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Enfermagem na

Saúde do
Adulto: cuidados
intensivos e
semi-intensivos
Prof. Ms. Ana Paula Zanelatto
Prof. Ms. Eni Hilário da Silva
Prof. Dr. Leonice dos Santos
Prof. Dr. Marco Aurélio Ramos de Almeida
Ementa
• Estudo da problemática do paciente em cuidados semi-intensivos e intensivos;
seus fundamentos teóricos e desenvolvimento da Assistência de Enfermagem
Sistematizada ao paciente grave.

• Subsídios para a identificação, planejamento, execução e avaliação do cuidado,


com base no raciocínio crítico e clínico, o processo de Enfermagem ao paciente
grave.
Objetivos - cognitivos
 Conhecer os fundamentos teóricos que norteiam a assistência de enfermagem ao paciente com
doença considerada semicrítica, críticas ou emergencial;

 Conhecer noções de administração e organização de uma Unidade de cuidados intensivos e de


pronto socorro;

 Conhecer os aspectos históricos, éticos e humanísticos relacionados a assistência de


enfermagem;

 Reconhecer as prioridades dos paciente com doença considerada semicrítica, críticas ou


emergencial;

 Desenvolver um raciocínio clínico essencial ao cuidado com paciente com doença considerada
semicrítica, críticas ou emergencial.
Objetivos - habilidades
 Levantar os problemas apresentados pelo paciente crítico;

 Priorizar, propor e executar os cuidados de enfermagem frente aos problemas deste


paciente;

 Avaliar as respostas do paciente frente aos cuidados prestados;

 Ressaltar o raciocínio clínico para embasar as ações;

 Adquirir a habilidade psicomotora na execução dos procedimentos técnicos de


enfermagem.
Objetivos - atitudes
 Discutir questões relacionadas aos aspectos éticos e humanísticos do paciente crítico;

 Demonstrar criatividade, proatividade;

 Valorizar a relação de ajuda;

 Ser comprometido e responsável com seu aprendizado;

 Seguir os preceitos éticos e legais da enfermagem;

 Demonstrar iniciativa para o desempenho de atividades.


Unidade Conteúdo Dias

Apresentação da • Apresentação da Ementa, objetivos e cronograma. 1ª aula


disciplina • Apresentação dos critérios de avaliação e composição das notas.
• Discussão sobre o que é o paciente crítico e o fluxo do atendimento pré-hospitalar.
Roteiro e Cronograma – parte 1

I. Assistência de • Avaliação do exame neurológico; exames diagnósticos (TC e RNM de encéfalo); 2ª e 3ª aulas
Enfermagem ao • Problemas neurológicos: condutas nas hipertensões intracranianas, tríade de Cushing,
paciente com distúrbios escala de avaliação do nível de sedação, trauma cranioencefálico.
neurológicos • Acidente vascular encefálico hemorrágico – AVE-H.
II. Assistência de • Condutas de Enfermagem nos diversos tipos de trauma. 4ª e 5ª aulas
Enfermagem ao • Triagem em acidentes de múltiplas vítimas.
paciente vítima de • Exame Físico Primário e Secundário.
trauma • Estabilização da coluna Cervical.

III. Assistência de • Classificação dos tipos de choque (cardiogênico, hipovolêmico, obstrutivo e distributivo). 6ª e 7ª aulas
Enfermagem ao • Importância do lactato na detecção prévia de SEPSE.
paciente em choque • SIRS, SOFA e MODS.

Prova parcial 1 Prova parcial = 3,00 - abordando os conteúdos das Unidades I, II e III. 8ª aula

IV. Assistência de Homeostase do sistema hidroeletrolítico e acidobásico. 9ª e 10ª aulas


Enfermagem aos Pressão hidrostática e pressão osmótica.
pacientes com Osmose, difusão.
distúrbios Manifestações de alterações eletrolíticas e acidobásicas.
hidroeletrolíticos e Condutas de enfermagem nos distúrbios hidroeletrolítico e acidobásico.
acidobásicos
Unidade Conteúdo Dias

V. Assistência de DAC, tipos de angina, SCA, IAMSSST, IAMCSST. 11ª, 12ª e 13ª
Enfermagem aos Eletrofisiologia Cardíaca. aulas
Roteiro e Cronograma – parte 2

pacientes com Noções básicas de ECG.


distúrbios cardíacos: Avaliação do ECG, arritmias cardíacas, ritmos chocáveis e não chocáveis.
vasculares, mecânicos e Diferenças entre desfibrilação e cardioversão
elétricos
VI. Assistência de SARA. 14ª e 15ª aulas
Enfermagem aos IRA.
pacientes com Hipertensão Pulmonar.
distúrbios respiratórios TEP.
graves Modalidades ventilatórias
VII. Assistência de LRA e DRC. 16ª e 17ª aulas
Enfermagem aos Tipos de diálises.
pacientes com Cuidados com FAV.
distúrbios renais graves Cuidados de enfermagem ao paciente em hemodiálise.
A1 (regimental) Data a ser liberada pela coordenação no período de 27 de novembro a 02 de dezembro -
abordando os conteúdos das Unidades I, II, III, IV, V, VI e VII (todos os conteúdos vistos no
semestre).
Avaliação Final Data a ser liberada pela coordenação no período de 09 a 15 de dezembro.

Média de A2 A nota de A2 será composta por: uma avaliação parcial (3,0), PI (1,25) e atividade do Quiz
(0,75)
Como serão os processos avaliativos?

Avaliações APROVAÇÃO = média maior ou


Avaliação
parciais e Média > igual a 6,0 e que tenha, no mínimo,
Regimental
processuais 75% (setenta e cinco por cento) de
(A2) no valor
(A1) no valor ou = a 6,0
de 0,0 a 5,0. frequência às atividades acadêmicas
de 0,0 a 5,0

Prova parcial = 3,0


Média inferior a 6,0 =
PI = 1,25
Avaliação Final (AF)
Quiz = 0,75
O que é um paciente crítico?
Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou função de
órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma
ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico,
gineco-obstétrico ou em saúde mental.

• A PORTARIA Nº 2.338, DE 3 DE OUTUBRO DE 2011 - Estabelece diretrizes e cria mecanismos para a implantação do
componente Sala de Estabilização (SE) da Rede de Atenção às Urgências:
• Art. 2º A Sala de Estabilização (SE) é a estrutura que funciona como local de assistência temporária e qualificada
para estabilização de pacientes críticos/graves, para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção
à saúde, observadas as seguintes diretrizes:
• I - funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da semana;
• II - equipe interdisciplinar compatível com suas atividades;
• III - funcionamento conforme protocolos clínicos e procedimentos administrativos estabelecidos e/ou adotados pelo
gestor responsável.
Enfermagem em cuidados críticos
• American Association of Critical Care (AACN) → “enfermagem especializada que lida com as respostas
humanas a problemas potencialmente fatais.”
• O enfermeiro (a) lida com pacientes com problemas fisiológicos agudos e instáveis.
• Deve ter a capacidade e competência de avaliar as condições potencialmente fatais, instruir
intervenções apropriadas e avaliar os resultados das intervenções.
Qual a procedência desse indivíduo crítico?
Residência

UBS Casa de longa permanência

APH

Outros

Centro Cirúrgico Transferência


Golden Hour ou Período Ouro
• 1960 → R. Adams Cowley → período decisivo para iniciar o cuidado definitivo ao indivíduo traumatizado grave → pode variar de indivíduo
para indivíduo com base nos ferimentos → AGILIDADE → as chances de sobrevida aumentam drasticamente.
• Objetivo: ter acesso ao indivíduo; identificar e tratar as lesões com risco à vida; acondicionar e transportar até a unidade de atendimento
adequada mais próxima no menor tempo possível!
A ocorrência é A estação mais próxima Início do atendimento
registrada → transfere da ocorrência é acionado em campo →
para o PM/médico e as viaturas são estabilização da vítima
regulador GRAU ou despachadas – 30 e transporte para
193 segundos após alarme!
SAMU hospital de referência!
192
2 3 4

As informações
devem ser passadas
com o máximo de
detalhes → agiliza o
atendimento inicial
Golden Hour ou Período Ouro
1. Garantir a segurança dos socorristas e do indivíduo;
2. Avaliar a situação para determinar a necessidade de recursos adicionais;
3. Reconhecer a cinemática que produziu as lesões;
4. Usar a avaliação primária para identificar condições de risco à vida;
5. Cuidar adequadamente da via aérea enquanto a coluna vertebral permanece estabilizada
conforme indicado;
6. Providenciar ventilação e oferecer oxigênio para manter o nível de SpO2 superior a 95%;
7. Controlar toda hemorragia externa significativa;
8. Realizar terapia básica de choque, incluindo a imobilização adequada das lesões
musculoesqueléticas e o restabelecimento e manutenção da temperatura corpórea normal;
9. Manter a estabilização manual da coluna até que o indivíduo esteja imobilizado;
10. Quando se trata de indivíduos traumatizados graves, iniciar o transporte à unidade adequada
o quanto antes, após a chegada do atendimento médico/enfermagem no local;
11. Iniciar reposição de volume com fluídos intravenosos aquecidos a caminho do local de
atendimento;
12. Obter histórico clínico do indivíduo e realizar uma avaliação secundária quando os problemas
de risco à vida tiverem sido tratados de forma satisfatória ou tiverem sido descartados;
13. Proporcionar alívio adequado da dor;
14. Comunicar de forma minuciosa e precisa as informações sobre o indivíduo e as circunstâncias
do trauma ao serviço médico de destino;
15. Não causar mais dano.
UM EXCELENTE SEMESTRE A TODOS!

Professores: Marco Aurélio, Ana Paula, Eni e Leonice

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