sem paradoxo é como o
amante sem paixão, um sujeito medíocre”.

O Paradoxo é Parte da Existência


• O homem (sujeito) torna-se medida para todas as
coisas - a partir das experiências sensíveis do
sujeito, este torna-se parâmetro e juiz da realidade.
• O Humanismo foi uma reação diante da vida, do
mundo, do ambiente, do sujeito.
• Segundo Edmund Husserl, a grande luta do sujeito
é a compreensão.
Humanismo e Ciência
• Utilitarismo: reflete-se na intenção de transformar
a ciência em algo que permita ao homem ser
senhor e possuidor da natureza.
• Com o desenvolvimento científico, houve o
rompimeno definitivo entre técnica e arte;
mecanismo/objetivismo e
espontaneidade/subjetividade.
• Ocorre um resgate do significado da ciência, a qual
padecia deste item apesar dos seus avanços no
nível da técnica e da instrumentação.
• Heiddeger aponta para a necessidade de uma
resolução humanista: libertar-se da interpretação
técnica do pensamento.

• Retornar ao sentido da téchné, voltar à questão da


verdade, abrindo-se à vivência da própria
realidade.
• Husserl propõe a realização da perda do mundo, da
ideia de ciência, para então recuperá-la adiante e
produzí-la de modo mais ampliado e universal.
• Ocorre o redimensionamento da palavra
humanismo.
• No Humanismo sartreano, relata-se sobre a
responsabilidade do sujeito, naquilo que ele faz de
si quando projeta-se no mundo.

• Ao ser feita a projeção, instaura-se a


intersubjetividade - uma subjetividade
rigorosamente não individual.
• No Humanismo buberiano: recusa da ideia de que
a humanidade basei-se na sua racionalidade, pois
esta razão só poderia ocorrer quando em contato
com uma não-razão.
• Buber estuda sobre a totalidade do sujeito,
incluindo sobre o seu lugar no cosmos, suas
conexões com o destino, a sua relação com o
mundo das coisas e sua compreensão dos
semelhantes.

• Tomar o ser humano em sua globalidade.


Considerações Finais
• As constantes atualizações da ciência em suas
técnicas e instrumentalizações, contudo, com uma
falta de significados, demandou que fossem
reinvestida em seus novos sentidos.

• A centralidade do humano convocada pelo


Humanismo, mobiliza outras vertentes filosóficas,
incluindo o Existencialismo e a Fenomenologia.

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