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FÍSICA

Termologia II: Calorimetria

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FÍSICA
Termologia II: Calorimetria
Hérico Avohai

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Termologia II: Calorimetria. . ........................................................................................................................................4

1. Calor....................................................................................................................................................................................................................4
1.1. Formas de Propagação de Calor.......................................................................................................................4
2. Lei de Fourier. . ................................................................................................................................................................6
3. Formas de calor.. ...........................................................................................................................................................9
3.1. Capacidade térmica “C”..................................................................................................................................... 10
3.2. Calor Específico “C”............................................................................................................................................ 10
3.3. Cálculo da Quantidade de Calor Sensível.................................................................................................11
4. Estados físicos. . ..........................................................................................................................................................12
4.1. Sólido.............................................................................................................................................................................12
4.2. Líquido..........................................................................................................................................................................13
4.3. Gasoso..........................................................................................................................................................................14
5. Quantidade de Calor Latente..............................................................................................................................14
6. Curva de Aquecimento. . ..........................................................................................................................................16
7. Sistema Termicamente Isolado.........................................................................................................................18
8. Diagrama de Estados Físicos. . ...........................................................................................................................20
Resumo.................................................................................................................................................................................21
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................23
Questões de Concurso................................................................................................................................................ 24
Gabarito................................................................................................................................................................................41
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................42

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Apresentação
Esta aula tratará da segunda parte da termologia, onde estudaremos o calor, suas formas
de propagação e as fases de uma substância.
Sem mais delongas, vamos começar!

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TERMOLOGIA II: CALORIMETRIA


1. Calor
É a energia que é transferida entre dois corpos, quando eles possuem diferença
de temperatura.

Boa pergunta, Bizurado! É a chamada Energia Térmica que, por definição, é o somatório das
energias de agitação das moléculas e da quantidade de moléculas que o corpo possui.
O que você acha que vai acontecer se você segurar uma faca de metal pelo cabo e colocar
a ponta na chama do fogão?
Isso mesmo. Depois de algum tempo, você pode queimar a sua mão! Mas por que
isso acontece?
Porque houve uma transferência de energia térmica (calor) da ponta da faca para o cabo.
Com isso, as partículas que compõem a faca ficaram mais agitadas e, consequentemente, a
sua temperatura foi aumentando no sentido ponta para o cabo da faca.
Ou seja, o calor se propaga espontaneamente da maior temperatura para a menor.
A unidade no SI é o J (joule), mas você já deve ter percebido que é muito usual utilizar a cal
(caloria).
A relação entre J e cal é:
1 cal = 4,2 J

1.1. Formas de Propagação de Calor


Existem três formas de propagação de calor: a condução, a convecção e a irradiação.

1.1.1. Condução

No exemplo dado, quando falei para você segurar uma faca pelo cabo e colocar a ponta no
fogo, a gente observa claramente o fenômeno da condução.

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As partículas vão se agitando rapidamente em torno de uma posição central e transmitindo


a Energia Térmica (difusão de energia) às suas partículas vizinhas que também aumentam o
grau de agitação.
Todo esse processo de transmissão de calor ocorre em um meio sólido.
Portanto, a principal característica da condução é que o calor necessita de um meio mate-
rial (sólidos) para se propagar, ou seja, não ocorre no vácuo.
Existem materiais que são condutores térmicos, ou seja, que possuem a facilidade de
transferir calor, como, por exemplo, os metais. Já os que dificultam essa transferência são
chamados de isolantes térmicos, como os plásticos, borrachas, isopor, madeira, ar etc.

1.1.2. Convecção

A convecção é uma forma de propagação que também necessita de um meio material para
se propagar, só que, nesse caso, são os fluidos e é visível macroscopicamente. Também não
se propaga no vácuo.
Em um fluido com temperatura alta, as partículas com maior velocidade precisam de um
espaço maior para se movimentarem, logo o volume aumenta e, consequentemente, a densi-
dade diminui.
Se a densidade diminui, a tendência do fluido quente é subir.
Já no fluido com temperatura baixa, ocorre o inverso, o volume diminui e a densida-
de aumenta.
Se a densidade aumenta, a tendência do fluido frio é descer.
A aplicação disso é que o ar-condicionado deve ser instalado na parte de cima e o
aquecedor de ar deve ser instalado na parte debaixo de um cômodo. Você consegue enten-
der o porquê?
Exatamente porque o ar-condicionado esfria o ar e por ser mais denso, ele desce e o
aquecedor esquenta o ar, e por ser menos denso ele sobe, formando assim as correntes de
convecção.

1.1.3. Irradiação ou Radiação

A irradiação é a forma de propagação de calor por ondas eletromagnéticas, portanto, não


necessita de um meio material, ou seja, se propaga no vácuo.
Graças a esse tipo de propagação que conseguimos sentir a energia térmica do Sol (luz).
Imagine se isso não acontecesse?
Como será que seria o nosso mundo?
Acredito que seria bem diferente.

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2. Lei de Fourier
A lei de Fourier, criada pelo físico e matemático Jean-Baptiste Joseph Fourier (1768-1830),
calcula a quantidade de calor por unidade de tempo que é transmitida de um corpo mais quen-
te para um mais frio. Essa taxa de variação é chamada de fluxo de calor Φ (phi).

A unidade é W (Watt) que equivale a J/s.

E você está certíssimo!!! O fluxo de calor calcula a energia por unidade do tempo, ou seja,
se o examinador pedir a potência, não se encabule e calcule do mesmo jeito.

001. (UFSC/VESTIBULAR) Identifique a(s) proposição(ões) verdadeira(s):


(1) Um balde de isopor mantém a cerveja gelada porque impede a saída do frio.
(2) A temperatura de uma escova de dentes é maior que a temperatura da água da pia; mergu-
lhou-se a escova na água, ocorrerá uma transferência de calor da escova para a água.
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(4) Se tivermos a sensação de frio ao tocar um objeto com a mão, isso significa que esse obje-
to está a uma temperatura inferior à nossa.
(8) Um copo de refrigerante gelado, pousado sobre uma mesa, num típico dia de verão, recebe
calor do meio ambiente até ser atingido o equilíbrio térmico.
(16) O agasalho, que usamos em dias frios para nos mantermos aquecidos, é um bom condu-
tor de calor.
(32) Os esquimós, para se protegerem do frio intenso, constroem abrigos de gelo porque o gelo
é um isolante térmico.

Item 1. Errado. Não há que se falar em saída de frio, pois o calor se propaga espontaneamente
da maior temperatura para a menor temperatura. O balde de isopor, como um bom isolante
térmico, impede a entrada de calor, troca de calor por condução com o meio externo.
Item 2. Certo. O calor se propaga espontaneamente da maior temperatura para a menor
temperatura.
Item 4. Certo. Nesse caso, a sua mão está cedendo (liberando) calor por condução, por isso a
sensação de frio.
Item 8. Certo. Lei zero da termodinâmica. Equilíbrio térmico.
Item 16. Errado. Se o agasalho fosse um bom condutor de calor, haveria troca de calor entre o
seu corpo e o meio ambiente, entretanto, o uso do agasalho é exatamente para que não haja
essa troca de calor, portanto, o agasalho é isolante térmico.
Item 32. Certo. O gelo é um isolante térmico, por isso os esquimós se protegem do frio.
Errado./Certo./Certo./Certo./Errado.

Se considerarmos um sistema isolado com duas extremidades conectadas por um condu-


tor térmico, a lei de Fourier passa a ser:

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Onde:
• K é a constante de condutividade térmica e depende do material analisado;
• A é a área transversal do fluxo de calor;
• ∆T é a variação de temperatura;
• L – é o comprimento longitudinal ou a distância entre as extremidades.

002. (CEBRASPE/INMETRO/PESQUISADOR/2010) Considere que certa quantidade de calor


é conduzida através de uma placa metálica, representada na figura acima, cuja condutividade
térmica é igual a 30Wm-1K-1. A temperatura da superfície quente (T1) é igual a 125 °C e da su-
perfície fria (T2), 35 °C. Se a espessura da placa é igual a 50 mm, com área superficial igual a
0,1 m2, então o fluxo de calor desse sistema é igual a
a) 54 kW.
b) 13,5 kW.
c) 5,4 kW.
d) 1,35 kW.
e) 0,135 kW.

DADOS
K = 30Wm-1K-1
T1 = 125º C
T2 = 35º C
L – = 50 mm = 0,05 m
A = 0,1 m2
Φ =?
O fluxo de calor é dado por:

Letra c.

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3. Formas de calor
Existem duas formas de classificar a energia térmica cedida ou recebida por um corpo: o
calor sensível e o calor latente.
É bem fácil diferenciá-los, basta você analisar se houve ou não variação na temperatura e
ainda se a substância mudou de fase.
Isso mesmo. Se ela mudou de sólido para líquido, de líquido para gasoso ou de sólido para
gasoso e vice-versa.
Portanto, se houve variação da temperatura da substância, estamos falando de calor sen-
sível “QS”, se não houve variação na temperatura e a substância mudou de fase, o calor é la-
tente “QL”.
Um bom exemplo de quando acontece essa variação está na cozinha, quando você vai es-
quentar a água até ferver, o que você observa que acontece?
A temperatura da água aumenta até entrar em ebulição, não é isso?
1

Dessa forma, pode-se concluir que enquanto a água eleva a temperatura, a quantidade de
calor recebida é a sensível e quando ela entra em ebulição, está recebendo quantidade de ca-
lor latente.

1
Freepick: Recursos gráficos para todos. Disponível em: https://br.freepik.com/fotos-premium/chaleira-fervendo-e-fumaca-
-saiu_2247305.htm. Acesso em: 10 de mar. De 2022.

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É exatamente isso! E fique atento, pois pode ser questão de prova. O examinador vai te per-
guntar se é possível uma substância receber calor e não aumentar a sua temperatura?
Você responde: “Sim, é claro! Quando a substância estiver recebendo calor latente e mu-
dando de fase.”
Combinado?

3.1. Capacidade térmica “C”


A capacidade térmica de um corpo (C maiúsculo) é a quantidade necessária de energia
térmica que ele deve receber ou ceder para variar a sua temperatura de T1 para T2.

A unidade no SI é o J/K, porém é muito usual a cal/ºC.

3.2. Calor Específico “C”


Agora, quando relacionarmos a quantidade de calor necessária para variar a temperatura
de certa quantidade de massa, estamos falando de calor específico.

A unidade no SI é o J/kg.K, porém é muito usual a cal/gºC.


Você já deve ter ido à praia ou já deve ter pisado em areia, certo?
Quando o sol está muito quente e você pisa na areia, é certo que sentirá um desconforto
nos pés, daí você sai correndo até pisar na água e nota que a temperatura da água não está
elevada como a da areia. Só que, à noite, acontece o contrário, não é?
Por que isso acontece?
Porque a areia e a água possuem calor específico diferentes.
O calor específico da água é maior que o da areia, por isso, mesmo recebendo a mesma
quantidade de calor, a areia tem uma variação maior da temperatura do que a água.

Portanto, quanto maior o calor específico de uma substância, maior a quantidade de calor
que ela deve receber para variar a sua temperatura e vice-versa.

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3.3. Cálculo da Quantidade de Calor Sensível


A equação fundamental da calorimetria é decorrente da capacidade térmica e do calor
específico.

Substituindo a primeira equação na segunda, temos:

Onde Q é a quantidade de calor sensível, m é a massa, c é o calor específico e ∆T a variação


de temperatura.
Note que o calor sensível depende da variação da temperatura e não muda de fase.
Quando a quantidade de calor é recebida, o seu valor é positivo, quando é cedida, negativo.
Mais uma questão para aquecer.

003. (VUNESP/PC-SP/PERITO CRIMINAL/2013) Um projétil, de massa m = 10 g, feito de me-


tal de calor específico c = 0,10 cal/(g.ºC), atinge um colete à prova de bala com velocidade v
= 600 m/s, parando antes de atravessá-lo. O equivalente mecânico do calor é admitido com o
valor 4,2 J/cal e o colete é tido como adiabático. A quantidade de calor dissipada integralmen-
te no projétil deve elevar a temperatura dele, em ºC, de aproximadamente
a) 360.
b) 430.
c) 480.
d) 300.
e) 390.

Dados
m = 10 g = 0,01 kg
c = 0,10 cal/gºC
v0 = 600 m/s
v = 0 (velocidade final do projétil)
1 cal = 4,2 J
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O projétil, ao entrar no colete, possui energia cinética. O colete adiabático (significa que não
troca de calor com o meio) para o projétil e a sua temperatura eleva, portanto, a energia cinéti-
ca é totalmente transformada em calor sensível.
Calculando a variação de energia cinética:

O valor é negativo porque o trabalho realizado pelo colete para parar o projétil é resistente.
Transformando para cal:

Essa energia será transformada em calor, ou seja, o projétil receberá calor e esquentará.

Ah, sim: a quantidade de calor recebida é positiva.


Letra b.

4. Estados físicos
Existem três estados físicos de uma substância: o sólido, o líquido e o gasoso.
O que determina cada estado é o grau de agitação das moléculas que compõem a
substância.

4.1. Sólido
Tem como característica pouca agitação das moléculas, o que as deixam mais próximas
umas das outras e se agitam em torno de sua posição de equilíbrio.
A substância na fase sólida possui forma e volume bem definidos.

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E o que isso significa?


Que se você colocar cubos de gelo dentro de um copo, eles não vão adquirir a forma do copo!
2

Bizurado, agora você deu uma leve “bisonhada”! Mas tudo bem, acontece!
Realmente, depois de um tempo, ele assume a forma do copo, mas daí ele já não está no
estado sólido, mas no líquido.

4.2. Líquido
No estado líquido as moléculas já se agitam mais do que no estado sólido, porém sem
perder a força de coesão entre elas.
Aqui, a substância possui volume definido, mas a forma não. A forma depende do recipien-
te em que será colocada.

2
Freepick: Recursos gráficos para todos. Disponível em: <https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/cubos-de-gelo>. Acesso
em: 10 de mar. De 2022.

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4.3. Gasoso
No estado gasoso as moléculas já se agitam com bem mais liberdade, de tal forma que a
força de coesão entre elas é mínima. Com isso, nesse estado, a substância não possui volume
e forma definidos.
3

O diagrama seguinte indica os nomes dos processos de mudança de fase, lembrando que,
durante esse processo, a substância cede ou recebe calor latente.

5. Quantidade de Calor Latente


A quantidade de calor latente vai depender somente da característica da substância.
Dessa forma, o calor latente “L” é a energia térmica capaz de alterar o estado físico da subs-
tância e a sua unidade é J/m ou cal/m.

3
Freepick: Recursos gráficos para todos. Disponível em: <https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/fundo>. Acesso em: 10
de mar. De 2022.

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E a quantidade de calor latente recebido (QL > 0) ou cedido (QL < 0) durante o processo de
mudança de estado é dada por:
QL = mL
Repetindo: quantidade de calor latente não depende da variação de temperatura.

EXEMPLO 1
Qual a quantidade de calor necessária para que um quilograma de água se transforme em
gelo? Dado: calor latente de vaporização da água=540cal/g.
RESOLUÇÃO:
Dados
m = 1 kg = 1000 g
L – = 540 cal/g
QL =?
Para transformar do líquido para o gelo, a massa da água deve ceder calor, portanto QL < 0.
A quantidade de calor latente para ocorrer a vaporização é:
QL = mL
QL = -1000 . 540
QL = -540.000 cal
EXEMPLO 2
Qual a quantidade de calor (em cal) necessária para esfriar 1 quilograma de água de 50º C até
0º C? (Dado: c = 1 cal/gº C).
RESOLUÇÃO:
Dados
m = 1 kg = 1000 g
c = 1 cal/gº C
T1 = 50º C
T2 = 0º C
QS =?
A quantidade de calor sensível é dada por:
QS = mc∆T
QS = 1000 . 1 . (0 - 50)
QS = -50000 cal

Por que negativo?


Porque a água está perdendo (cedendo) calor e sua temperatura está diminuindo.
Agora, se o examinador perguntasse qual é a quantidade de calor necessária para solidifi-
car 1 kg de água a 50º C, sabendo o calor latente de solidificação é 80 cal/g?
Essa é fácil! Basta você somar as quantidades de calor de 50º C até a total solidifica-
ção da água.

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Qtotal = QS + QL
Qtotal = -50000 - m . LS
Qtotal = -50000 - 1000 . 80
Qtotal = -50000 - 80000 = 130000 cal
Portanto, graduada(o)! Preste atenção!
Quando o examinador pedir a quantidade de calor para uma substância passar de uma
temperatura para outra ou para mudar de estado, você deve analisar quais as quantidades de
calor estão envolvidas na situação apresentada por ele.

6. Curva de Aquecimento
A curva de aquecimento mostra a relação entre a temperatura da substância e a quantida-
de de calor recebida ou cedida.
Ela tem uma característica própria, na qual quando a temperatura permanece constante
(plataformas), a substância está recebendo ou cedendo quantidade de calor latente, quando a
temperatura varia, a substância está recebendo ou cedendo quantidade de calor sensível.

Analisando o gráfico.

• Reta azul
A substância está na fase sólida, recebendo calor e sua temperatura está aumentando.

• Plataforma azul-claro
A substância está sofrendo mudança de fase, a fusão, sendo que a temperatura perma-
nece constante.

• Reta verde
A substância está na fase líquida, recebendo calor e sua temperatura está aumentando.

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• Plataforma amarela
A substância está sofrendo mudança de fase, a vaporização, sendo que a temperatura
permanece constante.

• Reta vermelha
A substância está na fase gasosa, recebendo calor e sua temperatura está aumentando.

004. (AERONÁUTICA/EEAR/SARGENTO/2018) A figura a seguir mostra a curva de aqueci-


mento de uma amostra de 200 g de uma substância hipotética, inicialmente a 15º C, no estado
sólido, em função da quantidade de calor que esta recebe.

Determine o valor aproximado do calor latente de vaporização da substância, em cal/g.


a) 10
b) 20
c) 30
d) 40

Observando o gráfico, o calor latente de vaporização será na plataforma constante e entre


11.000 e 15.000 calorias.
Portanto, a quantidade de calor latente recebida por essa substância durante a vaporização é
QL = 15000 – 11000 = 4000 cal.
m = 200 g
L – =?
A quantidade de calor latente para ocorrer a vaporização é:

Letra b.
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7. Sistema Termicamente Isolado


Um sistema termicamente isolado é aquele que não troca calor com o meio externo, ou
seja, ele é adiabático.
Portanto, se colocarmos dois corpos com temperaturas diferentes dentro de um sistema
termicamente isolado, o calor vai se propagar espontaneamente do corpo de maior temperatu-
ra para o de menor, até atingir o equilíbrio térmico.

No sistema térmico acima, o corpo A cede calor e o corpo B recebe calor, pois a tempera-
tura de A é maior que a de B.
Dessa forma, podemos concluir que o somatório da quantidade de calor cedido e a quanti-
dade de calor recebido é igual a zero.
�Qcedido + �Qrecebido = 0

005. (FCPC/UNILAB/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2019) Um calorímetro de massa 50 g con-


tém 200 mL de água à temperatura ambiente de 25º C. 100 mL de água à temperatura de 90º C
é adicionada ao calorímetro. Observa-se que após 2 minutos a temperatura estabiliza em 45º
C. Desprezando as perdas de calor para o meio ambiente, podemos afirmar que a capacidade
térmica do calorímetro é: Considere o calor específico da água 1 cal/go C.
a) 20 cal/o C
b) 25 cal/o C
c) 50 cal/o C
d) 250 cal/o C
e) 500 cal/o C

Antes de resolver a questão, temos que lembrar o que é calorímetro.


Calorímetro é um recipiente que impede a troca de calor com o meio, ou seja, é um sistema
termicamente isolado.
Se o calorímetro for ideal, não precisamos calcular a quantidade de calor trocada por ele.

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Se não for ideal, temos que calcular a quantidade de calor recebida ou cedida pelo calorímetro.
No caso em questão, o calorímetro não é ideal, portanto, vai trocar calor com o seu conteúdo.
Dados
m = 50 g
VFRIA = 200 mL
mFRIA = 200 g
TFRIA = 25º C
VQUENTE = 100 mL
mQUENTE= 100 g
TQUENTE = 90º C
TEQUILÍBRIO = 45º C
cágua = 1 cal/cº C
CCALORÍMETRO =?
Vamos lá!
Primeiro, o calorímetro contém água fria em seu interior, eles estão em equilíbrio térmico.
Segundo, quem recebe e quem cede calor?
A água quente cede calor e a água fria e o calorímetro recebem calor.
Terceiro, há mudança de fase?
Não, a água não atinge 0º C nem 100º C.
Pronto, agora é só somar as quantidades de calor cedidas e recebidas e igualar a zero.
Quantidade de calor cedida
Água quente
Qcedido = Qágua quente
Quantidade de calor recebida
Água fria e calorímetro
Qrecebido = Qágua fria + Qcalorímetro
Fazendo o somatório das quantidades de calor:
�Qcedido + �Qrecebido = 0
Qágua quente + Qágua fria + Qcalorímetro = 0
ma.q . ca.q . ∆Ta.q + ma.f ca.f . ∆Ta.f + Ccal . ∆Tcal = 0
Substituindo os calores conhecidos:
100 . 1 . (45 - 90) + 200 . 1 . (45 - 25) + Ccal . (45 - 25) = 0
100 . (-45) + 200 . 20 + Ccal . 20 = 0
-4500 + 4000 + Ccal . 20 = 0
-500 + Ccal . 20 = 0
Ccal . 20 = 500
Ccal = 25 cal/ºC
Letra b.

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Termologia II: Calorimetria
Hérico Avohai

8. Diagrama de Estados Físicos


É um gráfico que representa as curvas de fusão, de vaporização e sublimação.
A maioria das substâncias tem o gráfico no formato de y e da seguinte forma:

Onde a curva azul é chamada de curva da sublimação, a leitura nos diz que quanto maior a
pressão, maior a temperatura para ocorrer a sublimação.
A verde é chamada de curva de solidificação ou de fusão, que também podemos concluir
que quanto maior a pressão, maior a temperatura de fusão/solidificação.
A amarela é a curva de vaporização, que também nos diz que quanto maior a pressão,
maior a temperatura de vaporização.
Uma das exceções à regra é a água, que tem o diagrama de fases da seguinte maneira:

Observe que a diferença está na curva de fusão/solidificação, onde o aumento da pressão


faz diminuir o ponto de fusão/solidificação.
Esse fenômeno físico da água é que permite patinar no gelo, pois as lâminas dos patins em
contato com a superfície do gelo aumentam a pressão e, consequentemente, diminui o ponto
de fusão naquele ponto e a água descongela. Ao cessar o aumento de pressão, o ponto de
fusão volta ao valor inicial e a água volta a congelar.
Por fim, o ponto triplo ocorre quando a substância está com o valor de pressão e tempera-
tura coexistindo nos três estados: sólido, líquido e gasoso.

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RESUMO
Calor
É a energia que é transferida entre dois corpos, quando eles possuem diferença de
temperatura.
Formas de propagação de calor
• Condução: necessita de um meio para se propagar (sólidos);
• Convecção: necessita de um meio para se propagar (fluidos);
• Irradiação ou radiação: não necessita de um meio para se propagar.

Lei de Fourier

Quantidade de calor sensível


Quando há variação da temperatura.

Quantidade de calor latente


Quando ocorre mudança de fase (estado).

Capacidade térmica

Calor específico

Estados físicos

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Conservação de energia
�Qcedido + �Qrecebido = 0

Vamos resolver algumas questões?

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Termologia II: Calorimetria
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CEBRASPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2008) Os modos de transferência de calor
são: condução, convecção e radiação. Os mecanismos físicos são:
I – transferência de energia por ondas eletromagnéticas;
II – difusão de energia devido ao movimento molecular aleatório;
III – difusão de energia devido ao movimento molecular aleatório acrescido da transferência
de energia em função do movimento macroscópico.

Assinale a opção que apresenta associações corretas entre os modos de transferência de ca-
lor e os mecanismos físicos.
a) condução I, convecção II, radiação III.
b) condução III, convecção II, radiação I.
c) condução I, convecção III, radiação II.
d) condução II, convecção I, radiação III.
e) condução II, convecção III, radiação I.

002. (CEBRASPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2004) Os mecanismos fundamentais de


transferência de calor envolvem o transporte de energia por condução, convecção e radiação.
Julgue os itens, acerca desse assunto.
A convecção está associada ao transporte de energia em fluidos em movimento, a partir de
uma diferença de temperatura no interior do fluido.

003. O processo de transferência de calor por convecção natural associa-se ao movimento de


fluidos devido às forças de empuxo.

004. (CEBRASPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2013) Julgue o item a seguir:


A convecção é o mecanismo de transferência de calor que ocorre em meios fluidos, tais como
um líquido ou um gás, devido ao movimento molecular aleatório e ao movimento global ou ma-
croscópico do fluido. Na convecção dita natural, a movimentação do fluido é induzida apenas
pela diferença de densidade no meio fluido, sendo denominada forçada quando algum agente
externo é o principal responsável pelo movimento global.

005. (CEBRASPE/TRT-8/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) A respeito de conforto térmico, jul-


gue os itens.
Em climas secos (desérticos ou semidesérticos), em que a temperatura é elevada, o uso de
pouca roupa garante condições mais confortáveis para os indivíduos.

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006. A ventilação ajuda a remover, por condução, o calor gerado pelo corpo. Ao retirar o ar
saturado próximo da pele, o movimento do ar facilita a evaporação do suor e o resfriamen-
to do corpo.

007. (FGV/CBM-MA/SOLDADO/2012) Tendo em conta os diversos modos de propagação do


calor, analise as afirmativas a seguir.
I – Quando há um incêndio próximo a um reservatório metálico de combustível, joga-se
água fria na parede do reservatório do lado oposto ao do incêndio.
II – Se um grupo de pessoas tenta se evadir de uma loja em chamas é recomendável que
saiam abaixadas, o mais próximo possível do chão.
III – A placa utilizada na construção de um painel solar é escura para absorver melhor a
energia radiante do Sol.

Assinale:
a) se somente a afirmativa III estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

008. (FCC/SEAPS-MA/PROFESSOR/2009) Ainda é comum, principalmente em pequenas ci-


dades do interior, a utilização de potes de barro para conservar a água fresca, mesmo que a
temperatura ambiente seja alta. Isto é possível, porque
a) o barro é um isolante térmico e não deixa o calor passar para o interior do pote.
b) o barro tem em sua composição uma substância química que reage com a água, baixando
a sua temperatura.
c) o vapor de água do ar é condensado na parte externa do pote, resfriando no seu interior.
d) o barro, sendo poroso, permite que parte da água do porte passe através dele e sua evapo-
ração retira calor do restante da água, que é assim resfriada.
e) o barro, sendo poroso, permite que parte da água do pote passe através dele e assim a água
do interior do pote se mantém mais fresca que a da água que passou para o exterior.

009. (UFGD/UFGD/ENGENHEIRO/2019) O processo de transferência de calor conhecido


como “condução de calor” é regido pela lei de Fourier. A figura 3 apresenta o esquema do pro-
cesso de transferência de calor através da condução.

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Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre as variáveis para essa lei.
a) O fluxo de calor é diretamente proporcional à condutibilidade térmica do material.
b) O fluxo de calor é inversamente proporcional à condutibilidade térmica do material.
c) O fluxo de calor é inversamente proporcional à área de secção transversal da barra.
d) O fluxo de calor é diretamente proporcional ao comprimento da barra.
e) O fluxo de calor não é função de (T1 - T2 ).

010. (FCC/SABESP/ENGENHARIA/2014) Uma placa de alumínio tem uma área de 10 m2 e


espessura de 100 mm. Considerar o Coeficiente de Condutividade Térmica do Alumínio como
200 W/m.K.
Considerando um fluxo de calor por condução de 160 kW através da placa, a diferença de tem-
peratura entre as superfícies será, em K, de
a) 8.
b) 100.
c) 20.
d) 10.
e) 200.

011. (EXÉRCITO/ESFCEX/MAGISTÉRIO/2010) As paredes isolantes de uma câmara frigorífi-


ca são compostas por uma camada de madeira de 3,0 cm de espessura. Considere as tempe-
raturas externa e interna da câmara, respectivamente, 20º C e 5º C, e a condutividade térmica
da madeira 0,8W/m.K. A taxa de transferência de calor por unidade de área, no regime estacio-
nário, através das paredes é:
a) 400 W/ m2
b) 600 W/ m2
c) 800 W/ m2
d) 1200 W/ m2
e) 1600 W/ m2
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012. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018) Um cubo de lado 10 cm foi aquecido de


100º C até 130º C durante 20 minutos. Sabendo-se que a densidade do cubo é de 8000 kg/m3
e seu calor específico é de 0,4 kJ/(kg. oC), a taxa média de transferência de calor é de
a) 20 W.
b) 40 W.
c) 60 W.
d) 80 W.
e) 100 W.

013. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2010) Para elevar a temperatura de 200 g de uma certa


substância, de calor específico igual a 0,6 cal/g°C, de 20º C para 50º C, será necessário forne-
cer-lhe uma quantidade de energia igual a:
a) 120 cal.
b) 600 cal.
c) 900 cal.
d) 1.800 cal.
e) 3.600 cal.

014. (FUNDEP/CBM-MG/SOLDADO/2019) Na maioria das vezes, a água pode ser utilizada


para evitar incêndios. Entretanto, nem todos os tipos de incêndio podem ser apagados com água.
Uma propriedade física importante da água e que contribui para a utilização dela como meio
para se evitar incêndios é a(o)
a) alta condutibilidade térmica, que permite que ela receba calor rapidamente.
b) alto calor específico, que permite que ela retire muito calor do objeto para esquentá-la.
c) baixa capacidade térmica, que retira muito calor do objeto antes de esquentá-la.
d) alto índice de dilatação térmica, que permite que ela se expanda e contenha o fogo.

015. (FGV/PM-SP/OFICIAL/2021) A tabela a seguir informa o calor específico de algumas


substâncias.

Consultando a tabela, avalie as afirmativas a seguir.


I – A água, por ter um calor específico muito alto, é um excelente elemento termorregula-
dor. A ausência de água faz com que, nos desertos, ocorram enormes diferenças entre
a temperatura máxima e a mínima em um mesmo dia.

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II – Para refrigerar uma peça aquecida, é comum mergulhá-la em água. Será mais eficiente,
para resfriá-la, mergulhá-la em mercúrio. Só não se faz isso porque, além de muito caro,
seus vapores são extremamente tóxicos.
III – Se cedermos a mesma quantidade de calor a amostras de massas iguais de alumínio e
ferro, a temperatura da amostra de ferro aumentará o dobro do que aumenta a amostra
de alumínio.

Está correto o que se afirma em


a) I, apenas.
b) II, apenas
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

016. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) Uma substância pura apresenta as seguintes carac-


terísticas:
• calor específico no estado líquido = 0,40 cal/g °C;
• temperatura de fusão = 10º C;
• temperatura de ebulição = 70º C;
• calor latente de vaporização = 80 cal/g.
Num frasco de capacidade térmica desprezível são colocados 10 g dessa substância à tempe-
ratura ambiente de 20 °C. Até que ocorra a vaporização completa dessa amostra da substân-
cia, uma fonte térmica deverá fornecer-lhe energia, em joules, de (Dado: 1 cal = 4,2 J)
a) 240.
b) 4200.
c) 2000.
d) 800.
e) 3360.

017. (MARINHA/CEM/OFICIAL/2017) Uma esfera de um material cujo calor específico é


igual a 0,09 cal/g°C, de massa igual a 100 g, é aquecida de forma que sua temperatura passe
de 20º C para 40º C. Nessas condições, a quantidade de calor recebida pela esfera e a capaci-
dade térmica da esfera são, respectivamente:
a) 90 cal e 18 cal/°C.
b) 180 cal e 9 cal/°C.
c) 180 cal e 18 cal/°C.
d) 540 cal e 9 cal/°C.
e) 540 cal e 18 cal/°C.

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018. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2017) Um painel coletor de energia solar é utilizado para


aquecer a água de uma residência e todo o sistema tem um rendimento de 60%. Para aumentar
a temperatura em 12,0º C de uma massa de água de 1.000 kg, a energia solar total coletada no
painel deve ser de
Dado: considere o calor específico da água igual a .
a) 2,8. 10 J
4

b) 4,8. 104 J
c) 8,0. 104 J
d) 4,8. 107 J
e) 8,0. 107 J

Para responder as duas próximas questões, considere as informações abaixo:


(FCC/SEAPS-MA/PROFESSOR/2009) Submetida a aquecimento por meio de uma fonte de po-
tência constante 1.260 W, uma porção de 900 g de uma substância hipotética, inicialmente
sólida, apresenta o gráfico temperatura x tempo:

019. Na fase sólida, o calor específico da substância vale, em cal/gºC,


a) 0,30.
b) 0,40.
c) 0,60.
d) 0,80.
e) 1,20.

020. O calor latente de fusão da substância é, em cal/g.


a) 30.
b) 40.
c) 60.
d) 80.
e) 120.

021. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ANALISTA/2018) Em um experimento, é fornecido calor


a uma substância, inicialmente no estado sólido, que promove seu aquecimento e mudança de

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estado físico. O calor de vaporização da substância vale 200 cal.g . O gráfico do calor recebido-1

em função da temperatura da substância é mostrado na figura abaixo.

O calor específico dessa substância no estado líquido, em cal.g-1ºC-1, é, aproximadamente,


a) 0,125.
b) 0,600.
c) 0,625.
d) 0,800.
e) 1,00.

022. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2017) Analise o gráfico abaixo.

O gráfico acima descreve o processo de aquecimento de certa substância que se encontra


inicialmente na fase sólida. O calor latente de fusão dessa substância é 6.0 cal/g. Em um pro-
cesso à pressão constante de 1.0 atm, ela é levada à fase líquida, com temperatura final de
400º C. A potência fornecida nessa transformação foi de 360 cal/s. O gráfico mostra a tempe-
ratura da substância em função do tempo, durante o processo. Qual o calor específico dessa
substância, em mcal/g°C?
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a) 10.
b) 20.
c) 30.
d) 40.
e) 50.

023. (AERONÁUTICA/AFA/ASPIRANTE/2018) Considere dois sistemas térmicos A e B cons-


tituídos de corpos perfeitamente esféricos, em condições normais de temperatura e pressão,
conforme figura abaixo.

No sistema A, as esferas 1, 2, 3 e 4 são pequenas gotas esféricas de água pura com massa
respectivamente iguais a 1 g, 2 g, 4 g e 8 g. O sistema B é constituído das esferas maciças e
homogêneas 5, 6, 7 e 8 de mesmo material, de calor específico constante igual a 0,2 cal/gºC
e massa específica igual a 2,5 g/cm3. Os volumes dessas esferas são conhecidos e valem,
respectivamente, 4, 5, 7 e 16 cm3. Nessas condições, o número máximo de esferas do sistema
A, que podem ser permutadas simultaneamente com esferas do sistema B, de maneira que os
sistemas A e B continuem com a mesma capacidade térmica inicial e com o mesmo número
de esferas, é
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.

024. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/ASPIRANTE/2017) Durante uma avaliação de desempe-


nho físico, um candidato percorreu, em 12 min, a distância de 2.400 metros e consumiu uma
energia total estimada em 160 kcal.
Supondo que a energia consumida nessa prova possa ser usada integralmente no aquecimen-
to de 50 kg de água, cujo calor específico vale 1 cal/g°C, é correto afirmar que a variação da
temperatura da água, na escala Fahrenheit, e a velocidade média do candidato valem, res-
pectivamente:
a) 5,76º F e 12 km/h.
b) 5,76º F e 14 km/h.
c) 4,28º F e 12 km/h.
d) 3,20º F e 12 km/h.
e) 3,20º F e 14 km/h.
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025. (AERONÁUTICA/EEAR/SARGENTO/2018) Duas porções de líquidos A e B, de substân-


cias diferentes, mas de mesma massa, apresentam valores de calor específico respectivamen-
te iguais a 0,58 cal/g.ºC e 1,0 cal/g.ºC. Se ambas receberem a mesma quantidade de calor
sem, contudo, sofrerem mudanças de estado físico, podemos afirmar corretamente que:
a) a porção do líquido A sofrerá maior variação de temperatura do que a porção do líquido B.
b) a porção do líquido B sofrerá maior variação de temperatura do que a porção do líquido A.
c) as duas porções, dos líquidos A e B, sofrerão a mesma variação de temperatura.
d) as duas porções, dos líquidos A e B, não sofrerão nenhuma variação de temperatura.

026. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2018) Considere um bloco de gelo de 80,0


kg deslizando, com velocidade constante v, em um plano inclinado de 30º com a horizontal.
Sabendo que a massa de gelo que derrete por minuto, em consequência do atrito, é de 20,0 g,
e que o calor latente de fusão do gelo é 336 J/g, qual o valor da velocidade v, em centímetros
por segundo?
Dado: g=10m/s2
a) 4,20.
b) 16,8.
c) 20,4.
d) 28,0.
e) 32,0.

027. (FGV/SEDUC-SP/PROFESSOR/2013) Em um calorímetro de capacidade térmica des-


prezível que contém uma pedra de gelo a 0º C, são injetados 20 g de vapor d’água a 100º C.
Considere o calor latente de fusão do gelo 80cal/g, o calor latente de condensação do vapor
d’água 540 cal/g e o calor específico da água (líquida) 1,0 cal/g.ºC. Para que, ao se restabele-
cer o equilíbrio térmico no interior do calorímetro, haja apenas água na fase líquida, a massa
da pedra de gelo deve ter um valor dentro de um certo intervalo (entre um valor mínimo e um
valor máximo). O valor mínimo é de
a) 160 g.
b) 120 g.
c) 100 g.
d) 80 g.
e) 60 g.

028. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) Em um calorímetro à temperatura ambiente de 30º


C, de capacidade térmica 40 cal/°C, são misturados 20 gramas de gelo a −20º C, 50 gramas de
água a 25º C e 10 gramas de vapor de água a 120º C. Estabelecido o equilíbrio térmico, admi-
tindo que não haja perda de calor para o ambiente, a temperatura final da mistura, em °C, é de
aproximadamente

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Dados:
Calor específico do gelo = 0,50 cal/g °C
Calor específico da água = 1,0 cal/g °C
Calor específico do vapor de água = 0,50 cal/g °C
Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g
Calor latente de vaporização da água = 540 cal/g
a) 30.
b) 50.
c) 40.
d) 60.
e) 20.

029. (FGV/VESTIBULAR/2015) Uma pedra de gelo, de 1,0 kg de massa, é retirada de um am-


biente em que se encontrava em equilíbrio térmico a –100º C e recebe 150 kcal de uma fonte
de calor. Considerando o calor específico do gelo 0,5 cal/(g.°C), o da água 1,0 cal/(g.°C), e o
calor latente de fusão do gelo 80 cal/g, o gráfico que representa corretamente a curva de aque-
cimento dessa amostra é:
a)

b)

c)

d)

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Termologia II: Calorimetria
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e)

030. (FADESP/IF-PA/PROFESSOR/2018) Considere que duas substâncias, A e B, de massas


respectivas mA e mB e calores específicos cA e cB, são colocadas em contato térmico sob con-
dições em que a pressão é mantida constante. Considerando que, nesta pressão, os calores
específicos e as massas das substâncias obedecem à relação mAcA = 3 mBcB e que, antes do
contato, cada substância estava à temperatura TA e TB, respectivamente, pode-se afirmar que a
temperatura final Tf após o equilíbrio térmico ser alcançado, é
a)

b)

c)

d)

e)

031. (AOCP/SEE-PB/PROFESSOR/2019) Um bloco de gelo de 200 g e temperatura -20º C é


colocado em um calorímetro ideal com 300 g de água à temperatura de 30º C. Após o equilíbrio
térmico, o que será encontrado no interior do calorímetro?
Considere:
• Calor específico da água: 1cal/gºC.
• Calor específico do gelo: 0,5cal/gºC.
• Calor latente de fusão do gelo: 80cal/g.
a) 412,5 g de água líquida a 0º C.
b) 112,5 g de gelo.
c) 112,5 g de água líquida a 0º C.
d) 500 g de gelo.

032. (MARINHA/EFOMM/OFICIAL/2018) Em um calorímetro ideal, no qual existe uma resis-


tência elétrica de 10 W de potência por onde passa uma corrente elétrica, é colocado 1,0 L de
água a 12º C e 2,0 Kg de gelo a 0º C. Após duas horas, tempo suficiente para que água e gelo
entrem em equilíbrio térmico e supondo que toda a energia fornecida foi absorvida pelo conte-
údo do calorímetro, qual é o percentual de massa de água líquida contida no calorímetro?
a) 22%.

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b) 33%.
c) 46%.
d) 57%.
e) 71%.

033. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2019) Uma esfera homogênea de raio R, cuja


densidade é de 2,7g/cm3 e o calor específico vale 0,2 cal/g°C, está a uma temperatura de -100º
C. Coloca-se essa esfera em um reservatório, isolado termicamente e de capacidade térmica
desprezível, que contém 0,1 litro de água a 0º C. Qual o valor mínimo de R, em centímetros, para
que toda a água congele?
Dados: massa específica da água = 1,0 g/cm3; calor latente de fusão da água = 80 cal/g.
a) 8,4.
b) 6,2.
c) 4,7.
d) 3,3.
e) 1,5.

034. (NUCEPE/PC-PI/PERITO CRIMINAL/2012) Dois calorímetros idênticos A e B contêm


massas diferentes de uma mesma substância líquida em seus interiores, respectivamente:
m/2 e m/4. A temperatura da substância líquida no interior de cada calorímetro vale, respec-
tivamente: T0/2 e T0/4, onde T0 = 200 C é a temperatura ambiente externa aos calorímetros. O
conteúdo dos dois calorímetros é misturado entre si, supondo que não haja perda de calor con-
siderável neste processo. A mistura atinge então uma temperatura final de equilíbrio T, dada
aproximadamente por:
a) 8,30 C.
b) 7,50 C.
c) 9,00 C.
d) 6,70 C.
e) 5,70 C.

035. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2013) Em uma casa moram quatro pessoas que utilizam


um sistema de placas coletoras de um aquecedor solar para aquecimento da água. O sistema
eleva a temperatura da água de 20º C para 60º C todos os dias.
Considere que cada pessoa da casa consome 80 litros de água quente do aquecedor por dia.
A situação geográfica em que a casa se encontra faz com que a placa do aquecedor receba,
por cada metro quadrado, a quantidade de 2,016 · 108 J de calor do sol em um mês. Sabendo
que a eficiência do sistema é de 50%, a área da superfície das placas coletoras para atender à
demanda diária de água quente da casa é de:
Dados: Considere um mês igual a 30 dias;

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Calor específico da água: c=4,2 J/g °C;


Densidade da água: d=1kg/L
a) 2,0 m2
b) 4,0 m2
c) 6,0 m2
d) 14,0 m2
e) 16,0 m2

036. (UEFS-BA/VESTIBULAR/2014)

A mudança do estado sólido para o estado líquido e desse para o estado sólido é denominada
processo de fusão ou de congelamento, dependendo do sentido em que acontecem as mu-
danças. Nesses processos, ocorre consumo ou perda de energia. O gráfico representa esses
fenômenos, obtidos a partir de experimentos com água pura.
A análise do gráfico, associado a alguns eventos, permite corretamente concluir:
a) Os patinadores deslizam com facilidade sobre o gelo porque, após exercer pressão sobre
este, transforma-o em líquido, estado físico em que permanece.
b) A água gelada no interior de uma garrafa fechada chega a se solidificar quando a garrafa é
aberta, porque a pressão no interior diminui até a representada em um ponto situado na região
correspondente ao estado sólido.
c) O consumo e a perda de quantidade de energia durante o processo de mudança de estado
físico da água de sólido para líquido e deste para sólido possuem valores numéricos relati-
vos iguais.
d) Impurezas solúveis presentes na água, à pressão atmosférica, não causam modificações no
ponto de fusão e de congelamento da água.
e) O ponto de fusão da água aumenta com o crescimento da pressão.

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037. (UFSCAR-SP/VESTIBULAR/2013) Examine o diagrama de fases da água.

Considere os fenômenos descritos nos itens I e II:


I – Na panela de pressão, os alimentos são cozidos mais rapidamente porque a ebulição
da água ocorre a uma temperatura mais elevada.
II – A liofilização é um processo de desidratação usado para preservação de alimentos pe-
recíveis, em que a água é retirada dos alimentos congelados por sublimação.

Na figura, as curvas que representam o equilíbrio entre os estados físicos da água descritos
nos itens I e II são, respectivamente,
a) 1 e 2.
b) 2 e 3.
c) 3 e 2.
d) 2 e 1.
e) 1 e 3.

038. (UNIMONTES-MG/VESTIBULAR/2015) A figura abaixo mostra o diagrama de fases da


água, em que S, L e V representam sólido, líquido e vapor, respectivamente.

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Pela análise do diagrama, é INCORRETO afirmar:


a) Ao longo da curva S e L, coexistem as fases sólida e líquida.
b) O ponto de ebulição normal da água é 373,15 K a 1 atmosfera.
c) As representações S, L e V representam regiões de uma única fase.
d) Os três estados sólido, líquido e vapor coexistem no ponto x.

039. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/ASPIRANTE/2018/ADAPTADA) Sobre calor, luz, som,


analise as afirmativas abaixo e assinale a opção que apresenta o conceito correto.
a) Temperatura é a energia contida em um corpo aquecido.
b) Ao ferver água destilada em uma panela com tampa aberta e ao nível do mar, após a água
atingir e permanecer em ebulição, sua temperatura se mantém constante.
c) A patinação sobre o gelo acontece porque o aumento da pressão, exercida pelos patins,
altera a temperatura de fusão do gelo.

(CEBRASPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2021) Quando um líquido entra em contato com uma


massa significativamente mais quente que seu ponto de ebulição, uma camada isolante de
vapor é produzida entre os dois, evitando que o líquido evapore rapidamente. A figura a seguir
ilustra um modelo para esse efeito, conhecido como efeito Leidenfrost: uma gota d’água de
formato cilíndrico, com densidade d, altura h, área de base A e temperatura Tg, flutua sobre uma
camada de vapor com condutividade térmica k, a uma altura Y acima de uma frigideira com
temperatura Tf.

Considerando as informações e a ilustração precedentes, julgue os itens subsequentes, admi-


tindo que a condução seja a principal forma de transmissão de energia da frigideira para a gota.

040. Se as temperaturas da frigideira Tf e da gota d’água Tg forem constantes durante toda a


vaporização da gota d’água, a taxa com que a energia é conduzida da frigideira para a gota será
diretamente proporcional a Y.

041. Se o calor latente de vaporização da água for L, o tempo de vaporização da gota d’água
será proporcional a 1/L.

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042. (CONSULPLAN/PREF. COLÔMBIA-SP/PROFESSOR/2021) Se uma pessoa deixar uma


chapa de ferro sobre fogo alto por cinco minutos e, logo após, borrifar água em cima da chapa,
irá observar que as gotículas “pularão” e desaparecerão em contato com a superfície ultra-a-
quecida. Qual a mudança de estado físico foi observada por esta pessoa?
a) Ebulição.
b) Calefação.
c) Evaporação.
d) Sublimação.

043. (IBADE/SEE-AC/PROFESSOR/2020) Na imagem abaixo está representado um diagrama


de fase de uma substância fictícia.

Que mudanças de fase ocorrem quando a substância passa do estado A para o estado C e, em
seguida, do estado C para o estado B?
a) Solidificação e vaporização.
b) Sublimação e condensação.
c) Fusão e solidificação.
d) Vaporização e sublimação.
e) Condensação e fusão.

044. (FCC/SEDU-SP/PROFESSOR/2011) Associe corretamente o fenômeno de mudança de


fase à sua denominação:

Fenômeno Denominação

a. Ao cederem energia, moléculas de um líquido


1. sublimação
agrupam-se numa estrutura cristalina.

b. Ao receberem energia, as moléculas quebram a


2. condensação
estrutura cristalina.

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Fenômeno Denominação

c. Moléculas se dirigem à superfície livre de um


3. fusão
líquido com energia suficiente para escapar dele.

d. Mudança de fase que ocorre quando há


4. solidificação
esfriamento do vapor.

e. Transição direta do sólido ao gasoso ou do


5. vaporização
gasoso ao sólido.

A associação correta é
a) a1, b2, c3, d4, e5.
b) a2, b5, c4, d1, e3.
c) a3, b4, c1, d5, e2.
d) a4, b3, c5, d2, e1.
e) a5, b1, c2, d3, e4.

045. (FCC/SEDU-SP/PROFESSOR/2011) Um pedaço maciço de cobre, de massa 1,0 kg e ca-


lor específico 0,10 cal/g °C, cai verticalmente de uma altura de 20 m, choca-se com o solo rígi-
do e retorna até a altura de 9,5 m. Supondo-se que toda a energia dissipada no choque com o
solo seja absorvida pelo bloco em forma de calor, o aumento na sua temperatura, em °C, vale
Dados:
g = 10 m/s2
1 cal = 4,2 J
a) 0,25.
b) 0,50.
c) 0,75.
d) 1,0.
e) 1,3.

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GABARITO
1. e 16. b 31. b
2. C 17. b 32. c
3. C 18. e 33. d
4. C 19. d 34. a
5. E 20. c 35. e
6. E 21. d 36. b
7. e 22. c 37. b
8. a 23. c 38. d
9. a 24. a 39. b/c
10. a 25. a 40. E
11. a 26. d 41. E
12. d 27. e 42. b
13. e 28. d 43. b
14. b 29. d 44. e
15. c 30. b 45. a

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GABARITO COMENTADO
001. (CEBRASPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2008) Os modos de transferência de calor
são: condução, convecção e radiação. Os mecanismos físicos são:
I – transferência de energia por ondas eletromagnéticas;
II – difusão de energia devido ao movimento molecular aleatório;
III – difusão de energia devido ao movimento molecular aleatório acrescido da transferência
de energia em função do movimento macroscópico.

Assinale a opção que apresenta associações corretas entre os modos de transferência de ca-
lor e os mecanismos físicos.
a) condução I, convecção II, radiação III.
b) condução III, convecção II, radiação I.
c) condução I, convecção III, radiação II.
d) condução II, convecção I, radiação III.
e) condução II, convecção III, radiação I.

Item II - A condução é a forma de propagação de calor (difusão de energia) nos sólidos devido
ao movimento das moléculas.
Item III - A convecção é a forma de propagação de calor (difusão de energia) nos fluidos devido
ao movimento das moléculas, essa forma de propagação é visível a olho nu.
Item I - A radiação é a forma de propagação de calor (difusão de energia) por ondas eletro-
magnéticas.
Letra e.

002. (CEBRASPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2004) Os mecanismos fundamentais de


transferência de calor envolvem o transporte de energia por condução, convecção e radiação.
Julgue os itens, acerca desse assunto.
A convecção está associada ao transporte de energia em fluidos em movimento, a partir de
uma diferença de temperatura no interior do fluido.

Definição de convecção corretíssima.


Certo.

003. O processo de transferência de calor por convecção natural associa-se ao movimento de


fluidos devido às forças de empuxo.

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Que questão interessante! Sabemos que a convecção ocorre nos fluidos devido à diferença de
temperatura que, consequentemente, varia as densidades dos fluidos, gerando as correntes de
convecção. O fluido quente sobe e o fluido frio desce.
Na hidrostática, vimos que a força de empuxo está relacionada à densidade, portanto, os flui-
dos se movimentam também devido às forças de empuxo.
Certo.

004. (CEBRASPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/2013) Julgue o item a seguir:


A convecção é o mecanismo de transferência de calor que ocorre em meios fluidos, tais como
um líquido ou um gás, devido ao movimento molecular aleatório e ao movimento global ou ma-
croscópico do fluido. Na convecção dita natural, a movimentação do fluido é induzida apenas
pela diferença de densidade no meio fluido, sendo denominada forçada quando algum agente
externo é o principal responsável pelo movimento global.

Definição de convecção mais completa que essa, não há!


Certo.

005. (CEBRASPE/TRT-8/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) A respeito de conforto térmico, jul-


gue os itens.
Em climas secos (desérticos ou semidesérticos), em que a temperatura é elevada, o uso de
pouca roupa garante condições mais confortáveis para os indivíduos.

Em climas secos, o importante é utilizar roupas “grossas” que permitem as correntes de con-
vecção entre a pele e o tecido. Essa ventilação ajuda a remover o calor gerado pelo corpo. Ao
retirar o ar saturado próximo da pele, o movimento do ar facilita a evaporação do suor e o res-
friamento do corpo, aumentado o conforto térmico.
Errado.

006. A ventilação ajuda a remover, por condução, o calor gerado pelo corpo. Ao retirar o ar
saturado próximo da pele, o movimento do ar facilita a evaporação do suor e o resfriamen-
to do corpo.

A ventilação ajuda a remover, por convecção!


Errado.

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007. (FGV/CBM-MA/SOLDADO/2012) Tendo em conta os diversos modos de propagação do


calor, analise as afirmativas a seguir.
I – Quando há um incêndio próximo a um reservatório metálico de combustível, joga-se
água fria na parede do reservatório do lado oposto ao do incêndio.
II – Se um grupo de pessoas tenta se evadir de uma loja em chamas é recomendável que
saiam abaixadas, o mais próximo possível do chão.
III – A placa utilizada na construção de um painel solar é escura para absorver melhor a
energia radiante do Sol.

Assinale:
a) se somente a afirmativa III estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Vamos às alternativas:
I – Certo. O metal é um ótimo condutor de calor e a água um excelente termorregulador (calor
específico alto).
II – Certo. Por conta das correntes de convecção, a parte de cima de um ambiente estará com
temperatura maior e concentrará a fumaça.
III – Certo. O preto absorve a energia das ondas eletromagnéticas por radiação.
Letra e.

008. (FCC/SEAPS-MA/PROFESSOR/2009) Ainda é comum, principalmente em pequenas ci-


dades do interior, a utilização de potes de barro para conservar a água fresca, mesmo que a
temperatura ambiente seja alta. Isto é possível, porque
a) o barro é um isolante térmico e não deixa o calor passar para o interior do pote.
b) o barro tem em sua composição uma substância química que reage com a água, baixando
a sua temperatura.
c) o vapor de água do ar é condensado na parte externa do pote, resfriando no seu interior.
d) o barro, sendo poroso, permite que parte da água do porte passe através dele e sua evapo-
ração retira calor do restante da água, que é assim resfriada.
e) o barro, sendo poroso, permite que parte da água do pote passe através dele e assim a água
do interior do pote se mantém mais fresca que a da água que passou para o exterior.

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Os potes de barro, também conhecidos por moringas, que servem como isolantes térmicos e
impedem a passagem de calor de fora para dentro dele, dessa maneira, a água fica fresca por
um período maior.
Letra a.

009. (UFGD/UFGD/ENGENHEIRO/2019) O processo de transferência de calor conhecido


como “condução de calor” é regido pela lei de Fourier. A figura 3 apresenta o esquema do pro-
cesso de transferência de calor através da condução.

Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre as variáveis para essa lei.
a) O fluxo de calor é diretamente proporcional à condutibilidade térmica do material.
b) O fluxo de calor é inversamente proporcional à condutibilidade térmica do material.
c) O fluxo de calor é inversamente proporcional à área de secção transversal da barra.
d) O fluxo de calor é diretamente proporcional ao comprimento da barra.
e) O fluxo de calor não é função de (T1 - T2 ).

O fluxo de calor é dado por:

Portanto, a letra a é a única certa.


Letra a.

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010. (FCC/SABESP/ENGENHARIA/2014) Uma placa de alumínio tem uma área de 10 m2 e


espessura de 100 mm. Considerar o Coeficiente de Condutividade Térmica do Alumínio como
200 W/m.K.
Considerando um fluxo de calor por condução de 160 kW através da placa, a diferença de tem-
peratura entre as superfícies será, em K, de
a) 8.
b) 100.
c) 20.
d) 10.
e) 200.

Dados
A = 10 m2
L – = 100 mm = 0,1 m
K = 200 W/m.K
Φ = 160 kW = 160 000 W
∆T =?
O fluxo de calor é dado por:

Letra a.

011. (EXÉRCITO/ESFCEX/MAGISTÉRIO/2010) As paredes isolantes de uma câmara frigorífi-


ca são compostas por uma camada de madeira de 3,0 cm de espessura. Considere as tempe-
raturas externa e interna da câmara, respectivamente, 20º C e 5º C, e a condutividade térmica
da madeira 0,8W/m.K. A taxa de transferência de calor por unidade de área, no regime estacio-
nário, através das paredes é:
a) 400 W/ m2
b) 600 W/ m2
c) 800 W/ m2
d) 1200 W/ m2
e) 1600 W/ m2

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Dados
L – = 3 cm = 0,03 m
∆T = 20 – 5 = 15º C
K = 0,8 W/m.K
Φ/A =?
Questão bem parecida com a anterior, só que o examinador pede fluxo por área.
O fluxo de calor é dado por:

Letra a.

012. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018) Um cubo de lado 10 cm foi aquecido de


100º C até 130º C durante 20 minutos. Sabendo-se que a densidade do cubo é de 8000 kg/m3
e seu calor específico é de 0,4 kJ/(kg. oC), a taxa média de transferência de calor é de
a) 20 W.
b) 40 W.
c) 60 W.
d) 80 W.
e) 100 W.

Dados
L – = 10 cm = 0,10 m
d = 8000 kg/m3
∆T = 130 – 100 = 30º C
∆t = 20 min = 1200 s
c = 0,4 kJ/(kg. oC) = 400 J/kg.ºC (transformando)
Φ =?
Vamos calcular a quantidade de calor sensível e encontrar o fluxo de calor.
Mas, antes, temos que encontrar a massa da substância pela densidade.

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Calculando o volume do cubo.


V=l.l.l
V=0,1 .0,1 ,0,1
V=0,001 m^3
E a densidade será:

A quantidade de calor sensível é dada por:


Q=m.c.∆T
Q=8.400 .30
Q=96000 J
O fluxo de calor é dado por:

Letra d.

013. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2010) Para elevar a temperatura de 200 g de uma certa


substância, de calor específico igual a 0,6 cal/g°C, de 20º C para 50º C, será necessário forne-
cer-lhe uma quantidade de energia igual a:
a) 120 cal.
b) 600 cal.
c) 900 cal.
d) 1.800 cal.
e) 3.600 cal.

Dados
m = 200 g
c = 0,6 cal/gºC
∆T = 50 – 20 = 30º C
Nesse caso, há variação de temperatura, então temos que calcular a quantidade de calor sen-
sível, dada por:

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Q = m . c . ∆T
Q = 200 . 0,6. 30
Q = 3600 cal
Essa é a famosa questão ponto ganho! Nível molezinha!
Letra e.

014. (FUNDEP/CBM-MG/SOLDADO/2019) Na maioria das vezes, a água pode ser utilizada


para evitar incêndios. Entretanto, nem todos os tipos de incêndio podem ser apagados com água.
Uma propriedade física importante da água e que contribui para a utilização dela como meio
para se evitar incêndios é a(o)
a) alta condutibilidade térmica, que permite que ela receba calor rapidamente.
b) alto calor específico, que permite que ela retire muito calor do objeto para esquentá-la.
c) baixa capacidade térmica, que retira muito calor do objeto antes de esquentá-la.
d) alto índice de dilatação térmica, que permite que ela se expanda e contenha o fogo.

Durante a aula conversamos um pouco sobre o calor específico da água. O seu valor é alto,
então precisa de muita quantidade de calor para variar a sua temperatura.
Letra b.

015. (FGV/PM-SP/OFICIAL/2021) A tabela a seguir informa o calor específico de algumas


substâncias.

Consultando a tabela, avalie as afirmativas a seguir.


I – A água, por ter um calor específico muito alto, é um excelente elemento termorregula-
dor. A ausência de água faz com que, nos desertos, ocorram enormes diferenças entre
a temperatura máxima e a mínima em um mesmo dia.
II – Para refrigerar uma peça aquecida, é comum mergulhá-la em água. Será mais eficiente,
para resfriá-la, mergulhá-la em mercúrio. Só não se faz isso porque, além de muito caro,
seus vapores são extremamente tóxicos.
III – Se cedermos a mesma quantidade de calor a amostras de massas iguais de alumínio e
ferro, a temperatura da amostra de ferro aumentará o dobro do que aumenta a amostra
de alumínio.

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Termologia II: Calorimetria
Hérico Avohai

Está correto o que se afirma em


a) I, apenas.
b) II, apenas
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Vamos às alternativas:
I – Certo. Por ser uma região semiárida, a ausência de água deixa uma amplitude térmica mui-
to grande, conforme o item afirma. A água tem a característica de regular o ambiente, pois tem
o seu calor específico elevado (vide tabela).
II – Errado. A melhor substância é a água, pois tem o maior calor específico, ou seja, para ele-
var a sua temperatura em 1º C, é necessária uma quantidade maior de calor do que as demais
substâncias apresentadas.
III – Certo.
Dados
cAl = 0,22 cal/gºC
cFe = 0,11 cal/gºC
mFe = mAl = m
Basta igualarmos as quantidades de calor para cada um deles.

Observe que o calor específico do ferro é o dobro do alumínio, portanto, para a temperatura,
também ficará o dobro.
Letra c.

016. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) Uma substância pura apresenta as seguintes carac-


terísticas:
• calor específico no estado líquido = 0,40 cal/g °C;
• temperatura de fusão = 10º C;
• temperatura de ebulição = 70º C;
• calor latente de vaporização = 80 cal/g.

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Num frasco de capacidade térmica desprezível são colocados 10 g dessa substância à tempe-
ratura ambiente de 20 °C. Até que ocorra a vaporização completa dessa amostra da substân-
cia, uma fonte térmica deverá fornecer-lhe energia, em joules, de (Dado: 1 cal = 4,2 J)
a) 240.
b) 4200.
c) 2000.
d) 800.
e) 3360.

É isso mesmo, Bizurado!


Ela receberá dois tipos de calor, o sensível e o latente:
Dados
cL = 0,40 cal/gºC
T0 = 20º C
T = 70º C
mL = 10 g
Qtotal = QS + QL
Qtotal = m . c . ∆T + mL
Qtotal =10 . 0,40 . (70 - 20) + 10 . 80
Qtotal = 4 . 50 + 800
Qtotal = 200 + 800
Qtotal = 1000 cal
Transformando para Joules:
Qtotal = 1000 x 4,2 = 4200 J
Letra b.

017. (MARINHA/CEM/OFICIAL/2017) Uma esfera de um material cujo calor específico é


igual a 0,09 cal/g°C, de massa igual a 100 g, é aquecida de forma que sua temperatura passe

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de 20º C para 40º C. Nessas condições, a quantidade de calor recebida pela esfera e a capaci-
dade térmica da esfera são, respectivamente:
a) 90 cal e 18 cal/°C.
b) 180 cal e 9 cal/°C.
c) 180 cal e 18 cal/°C.
d) 540 cal e 9 cal/°C.
e) 540 cal e 18 cal/°C.

Dados
c = 0,09 cal/gºC
m = 100 g
∆T = 40 – 20 = 30º C
Q =?
C =?
A quantidade de calor sensível dada por:
Q = m . c . ∆T
Q = 100 . 0,09 . 20
Q = 180 cal
E a capacidade térmica é:
C=m.c
C = 100 . 0,09
C = 9 cal/ºC
Letra b.

018. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2017) Um painel coletor de energia solar é utilizado para


aquecer a água de uma residência e todo o sistema tem um rendimento de 60%. Para aumentar
a temperatura em 12,0º C de uma massa de água de 1.000 kg, a energia solar total coletada no
painel deve ser de
Dado: considere o calor específico da água igual a .
a) 2,8. 10 J
4

b) 4,8. 104 J
c) 8,0. 104 J
d) 4,8. 107 J
e) 8,0. 107 J

Dados
Rendimento = 60%

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∆T = 12,0º C
c = 4,0 J/gºC
Etotal =?
Bom, vamos calcular a quantidade de calor necessária para variar a temperatura em 12,0º C
que equivale a 60% da energia total recebida pelo painel coletor e, em seguida, por regra de 3,
achar a energia solar total.
Antes, temos que transformar a unidade do calor específico para J/kg.ºC.
O calor específico dado é:
c = 4,0 J/gºC
Sabemos que 1 kg = 1.000g ou 1 g = 0,001 kg, então:
c = 4,0 J/0,001.kg.ºC
c = 4.000 J/kg.ºC
A quantidade de calor sensível dada por:
Q = m . c . ∆T
Q = 1000 . 4000 . 12
Q = 48000000 J = 4,8 . 107 J
Regra de 3:
60% ----- 4,8.107
100% ------ Etotal

Letra e.

Para responder as duas próximas questões, considere as informações abaixo:


(FCC/SEAPS-MA/PROFESSOR/2009) Submetida a aquecimento por meio de uma fonte de po-
tência constante 1.260 W, uma porção de 900 g de uma substância hipotética, inicialmente
sólida, apresenta o gráfico temperatura x tempo:

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019. Na fase sólida, o calor específico da substância vale, em cal/gºC,


a) 0,30.
b) 0,40.
c) 0,60.
d) 0,80.
e) 1,20.

Observe que, pelo gráfico, a fase sólida vai de 0 e 2,0 min, logo, a quantidade de calor recebida
pela substância será:

Substituindo para calorias, temos:


Q = 151 200 ÷ 4,2 = 36000 cal
A quantidade de calor sensível é dada por:

Letra d.

020. O calor latente de fusão da substância é, em cal/g.


a) 30.
b) 40.
c) 60.
d) 80.
e) 120.

Vamos utilizar o mesmo raciocínio da questão anterior.


Observe que, pelo gráfico, a fusão acontece entre 2,0 e 5,0 min, logo, a quantidade de calor
recebida pela substância será:
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Substituindo para calorias, temos:


Q = 262 800 ÷ 4,2 = 54000 cal
A quantidade de calor latente é dada por:
QL = m . L
54000 = 900 .L
L = 60 cal/g
Letra c.

021. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ANALISTA/2018) Em um experimento, é fornecido calor


a uma substância, inicialmente no estado sólido, que promove seu aquecimento e mudança de
estado físico. O calor de vaporização da substância vale 200 cal.g-1. O gráfico do calor recebido
em função da temperatura da substância é mostrado na figura abaixo.

O calor específico dessa substância no estado líquido, em cal.g-1ºC-1, é, aproximadamente,


a) 0,125.
b) 0,600.
c) 0,625.
d) 0,800.
e) 1,00.

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DADOS
LV – = 200 cal/g
c =?
Vamos calcular a massa dessa substância utilizando os dados do gráfico durante o processo
de vaporização e, em seguida, utilizar os dados na fase líquida e encontrar o calor específico.
O gráfico com essas características começa com a substância na fase sólida, depois tem uma
plataforma com velocidade constante que é a mudança de fase (fusão), em seguida, a fase
líquida, depois a vaporização e, por último, o estado gasoso.
Na vaporização a quantidade de calor latente recebida pela substância foi de:
QL = 52 - 32
QL = 20 kcal
Substituindo:
m.L = 20 kcal
m . 200 = 20000 cal
m = 100 g
A quantidade de calor sensível recebida durante a fase líquida é:
QS = 32 - 20
QS = 12 kcal
Substituindo:
Q = m . c . ∆T
12000 = 100 . c .(180 - 30)
12000 = 100 .c . 150
15000 c = 12000
c = 0,800 cal/gºC
Letra d.

022. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2017) Analise o gráfico abaixo.

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O gráfico acima descreve o processo de aquecimento de certa substância que se encontra


inicialmente na fase sólida. O calor latente de fusão dessa substância é 6.0 cal/g. Em um pro-
cesso à pressão constante de 1.0 atm, ela é levada à fase líquida, com temperatura final de
400º C. A potência fornecida nessa transformação foi de 360 cal/s. O gráfico mostra a tempe-
ratura da substância em função do tempo, durante o processo. Qual o calor específico dessa
substância, em mcal/g°C?
a) 10.
b) 20.
c) 30.
d) 40.
e) 50.

Dados
LF = 6,0 cal/g
TF = 400º C
Φ = 360 cal/s
c =? mcal/g°C
Questão bem parecida com a anterior, só que agora o examinador deu o gráfico da temperatura
em função do tempo. Ele deu também o fluxo de claro durante a fusão.
Olhando no gráfico entre 40 s e 60 s, a quantidade de calor latente será:

A quantidade de calor latente é dada por:

A quantidade de calor na fase líquida entre 60 s e 67,5 s será:

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E o calor específico na fase líquida:

E o examinador pediu em mcal/gºC, logo:

O enunciado não deixou claro se o examinador queria o calor específico na fase líquida. Por-
tanto, a questão era passível de anulação, porém, a banca não aceitou os recursos.
Letra c.

023. (AERONÁUTICA/AFA/ASPIRANTE/2018) Considere dois sistemas térmicos A e B cons-


tituídos de corpos perfeitamente esféricos, em condições normais de temperatura e pressão,
conforme figura abaixo.

No sistema A, as esferas 1, 2, 3 e 4 são pequenas gotas esféricas de água pura com massa
respectivamente iguais a 1 g, 2 g, 4 g e 8 g. O sistema B é constituído das esferas maciças e
homogêneas 5, 6, 7 e 8 de mesmo material, de calor específico constante igual a 0,2 cal/gºC
e massa específica igual a 2,5 g/cm3. Os volumes dessas esferas são conhecidos e valem,
respectivamente, 4, 5, 7 e 16 cm3. Nessas condições, o número máximo de esferas do sistema

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A, que podem ser permutadas simultaneamente com esferas do sistema B, de maneira que os
sistemas A e B continuem com a mesma capacidade térmica inicial e com o mesmo número
de esferas, é
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.

Que questão interessante, graduada(o)! Nível final da copa do mundo! Muita atenção ou você
pode errar por não ter entendido a pergunta do examinador.
Dados
Sistema A
m1 = 1 g
m2 = 2 g
m3 = 4 g
m4 = 8 g
cA = 1,0 cal/gºC (às vezes, o examinador não coloca o calor específico da água, portanto, é bom
lembrar que é 1)
Sistema B
cB = 0,2 cal/gºC
µ = 2,5 g/cm3
V5 = 4 cm3
V6 = 5 cm3
V7 = 7 cm3
V8 = 16 cm3
A capacidade térmica depende do calor específico e da massa da substância, portanto, só
podemos trocar as esferas com a mesma capacidade térmica.
A massa específica é dada por:

Esfera 5

Fazendo o mesmo para as outras esferas, teremos:

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Capacidade térmica de cada esfera:


C1 = m1 . c
C1 = 1 . 1 = 1,0 cal/ºC
Fazendo o mesmo para as demais:
C2 = 2 . 1 = 2,0 cal/ºC
C3 = 4 . 1 = 4,0 cal/ºC
C4 = 8 . 1 = 8,0 cal/ºC
C5 = 10 . 0,2 = 2,0 cal/ºC
C6 = 12,5 . 0,2 = 2,5 cal/ºC
C7 = 17,5 . 0,2 = 3,5cal/ºC
C8 = 40 . 0,2 = 8,0 cal/ºC
Letra c.

024. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/ASPIRANTE/2017) Durante uma avaliação de desempe-


nho físico, um candidato percorreu, em 12 min, a distância de 2.400 metros e consumiu uma
energia total estimada em 160 kcal.
Supondo que a energia consumida nessa prova possa ser usada integralmente no aquecimen-
to de 50 kg de água, cujo calor específico vale 1 cal/g°C, é correto afirmar que a variação da
temperatura da água, na escala Fahrenheit, e a velocidade média do candidato valem, res-
pectivamente:
a) 5,76º F e 12 km/h.
b) 5,76º F e 14 km/h.
c) 4,28º F e 12 km/h.
d) 3,20º F e 12 km/h.
e) 3,20º F e 14 km/h.

Dados
∆t = 12 min ÷ 60 = 0,2 h
∆S = 2400 m = 2,4 km
E = 160 kcal = 160000 cal
c = 1 cal/gºC
m = 50 kg = 50000 g

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∆T =?
v =?
Essa questão é sobre transformação de energia, primeiro, a gente usa a energia consumida
para esquentar a água e depois a equação da velocidade.
A quantidade de calor sensível é:
QS = m . c . ∆T
160000 = 50000 . 1 . ∆T
∆T = 3,2ºC
Para encontrar a variação em ºF, você pode utilizar os termômetros ou a fórmula:

A velocidade é dada por:

Letra a.

025. (AERONÁUTICA/EEAR/SARGENTO/2018) Duas porções de líquidos A e B, de substân-


cias diferentes, mas de mesma massa, apresentam valores de calor específico respectivamen-
te iguais a 0,58 cal/g.ºC e 1,0 cal/g.ºC. Se ambas receberem a mesma quantidade de calor
sem, contudo, sofrerem mudanças de estado físico, podemos afirmar corretamente que:
a) a porção do líquido A sofrerá maior variação de temperatura do que a porção do líquido B.
b) a porção do líquido B sofrerá maior variação de temperatura do que a porção do líquido A.
c) as duas porções, dos líquidos A e B, sofrerão a mesma variação de temperatura.
d) as duas porções, dos líquidos A e B, não sofrerão nenhuma variação de temperatura.

Dados
cA =0,58 cal/g.ºC
cB = 1,0 cal/g.ºC
Se as duas porções recebem a mesma quantidade de calor, o líquido A sofrerá maior variação
na temperatura do que o líquido B, pois o seu calor específico é menor.

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E pela equação da quantidade de calor sensível, calor específico e variação de temperatura são
grandezas inversamente proporcionais.
Letra a.

026. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2018) Considere um bloco de gelo de 80,0


kg deslizando, com velocidade constante v, em um plano inclinado de 30º com a horizontal.
Sabendo que a massa de gelo que derrete por minuto, em consequência do atrito, é de 20,0 g,
e que o calor latente de fusão do gelo é 336 J/g, qual o valor da velocidade v, em centímetros
por segundo?
Dado: g=10m/s2
a) 4,20.
b) 16,8.
c) 20,4.
d) 28,0.
e) 32,0.

Mais uma questão interessante.


Dados
mbloco = 80,0 kg
m’ = derretimento = 20,0g/min = 0,02 kg/min
L – = 336 J/g = 33600 J/kg
v =?
O bloco de gelo desce o plano inclinado com velocidade constante, logo a FR = 0 e podemos
concluir que Pax = Fat, lembra? Decomposição vetorial?
Em seguida, calcularemos a Potência em que essa força está derretendo o gelo e mantendo-o
à velocidade constante.
Potência é dada por:
Pot = F . v
Onde F é a força de atrito que é igual à Px,
Pot = Fat . v
Pot = Px . v
Sabemos, ainda, que potência é energia sobre o tempo:

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Letra d.

027. (FGV/SEDUC-SP/PROFESSOR/2013) Em um calorímetro de capacidade térmica des-


prezível que contém uma pedra de gelo a 0º C, são injetados 20 g de vapor d’água a 100º C.
Considere o calor latente de fusão do gelo 80cal/g, o calor latente de condensação do vapor
d’água 540 cal/g e o calor específico da água (líquida) 1,0 cal/g.ºC. Para que, ao se restabele-
cer o equilíbrio térmico no interior do calorímetro, haja apenas água na fase líquida, a massa
da pedra de gelo deve ter um valor dentro de um certo intervalo (entre um valor mínimo e um
valor máximo). O valor mínimo é de
a) 160 g.
b) 120 g.
c) 100 g.
d) 80 g.
e) 60 g.

Dados
mg =?
T0g = 0º C
mv = 20 g
T0v = 100º C
Lf = 80 cal/g
Lv = 540 cal/g
cliq = 1,0 cal/gºC
Para que tenha a massa de gelo mínima, a temperatura de equilíbrio deve ser 100º C, pois, se
a temperatura de equilíbrio for igual a zero, teremos a maior quantidade de gelo possível para
que o sistema chegue nessa temperatura.
Quem vai ceder calor é o vapor e, consequentemente, o gelo recebe a mesma quantidade de
calor. Entretanto, não podemos esquecer de que o gelo vai se derreter, virar líquido, ou seja a
massa do gelo é igual à massa da água no estado líquido e, em seguida, ceder calor até a tem-
peratura de equilíbrio de 0º a 100º C.

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Letra e.

028. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) Em um calorímetro à temperatura ambiente de 30º


C, de capacidade térmica 40 cal/°C, são misturados 20 gramas de gelo a −20º C, 50 gramas de
água a 25º C e 10 gramas de vapor de água a 120º C. Estabelecido o equilíbrio térmico, admi-
tindo que não haja perda de calor para o ambiente, a temperatura final da mistura, em °C, é de
aproximadamente
Dados:
Calor específico do gelo = 0,50 cal/g °C
Calor específico da água = 1,0 cal/g °C
Calor específico do vapor de água = 0,50 cal/g °C
Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g
Calor latente de vaporização da água = 540 cal/g
a) 30.
b) 50.
c) 40.
d) 60.
e) 20.

Dados
T = 30º C (calorímetro)
C = 40 cal/ºC
mg = 20 g
T0g = -20º C
mA = 50 g
T0A = 25º C
mV = 10 g
T0V = 120º C

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Termologia II: Calorimetria
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TF =? (temperatura de equilíbrio)
Vamos fazer o passo a passo!
O gelo vai receber calor sensível (-20º C a 0º C), calor latente (mudança de fase-fusão) e calor
sensível (0º C a TF).
Nesse último calor sensível, o gelo está na forma líquida, então você deve usar o calor especí-
fico da água!

O vapor vai ceder calor sensível (120º C a 100º C), calor latente de condensação que é o mes-
mo para a vaporização e calor sensível (100ºC a TF).
Nesse último calor sensível, o vapor está na forma líquida, então você deve usar o calor espe-
cífico da água!

Não sabemos o que acontecerá com o calorímetro, se ele receberá ou cederá calor, logo:

Também não sabemos se a água receberá ou cederá calor.

Pela lei de conservação de energia, temos:

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Termologia II: Calorimetria
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Agora é só somar tudo que você encontrou acima:

Letra d.

029. (FGV/VESTIBULAR/2015) Uma pedra de gelo, de 1,0 kg de massa, é retirada de um am-


biente em que se encontrava em equilíbrio térmico a –100º C e recebe 150 kcal de uma fonte
de calor. Considerando o calor específico do gelo 0,5 cal/(g.°C), o da água 1,0 cal/(g.°C), e o
calor latente de fusão do gelo 80 cal/g, o gráfico que representa corretamente a curva de aque-
cimento dessa amostra é:
a)

b)

c)

d)

e)

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Termologia II: Calorimetria
Hérico Avohai

Dados
mg = 1,0 kg = 1000 g
T0 = -100º C
Qrecebido = 150 kcal = 150000 cal
Cg = 0,5 cal/gºC
Lf = 80 cal/g
Vamos calcular a quantidade de calor que o gelo precisa receber para chegar até o pon-
to de fusão.
Qrecebido = m_a . c_a. ∆T_a
Qrecebido = 50000 cal
E o que isso significa?
Que ainda restam 100000 cal depois que o gelo chega a 0º C.
Vamos calcular o calor latente recebido pelo gelo para mudar de fase.
Qlatente = m . L
Qlatente = 1000 . 80 = 80000 cal
Então, até agora o gelo recebeu:
Qrecebido = 50000 + 80000 = 130000 cal
Portanto, ainda restam 20000 cal para receber, dessa forma, a gente já pode descartar as letras
A, B e C, pois a substância vai ficar com temperatura acima de 0º C.
Vamos calcular a temperatura final que ele vai chegar ao receber 20000 cal.
Qrecebido = m . c . ∆T
20000 = 1000 .1 . (T - 0)
1000T = 20000
T = 20ºC
Letra d.

030. (FADESP/IF-PA/PROFESSOR/2018) Considere que duas substâncias, A e B, de massas


respectivas mA e mB e calores específicos cA e cB, são colocadas em contato térmico sob con-
dições em que a pressão é mantida constante. Considerando que, nesta pressão, os calores
específicos e as massas das substâncias obedecem à relação mAcA = 3 mBcB e que, antes do
contato, cada substância estava à temperatura TA e TB, respectivamente, pode-se afirmar que a
temperatura final Tf após o equilíbrio térmico ser alcançado, é
a)

b)

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c)

d)

e)

mAcA = 3 mBcB
O examinador não diz quem está com a maior temperatura, mas sabemos que se uma subs-
tância cede calor, a outra recebe.
E a soma das quantidades de calor cedido e recebido é igual a zero.

Letra b.

031. (AOCP/SEE-PB/PROFESSOR/2019) Um bloco de gelo de 200 g e temperatura -20º C é


colocado em um calorímetro ideal com 300 g de água à temperatura de 30º C. Após o equilíbrio
térmico, o que será encontrado no interior do calorímetro?
Considere:
• Calor específico da água: 1cal/gºC.
• Calor específico do gelo: 0,5cal/gºC.
• Calor latente de fusão do gelo: 80cal/g.
a) 412,5 g de água líquida a 0º C.
b) 112,5 g de gelo.
c) 112,5 g de água líquida a 0º C.
d) 500 g de gelo.

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Termologia II: Calorimetria
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Gelo
mgelo = 200 g
T0 = -20º C
Calorímetro ideal
Água
mágua = 300 g
T0 = 30º C
Após o equilíbrio térmico, o que será encontrado no interior do calorímetro?
Questão boazinha!
Então, vamos calcular a quantidade de calor sensível cedido para variar a temperatura da
água em 30º.
Depois, vamos calcular a quantidade de calor sensível recebido para variar a temperatura do
gelo em 20º C.
Comparar essas quantidades. Se a quantidade de calor cedido for maior, significa que a água
vai derreter o gelo, se a quantidade de calor recebido for maior, significa que precisaria de rece-
ber uma maior quantidade de calor para derreter o gelo, então a água entraria em fusão.
Calculando a quantidade de calor sensível cedido pela água a 30º C.
Qcedido = mA cA . ∆TA
Qcedido = 300 . 1 . 30
Qcedido = 9000 cal
Calculando a quantidade de calor sensível recebido pelo gelo a -20º C.
Qrecebido = mg cg . ∆Tg
Qrecebido = 200 . 0,5 . 20
Qrecebido = 2000 cal
Ou seja, a quantidade de calor cedido pela água elevou toda a massa de gelo para 0º C.
E o que sobra:
Qsobra = 9000 - 2000 = 7000 cal
Será utilizada para fundir o gelo.
A quantidade de calor latente é:
QL = mL
7000 = m . 80
m = 87,5 g
Ou seja, 87,5 g gramas do gelo existente foi fundido, sobrando:
mnão fundida = mgelo - mfundida
mnão fundida = 200 - 87,5 = 112,5 g de gelo.
Letra b.

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032. (MARINHA/EFOMM/OFICIAL/2018) Em um calorímetro ideal, no qual existe uma resis-


tência elétrica de 10 W de potência por onde passa uma corrente elétrica, é colocado 1,0 L de
água a 12º C e 2,0 Kg de gelo a 0º C. Após duas horas, tempo suficiente para que água e gelo
entrem em equilíbrio térmico e supondo que toda a energia fornecida foi absorvida pelo conte-
údo do calorímetro, qual é o percentual de massa de água líquida contida no calorímetro?
a) 22%.
b) 33%.
c) 46%.
d) 57%.
e) 71%.

Dados
Gelo
mgelo = 2,0 kg
T0 = 0º C
Calorímetro ideal
Água
mágua = 1 kg, pois a densidade da água é 1 kg/L
T0 = 12º C
∆t = 2 h = 7200 s
A potência é o fluxo de calor, lembra?

Substituindo os valores, a gente acha a quantidade de calor envolvida no processo.

A quantidade de calor total será a quantidade de calor sensível mais a quantidade de ca-
lor latente.
Q = QS + QL
Como os calores específicos estão em cal/g.K e a quantidade de calor total está em Joule, já
podemos multiplicar as quantidades de movimento sensível e latente por 4,2 para transformar
pra Joules.

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mF é a massa de fusão, ou seja, quanto do gelo que foi fundido, logo a água líquida que restou foi:

Fazendo uma regra de 3 simples para encontrar o percentual de água líquida:


3000 g (total) ----- 100%
1364 g (água líquida) --------- x
3000x = 1364
x = 0,46 = 46%
Letra c.

033. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2019) Uma esfera homogênea de raio R, cuja


densidade é de 2,7g/cm3 e o calor específico vale 0,2 cal/g°C, está a uma temperatura de -100º
C. Coloca-se essa esfera em um reservatório, isolado termicamente e de capacidade térmica
desprezível, que contém 0,1 litro de água a 0º C. Qual o valor mínimo de R, em centímetros, para
que toda a água congele?
Dados: massa específica da água = 1,0 g/cm3; calor latente de fusão da água = 80 cal/g.
a) 8,4.
b) 6,2.
c) 4,7.
d) 3,3.
e) 1,5.

Dados
Esfera
desfera = 2,7g/cm3
cesfera = 0,2 cal/g°C
T0 = -100ºC
Calorímetro ideal
Água
mágua = 100 g, pois a massa específica da água é 1 g/cm3
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Termologia II: Calorimetria
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T0 = 0º C
Temperatura de equilíbrio = 0º C pois a água será totalmente congelada.
Vamos calcular a massa da esfera e, em seguida, o seu volume.
A massa da esfera pode ser encontrada pelo somatório das quantidades de calor cedido
e recebido.
A água cede quantidade de calor latente e a esfera recebe quantidade de calor sensível.

A densidade da esfera é dada por:

O volume da esfera é:

Nesse caso, pegue os valores das alternativas, aquele que o seu cubo se aproximar de 37 é
a resposta.
Ou seja:
3,3x3,3x3,3 =35,9
Letra d.

034. (NUCEPE/PC-PI/PERITO CRIMINAL/2012) Dois calorímetros idênticos A e B contêm


massas diferentes de uma mesma substância líquida em seus interiores, respectivamente:
m/2 e m/4. A temperatura da substância líquida no interior de cada calorímetro vale, respec-
tivamente: T0/2 e T0/4, onde T0 = 200 C é a temperatura ambiente externa aos calorímetros. O

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conteúdo dos dois calorímetros é misturado entre si, supondo que não haja perda de calor con-
siderável neste processo. A mistura atinge então uma temperatura final de equilíbrio T, dada
aproximadamente por:
a) 8,30 C.
b) 7,50 C.
c) 9,00 C.
d) 6,70 C.
e) 5,70 C.

Calorímetro A
mSA = m/2
T0A = 20/2 = 10º C
Calorímetro B
mSB = m/4
T0B = 20/4 = 5º C
Nesse caso, a substância que se encontra no calorímetro A cede calor e a do B, recebe.

Letra a.

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035. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2013) Em uma casa moram quatro pessoas que utilizam


um sistema de placas coletoras de um aquecedor solar para aquecimento da água. O sistema
eleva a temperatura da água de 20º C para 60º C todos os dias.
Considere que cada pessoa da casa consome 80 litros de água quente do aquecedor por dia.
A situação geográfica em que a casa se encontra faz com que a placa do aquecedor receba,
por cada metro quadrado, a quantidade de 2,016 · 108 J de calor do sol em um mês. Sabendo
que a eficiência do sistema é de 50%, a área da superfície das placas coletoras para atender à
demanda diária de água quente da casa é de:
Dados: Considere um mês igual a 30 dias;
Calor específico da água: c=4,2 J/g °C;
Densidade da água: d=1kg/L
a) 2,0 m2
b) 4,0 m2
c) 6,0 m2
d) 14,0 m2
e) 16,0 m2

∆T = 60 – 20 = 40º C
V – = 80 L x 4 = 320 L = 320 kg = 320000 g
Q = 2,016 · 108 J em um mês
Eficiência = 50%
A demanda diária é a quantidade de calor sensível por dia vezes 30.
QS = mA . cA . ∆TA
QS = 320000 . 4,2 . 40
QS = 53760000 J por dia
Em um mês:
QS = 1612800000 J = 1,6128 . 109 J
Lembrando que essa quantidade de calor é 50%, logo 100% será o dobro.
QS = 3,2256 . 109 J
Fazendo uma regra de três simples:
1 m2 ------ 2,016 · 108 J
X – 3,2256. 109 J
X – = 16 m2
Letra e.

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036. (UEFS-BA/VESTIBULAR/2014)

A mudança do estado sólido para o estado líquido e desse para o estado sólido é denominada
processo de fusão ou de congelamento, dependendo do sentido em que acontecem as mu-
danças. Nesses processos, ocorre consumo ou perda de energia. O gráfico representa esses
fenômenos, obtidos a partir de experimentos com água pura.
A análise do gráfico, associado a alguns eventos, permite corretamente concluir:
a) Os patinadores deslizam com facilidade sobre o gelo porque, após exercer pressão sobre
este, transforma-o em líquido, estado físico em que permanece.
b) A água gelada no interior de uma garrafa fechada chega a se solidificar quando a garrafa é
aberta, porque a pressão no interior diminui até a representada em um ponto situado na região
correspondente ao estado sólido.
c) O consumo e a perda de quantidade de energia durante o processo de mudança de estado físi-
co da água de sólido para líquido e deste para sólido possuem valores numéricos relativos iguais.
d) Impurezas solúveis presentes na água, à pressão atmosférica, não causam modificações no
ponto de fusão e de congelamento da água.
e) O ponto de fusão da água aumenta com o crescimento da pressão.

Vamos às alternativas:
a) Errada. Ao passar de patins sobre o gelo, a lâmina em contato com o gelo, aumenta a pres-
são. Observe que pelo gráfico ao aumentar a pressão sobre o gelo, o ponto de fusão/conge-
lamento diminui, com isso ele realmente é transformado em água, entretanto, ao cessar a
pressão, a água volta a congelar.
b) Certa. Exatamente o contrário do item acima. Quando a pressão diminui, o ponto de fusão/
congelamento aumenta, fazendo com que a água se solidifique.
c) Errada. Elas possuem valor absoluto iguais (em módulo).
d) Errada. Sim, causam. Sempre que há mistura, o ponto de fusão é alterado.
e) Errada. O gráfico nos diz exatamente o contrário.
Letra b.

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037. (UFSCAR-SP/VESTIBULAR/2013) Examine o diagrama de fases da água.

Considere os fenômenos descritos nos itens I e II:


I – Na panela de pressão, os alimentos são cozidos mais rapidamente porque a ebulição
da água ocorre a uma temperatura mais elevada.
II – A liofilização é um processo de desidratação usado para preservação de alimentos pe-
recíveis, em que a água é retirada dos alimentos congelados por sublimação.

Na figura, as curvas que representam o equilíbrio entre os estados físicos da água descritos
nos itens I e II são, respectivamente,
a) 1 e 2.
b) 2 e 3.
c) 3 e 2.
d) 2 e 1.
e) 1 e 3.

Item 1 é a curva 2 de vaporização (azul) e o item 2 é a curva 3 de sublimação.


Letra b.

038. (UNIMONTES-MG/VESTIBULAR/2015) A figura abaixo mostra o diagrama de fases da


água, em que S, L e V representam sólido, líquido e vapor, respectivamente.

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Pela análise do diagrama, é INCORRETO afirmar:


a) Ao longo da curva S e L, coexistem as fases sólida e líquida.
b) O ponto de ebulição normal da água é 373,15 K a 1 atmosfera.
c) As representações S, L e V representam regiões de uma única fase.
d) Os três estados sólido, líquido e vapor coexistem no ponto x.

Vamos às alternativas:
a) Certa. Essa é a curva de fusão/solidificação.
b) Certa. 373 K equivale a 100º C que é o ponto de ebulição a 1 atm.
c) Certa. S é a fase sólida, L é a fase líquida e V é a fase vapor.
d) Errada. Esse ponto é chamado de ponto crítico. O estado gasoso é constituído de vapo-
res e gases.
Você sabe por que às vezes falamos vapor e outras gás? Qual a diferença?
Esse é o ponto da diferença no gráfico.
Os autores Newton, Helou e Gualter (Tópicos da Física) dizem que uma substância no estado
gasoso é denominada gás quando, à temperatura constante, é impossível levá-la ao estado lí-
quido, por maior que seja a pressão exercida sobre ela. O vapor, ao contrário, é a substância no
estado gasoso que, à temperatura constante, pode sofrer liquefação por aumento de pressão.
Ou seja, acima dessa temperatura do ponto crítico, a substância é denominada gás e é pratica-
mente impossível transformá-la para a fase líquida, numa simples diminuição de temperatura.
Ah, sim! O Ponto triplo é onde as três fases coexistem.
Viu como foi bom chegar ao final da aula? Deixei mais uma definição para a sua prova!!
Letra d.

039. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/ASPIRANTE/2018/ADAPTADA) Sobre calor, luz, som,


analise as afirmativas abaixo e assinale a opção que apresenta o conceito correto.
a) Temperatura é a energia contida em um corpo aquecido.
b) Ao ferver água destilada em uma panela com tampa aberta e ao nível do mar, após a água
atingir e permanecer em ebulição, sua temperatura se mantém constante.
c) A patinação sobre o gelo acontece porque o aumento da pressão, exercida pelos patins,
altera a temperatura de fusão do gelo.

Vamos às alternativas:
a) Errada. Temperatura mede o grau de agitação das moléculas.
b) Certa. Ao chegar no ponto de ebulição, a sua temperatura permanece constante, estamos
falando de quantidade de calor latente, ou seja, a temperatura não varia enquanto houver mu-
dança de fase.

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c) Certa. Conversamos sobre isso já, a água tem essa diferença, ao aumentarmos a pressão,
o ponto de fusão diminui.
Letras b/c.

(CEBRASPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2021) Quando um líquido entra em contato com uma


massa significativamente mais quente que seu ponto de ebulição, uma camada isolante de
vapor é produzida entre os dois, evitando que o líquido evapore rapidamente. A figura a seguir
ilustra um modelo para esse efeito, conhecido como efeito Leidenfrost: uma gota d’água de
formato cilíndrico, com densidade d, altura h, área de base A e temperatura Tg, flutua sobre uma
camada de vapor com condutividade térmica k, a uma altura Y acima de uma frigideira com
temperatura Tf.

Considerando as informações e a ilustração precedentes, julgue os itens subsequentes, admi-


tindo que a condução seja a principal forma de transmissão de energia da frigideira para a gota.

040. Se as temperaturas da frigideira Tf e da gota d’água Tg forem constantes durante toda a


vaporização da gota d’água, a taxa com que a energia é conduzida da frigideira para a gota será
diretamente proporcional a Y.

Este é o fenômeno também conhecido como calefação.


A lei de Fourier nos diz que:

Y é o comprimento ou a distância entre as extremidades da camada de vapor, logo:

Ou seja, a taxa de energia é inversamente proporcional a Y.


Errado.

041. Se o calor latente de vaporização da água for L, o tempo de vaporização da gota d’água
será proporcional a 1/L.

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A taxa de energia por tempo é dada por:

Sendo que:

Ou seja, o tempo de vaporização é diretamente proporcional a L.


Errado.

042. (CONSULPLAN/PREF. COLÔMBIA-SP/PROFESSOR/2021) Se uma pessoa deixar uma


chapa de ferro sobre fogo alto por cinco minutos e, logo após, borrifar água em cima da chapa,
irá observar que as gotículas “pularão” e desaparecerão em contato com a superfície ultra-a-
quecida. Qual a mudança de estado físico foi observada por esta pessoa?
a) Ebulição.
b) Calefação.
c) Evaporação.
d) Sublimação.

Conforme questão anterior.


Letra b.

043. (IBADE/SEE-AC/PROFESSOR/2020) Na imagem abaixo está representado um diagrama


de fase de uma substância fictícia.

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Que mudanças de fase ocorrem quando a substância passa do estado A para o estado C e, em
seguida, do estado C para o estado B?
a) Solidificação e vaporização.
b) Sublimação e condensação.
c) Fusão e solidificação.
d) Vaporização e sublimação.
e) Condensação e fusão.

Aqui você deve lembrar do diagrama de fases.

A é sólido, B é líquido e C é vapor.


Portanto, A para C é sublimação e C para B condensação.
Letra b.

044. (FCC/SEDU-SP/PROFESSOR/2011) Associe corretamente o fenômeno de mudança de


fase à sua denominação:

Fenômeno Denominação

a. Ao cederem energia, moléculas de um líquido agrupam-se 1. sublimação


numa estrutura cristalina.

b. Ao receberem energia, as moléculas quebram a estrutura


2. condensação
cristalina.

c. Moléculas se dirigem à superfície livre de um líquido com 3. fusão


energia suficiente para escapar dele.

d. Mudança de fase que ocorre quando há esfriamento do 4. solidificação


vapor.

e. Transição direta do sólido ao gasoso ou do gasoso ao sólido. 5. vaporização

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A associação correta é
a) a1, b2, c3, d4, e5.
b) a2, b5, c4, d1, e3.
c) a3, b4, c1, d5, e2.
d) a4, b3, c5, d2, e1.
e) a5, b1, c2, d3, e4.

Vamos às alternativas:
a) Errada. a5. Cede energia e agrupam-se, só pode ser a solidificação, pois, nessa mudança de
estado, a substância cede energia e a estrutura fica cristalina (sólido).
b) Errada. b3. Recebe energia e quebram a estrutura. Aqui, temos o inverso da anterior, a fusão.
c) Errada. c5. Moléculas na superfície e escapam ganhando energia. Aqui, temos a mudança
do líquido para o gasoso, a vaporização.
d) Errada. d2. Esfriamento do vapor, só pode ser a condensação.
e) Certa. e1. Por fim, o nome que se dá ao fenômeno físico que vai de um extremo a outro é a
sublimação.
Letra e.

045. (FCC/SEDU-SP/PROFESSOR/2011) Um pedaço maciço de cobre, de massa 1,0 kg e ca-


lor específico 0,10 cal/g °C, cai verticalmente de uma altura de 20 m, choca-se com o solo rígi-
do e retorna até a altura de 9,5 m. Supondo-se que toda a energia dissipada no choque com o
solo seja absorvida pelo bloco em forma de calor, o aumento na sua temperatura, em °C, vale
Dados:
g = 10 m/s2
1 cal = 4,2 J
a) 0,25.
b) 0,50.
c) 0,75.
d) 1,0.
e) 1,3.

Dados
m = 1,0 kg
c = 0,10 cal/gºC
h1 = 20 m
h2 = 9,5 m
∆T =?

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Vamos calcular as energias potenciais em cada altura.


A diferença entre elas será a energia dissipada e transformada em calor.
Altura 1
Ep1 = m . g . h1
Ep1 = 1,0 . 10 . 20
Ep1 = 200 J
Altura 2
Ep2 = m . g . h2
Ep2 = 1,0 . 10 . 9,5
Ep2 = 95 J
A energia dissipada será:
Ed = Ep1 - Ep2
Ed = 200 - 95 = 105 J
Ou em calorias:
Ed = 105 ÷ 4,2 = 25 cal
A quantidade de calor sensível é dada por:
Qs = m . c . ∆T
25 = 1000 . 0,10 . ∆T
∆T = 0,25 ºC
Letra a.

Que benção, hein!! Finalizamos mais uma aula!


Eu fico por aqui. Beijos na testa e até a próxima!

Hérico Avohai

Graduado em Física pela UNB e pós-graduado em Criminalística. É professor de Física, Matemática, Ra-
ciocínio Lógico e Criminalística, tendo começado a lecionar em 2000, tanto para o nível médio quanto para
cursos preparatórios para concursos. Foi aprovado em diversos concursos. Desde 2010 é Perito Criminal
da Polícia Científica do Estado de Goiás, atuou na Força Nacional de Segurança Pública entre 2016 e 2018
e é analistas em perfis de manchas de sangue pela Associação Internacional de Analistas de Manchas de
Sangue (IABPA).

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