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Reconheceu que a vida diária, a vida ativa era de grande valia e produzia bem-estar.
Esse valor só seria atribuído caso o foco da atividade fosse de fato o bem-estar e que o
indivíduo fosse capaz de controlar suas paixões e seu corpo.
Ocupação: O que diziam os pensadores?
Foi o primeiro pensador moderno a demonstrar que a saúde e a doença mental são produtos de
boa e má vida respectivamente.
As impressões que temos do mundo são as únicas que contam para o conhecimento.
É através das impressões e sensações que obtemos o contato com os objetos do mundo
que formam as representações mentais e ideias.
Se refere a natureza e à
Saber humano resposta da pergunta.
Razão Humana
O que posso saber?
O que posso fazer?
O que me é permitido esperar? É a atividade do homem.
Fazer Humano Diz respeito à sua
personalidade e liberdade.
Ocupação: O que diziam os pensadores?
• Immanuel Kant (Königsberg-Alemania, 1724-1804)
O trabalho representa a
A atividade consciente e livre é atividade humana e esta é a
o caráter da espécie humana. vida.
Aqui se tem então uma desconstrução do conceito de Ocupação é vista como um fenômeno em mudança e
relacionado a história individual, sociocultural e ecológica de seus atores.
• John Dewey (Burlington-Estados Unidos, 1859-1952)
Defende a unidade entre a teoria e a prática por ter Existe uma estreita relação entre filosofar como
sido um questionador dos dualismos existentes forma de ver uma melhor maneira de viver e a
entre a mente-mundo, pensamento-ação. experiência orientada conscientemente como a
práxis desse filosofar.
A partir deste autor iniciam as reflexões Ampliou o conceito do “Ser” “ser lá” – existir no
mundo. “Ser-no-mundo” – confrontar o mundo
existencialistas e crítico-sociais. constantemente para cuidar de si.
Concentrou-se na autenticidade da existência A Ocupação pode ser vista como uma ferramenta
humana. para o cuidado do ser-no-mundo e de chegar a ser
por meio de projetos ocupacionais.
Trouxe duas modalidades para o pensamento: o Isso permite alguns questionamentos como o que é
calculista e o meditativo. a ocupação, que é o seu sentido, o interesse em
saber o que é e o sentido que tem a ocupação na
vida do sujeito.
• Erich Fromm (Frankfurt-Alemania, 1900-1980)
Trouxe uma visão mais humanista e afirma que
“Ser” implica em “Ser Ativo”. Se refere não só ao
comportamento como também à pessoa por trás
desse comportamento.
Na atividade “não alinhada” o ser sente que é objeto de sua atividade, consiste em dar à luz a algo, para
produzir algo e permanecer ligado ao que é produzido. Atividade Produtiva: denota um estado de
atividade interior.
• Gehlen (Leipzig-Alemania, 1904-1976)
Coloca que a constituição humana apresenta deficiências que não o permitem sobreviver
nas mesmas condições que os animais e por isso que transforma essas condições através do
seu fazer.
Para fazer-se capaz de existir, o homem está construído para transformação e domínio da
natureza por ele mesmo para a possibilidade de vivenciar o mundo.
Apresenta três categorias de valores: a criação, que são as atividades que o ser humano realiza; a
experiência, que enfatizam o que o homem recebe do mundo e de atitude, que são aqueles que se
manifestam na pessoa diante de situações dolorosas, absurdas e inevitáveis. Terapia Ocupacional e
Ciência Ocupacional.
• Hanna Arendt (Linden-Alemania, 1906-1975)
A relação do homem com o mundo resulta do distinto acordo entre três modalidades:
atividade de trabalho, ação e atuação e trabalho e ação.
Nesse sentido, pode-se dizer que as ocupações, como expressões de pessoas, estão ligadas
de uma forma ou de outra à práticas de poder, por causa de suas raízes no cotidiano e nas
trocas sociais.
Suas teorias geram grande valor na educação, teoria social e estilos de vida que são enriquecedoras para
examinar a ocupação humana, além das motivações individuais e contextualização no campo social.
Nesta linha de pensamento, pode-se dizer que as ocupações que são selecionadas assumem-se como
influenciados pela localização social da pessoa e que, portanto, não são apenas o produto de um processo
individual.
• Marcos Arruda (2005) (Brasil, 1959)
Os conceitos de economia solidária considera que as ocupações como o trabalho e a educação são fatores
ontológicos do ser humano que o permitem tornar-se sujeito de seu próprio desenvolvimento e realizar
seus sentidos humanos e sociais.
A partir deste autor temos a visão biológica da ocupação. Nesta frase, enfatiza-se que todas as atividades humanas
aparecem como expressões da vida diária que ocorrem em
diferentes espaços relacionais e operacionais de
características especiais, e através do qual objetivos
específicos e desejos são perseguidos.
Maturana foi um construtivista radical. É uma abordagem coerente com os postulados de Dewey.
Embasado em resultados empíricos da neurobiologia, Através das atividades cotidianas o indivíduo constroi e
contribuindo para a biologia do conhecimento. reconstroi sua história.
A relação de ocupação-evolução humana foi inicialmente vista a partir da interação entre mudanças
anatômicas-morfológicas e mudanças no estilo de vida dos hominídeos. Com especial ênfase no uso
de utensílios e construção, desde a libertação das mãos para manipular objetos, como processos
importantes no desenvolvimento da inteligência, a capacidade de antecipação e o surgimento da
linguagem, a consciência de si mesmo e a cultura.
• John Jairo Uribe (Grupo de Investigación Ocupación y Realización Humana, Universidad Nacional
de Colombia, sede Bogotá)
1- Ocupação como vida diária a partir da dinâmica gerada entre sujeito e sociedade.
3- Ocupação como processo político, na qual se dinamiza as tensões entre as necessidades humanas,
ordem social e práticas de saúde a qual agregaria as práticas de trabalho, educativas e de bem-estar
social.