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PROCESSO

ADMINISTRATIVO
Professora Mestra Paula Ramos Nora de Santis
PROCESSO E PROCEDIMENTO
• PROCESSO É uma relação jurídica integrada por algumas pessoas, que nele
exercem várias atividades direcionadas a determinado fim, uma decisão.
(PROCESSO É FIM)

✓Instrumento típico de Jurisdição;


✓Outras categorias de processo: Processo Legislativo e Processo Administrativo

• PROCEDIMENTO É o conjunto de formalidades que devem ser observadas para a


prática de certos atos; equivale a rito, a forma de proceder; o procedimento se
desenvolve dentro de um processo. (PROCEDIMENTO É MEIO)
PROCESSO E PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO
• COMPARATIVO:

• No processo judicial encerra-se o exercício da função jurisdicional e


sempre há conflito de interesses; sendo a relação trilateral;
• No processo administrativo encerra-se o exercício da função
administrativa, onde nem sempre ocorre conflito de interesses, sendo
a relação bilateral
• A LEI ESTABELECE uma sucessão de atos preparatórios que devem
obrigatoriamente preceder a prática do ato final; nesse caso, existe o
procedimento, cuja inobservância gera a ilegalidade do ato da
Administração.

• todos os processos que envolvem solução de controvérsia ou que


resultem em alguma decisão por parte da Administração
compreendem, pelo menos, quatro fases: INSTAURAÇÃO,
INSTRUÇÃO, DEFESA E DECISÃO.
Legislação federal

• A Lei nº 9.784, de 29-1-99, que estabelece normas sobre


processo administrativo no âmbito da Administração
Pública federal, sem estabelecer qualquer procedimento a
ser rigorosamente seguido nos processos administrativos em
geral, estabelece normas pertinentes àquelas quatro fases e
também sobre recursos.
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO
• Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência.

• Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre


outros, os critérios de:

• I - atuação conforme a lei e o Direito;

• II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial


de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
• III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção
pessoal de agentes ou autoridades;

• IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

• V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de


sigilo previstas na Constituição;
• Conforme o artigo 3º, inciso II, inclui entre os direitos do administrado o de
“ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos
neles contidos e conhecer as decisões proferidas”.
• VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e
sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
interesse público;

• VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

• VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos


administrados;

• IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza,


segurança e respeito aos direitos dos administrados;

• “o processo administrativo é formal no sentido de que deve ser reduzido a


escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; é
informal no sentido de que não está sujeito a formas rígidas.
• O formalismo somente deve existir quando seja necessário para atender
ao interesse público e proteger os direitos dos particulares. É o que está
expresso no artigo 2º, incisos VIII e IX, da Lei no 9.784/99, que exige, nos
processos administrativos, a “observância das formalidades essenciais à
garantia dos direitos dos administrados” e a “adoção de formas simples,
suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito
aos direitos dos administrados” = (IN)FORMALISMO MODERADO

STF/MANDADO DE SEGURANÇA 28.866 DISTRITO


FEDERAL- Relator Ministro Luiz Fux (2015)

Lei 9784/99. Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir.
• RECURSO ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. NULIDADE POR
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PARA APRESENTAR DEFESA PRÉVIA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO.
INIMPUTABILIDADE NÃO CONFIGURADA. TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR. TRABALHO MAL
PRESTADO. CONDUTA CULPOSA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.
APLICAÇÃO DA PENA DE REPREENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. I- Não há que se falar em
cerceamento de defesa no caso presente, porquanto, mesmo não tendo sido concedido ao
recorrente o prazo para a oferta de defesa prévia, ele não teve prejuízo, já que teve acesso a
todos os atos do processo. II- Malgrado seja o recorrente portador de transtornos mentais, isso
não afeta sua imputabilidade, eis que preservada sua capacidade de entendimento, como
atestado pelo laudo pericial anexado ao feito. III- É negligente o servidor que não efetua o
cadastramento da petição inicial de processo no Sistema Informatizado de Primeiro Grau,
deixando de encaminhá-la ao cartório competente, fato que perdurou por mais de ano. IV- Em
sendo o tipo culposo, a mera negligência do servidor é suficiente para a sua caracterização. V- A
atuação negligente do servidor recorrente acabou por comprometer a regularidade do serviço
jurisdicional, fato que impede a incidência do princípio da insignificância. VI- Mostra-se inviável a
substituição da pena de suspensão pela de repreensão, como requerido pelo recorrente, uma
vez que a transgressão a ele imputada possui natureza de falta grave, o que impede a adoção da
penalidade mais branda. RECURSO ADMINISTRATIVO CONHECIDO E DESPROVIDO.
• (TJGO, Recurso Administrativo 5346102-66.2018.8.09.0000, Rel. LUIZ EDUARDO DE SOUSA,
Conselho Superior de Magistratura, julgado em 09/05/2019, DJe de 09/05/2019)
O formalismo moderado, no processo administrativo disciplinar, corresponde à
instrumentalidade das formas, em sede de processo jurisdicional, frisando-se a relação
é de correspondência e não igualdade. É a ideia de que forma deve ser adequada ao
alcance do fim colimado pela lei: o exercício da competência disciplinar dentro dos
quadrantes da legalidade. (Comentários à Lei Federal de Processo Administrativo (Lei
n. 9.784/99), Coordenação de Lúcia Valle Figueiredo, 2º Edição, Belo Horizonte,
Editora Fórum, 2008, páginas 32 e 33)

Vê-se, assim, que o princípio do informalismo norteia o processo administrativo. Os


ritos rígidos e as formalidades solenes são dispensáveis, exceto se forem
determinados por norma específica. Por fim, insta recordar que se a Súmula Vinculante
n. 5 (A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não
ofende a constituição) sequer exige defesa de advogado em processo administrativo a
fortiori sustentação oral em ordem a proibir que o Corregedor Geral, ausente na sessão
em que houver os debates, fique impedido de participar do julgamento.
• X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à
produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam
resultar sanções e nas situações de litígio;

• XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em


lei;

• XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos


interessados; PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE

• XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o


atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação.
• APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO
C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. VÍCIOS NO PROCEDIMENTO NÃO
CONFIGURADOS. IRREGULARIDADE NA CONCESSÃO DE USO DE SOLO. PENALIDADE
APLICADA. ASSÉDIO MORAL COMPROVADO. DANO MORAL CONFIGURADO.
HONORÁRIOS RECURSAIS DEVIDOS. I- Cabe ao Poder Judiciário o exame da legalidade
formal do processo Administrativo Disciplinar (PAD), não havendo possibilidade de
ingressar no exame do mérito do ato administrativo. II- Atendendo o processo
administrativo disciplinar as exigências legais, observados os princípios do contraditório
e da ampla defesa, bem assim as provas coletadas no bojo da instrução, não há falar em
anulação do procedimento ou alteração da sanção aplicada. III- Constitui conduta
abusiva, hábil a configurar o assédio moral, provocações no local de trabalho tais como
comportamentos, palavras ou gestos ou a exposição da vítima a situações humilhantes e
constrangedoras, como mantê-la nos corredores apenas para cumprir horário,
causando-lhe a depreciação da autoestima frente a sua atividade laborativa. IV -
Desprovido o recurso, imperiosa a majoração da verba honorária, nos termos do artigo
85, § 11, do Código de Processo Civil/2015. RECURSOS CONHECIDOS, MAS
DESPROVIDOS.
• (TJGO, Apelação (CPC) 0069376-35.2016.8.09.0051, Rel. JEOVA SARDINHA DE MORAES,
6ª Câmara Cível, julgado em 25/04/2019, DJe de 25/04/2019)
Modalidades de processo
administrativo
• No processo gracioso, os próprios órgãos da Administração são
encarregados de fazer atuar a vontade concreta da lei, com vistas à
consecução dos fins estatais que lhe estão confiados e que nem
sempre envolvem decisão sobre pretensão do particular. Para chegar
à prática do ato final pretendido pela Administração, pratica-se uma
série de atos precedentes necessários para apuração dos fatos,
averiguação da norma legal aplicável, apreciação dos aspectos
concernentes à oportunidade e conveniência. Essa série de atos
constitui o processo, que vai culminar com a edição de um ato
administrativo. É nesse sentido que se fala em processo
administrativo no direito brasileiro .
• José dos Santos Carvalho Filho fala em processo não litigioso e processo litigioso:

• PROCESSO NÃO LITIGIOSO é aquele em que não se apresenta uma relação de conflito de
interesses entre a Administração e o particular;

✓Ex: Inquérito Policial, Inquérito Civil, Sindicância Administrativa;

• PROCESSO LITIGIOSO é aquele em que há uma proximidade do processo judicial, pois há


conflito de interesses entre a Administração e o particular;

✓São decididos pelo Estado Administração;


✓As decisões tornam-se imutáveis para o Estado;
✓São denominados de “judicialiformes”;
✓Podem ser revistos pelo Poder Judiciário;
✓Ex: Processo Administrativo Tributário; Processo Administrativo Previdenciário;
• O processo administrativo contencioso é o que se desenvolve
perante um órgão cercado de garantias que asseguram a sua
independência e imparcialidade, com competência para proferir
decisões com força de coisa julgada sobre as lides surgidas entre
Administração e administrado. Esse tipo de processo
administrativo só existe nos países que adotam o contencioso
administrativo; nos demais, essa fase se desenvolve perante o
Poder Judiciário, porque só este pode proferir decisão com força
de coisa julgada; a Administração Pública, sendo “parte” nas
controvérsias que ela decide, não tem o mesmo poder, uma vez
que ninguém pode ser juiz e parte simultaneamente
• A Constituição de 1988 não prevê o contencioso
administrativo e mantém, no artigo 5º, XXXV , a unidade (ou
unicidade) de jurisdição,

“a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão


ou ameaça a direito”.
ESPÉCIES DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO
• Há SEIS ESPÉCIES DE PROCESSO ADMINISTRATIVO: expediente,
gestão, outorga, restritivo de direitos, sancionatório e de controle.

• Os processos de expediente são extremamente simples e são


inerentes à rotina burocrática da administração.

• Os processos de gestão são mais complexos que os de expediente e


destinam-se a instrumentalizar decisões administrativas de gestão da
coisa pública.
• Nos processos restritivos de direito são impostos gravames ou suprimidos
direitos. Por intermédio deles são impostas obrigações de fazer ou não
fazer aos cidadãos.

• Os processos sancionadores são aqueles onde se impõe ao cidadão uma


sanção decorrente da prática de um ato ilícito. São os processos por
intermédio dos quais se aplicam penalidades.

• Os processos de controle. São processos nos quais se analisa a correção


da conduta de um agente público. Exemplos desse tipo de processo são os
iniciados pelas controladorias internas ou pelos tribunais de contas.
DOS PROCESSOS
SANCIONADORES
SINDICÂNCIA E PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
• O Direito Administrativo Disciplinar é um ramo do Direito
Administrativo, que tem por objetivo regular a relação da
Administração Pública com seu corpo funcional, estabelecendo regras
de comportamento a título de deveres e proibições, bem como a
previsão da pena a ser aplicada.

RESULTA DO PODER DISCIPLINAR


PODER DISCIPLINAR
• No direito brasileiro, os meios de apuração de ilícitos administrativos
são o processo administrativo disciplinar e os meios sumários, que
compreendem a sindicância e a verdade sabida;

• O processo administrativo disciplinar é obrigatório, de acordo com o


artigo 41 da Constituição, para a aplicação das penas que impliquem
perda de cargo para o funcionário estável.
• Segundo José Cretella Júnior (1969, v. 6:153), no idioma de origem, os
elementos componentes da palavra sindicância, de origem grega, são o
prefixo syn (junto, com, juntamente com) e dic (mostrar, fazer ver, pôr em
evidência), ligando-se este segundo elemento ao verbo deiknymi, cuja
acepção é mostrar , fazer ver. Assim, sindicância significa, em português, à
letra, “a operação cuja finalidade é trazer à tona, fazer ver, revelar ou
mostrar algo, que se acha oculto”.

• O servidor público federal que exerce irregularmente suas atribuições


poderá responder pelo ato nas instâncias civil, penal e administrativa (art.
121 da Lei n° 8.112/90).
• Na Administração Pública Federal, o processo administrativo
disciplinar tem como base legal a Constituição Federal, e como
principal regulamento a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, em
seus Títulos IV (do Regime Disciplinar, arts. 116 a 142) e V (do
processo administrativo disciplinar, arts. 143 a 182).

• Entretanto, a Lei nº 8.112/90 apresenta lacunas relativas ao processo


administrativo disciplinar, que demandam integração por meio de
outras legislações aplicáveis, com destaque para as seguintes:
• a) Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 (lei de processo administrativo) –
regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal. Conforme inteligência do art. 69 desta lei, a aplicação de suas regras
aos processos administrativos disciplinares será subsidiária, pois, sendo uma
lei geral, incidirá no caso de omissão e sempre que não houver disposição
específica na Lei nº 8.112/90;

• b) Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (lei de improbidade administrativa) –


além de trazer disposições para responsabilizar, na via judicial, agentes
públicos por atos de improbidade, com a consequente cominação das
sanções possíveis, agrega aspectos específicos para o processo
administrativo disciplinar, conceituando os atos de improbidade
administrativa.
• Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo
ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

• Art. 127. São penalidades disciplinares:


• I - advertência; (ART. 128)
• II - suspensão; (ART. 129)
• III - demissão; (ART. 132)
• IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; (ART. 134)
• V - destituição de cargo em comissão; (Art. 135)
• VI - destituição de função comissionada.
• Nem mesmo uma falta considerada leve pode ter sua penalidade
aplicada sem obediência aos ritos processuais estabelecidos,
conforme se verifica na leitura do art. 143 da Lei nº 8112/90:

• Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no


serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata,
mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.
Art. 145. Da sindicância poderá resultar:
• I - arquivamento do processo;

• II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30


(trinta) dias;

• III - instauração de processo disciplinar.

• Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá


30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério
da autoridade superior.
• Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição
de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em
comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS AO PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
• PRINCÍPIO DA VERDADE REAL
Também chamado de princípio da verdade material, se refere à busca do
que realmente teria acontecido, não se contentando apenas com aquela
versão dos fatos levada ao processo pelos envolvidos. A Administração tem o
poder-dever de tomar emprestado e de produzir provas a qualquer tempo,
atuando de ofício ou mediante provocação, de modo a formar sua convicção
sobre a realidade fática em apuração. Ainda que aquele que figura como
acusado não tenha pedido a produção de determinada diligência que
poderia lhe beneficiar, afastando, por exemplo, sua autoria, cabe à comissão
buscar a produção de tal prova.
• PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ou DA
NÃO CULPABILIDADE

Consagrado no art. 5°, inciso LVII, da Constituição Federal, estabelece


que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória”. Por reflexo desse princípio, durante o
processo disciplinar e enquanto não houver decisão final condenatória,
o acusado/indiciado deve ser considerado inocente. O ônus de provar a
responsabilidade é da Administração
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO
A comissão processante deverá observar o direito à ampla defesa e ao
contraditório do acusado, os quais, em linhas gerais, se desdobram nos
seguintes direitos:

• a) direito de ser informado;


• b) direito de vista e de acesso à cópia de todas as peças dos autos;
• c) direito de manifestação;
• d) direito de apresentação de provas; e
• e) direito de ter seus argumentos analisados

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