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Paex - PDD - Finanças - 23 - Unifa
Paex - PDD - Finanças - 23 - Unifa
Finanças
LIDERANÇA
PROCESSOS
ESTRATÉGIA
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
FINANÇAS
MARKETING & COMERCIAL
Parte I
A utilização da contabilidade como
ferramenta auxiliar de gestão, no
processo de tomada de decisões
PDD
A Dinâmica Econômico-Financeira Finanças
CENÁRIO
Aplicar Remuneração do
Recursos capital investido
Retorno
Obter
Resultados
Risco Reflexo das
Captar políticas financeiras
Recursos
PDD
Econômico X Financeiro Finanças
RECEITAS
(-) CUSTOS/DESPESAS
(=) RESULTADO
Exemplo:
Exemplo:
Decisões
Oportunidade de Alternativas de
estratégicas:
Negócios Financiamento
• Investimentos (crescimento) (debt: equity)
• Financiamentos
• Política de
distribuição do Decisão de Decisão de
resultado Investimentos Financiamentos
Decisões
operacionais: Capital de Terceiros
Ativo Econômico - AE (Dívida)
• Vendas (Capital Investido) Capital Próprio
• Gestão de (Sócios/Acionistas)
custos Custo de Capital
Ganho Operacional
• Gestão de ciclo Esperado (Risco Percebido)
financeiro WACC
NOPAT
• Gestão de Criação de Valor
risco EVA
PDD
Fontes de Recursos Finanças
• Onde/com quem a empresa capta recursos para financiar suas atividades, sua operação.
• São pessoas físicas e/ou jurídicas que, de alguma forma, financiam a empresa.
PDD
Aplicações / Investimentos Finanças
• São os recursos que a empresa aplica/investe para desenvolver as atividades a que se propôs.
• Sob o ponto de vista econômico-financeiro, essas aplicações/investimentos são realizadas
com a finalidade de gerar resultado.
PDD
Contabilidade: Conceito e Finalidade Finanças
Contabilidade é um sistema padronizado, normatizado, que registra e processa as transações de uma entidade
(seja pessoa física ou jurídica) que possam ser expressas em termos monetários e informa os reflexos dessas
transações na situação patrimonial e econômico-financeira em uma determinada data.
Demonstrações contábeis: São relatórios nos quais as informações são divulgadas. É o modo de apresentar a
situação econômico-financeira da empresa de forma ordenada, padronizada e normatizada.
PDD
Balanço Patrimonial – Estrutura Finanças
PASSIVO
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Intangível
• A legislação determina (regra geral) que as receitas, os custos e as despesas sejam incluídos na apuração do
resultado (DRE) no período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se relacionarem,
independentemente do recebimento ou pagamento.
• No Regime de Competência, as receitas, os custos e as despesas serão sempre reconhecidos segundo o fato
gerador e não segundo o fluxo de recursos financeiros, ou seja, não importa se houve entrada ou saída de
dinheiro. Se o fato ocorreu naquele período, tem de ser contabilizado.
Resumindo, o Princípio (regime) da Competência estabelece que as receitas devem ser confrontadas com
os custos e as despesas que as geraram, independentemente do fluxo financeiro.
PDD
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE Finanças
• IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. 8. ed.
São Paulo: Atlas, 2018.
• PADOVEZE, Clóvis Luís. manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
• ROSSETTI, José Paschoal et al. Finanças corporativas: Teoria e prática empresarial no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 2008.
• SZUSTER, Natan et al. Contabilidade geral: introdução à contabilidade societária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Parte II
Fundamentos e
Gestão de Custos
PDD
Gastos Finanças
• O gasto pode ser pago antecipadamente, no mesmo momento da sua ocorrência, ou após este momento.
O pagamento é o momento em que há o efetivo desembolso de caixa.
PDD
Investimento Finanças
• Gasto que vai gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa. O investimento é “ativado”, ou seja, é
considerado como um ativo no balanço patrimonial da empresa. Alguns, em função de sua vida útil prolongada,
serão “imobilizados”, isto é, serão considerados como aplicações sem prazo definido para resgate.
• CUSTO: É o gasto realizado com a finalidade específica para se obter o produto ou o serviço que a empresa
comercializa. É um gasto correlacionado com a atividade produtiva da empresa. Só há custo quando o gasto
concorre para a produção de um bem ou serviço.
• DESPESA: É o gasto realizado basicamente para duas finalidades: vender e controlar as atividades da empresa.
Despesa é um gasto que independe da produção.
PDD
Finanças
O total dos gastos variáveis se altera em função da variação do volume de produção ou de vendas.
• Fixos:
O total dos gastos fixos não se altera, durante certo período, em função da variação do volume de produção ou de
vendas.
PDD
Objetivo Principal Finanças
Total Unitário
$ $
Variável
Quantidade Quantidade
$ $
Fixo
Quantidade Quantidade
PDD
Margem de Contribuição Finanças
• Parcela do preço de venda que não é consumida pelos gastos (custos, despesas e tributos) variáveis.
• Essa parcela vai CONTRIBUIR para o pagamento/amortização dos gastos (custos e despesas) fixos.
PDD
Ponto de equilíbrio Finanças
• Quanto é necessário vender para cobrir todos os gastos (custos, despesas e tributos) da empresa,
sejam eles fixos ou variáveis.
• Ponto de equilíbrio
• É o ponto no qual a receita total se iguala aos gastos (custos, despesas e tributos) totais.
PDD
Representação Gráfica Finanças
Ponto de Equilíbrio
Custo $ / Receita $
Ponto de Equilíbrio
C+D Fixos
• O Grau de Alavancagem Operacional estabelece uma relação entre as variações percentuais observadas no
resultado operacional da empresa em função da variação percentual verificada no seu volume de vendas.
• Como a apropriação dos custos indiretos aos produtos e serviços se dá através de sistemas de rateio, é preciso
que alguns cuidados sejam tomados, para se evitar erros de interpretação e análise dos custos.
PDD
Refêrencias Finanças
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11a. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
ROSSETTI, José Paschoal et al. Finanças corporativas: teoria e prática empresarial no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 2008.
Parte III
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
Liquidez Corrente =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
Disponibilidades
Liquidez 𝑰𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂𝒕𝒂 =
Passivo Circulante
• É uma parte dos capitais de longo prazo da empresa que está aplicada no curto prazo, com o objetivo de
melhorar sua liquidez (capacidade de pagamento).
1. Capital de Giro não significa, necessariamente, ter dinheiro em caixa, excesso de disponibilidades.
2. O Capital de Giro tem origem no longo prazo e o que afeta o seu valor são as decisões que afetam
ativos e passivos de longo prazo.
PC AC
AC PC
CDG > 0
CDG < 0
Fonte de Longo Prazo
Aplicação de Longo Prazo
PDD
Capital de Giro (Cont.) Finanças
• CDG positivo indica que aplicações de curto prazo estão sendo financiadas por fontes de longo prazo.
• Essa medida tem como finalidade principal “garantir” certo nível de liquidez de curto prazo para a empresa.
PC
AC
Passivos de
Longo Prazo
Ativos de ANC PNC + PL
Longo Prazo
PDD
Dinâmica do Capital de Giro Finanças
• São aplicações de curto prazo que a empresa NECESSITA fazer para que a sua atividade-fim se
desenvolva normalmente.
• Essas aplicações têm relação direta com o volume de operação da empresa e também com os prazos,
como por exemplo, manutenção de estoques e financiamento aos clientes.
PDD
Ativo Circulante Errático (Financeiro) Finanças
• São as aplicações de curto prazo que a empresa pode fazer ou não, mas que não são necessárias ao
desenvolvimento normal da sua atividade-fim.
• São aplicações de natureza eventual, que existem por motivos circunstanciais, ou seja, havendo ou não estas
aplicações, a atividade operacional da empresa pode transcorrer normalmente.
• Exemplo: aplicações financeiras, disponibilidades.
PDD
Passivo Circulante Cíclico (Operacional) Finanças
• São os recursos de terceiros, de curto prazo, obtidos junto às fontes que mantêm vínculos diretos com a
operação (com a atividade-fim) da empresa. São financiamentos que são impactados pelo volume de
operações da empresa, bem como pelos prazos de pagamento.
• Como exemplo, podemos citar os fornecedores, os tributos, os salários, os adiantamentos de clientes, as contas
a pagar e outros que estejam ligados diretamente à atividade-fim da empresa.
PDD
Passivo Circulante Errático (Financeiro) Finanças
• São os recursos de terceiros, de curto prazo, obtidos junto às fontes que não estão vinculadas diretamente
com a atividade-fim da empresa.
• Como exemplo, podemos citar os financiamentos bancários em geral, os dividendos a pagar, os empréstimos de
sócios.
PDD
Necessidade de Capital de Giro – NCG Finanças
• É o valor do total que a empresa necessita aplicar/investir para que a sua atividade-fim transcorra normalmente,
menos a parcela que é financiada pelas fontes vinculadas à sua operação.
ACci – PCci
ou
ACO - PCO
PDD
Dinâmica da Necessidade de Capital de Giro Finanças
Ou ainda:
CDG - NCG
• O diagrama ao lado reflete a situação de uma empresa que tem uma NCG maior
do que o seu CDG e, por isso, precisa buscar recursos erráticos de curto prazo.
T
• A equação abaixo sugere uma forma mais analítica de se calcular o saldo
NCG de tesouraria (T).
CDG
▪ Assim, o saldo de Tesouraria (T) é função do Capital de Giro (CDG) e da Necessidade de Capital de
Giro (NCG) da empresa.
PDD
NCG X Resultados Finanças
• Quando uma empresa apresenta Necessidade de Capital de Giro, os recursos necessários para financiá -la serão
obtidos através de financiamentos bancários (T negativo), aumentando o risco da empresa, ou através de fontes de
longo prazo (CDG positivo) que, teoricamente, apresentam custos mais elevados, prejudicando, em ambas as
situações, o resultado econômico.
PDD
Os Ciclos dos Negócios Finanças
• CICLO OPERACIONAL
• CICLO FINANCEIRO
PDD
Ciclo Operacional Finanças
0 110 180
PDD
Ciclo Operacional (Cont.) Finanças
0 110 180
PDD
Ciclo Operacional (Cont.) Finanças
0 110 180
PDD
Ciclo Operacional (Cont.) Finanças
0 110 180
PDD
Ciclos da Empresa Finanças
AQUISIÇÃO RECEBIMENTO
(FORNECEDORES/
0 IMPOSTOS/SALÁRIOS) 100 110 180
PAGAMENTO
PDD
Ciclo Operacional (Cont.) Finanças
(FORNECEDORES/ ACCI
0 IMPOSTOS/SALÁRIOS) 100 110 180
PCCI
PAGAMENTO
PDD
Ciclo Financeiro Finanças
CICLO FINANCEIRO
PAGAMENTO
NCG
PDD
Ciclo Financeiro (Cont.) Finanças
FORNECEDORES/IMPOSTOS
0 100 110 180
CICLO FINANCEIRO
80 DIAS
PAGAMENTO
ESTOQUES X 360
PME =
RECEITA
PDD
Prazo Médio de Recebimento Finanças
PCCI X 360
PMP =
RECEITA
PDD
Efeito Tesoura Finanças
• O Efeito Tesoura é caracterizado por um crescimento significativo da NCG, sem a devida proporcionalidade do
CDG, o que vai acarretar uma dependência crescente de recursos financeiros de curto prazo para financiamento
das necessidades operacionais da empresa, elevando o seu risco financeiro.
T
NCG
T
NCG NCG T
CDG CDG
CDG CDG
Ano 1 Ano 2 Ano 3
EFEITO TESOURA
0 1.000
0 2 4 6
(5.000)
(10.000)
100
(15.000) 0 2 4 6
PDD
Tipo de Estrutura Financeira Finanças
• A relação entre os três indicadores do Modelo Dinâmico (CDG, NCG e T) permite analisar o perfil financeiro das empresas,
facilitando a identificação dos seus pontos fortes e fracos, no que diz respeito à Liquidez e ao risco financeiro de Curto Prazo.
NCG T T
(-) (+) (-)
T CDG NCG
(+) (+) (+)
CDG NCG CDG
(+) (+) (+)
T T NCG
(+) (-) (+)
NCG CDG T
(-) (-) (-)
CDG NCG CDG
(-) (-) (-)
PDD
Referência Finanças
• FLEURIET, Michel; KEHDY, Ricardo; BLANC, Georges. A dinâmica financeira das empresas brasileiras:
um novo método de análise e planejamento financeiro. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
• FLEURIET, Michel; ZEIDAN, Rodrigo. O modelo dinâmico de gestão financeira. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.
• ROSSETTI, José Paschoal et al. Finanças corporativas: Teoria e prática empresarial no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 2008.
• VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do capital de giro. São Paulo: Atlas, 2005.
Parte IV
Indicadores de Lucratividade,
Rentabilidade e Geração de Valor
PDD
Lucratividade: Margem de Contribuição Finanças
• EBITDA é o lucro operacional antes dos juros, do imposto de renda e da depreciação e amortização.
• Qual é o lucro mínimo necessário para estimular uma empresa a continuar operando, crescendo, investindo?
DRE Gerencial
• A criação de valor e o seu processo podem ser vistos através do Economic Value Added (EVA), metodologia
desenvolvida por uma companhia de consultoria americana chamada Stern Stewart & Co.
• O EVA é um instrumento de gestão voltado para a criação de riqueza para o acionista, sendo chamado de modelo
de criação de valor.
NOPAT
(-)
x % Remuneração =
Ativo Econômico $ Custo de Capital
Requerida
(=)
EVA
• Para que a empresa crie valor para o seu acionista, o EVA > 0, ou seja:
NOPAT
ROCE =
Ativo Econômico
PDD
Ativo Econômico Finanças
Necessidade de Capital
de Giro (NCG) $
PDD
Custo de Capital Finanças
• O Ativo Econômico é financiado por capital de terceiros (dívida bancária) e capital próprio (capital acionário).
Esses investidores exigem remuneração para o seu capital, que sob o ponto de vista da empresa, é
chamado de custo de capital.
• Fontes de recursos são iguais às aplicações de recursos.
Necessidade de
Capital de Giro NOPAT
(-)
x % Remuneração = $ Custo de Capital
Requerida
(=)
EVA
Ativos de
Longo Prazo
PDD
Remuneração Requerida (WACC) Finanças
• Remuneração requerida é o custo médio ponderado entre as remunerações exigidas por ambas as fontes, em
que o peso na ponderação é o volume dessas fontes de capitais necessárias para financiar o ativo econômico da
empresa.
• WACC (Weighted Average Cost of Capital) é o termo designado para expressar essa remuneração dos capitais
que financiam a empresa.
Capital de
Terceiros Kd % = 10,6% 0,3 . 10,6%
30 % +
0,7 . 20%
=
Capital Próprio Ke % = 20%
70 % 17,2%
PDD
Economic Value Added Finanças
NOPAT
(-)
Ativo Econômico x =
% WACC $ Custo de Capital
(capital investido)
(=)
EVA
PDD
O Modelo de Criação de Valor Finanças
• O modelo de criação de valor permite uma gestão de valor tomando-se como referência as variáveis fundamentais
geradoras de EVA.
NOPAT
Necessidade de
Capital de Giro (-)
x % WACC = $ Custo de Capital
Ativos de (=)
Longo Prazo EVA
BRIGHAM, Eugene F.; GAPENSKI, Louis C.; EHRHARDT, Michael C. Administração financeira –
teoria e prática. 10. Ed. São Paulo, 2006. Atlas.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira –
Corporate Finance.
ROSSETTI, José Paschoal et al. Finanças Corporativas: teoria e prática empresarial no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 2008.
CAMPUS ALOYSIO FARIA
Av. Princesa Diana, 760
Alphaville Lagoa dos Ingleses
34.018-006 – Nova Lima (MG)
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