O documento discute a importância de se entender a diferença entre um grupo e uma equipe e as etapas de desenvolvimento de uma equipe segundo a teoria linear. Apresenta também a necessidade de se definir papéis formais e informais para os membros de uma equipe esportiva.
Descrição original:
pontos importantes para uma palestra sobre equipes em psicologia do esporte
O documento discute a importância de se entender a diferença entre um grupo e uma equipe e as etapas de desenvolvimento de uma equipe segundo a teoria linear. Apresenta também a necessidade de se definir papéis formais e informais para os membros de uma equipe esportiva.
O documento discute a importância de se entender a diferença entre um grupo e uma equipe e as etapas de desenvolvimento de uma equipe segundo a teoria linear. Apresenta também a necessidade de se definir papéis formais e informais para os membros de uma equipe esportiva.
Uma pequena conversa para ajudar a CT com o relacionamento comissão
técnica/atleta, atleta/comissão técnica.
Um entendimento muito importante para se ter dentro de um time é: Embora todas as equipes sejam grupos, nem todos os grupos podem ser considerados equipes. MOTIVO: um grupo e onde se reúne duas ou mais pessoas que interagem entre si e exercem influência mútua por um fim comum. uma equipe esportiva é, na verdade, um tipo especial de grupo. Além das propriedades definidoras de interação mútua e interdependência de tarefas por um fim comum, as equipes têm quatro características fundamentais: • Senso de identidade coletiva – “nós” em vez de “eu” • Papéis distintos – todos os membros conhecem seu trabalho • Formas de comunicação estruturadas – linhas de comunicação • Normas – regras sociais que orientam os membros sobre o que fazer e o que não fazer Agora eu pergunto e vocês respondem para vocês mesmos: hoje em dia nós somos uma equipe? Ou somos apenas um grupo que tem a finalidade de reunir, treinar, jogar e quem sabe ganhar algum campeonato? A formação de uma equipe é, na verdade, um processo evolutivo. As equipes estão em constante desenvolvimento e mudança, tentando reagir a fatores internos e externos. Na tentativa de estudar o desenvolvimento de uma equipe, foram apresentadas diferentes teorias. Estas teorias se dividem em três categorias, mas vou falar de apenas uma que foi a que mais identifiquei como possível visão para o time que e a TEORIA LINEAR: que prevê que os grupos se criam em estágios. Depois posso fazer um texto ou outra reunião e falo um pouco sobre as outras duas que são a teoria cíclica e a teoria pendular. Segundo a perspectiva linear, o pressuposto é que os grupos passam progressivamente por quatro diferentes estágios. Em cada estágio, surgem questões críticas e, quando elas são tratadas com sucesso, o grupo avança. o exemplo mais popular de um modelo linear tenha sido o apresentado por Bruce Tuckman (1965) Esses estágios são denominados formação, tumulto, normalização e atuação. Embora a maioria dos grupos passe por todos os quatro estágios, a duração de cada um e a ordem em que se sucedem podem variar de um grupo para outro no processo de desenvolvimento de equipe. No primeiro estágio de desenvolvimento de equipe, a formação, seus membros se familiarizam uns com os outros. Fazem comparações sociais, avaliando as forças e as fraquezas uns dos outros. Alguns atletas, por exemplo, podem comparar o tempo que jogam com o tempo de outros atletas. Os indivíduos também tentam determinar se pertencem ao grupo e, nesse caso, qual seu papel. O segundo estágio da formação de equipe, o tumulto, é caracterizado por resistência ao líder, resistência ao controle pelo grupo e conflito interpessoal. Surge uma grande resistência emocional e podem ocorrer rivalidades à medida que os indivíduos e o líder estabelecem seus papéis e posição dentro do grupo. Nesse estágio, os técnicos ou instrutores precisam se comunicar com os participantes objetiva e abertamente. Durante a normalização, o terceiro estágio, a hostilidade é substituída por solidariedade e cooperação. Os conflitos são resolvidos, e surge um senso de unidade. Em vez de cuidar de seu próprio bem-estar, os atletas trabalham juntos para alcançar objetivos comuns. Emvez de buscarem o bem-estar individual, os jogadores lutam por economia de esforço e eficiência nas tarefas. No estágio final, o desempenho, os membros se unem para canalizar energias para o sucesso da equipe. Ela se concentra em resolver problemas usando processos grupais e relacionamentos para realizar tarefas e testar novas ideias. Questões estruturais são resolvidas, relacionamentos interpessoais estabilizam-se e os papéis estão bem definidos. Diante desta teoria penso em juntamente com a CT ir moldando o grupo de acordo com esses estágios para assim desenvolvermos uma equipe. Voltando um pouco na característica principal de uma equipe se observa: “Papéis distintos – todos os membros conhecem seu trabalho” isso e de extrema importância no desenvolvimento da equipe pois: Um papel consiste no conjunto de comportamentos requeridos ou esperados da pessoa que ocupa determinada posição em um grupo. Em todo grupo ou equipe, há dois tipos de papéis: formais e informais. Os formais são ditados pela natureza e pela estrutura da organização. O diretor de esportes, o técnico, o capitão de time, os instrutores, etc., Cada um desses papéis carrega expectativas associadas específicas. Os papéis informais surgem de interações entre os membros do grupo. No livro que eu me baseio para esse tema foram identificados 12 papeis informais que são: Comediante: um atleta que diverte os demais pelo uso de situações cômicas, diálogos humorísticos e piadas sobre a prática. • Vela de ignição: um atleta que dá início, inspira ou anima um grupo em busca de uma meta comum. • Câncer: um atleta que expressa emoções negativas que se disseminam de forma destrutiva numa equipe. • O que distrai: um atleta que desvia a atenção de outros colegas de equipe, reduzindo seu foco. • O xerifão: um atleta fisicamente intimidante ou beligerante como característica e com quem se pode contar para retaliações quando alguma tática violenta é usada pelo time oponente. • Mentor: um atleta que age como conselheiro ou professor de confiança para outro atleta no time. • Líder informal (não verbal): um atleta que lidera o time pelo exemplo, trabalho árduo e dedicação. • Líder informal (verbal): um atleta que lidera a equipe na quadra e fora dela por meio de comandos verbais. Esse papel é assumido por meio de interações sociais. • Jogador de equipe: um atleta que dá empenho excepcional e quer sacrificar os próprios interesses pelo bem do time. • Jogador-estrela: um atleta destacado ou celebrado devido à personalidade, desempenho ou habilidades de homem-show. • Fingidor: um atleta que prolonga sintomas psicológicos ou físicos de lesão para ter algum tipo de ganho externo (p.ex., aceitação, atenção). • O agregador: um atleta envolvido no planejamento e organização de reuniões sociais de um time para aumentar sua harmonia e integração. Percebemos então que infelizmente existe papeis prejudiciais no funcionamento de um time, mas para que isso possa ser melhorado é necessário obter a clareza do papel: devemos assegurar que os jogadores entendam (clareza do papel) e aceitem seus papéis (aceitação do papel). Um programa efetivo de estabelecimento de metas (isso eu vou aplicar depois) pode esclarecer os papéis. Ajudar os jogadores a estabelecer metas em áreas específicas confere a eles direção e foco. Tentei reduzir ao máximo o que acho importante ser dito de primeira, com tudo isso falado, o que penso para daqui em diante e integrar treinos com “mini palestras”, dinâmicas em grupo, debates sobre os pontos que precisam ser melhorados, atividades de interação da CT com os atletas, da CT com a CT, dos atletas com os atletas.