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HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL

Brasil Colônia, Império e Republica velha

Brasil Colonia (1500-1823)

Doença Castigo ou Provação Pajé

Padres Jesuíras- Santa casa de misericórdia Santos-1543/ Santa casa de misericórdia de


Salvador- 1549. Faziam filantropia e era onde os mais necessitados buscavam ajuda
medica.

Curandeirismo: Fisicos (equivalente aos médicos de hoje) e Cirurgioes- barbeiros


( faziam pequenas cirugias e cuidava de pequenos ferimentos, sangrias...) atendiam as
classes sociais mais elevadas

TODOS SEM BASE CIENTIFICA

 Chegada da família Real no Brasil em 1808


 Politica medica
 Intervenção na condição de vida e de saúde da população (apenas na parte
central onde havia comercio e onde morava a família real para mascarar a real
situação e não interferir nas negociações com outros países)
 Vigiar/ controlar o aparecimento de epidemias ( apenas com interesse comercial
e não estavam preocupados de fato com a saúde da população)

Teoria Miasmatica (BRASIL,2005)

Foi observado que os locais onde tinham dejetos e aglomeração de pessoas haviam
mais doenças e acreditavam que o ar contaminado era o causador das doenças
decorrente dos gases liberados das matérias orgânicas em putrefação ( era
desconhecido a existência de microorganismos)

Alvara de 22 de janeiro de 1810 ( Brasil, 2005)

Criação do lazareto (seria o equivalente a vigilância sanitária em portos e aeroportos


atuais) para a quarentena de viajantes e escravos que apresentavam alguma moléstia
epidêmica ate que uma autoridade sanitária desse o visto de entrada para essas
pessoas.

Brasil Imperio ( 1822-1889)

 Açoes de combate a doenças transmissíveis


 Era bacteriológica

Já sabendo da existência dos microrganismos começaram a combater a doença


diretamente com o individuo ( geralmente com o isolamento pois não havia ainda
medicamentos. Excluiram o achismo da teoria miasmática pois acreditavam que se era
microrganismos o causador das doenças não era mais o ar).

Teoria da Unicausalidade

Superação da teoria miasmática- compreensão da doença baseava na existência de


apenas um agente para um agravo ou doença. Gerou sim um sucesso na prevenção de
varias doenças infecciosas mas tinham apenas uma visão em relação ao combate as
enfermidades em geral.

Republica Velha (1889-1930)

 Avanço da bacteriologia
 Medicina higienista(Concentrava nos portos)
 Planejamento das cidades (para evitar as aglomerações e reduzir as doenças)
 Doenças de destaque: Colera, peste bubônica, febre amarela, varíola,
tuberculose, hanseníase e febre tifoide

A medicina higienista teve ênfase no brasil e determinava o planejamento urbano das


grandes cidades, o saneamento foi a solução encontrada pra tentar melhorar a imagem
do Brasil no exterior, pois os tripulantes estrangeiros tinham receio de desembarcar no
pais e contrair alguma doença que se proliferava aqui. ( não existiam politicas publicas,
eram ações pontuais para tentar resolver os problemas existentes no momento)

Medidas jurídicas impositivas

 Notificação de doença
 Vacinação obrigatória
 Vigilância sanitária

Oswaldo Cruz nomeado para diretor do departamento federal de saúde publica em


1903 ( equivalente ao ministro da saúde ) em 1904 enfrentou um de seus maiores
desafios devido a uma grande incidência de surtos de varíola ( ele percebeu que era
transmitido por vetores e não de pessoa pra pessoa e precisava entrar na casa das
pessoas atras de focos dos mosquitos), tentou promover a vacinação da população que
era feita pela brigada sanitária, eles entravam na casa das pessoas e vacinavam todas as
pessoas mas essa estratégia indignou a população o que ficou conhecido como Revolta
da vacina.

Modelo Campanhista

Campanhas atuais quando aconteciam um surto e não como modo de prevenção.


Campanhas contra febre amarela, peste bobonica e varíola assim como as medidas
gerais de promoção de higiene urbana, caracterizavam pelas medidas jurídicas
impositivas de notificação de doenças, vacinação obrigatória e vigilância sanitária em
geral.

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