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História – respostas

1. Os primeiros calendários foram produzidos com base na observação astronômica, pois


os astros seguem um ciclo temporal, em geral regular, que permite marcar a passagem
do tempo. Os principais fenômenos celestes observados e utilizados na elaboração dos
primeiros calendários foram os ciclos do Sol, determinando os dias (dia e noite) e os
anos (ciclo das estações), e as fases da Lua, que levaram à criação da semana e do mês.
Os anos podiam ser baseados também no ciclo de aparição de certas estrelas ou
constelações em um ponto determinado do céu.
2. ]porque o ano lunar é menor que o ano solar (que determina as estações), o que
provoca uma defasagem de datas baseadas no ciclo lunar em relação às estações do
ano. Essa defasagem poderia levar os agricultores a realizar o plantio ou a colheita em
épocas inadequadas.
3. Para os primeiros grupos humanos, a datação precisa do tempo devia servir para
marcar os períodos de caça e de coleta de frutas e sementes e, após algum momento,
para marcar as datas das celebrações e dos eventos de caráter religioso, como os
eclipses e a passagem de cometas. Com o desenvolvimento da agricultura, o calendário
tornou-se ainda mais importante, regulando semeaduras e colheitas. A constituição de
formas complexas de organização política trouxe novas funções para os calendários,
pois permitiam datar os feitos dos governantes no tempo.
4. A divisão do tempo histórico usada atualmente, estabelecida no século XIX, organizou-
se em: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. A Idade
Antiga abrange das primeiras civilizações humanas até 476. A Idade Média começa em
476 e termina em 1453, período que marcou a consolidação das duas maiores religiões
monoteístas do mundo, o cristianismo e o islamismo. A Idade Moderna iniciou-se em
1453 e terminou em 1789, período marcado, entre outros eventos, pela expansão
marítima europeia. Por fim, a Idade Contemporânea, iniciada em 1789 e que perdura
até hoje, caracteriza-se pelas revoluções industrial, científica e tecnológica.
5. Atualmente, essa visão não é aceita, porque povos que não desenvolveram a escrita
também possuem um passado e registraram suas ideias e práticas em outros tipos de
suporte que não a escrita, como em objetos de todo tipo (arte, uso cotidiano), na
literatura oral, nos rituais religiosos, etc.
6. Os museus devem recolher, preservar e estudar objetos que auxiliem a construir o
conhecimento sobre determinada sociedade. Esses objetos devem ser expostos e
apresentados com linguagem acessível para que as pessoas compreendam o seu
significado.
7. Tanto os arquivos como os museus e os órgãos de tombamento têm em comum o fato
de serem instituições de preservação de vestígios do passado. A diferença está na
maneira como fazem isso. Arquivos e museus têm em comum o fato de preservarem
colecionado objetos que têm valor documental. Contudo, de modo geral, os museus
concentram suas coleções em objetos, enquanto arquivos concentram suas coleções
em documentos escritos. Os órgãos de preservação em geral preservam registrando e
classificando bens pertencentes a outras pessoas como protegidos e tombados.
8. O tombamento visa preservar, por meio de lei, um bem que tenha importância para a
memória coletiva, impedindo sua destruição ou a descaracterização.
9. Nas abordagens histórias mais recentes que levam em conta os aspecto culturais das
sociedades, as pessoas comuns são vistas como protagonistas de sua própria história,
interagindo com outros fatores, como as estruturas econômicas.
10. Sim, as fontes orais são importantes para o conhecimento histórico, mesmo sobre os
eventos ocorridos há centenas de anos. A literatura oral é uma das formas que os
grupos sociais desenvolvem para preservar suas narrativas. As narrativas são passadas
de geração em geração. Para auxiliar na memorização são usados versos, músicas, etc.

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