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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

CAMPUS SANTA MÔNICA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL E SAÚDE DO
TRABALHADOR

PRÉ-PROJETO DE PESQUISA

PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A CONDIÇÃO DE


SEGUNDA VÍTIMA

UBERLÂNDIA - MG
2023
PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A CONDIÇÃO DE
SEGUNDA VÍTIMA

Pré-projeto de pesquisa elaborado e


apresentado como parte do processo seletivo para o
Mestrado Profissional 2024/1, ofertado pela UFU
campus Santa Mônica.
Linha de pesquisa:

UBERLÂNDIA - MG
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2. OBJETIVOS...........................................................................................................................6
2.1 Objetivo geral:..................................................................................................................6
2.2 Objetivos específicos:......................................................................................................6
3. REFERENCIAL TEÓRICO-CONCEITUAL BÁSICO.........................................................6
3.1 A segunda vítima..............................................................................................................6
3.2 Importância do apoio à segunda vítima...........................................................................8
4. METODOLOGIA...................................................................................................................8
4.1 Tipo de estudo..................................................................................................................8
4.2 Local do estudo................................................................................................................9
4.3 Participantes do estudo e Amostra...................................................................................9
4.4 Coleta de dados................................................................................................................9
4.5 Análise de dados.............................................................................................................10
4.6 Aspectos éticos e legais..................................................................................................10
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.....................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO

O profissional enfermeiro possui uma formação voltada para a organização, controle


e direcionamento das práticas do cuidado. Além disso, também tem como atribuição avaliar,
sistematizar e decidir a conduta de enfermagem mais apropriada para cada indivíduo, a fim de
viabilizar ações de promoção, prevenção e recuperação de saúde. Assim, esse profissional
deve estar apto a administrar e gerenciar recursos, profissionais, ambientes e informações
(CANDEIA et al., 2022).
Portanto, esse profissional constitui um elemento fundamental na composição da
estrutura organizacional hospitalar, onde, mediante tais competências e conhecimentos podem
atuar nos mais diversos cenários de assistência, em serviços de baixa a alta complexidade.
Vale ressaltar que independente do campo de exercício profissional, a prevenção de
complicações e de eventos adversos (EA) representa uma das principais metas do enfermeiro,
com um foco primordial na segurança do paciente e na qualidade da assistência (SILVA;
SILVA, 2022).
Contudo, os EA são uma realidade e, provavelmente, continuarão a ser um
componente intrínseco do sistema, devido à natureza universal da falibilidade humana e à
complexidade em que cuidados em saúde representam. Tais eventos afetam diretamente a
saúde do paciente e sua experiência no contexto do atendimento à saúde, levando a desfechos
graves (DIZ; LUCAS, 2022).
De acordo com as definições contidas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº
36, datada de 25 de julho de 2013, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um
EA representa um incidente não intencional que resulta em danos à saúde indivíduo. Este por
sua vez, é caracterizado pelo comprometimento da estrutura, função do corpo e/ou qualquer
efeito subsequente, como lesões, doenças, sofrimento, incapacidade ou disfunção e óbito,
englobando as dimensões físicas, sociais e psicológicas (BRASIL, 2013).
As repercussões dos EA pode ser experienciada tanto pelo paciente e seus familiares,
como pelo profissional de saúde envolvido na assistência. Para o paciente há danos graves ou
até mesmo o óbito, sendo este considerado a “primeira vítima”, e para o profissional há um
processo de sofrimento, e por isso são denominados como “segunda vítima” do evento
(QUADROS et al., 2022). A saber, a partir disso, os profissionais podem manifestar
implicações psicológicas profundas em decorrência das falhas reais e/ou percebidas, como
culpa, tristeza, raiva e até mesmo episódios de depressão e suicídio (TARTAGLIA; MATOS,
2020).
Nesse sentido, os enfermeiros estão comumente expostos a cometerem incidentes
relacionados à assistência à saúde, que resultam em um EA (QUADROS et al., 2022).
Sugere-se que a maioria desses profissionais podem vivenciar impactos decorrentes da
condição de segunda vítima ao menos uma vez durante a sua carreira profissional, em razão
de fatores ligados a sobrecarga de trabalho, dimensionamento inadequado de pessoal,
irregularidades de materiais e equipamentos, comunicação ineficaz entre a equipe, carga
horária excessiva de trabalho, protocolos inadequados, cansaço, síndrome de burnout, dentre
outras causas (QUADRADO; TRONCHIN; MAIS, 2021).
Entretanto, denota-se que em virtude de preceitos éticos e punições legais a que estão
sujeitos nessa circunstância, dificilmente recorrem a apoio formal das organizações (SAHAY,
A; MCKENNA, 2023). Porquanto, essa cultura punitiva é um potencializador para uma
autopercepção de sofrimento psicológico, físico e profissional por parte da segunda vítima.
Além do mais, a ausência de auxílio institucional e de tratativas adequadas em tempo
oportuno tornam ainda mais complexo e difícil o processar emocionalmente ao evento (MOK;
CHIN, 2020).
Outrossim, aliada a dificuldade relacionada ao acolhimento e apoio institucional em
casos de EA, destaca-se ainda, que o termo segunda vítima é desconhecido por muitos
profissionais, gestores e população, cenário este, que implica em entraves importantes. Posto
que, o enfermeiro, especificamente, pode passar pela experiência desse fenômeno sem
reconhecer a gravidade do problema, tanto para si, como para a segurança do paciente e seu
impacto na assistência direta ao paciente (DURÁN; MANSO, 2020).
Ademais, o enfermeiro vem enfrentando obstáculos no que diz respeito à ineficiência
de ações sistemáticas para acompanhar e tratar quando estes encontram-se em condição de
segunda vítima (SORDI et al., 2022). À vista disso, essa pesquisa justifica-se em razão da
necessidade de produzir evidências científicas consistentes, principalmente nacionais, que
revelem a experiência desses profissionais ao se envolver em um EA e os impactos à vida
emocional e profissional apresentados. Portanto, ao mapear a realidade desse fenômeno no
local do estudo torna-se possível viabilizar a elaboração de estratégias de apoio exequíveis e
assertivas.
Diante disso, os resultados obtidos poderão servir de suporte para o desenvolvimento
de ações locais voltadas às reais necessidades dos enfermeiros considerados segunda vítima, o
que ampliará os olhares e cuidados de forma integral, além de contribuir com pesquisadores e
a comunidade acadêmica-científica no delineamento de novas investigações e pesquisas com
essa temática. Assim, tem-se como questão norteadora do estudo: qual a percepção de
profissionais enfermeiros sobre a condição de segunda vítima?

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral:

Compreender a percepção de profissionais enfermeiros sobre a condição de segunda


vítima.

2.2 Objetivos específicos:


 Identificar o conhecimento dos profissionais enfermeiros acerca da condição de segunda
vítima;
 Descrever as repercussões nos âmbitos pessoal e profissional vivenciado pelos enfermeiros
enquanto segunda vítima;
 Apontar as condições de acolhimento das instituições para os profissionais que se
encontram na condição de segunda vítima.

3. REFERENCIAL TEÓRICO-CONCEITUAL BÁSICO

3.1 A segunda vítima

O termo “segunda vítima” foi introduzido em 2000 por Albert Wu, um renomado
professor de política e administração em saúde na Johns Hopkins Bloomberg School of Public
Health. Ele utilizou essa terminologia para descrever o impacto dos eventos adversos sobre os
profissionais de saúde médicos. Trata também, a “primeira vítima” como o paciente que
sofreu os danos como resultado do incidente, enquanto a “segunda vítima” é o profissional de
saúde que, frequentemente sofre por falha, enfrenta traumas psicológicos e pode até
desenvolver transtornos mentais em decorrência do ocorrido. Por fim, o termo “terceira
vítima” é mencionado em referência às organizações de saúde onde o evento adverso ocorreu
(WERTHMAN et al., 2021).
Com o passar do tempo, a definição do termo "segunda vítima" passou a ser
empregado para denominar o profissional de saúde que, direta ou indiretamente, está
envolvido em um EA, e que experimentou algum nível de angústia ou trauma pessoal ou
profissional resultante desse contexto. Concomitantemente, o termo primeira vítima,
originalmente associado apenas ao paciente, foi expandido para abranger os membros da
família afetados (SCOTT et al., 2009; SUN et al., 2023).
Nessa perspectiva, esse termo refere-se ao profissional de saúde que vivencia algum
dano emocional em consequência de envolvimento em um evento com danos ao paciente A
estimativa sugere que até 50% dos profissionais de saúde que enfrentam a condição de
segunda vítima ao longo de sua trajetória profissional desenvolveram alguma forma de
síndrome. Denota-se que alguns sintomas apresentados são, no aspecto psicológico: vergonha,
culpa, ansiedade, tristeza e depressão, como aspectos cognitivos: a insatisfação no trabalho,
insegurança, exaustão e estresse traumático secundário, além de manifestações físicas com
impactos negativos no bem-estar do profissional (NYDOO et al., 2020).
Assim, o impacto emocional resultante dessa condição repercute não apenas na esfera
pessoal, mas também influencia o ambiente de trabalho, acarretando na perda da confiança
profissional, desconfiança e desmotivação. Isso se torna ainda mais acentuado quando a
organização onde o profissional está inserido aborda o erro de maneira isolada,
negligenciando uma abordagem sistêmica. Além disso, em relação à gestão do erro, os
colegas de trabalho se apresentam como uma fonte potencial de apoio, embora,
paradoxalmente, essa seja a forma menos frequente de fornecer suporte (CHIAUZZI et al.,
2022).
Uma pesquisa conduzida com profissionais de saúde delineou seis fases distintivas que
caracterizam a trajetória de recuperação da segunda vítima. A primeira etapa se manifesta
imediatamente após o incidente, momento em que o profissional entra em um estado de
desatenção, iniciando um processo de autorreflexão. A segunda etapa se caracteriza por
períodos de isolamento, acompanhados de introspecções que envolvem considerações do tipo
"e se...". Nesse estágio, o profissional pondera sobre as ações que poderia ter tomado para
prevenir o incidente. Na terceira etapa, o profissional busca apoio junto a uma pessoa de
confiança, que pode ser um colega de trabalho, supervisor ou mesmo um amigo pessoal.
Nessa fase, surgem sentimentos de insegurança e o receio de como a equipe de trabalho o
perceberá. Após essa fase, na quarta etapa, a segunda vítima passa a contemplar a repercussão
do incidente no contexto da instituição, considerando a possibilidade de demissão, sanções
disciplinares e o impacto em sua trajetória profissional. A quinta etapa é marcada pela busca
de apoio emocional que possa ser confiável. Já a sexta e última etapa diz respeito ao desfecho
do profissional. Esse desfecho pode se dar de diversas formas, incluindo a desistência, com a
mudança de profissão, ou a sobrevivência, quando o indivíduo continua na área, mas ainda
lida com receios decorrentes do ocorrido. Uma terceira possibilidade de desfecho é quando o
profissional ressignifica, avaliando a situação como uma oportunidade de aprendizado e
desenvolvimento (SCOTT et al., 2009).

3.2 Importância do apoio à segunda vítima

A maioria dos profissionais que enfrentam a condição de segunda vítima enfrentam


essa situação de maneira isolada, tanto no contexto pessoal, quanto profissional. Isso, por sua
vez, acarreta em impactos desfavoráveis que podem afetar colegas, supervisores, gestores,
pacientes e a organização como um todo. Portanto, uma resposta às necessidades das
segundas vítimas na área de cuidados de saúde deve ser integrada como componente essencial
das iniciativas nacionais e locais voltadas para a segurança do paciente e para a melhoria da
qualidade dos serviços de saúde (OZEKE et al., 2019).
É de suma importância fomentar, por meio de apoio institucional e político,
abordagens que capacitem os profissionais a lidar com manutenção de sua saúde física e bem-
estar após um EA. Nesse sentido, recomenda-se retornar gradualmente as atividades diárias,
as quais abrangem a prática de exercícios físicos, interagir com familiares que possam
oferecer suporte emocional, aprender a processar as emoções e compreender a experiência
vívida. E tão importante quanto, é fundamental considerar o momento em que é necessário
procurar ajuda profissional (VANHAECHT et al., 2022).
Além do mais, o apoio direcionado à segunda vítima reveste-se de caráter crucial na
restauração do ambiente de trabalho, propiciando a instauração de uma nova cultura de
segurança institucional. Os EA decorrem de um sistema caracterizado por múltiplas falhas em
diferentes níveis, e não unicamente de ações individuais. Logo, é imperativo considerar que a
grande maioria dos profissionais da saúde, em algum momento de sua trajetória, vivenciarão
um EA, o que atesta a urgência de iniciativas prioritárias de suporte organizacional
(SCHRØDER et al., 2022)
Sendo assim, acolher os profissionais possibilita minimizar comportamentos de
evitação, que são comuns entre os profissionais de enfermagem como uma estratégia para
evitar situações de risco identificadas. Em essência, a cultura de segurança organizacional,
combinada a uma resposta pronta e eficaz, desempenha um papel crucial na recuperação das
segundas vítimas. Esse processo deve incluir uma provisão de apoio essas pessoas, promoção
de oportunidades de aprendizado a partir desses eventos adversos, enfatizando o bem-estar do
profissional e adotando uma abordagem sistêmica (SAHAY, A; MCKENNA, 2023).

4. METODOLOGIA

4.1 Tipo de estudo


Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo. As pesquisas descritivas
possuem por finalidade a observação, registro, descrição e análise de fatos e ocorrência de
fenômenos característicos de uma população (LOBIONDO-WOOD; HABER, 2001, p. 211).
Já os estudos com abordagem quantitativa se caracterizam por focar na objetividade e
na compreensão de uma realidade por meio de dados brutos e no raciocínio dedutivo. A
mesma considera a lógica e a mensuração de características da experiência humana
(ESPERÓN, 2017).

4.2 Local do estudo


Este estudo será realizado em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais
públicos, na cidade de Uberlândia-MG.
4.3 Participantes do estudo e Amostra
Os participantes da pesquisa serão enfermeiros de UTI. Sendo incluídos aqueles que
aceitarem participar da pesquisa, após a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE), maiores de 18 anos de idade e que tiverem um tempo mínimo de três
meses de serviço na instituição. E, excluídos aqueles que estiverem afastados por motivo de
férias, licença ou atestado médico.

4.4 Coleta de dados


A coleta dos dados ocorrerá entre os meses de março a junho de 2024, e dar-se-á de
forma individual. Para tanto, será aplicado dois instrumentos autoaplicáveis, primeiramente
um roteiro semiestruturado elaborado pelo próprio pesquisador, com questões fechadas
(aspectos sociodemográficos) e questões abertas (aspectos profissionais, experiência com
eventos adversos, sofrimento como consequência da segunda vítima e apoio organizacional).
O segundo instrumento será o Inquérito Hospitalar sobre Cultura de Segurança do
Paciente (Hospital Survey on Patient Safety Culture - HSOPSC), que avalia a a cultura de
segurança, criado pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) dos Estados
Unidos em 2004, o qual foi validado no Brasil, traduzido para o português e atualizado em
2019.
O HSOPSC é composto por questões relacionados à segurança, crenças e normas da
organização, notificação de eventos adversos, comunicação, liderança e gestão. Sendo que, os
resultados são analisados por meio da escala de Likert de cinco pontos de concordância
(discordo totalmente, discordo, não concordo nem discordo, concordo e concordo totalmente)
ou de frequência (nunca, quase nunca, às vezes, quase sempre e sempre). E, engloba 12
dimensões da cultura de segurança do paciente, sendo, duas relacionadas ao resultado em
segurança do paciente: frequência de eventos adversos notificados e percepção de segurança e
dez dimensões da cultura de segurança: expectativas e ações da direção, supervisão da
unidade, serviço que favorecem a segurança, aprendizagem organizacional, melhoria
continuada, trabalho em equipe na unidade/serviço, abertura para comunicação, feedback e
comunicação sobre erros, resposta não punitiva aos erros,dimensionamento de pessoal, apoio
da gerência do hospital para a segurança do paciente, trabalho em equipe entre unidades e
problemas em mudanças de turno e transições entre unidades/serviços. Por fim, além dessas
12 dimensões, o instrumento contempla ainda mais dois itens: número de notificações de
incidentes de segurança e nota geral da segurança do paciente.

4.5 Análise de dados


Para a análise e interpretação dos dados do HSOPSC será seguido as orientações da
AHRQ, onde cada dimensão e item terá a sua avaliação de acordo com o percentual de
respostas positivas. Os dados coletados por meio deste serão sistematizados em um
repositório de dados eletrônico no software Microsoft Excel, possibilitando uma análise
quantitativa que abrange números absolutos, percentuais, valores médios e medianos.
Posteriormente, empregando o software Past 4.03, será conduzida uma avaliação da
demonstração entre as variáveis por meio da aplicação do Teste de Correlação de Pearson.
Os demais dados serão duplamente digitados e organizados em planilhas do programa
Microsoft Excel versão 2013, e posteriormente será realizado o confronto e conferência do
banco de dados, a fim de corrigir as discordâncias. Após esta etapa, os dados serão exportados
e analisados por meio o programa Epi-Info versão 7.2.1.0. Por fim, a apresentação das
variáveis será descrita por meio de estatística descritiva.

4.6 Aspectos éticos e legais


Este estudo será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade
Federal de Uberlândia (UFU). Após aprovação serão respeitados todos os aspectos éticos de
pesquisas com seres humanos, em concordância com a Resolução 466/12, do Conselho
Nacional de Saúde, preservando o anonimato dos participantes envolvidos em quaisquer
etapas da coleta de dados e garantia de livre escolha dos sujeitos, mediante assinatura do
TCLE.

PERÍODO 01/03/2024 a 31/12/2025


DESCRIÇÃO
2024 2025
DAS
M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
ATIVIDADES A B A U U G E U O E A E A B A U U G E U O E
R R I N L O T T V Z N V R R I N L O T T V Z
Revisão x x x x x x x x x x x
bibliográfica e
aprofundamento
no tema
Adequar projeto x x x
Encaminhar
projeto ao
Comitê de Ética x
em Pesquisa da
UFU
Coleta de x x x x x x x
Dados
Análise dos x x x
Dados
Discussão e x x x x
resultados
Elaboração de
artigo e x x x
relatório final
Divulgação dos
resultados em x x
eventos
científicos
Apresentação
da monografia
para aprovação x
no programa de
mestrado

5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
REFERÊNCIAS

BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria


Colegiada da Anvisa – RDC n°. 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança
do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial [da] União da
República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 26 jul. 2013. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html Acesso
em: 8 Set. 2023.
CANDEIA, R. C. F.; FONSECA, W. K. M.; ALVES, A. M. et al. Atuação do enfermeiro na
gestão hospitalar na contemporaneidade. REAL, v. 1, n. 1, p. 1-18, 2022.
CHIAUZZI, T.; ENID, M. D.; FINNEY, R. E. et al. Understanding the Second Victim
Experience Among Multidisciplinary Providers in Obstetrics and Gynecology. Journal of
Patient Safety, v. 18, n. 2, p. 463-469, p. 8-16, 2022.
DIZ, A. B. M; LUCAS, P. R. M. B. Segurança do paciente em hospital – serviço de urgência –
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21, n. 1, 2017.
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e utilização. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.
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2020.
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QUADROS, D. V.; MAGALHÃES, A. M. M.; BOUFLEUER, E. et al. Quedas de pacientes
adultos hospitalizados: suporte à equipe de enfermagem como segunda vítima. Aquichan, v.
22, n. 4, p. 1-8, 2022.
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SCHRØDER, K.; BOVIL, T.; JØRGENSEN, J.S. et al. Evaluation of’the Buddy Study’, a
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SILVA, T. B.; SILVA, L. R. C. R. . Atuação do enfermeiro no acolhimento com classificação
de risco em serviços de urgência e emergência. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar
de Estudos Científicos em Saúde, v. 38, n. 1, p. 48, 2022.
SORDI, L. P.; LOURENÇÃO, D. A.; GALLASCH, C. H. et al. A experiência da segunda
vítima: adaptação transcultural de um instrumento para o contexto brasileiro. Rev Gaúcha
Enferm. v. 43, e20210010, p. 1-12, 2022.
SUN, L.; LU, Q.; GAO, W. Study on the influence of patient safety culture on the pain and
turnover intention of Chinese nurses in adverse nursing events. Nurs Open, v. 10, n. p. 6866-
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TARTAGLIA, A.; MATOS, M. A. A. Segunda vítima: afinal, o que é isso?. Einstein, v. 18, p.
1-3, 2020.
VANHAECHT, K.; SEYS, D.; RUSSOTTO, S. et al. An Evidence and Consensus-Based
Definition of Second Victim: A Strategic Topic in Healthcare Quality, Patient Safety, Person-
Centeredness and Human Resource Management. Int. J. Environ. Res. Public Health., v. 19,
e 16869, 2022.
WERTHMAN, J. A.; BROWN, A.; COLE, I. et al. Second Victim Phenomenon and Nursing
Support: An Integrative Review. Journal of Radiology Nursing, v. 40, n. 2, p. 139-145,
2021.
APÊNDICES

ANEXO A - INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
1) Idade (em anos):_______
2) Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
3) Escolaridade: Ensino Superior ( ) Pós-Graduação ( )
4) Estado Civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Viúvo (a) ( ) Divorciado(a)
5) Reside: ( ) Sozinho ( ) Com família ( ) Com amigos
6) Cor autodeclarada: ( ) Branca ( ) Parda ( ) Amarela ( ) Preta ( ) Indígena
7) Renda Familiar: Mais de 2 a 5 salários mínimos ( ) Mais de 5 a 10 salários mínimos ( ) Mais de 10
salários mínimos

ASPECTOS PROFISSIONAIS
1) Trabalha em dois ou mais empregos atualmente? ( ) Sim ( ) Não
2) Vínculo Empregatício: ( ) Contrato ( ) Estatutário

EXPERIÊNCIA COM EVENTOS ADVERSOS


1) Você conhece o termo "segunda vítima"? ( ) Sim ( ) Não
2) Você já esteve envolvido em um evento adverso relacionado à segurança do paciente? ( ) Sim ( )
Não
3) Se a última resposta foi SIM. Este evento adverso foi relacionado a que? _____________
4) Qual foi o resultado do evento adverso para o paciente? ( ) Nenhum dano ( ) Dano leve, o paciente
apresentou sintomas leves, danos mínimos ou intermediários de curta duração. ( ) Dano moderado,
houve necessidade de intervenção e/ou prolongamento da internação
5) ( ) Dano grave, foi necessária intervenção para salvar a vida ( ) Óbito, causado pelo evento adverso.

SOFRIMENTO COMO CONSEQUÊNCIA DA SEGUNDA VÍTIMA E APOIO


ORGANIZACIONAL
1) Este evento adverso lhe causou sentimentos negativos? ( ) Sim ( ) Não
2) Após o evento você apresentou insegurança para realizar suas funções no trabalho? ( ) Sim ( ) Não
3) Você recebeu algum apoio? ( ) Sim ( ) Não
4) Se sim, quem te apoiou? ( ) Colega de trabalho ( ) Supervisor/coordenador ( ) Amigo da instituição
de trabalho ( ) Amigo de fora da instituição de trabalho ( ) Familiar ( ) Esposo(a), namorado(a),
companheiro(a) ( ) Pessoa relacionada à sua religião ( ) Outro: _____________
5) Como você descreveria o apoio que recebeu? ( ) Adequado e suficiente ( ) Adequado, mas
insuficiente ( ) Inadequado e insuficiente ( ) Inadequado, mas suficiente
6) Caso não tenha recebido apoio da instituição, gostaria de ter recebido? ( ) Sim ( ) Não
7) Você recebeu alguma punição? ( ) Sim ( ) Não
8) Se sim, qual? ____________
9) Caso tenha recebido a punição, sentiu que piorou o impacto emocional do evento? ( ) Sim ( ) Não
( ) Não sei dizer
10)Você sabe se a instituição em que você trabalha possui um programa/protocolo/recursos de suporte
emocional aos profissionais após um evento adverso? ( ) Possui ( ) Não possui ( ) Não sei se possui
ANEXO B - INQUÉRITO HOSPITALAR SOBRE CULTURA DE SEGURANÇA DO
PACIENTE (HSOPSC)

São 5 páginas, não vai caber aqui. Precisa


colocar os anexos?

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