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E-mail: mangassejoao4@gmail.com
ÍNDICE................................................................................................................................................... 3
DECLARAÇÃO ...................................................................................................................................... i
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................ ii
DEDICATÓRIA .................................................................................................................................... iii
EPÍGRAFE ............................................................................................................................................ iv
LISTA DE ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS ........................................................................................ v
LISTA DE GRÁFICOS .......................................................................................................................... vi
LISTA DE ILUSTRAÇÕES.................................................................................................................. vii
LISTA DE TABELAS.......................................................................................................................... viii
RESUMO............................................................................................................................................... ix
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
1.1. Contextualização ....................................................................................................................... 1
1.2. Problematização ......................................................................................................................... 2
1.3. Justificativa ................................................................................................................................ 3
1.4. Objectivos .................................................................................................................................. 5
1.4.1. Geral............................................................................................................................................................ 5
2.1.1. Conceito............................................................................................................................................... 8
Eu, Milton João Valeriano, declaro por minha honra que este trabalho é da minha autoria e
nunca foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico.
Todas obras de outros autores, utilizadas neste trabalho foram devidamente citadas e listadas na
lista de referências bibliográficas.
______________________________
i
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus, pois sem ele nada disso seria possível.
Agradeço aos meus pais, Cafrina Xadreque Zunguze e João Valeriano João, meus irmãos, João
Júnior, Valter João, e Erica João, que foram a inspiração para que eu me dedicasse, e buscasse
sempre o meu melhor.
Agradeço em especial a drª. Denyse Alexandre, por me ter orientado com muito amor e
paciência, ao Instituto Superior Politécnico de Manica, aos docentes, que não mediram esforços
para a minha formação académica, aos meus colegas, amigos, assim como aos entrevistados,
pela disposição em ajudar e contribuir na realização da pesquisa, e a todos que de forma directa
ou indirecta, contribuíram para que chegasse até aqui.
ii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho em especial aos meus pais, Cafrina X. Zunguze e João Valeriano João,
meus irmãos, João Júnior, Valter João, e Erica João, pelo carinho, força e encorajamento que
deram para a realização deste trabalho e a trilhar este longo caminho académico.
O Autor
Ass:________________________________
A supervisora
Ass:_______________________________
iii
EPÍGRAFE
“A chave para o sucesso está em não normalização das coisas anormais. A mente é a única
ferramenta que só tu tem o dom de a manipular, só tu podes discernir o que é bom e o que é
mau, só tu podes fazer diferente e mudar o mundo.”
iv
LISTA DE ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS
CE Comércio electrónico;
v
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Sexo ................................................................................................................................... 28
Gráfico 12: Frequência Com Que Fazem Operações de Compra/Venda por mês ......................... 36
vi
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: Relação Entre Desempenho e Expectativa .................................................................. 20
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Universo da População e Amostra da Pesquisa. .............................................................. 24
viii
RESUMO
Este estudo visa analisar o grau de satisfação dos estudantes do 3º e 4º nível do curso de
Contabilidade e Auditoria no período laboral do Instituto Superior Politécnico de Manica, face a
utilização do comércio electrónico. Para o alcance dos objectivos traçados, recorreu-se ao
método de abordagem mista (qualitativa e quantitativa), suportada por uma amostragem não
probabilística intencional, que envolveu 14 sujeitos de pesquisa. A recolha de dados foi com base
a pesquisa bibliográfica, documental, levantamento de campo e estudo de caso. O instrumento
usado para a colecta de dados foi o questionário. Os dados recolhidos foram analisados com base
ao Google forms assim como excel, e optou-se pela métrica Net Promoter Score (NPS) para
demonstrar o grau de satisfação dos entrevistados face ao comércio electrónico. Os resultados da
pesquisa demonstram uma prática do comércio electrónico em um processo de expansão, com
uma larga possibilidade de atingir ainda mais indivíduos por conta da globalização e da expansão
da internet, mediante melhoria de alguns pressupostos. Observou-se também que a maioria dos
pesquisados, apesar de considerar o comércio electrónico bom, em relação ao comércio
tradicional, mostram-se insatisfeitos com a sua prática (NPS = -29%), sendo a falta de segurança
no processo de compra-venda, e problemas na entrega, os principais causadores dessa
insatisfação, seguido por sites não confiáveis, falta de contacto físico com os produtos,
problemas no pagamento, e problemas com os produtos. E como principais motivadores para a
utilização do comércio electrónico, os pesquisados indicaram a comodidade por não ter que sair
de casa, abrangência geográfica do público-alvo, e rapidez na entrega, como principais
motivadores, seguido pela variedade e facilidade no pagamento, preços baixos, informações
detalhadas dos produtos e expansão da informação.
ix
2023
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
O comércio pode ser definido como uma actividade do campo económico que consiste na
troca de bens ou serviços entre duas ou mais pessoas, realizado com o objectivo final de obter
lucro (Miliauskas, 2020). De acordo com Miliauskas (2020), do ponto de vista etimológico, a
palavra comércio tem sua origem no latim, mais especifimanete nas raizes “cum” que segnifica
juntamente, e “merx” mercadoria. Portanto, pode-se dizer que o conceito comércio equivale à
negociação de mercadorias entre possoas.
O comércio é tão antigo como a própria sociedade. Historicamente, fala-se que o comércio
surgiu a partir dos processos de trocas na antiguidade, quando determinados grupos trocavam
suas produções por outras. E a ideologia do comércio é justamente isso: trocar uma coisa por
outra. Actualmente, trocamos produtos e serviços por dinheiro (Nogueira, 2018).
Em 1969 surgiu a internet e, naquela época, tinha como principal objectivo a troca de
informações entre os militares norte-americanos. Desde então, a forma de comunicação do
mundo globalizado se transformou. Em 1978, o marco de evolução da Internet se deu graças ao
britânico Tim Berners-Lee, que desenvolveu um projecto de reconhecimento e armazenamento
de informações ligado à uma página existente, chamado World Wide Web (www) (Albertin,
2010). Actualmente, diante do rápido avanço dos meios de comunicação e da tecnologia desde a
década de 1970, o mercado encontrou uma nova forma de comércio, o comércio electrónico.
Esse novo tipo de comércio transformou os costumes e preferências dos consumidores que se
adaptam a nova forma de comércio. Os primeiros conceitos de comércio electrónico surgiram no
início da década de 70, quando foram realizadas as primeiras transferências electrónicas de
dinheiro por instituições financeiras. Com o passar dos anos houve um significativo aumento no
interesse pelo acesso à internet e nos anos 90, por ela ter-se tornado um meio comercial, passou-
se a utilizar o termo eletronic-commerce (e-commerce). Esta denominação deve-se à grande
expansão das redes de computadores, softwares e o aumento da competitividade nos negócios.
(Turban & King, 2004).
2023
O comércio electrónico tornou-se uma realidade sem volta. No entanto, ainda requer muitos
avanços para dar saltos mais ousados, principalmente nos quesitos de segurança e
experimentação. Para muitos produtos, o consumidor ainda prefere ir à loja, pois há uma
necessidade de experimentar, tocar e cheirar, que só a presença física permite assegurar o seu
desejo de compra.
1.2. Problematização
Pois, até ontem verificava-se que vários consumidores de serviços e produtos a nível
nacional, assim como internacional estavam acostumados a efectuar suas compras e vendas no
mercado real, com lojas físicas, nas quais seus produtos eram comercializados (comércio
tradicional). A interacção entre a empresa e o cliente era feita olho no olho; os anseios, as
dúvidas, a satisfação ou a frustração em relação a um produto ou serviço eram demonstrados
visivelmente. Agora essa realidade mudou, esse mercado real ainda existe, mas está directamente
relacionado com o mercado virtual. Existe concorrência entre eles, no sentido de que alguns
clientes já optam pelas compras e vendas via internet.
1.3. Justificativa
O comércio electrónico é uma das ferramentas mais globais do mercado actual, pois abrange
um mercado muito largo e várias pessoas em um curto espaço de tempo (Waddell, 2016).
Portanto, um conhecimento mais aprofundado dessa ferramenta, pode tornar qualquer um líder
no mercado
Talvez, nunca como hoje, as empresas têm a possibilidade de nascer e se expandirem para
fora do seu país de origem, e por consequente se tornarem empresas globais (Conceição, 2006).
Esta nova oportunidade criada pela Internet é de maior importância, uma vez que as empresas
são um dos principais pilares da construção das economias, contribuindo para a geração de
emprego, distribuição de renda e consolidação dos tecidos sociais e empresariais de cada país e
região (Araujo, 2003).
Nesse contexto, o estudo pretende não só analisar o grau de satisfação dos estudantes do 3º e
4º ano de licenciatura em Contabilidade e Auditoria no período laboral do ISPM face ao
comércio electrónico, mas também verificar se os estudantes em causa, estão acompanhando as
mudanças do mercado ou não.
Sob os pressupostos antes mencionados, esse tema justifica-se pelo facto de ser bastante
actual e muito representativo. Os estudantes envolvidos na pesquisa foram definidos embasados
no facto de ser um público jovem e que possui maior ligação com o tema em questão, a
satisfação do cliente. Além disso, representam uma população jovem que nasceu e cresceu
dentro do meio digital e, por essa razão, acredita-se que suas percepções darão maior solidez aos
resultados obtidos.
Por outro lado, as informações obtidas nessa pesquisa vão ajudar a identificar os aspectos
positivos, que posteriormente irão estimular novas empresas a migrarem seus negócios para
plataformas digitais, assim como os aspectos negativos, para ajudar as empresas que já optam
pelo CE a tomar conhecimento do que é preciso ser melhorado. A pesquisa também justifica se
por sua contribuição social, académica e económica:
1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
1.4.2. Específicos
Demonstrar o grau de satisfação dos estudantes em relação a sua experiência com o comércio
electrónico;
Nesse capítulo são apresentadas ideias dos autores sobre o comércio electrónico. As ideias
foram organizadas e preparadas tendo em conta a natureza de cada objectivo específico do
trabalho, e colocada como se descreve a seguir.
Por outro lado, Chleba (1999) define o comércio electrónico como a acção de compartilhar
informações, manutenção de relacionamentos e condução de transacções de negócios por meio
de redes de telecomunicações dentro e fora das empresas.
Com base nos conceitos, observa-se que o comércio electrónico é uma ferramenta
globalizada de troca de bens e serviços, com base em plataformas digitais, e ela caracteriza -se
por ser de fácil manuseio e por diluir distâncias tanto da empresa assim como do próprio cliente.
De acordo com SEBRAE (2012) a primeira iniciativa do negócio ocorreu nos EUA, quando
a Amazon decidiu vender seus livros pela Internet. O primeiro comportamento claramente
percebido no consumidor foi a sua desconfiança: os produtos chegarão? É seguro fazer a
transacção de forma online? Vencer essa barreira foi e tem sido ainda muito difícil, tanto que a
pioneira só começou a ter retorno sobre seus investimentos mais de 10 anos depois.
O factor confiança definiu que a característica principal dos produtos nos primeiros anos de
e-commerce fosse o seu preço baixo, no sentido de que a vontade de consumir existia, mas
limitada ao tamanho do risco associado a uma possível perda. Assim, os produtos que eram
comercializados na década de 90 não passavam de uma ou duas centenas de dólares, como
livros, CDs, entre outros.
Dai que surgiram, então, as soluções de certificação digital e de segurança online associadas
às compras feitas com cartões de crédito. E como todas as mudanças passam por um processo de
“compreensão-aceitação-costume”, o comércio electrónico foi sendo, paulatinamente, aceite e
usado pelos consumidores.
Nota-se que, com a disseminação do uso da internet por um número cada vez maior de
usuários, surgiu o interesse pela compra e venda on-line em diversas áreas, como: serviços de
Tecnologia da Informação (TI), calçados, vestuário, eletrônicos além do interesse por filmes e
livros (King & Turban, 2004).
A Globalização é um fenômeno dinâmico e contínuo, que faz com que o mundo torne-se
interligado, ou seja, envolve a integração dos mercados, dos países, das tecnologias, e sobretudo
dos indivíduos (Araujo, 2003). A Internet como a Globalização proporcionam um encolhimento
relativo do mundo, isto é, ambos os processos rompem com a maioria das fronteiras e barreiras
geográficas e, consequentemente, o mundo vai se unindo cada vez mais fazendo com que suas
distâncias diminuam e que cada acontecimento que ocorra venha se dissipar por todo o planeta
sobretudo por meio das telecomunicações (Araujo, 2003).
A Globalização e a Internet “não devem ser entendidas como algo que prenuncia o
surgimento de uma sociedade mundial harmoniosa ou a de um processo universal de interação
global” (Held & McGrew, 2001). Ambos são processos seletivos, desagregadores, indutores de
dualismo econômico e da exclusão econômico-social. A globalização actua diferentemente em
cada país e as inovações tecnológicas demoram um tempo considerável para atingir as classes
menos favorecidas, porque a Internet abrange maioritariamente as classes sociais altas e médias,
fazendo com que estas detenham parcelas significativas dos avanços da comunicação eletrônica
(Vasconcelos, 2003).
Friedman, (1999) por sua vez, vê a Globalização sob a ótica econômica realizando uma leve
comparação entre a Internet e a Globalização onde esta última:
A actuação efectiva da Internet no mundo tornou-se tão grande que, hoje, ela é considerada
a mais eficiente e também o maior veículo de comunicação e distribuição de informações
(Campbel, 2003).
Em comparação aos outros canais de mídia a Internet tem-se desenvolvido com alta
velocidade. Conforme apresentado pelo (Cepik & Eisenberg, 2002):
Marketing Digital é o marketing que se utiliza de ferramentas digitais, como sites, mídias
sociais, anúncios e aplicativos para celular, vídeo online, e-mail, blogs entre outras plataformas
digitais para envolver os consumidores em qualquer lugar, a qualquer hora, usando seus
computadores, smartphones, tablets, Smart TVs e outros dispositivos digitais. (Kotler &
Armstrong, 2018).
Marketing Digital é o conjunto de atividades que uma empresa (ou pessoa) executa online
com o objectivo de atrair novos negócios, criar relacionamentos e desenvolver uma identidade de
marca (Peçanha, 2018).
O Marketing Digital oferece algumas vantagens, como pode-se conferir abaixo (PEÇANHA,
2018):
Segundo Torres, (2009) a publicidade digital vai além de banners simples, pois a web
deixou de ser apenas páginas estáticas, e novos conteúdos, devido a evolução tecnológica e
avanço da banda larga.
De acordo com Paula (2009) o comércio electrónico não possui uma ferramenta exacta, mas
sim um leque de recursos tecnológicos que possibilitam acções variadas, oferecendo diversos
meios pelos quais as empresas desenvolvem suas estratégias. Dentre esses recursos, existem as
redes sociais: facebook, twitter e orkut; blogs; sites de busca, como Google e Yahoo; campanhas
de publicidade online; e-mail; marketing móvel; vídeo marketing, como recursos áudio visuais
online como o youtube; websites institucionais; hotsites promocionais e/ou temporários; Google
adwords; videologs, fóruns, entre outros.
Ainda, Paula (2009) afirma que as ferramentas voltadas para o comércio electrónico
possuem estratégias que têm-se mostrado eficazes em negócios totalmente online, ou naqueles
que possuem plataformas múltiplas de atendimento, cruzando o varejo físico e a loja virtual. O
principal diferencial encontrado nesse tipo de ferramenta é o facto dos dados obtidos permitirem
um maior controle e avaliação dos resultados em tempo real e com uma abrangência maior
(Cintra, 2010).
De acordo com Kendzerski (2008) para a publicidade na internet existem diversas opções,
entre as quais podem ser citados como mais importantes:
Segundo Macarez, (2002) o comércio electrónico proporciona uma aproximação maior entre
as pessoas, diminuindo, deste modo, as distâncias geográficas - quando todos se encontram
inseridos por meios electrónicos, ou seja, por meio da Internet. Além disso, por outro lado Porter,
(1999) diz que o comércio electrónico proporciona para os consumidores o conforto de não
precisarem deslocar-se até o produto ou empresa. Pois, estas expõem suas mercadorias on-line,
podendo ser vistas a qualquer momento porque estão disponíveis 24 horas por dia, todas as
semanas ao longo do ano e sem interrupção, recebendo visitas das pessoas que estão interessadas
em seus produtos e na sua empresa, ou seja, potenciais consumidores. Outra vantagem refere-se
à diversidade de sites que possuem conteúdos distintos que vão desde as pesquisas escolares até
entretenimentos como jogos ou músicas (atendendo a todos os tipos e gostos dos clientes). E
além de tudo, os comerciantes também são seduzidos pela possibilidade de expansão de mercado
ao nível nacional.
De acordo com Macarez & Leslé (2002) O comércio electrónico aumentou a velocidade e a
flexibilidade das respostas ao novo ambiente. As estratégias adoptadas no passado para vendas
industriais são modificadas para novas necessidades e particularidades de cada cliente. Como a
natureza do comércio electrónico busca constantes personalizações e atender a necessidades de
consumidores cada vez mais exigentes, novos produtos foram criados e produtos já existentes
foram customizados de maneira inovadora (Waddell, 2016).
Por outro lado, Smith, Speaker, & Tohmpson (2000), afirmam que o comércio electrónico
aumenta a interacção entre clientes e parceiros que trocam ampla quantidade de informações
sobre mercadorias e prazos de pagamento entre si reduzindo o ciclo de vida normal do produto
comercializado.
Para Macarez & Leslé (2002) A negociação digital aumenta o potencial de inovação dentro
da empresa com redução de custos de produtos e de funcionários necessários dentro da
organização. Surge a possibilidade de trabalho com novos processos, em sua maioria, facilitados
pela grande quantidade de informações pesquisadas com um número reduzido de pessoas de
forma ágil e prática. Segundo Turban & King (2004, p. 30) “graças ao comércio electrónico as
empresas não precisam mais arcar com os custos de criação, processamento, distribuição,
armazenamento e recuperação de informações registadas em papel”.
Segundo Conceição (2006) com a Internet surgiram também riscos, com os quais são
necessárias algumas avaliações de mercado, consumidor e fornecedor para então se decidir o
melhor caminho a ser percorrido pela organização.
Segundo Porter (1999) o comércio electrónico gera a competição e quando isso ocorre se
tem à vantagem de se comercializar em qualquer lugar do mundo, tornando a competição que era
local em mundial.
Devido a quantidade de lojas existentes a concorrência torna-se dada vez maior e o poder de
barganha do cliente aumenta. Devido à facilidade e rapidez da pesquisa de mercado dentro do
comércio electrónico o cliente adquire inúmeros produtos e preços optando por aquele que lhe
melhor convir (Conceição 2006).
A segurança é considerada por muitos, e com razão, como um dos principais obstáculos ao
desenvolvimento do comércio eletrônico, em virtude de a maioria dos consumidores terem receio
em fornecer online os seus dados e, principalmente, o número do seu cartão de crédito, afirma
(Claro, 2013). Além disso o autor supracitado diz que, essa é uma grande preocupação dos
fabricantes de browsers, administradoras de cartão de crédito, provedores de internet, serviços de
hospedagem entre outros fornecedores, que tentam maximizar a segurança e com isso aumentar a
confiança e o número de clientes/usuários.
Pagamentos electrónicos permitem uma forma rápida, segura e adequada de pagar bens e
serviços contratados num ambiente online e podem, como tal, ser considerados um facilitador de
comércio electrónico. Mais recentemente, e tendo em conta o desenvolvimento dos smartphones,
tem-se dado muita atenção aos pagamentos móveis (Almeida, 2019)
Mesmo assim, ainda é grande o receio das pessoas fornecerem o número de cartão de
crédito, e com isso empresas investiram em serviços como o PagSeguro e o Paypal, além dos
cartões virtuais, o cartão virtual torna as transações pela Internet mais seguras pois protege os
dados do cartão físico. O cartão digital pode ser de uso único ou múltiplo, dependendo do
emissor (CRÉDITO, 2017).
Nahari & Krutz, (2011) afirmam que a segurança de um sistema deve se prática, não vale a
pena investir onde não se terá ataques, estes ataques são feitos explorando alguma
vulnerabilidade do sistema, e no nosso caso em questão, devemos focar no que torna o comércio
eletrônico propenso a ataques. É importante lembrar que alguns sistemas são mais vulneráveis do
que outros, mas é possível achar vulnerabilidades em qualquer tipo de sistema operacional
(Waddell, 2016).
A engenharia social é o método mais forte de ataque contra a maior das vulnerabilidades das
empresas, seu pessoal interno. Os cibercriminosos reconhecem esse fato. Sabem que elemento
mais vulnerável de qualquer sistema de segurança da informação é o ser humano, que possui
traços comportamentais e psicológicos que o torna suscetível a ataques, como vaidade pessoal
e/ou profissional, autoconfiança, vontade de ser útil, vontade de fazer novas amizades, etc.
(Geer, 2017)
Para Turban & King (2004) alguns consumidores gostam de tocar nos produtos e senti-los.
Resistem a trocar as lojas reais pelas virtuais. A visualização do produto por fotos nem sempre é
suficiente para alguns consumidores que preferem ter a segurança física da troca de seu produto
e a confirmação da qualidade do produto comprado.
Segundo as idéias de Albertin (2010) não há uma estrutura legal que atinja nível mundial, ou
seja, dependendo do local que esteja se praticando o comércio eletrônico alguns princípios
práticos que valem para alguns consumidores, não valem para outros. Devido à facilidade de
cópias na Internet alguns direitos sobre a criação não são respeitados gerando prejuízos a
empresas e trabalhadores que deixam de arrecadar receita.
A satisfação do cliente é um dos fundamentos do marketing, uma vez que o marketing tem o
intuito de atender aos anseios de uma determinada fatia de mercado, satisfazendo-a. Desta forma,
é vital para as empresas realizarem pesquisa de satisfação do cliente, no intuito de avaliar se os
serviços ou produtos oferecidos estão condizentes com as expectativas dos clientes, ou se há
necessidade de adequações. (Kotler, 2000)
Na visão Las Casas (2009) a satisfação pode se classificada de acordo com cinco categorias:
contentamento, prazer, alívio, novidade e surpresa (Tabela 1).
CATEGORIA Abrangência
Para Rossi (1995), tão importante como mensurar a satisfação, é verificar o grau de
insatisfação, mesmo nos casos nos quais o consumidor continua adquirindo um determinado
produto ou serviço, pois ela sinaliza uma possível perda do cliente e possibilita reverter esse
quadro, antes que ele se concretize.
Por outro lado Evrard (1994) Faz uma explanação sobre quais os factores responsáveis pela
satisfação e insatisfação de um cliente em relação a um produto ou serviço. Para ele, a relação
entre expectativa e performance é responsável pela definição tanto da satisfação, quanto da
insatisfação. Quanto maior for a discrepância entre a expectativa e o desempenho do produto,
maior será o grau de insatisfação e vice-versa.
estratégias que assegurem a satisfação e o atendimento pleno das expectativas e anseios dos
clientes. Quer seja no mundo virtual, quer seja no mundo físico, a satisfação do cliente é a
premissa máxima que assegura a longevidade de um negócio.
Nesse capítulo estão descritos os meios, caminhos e técnicas usadas para tornar possíveis os
resultados da pesquisa. As metodologias usadas nesse trabalho estão devidamente descritas nesse
capítulo, o passo-a-passo até ao resultado final do trabalho.
O ISPM foi criado no primeiro grupo de instituição deste tipo de ensino estabelecido pelo
governo. Seu termo legal de criação foi dado pelo decreto nº 31/2005, de 23 de agosto de 2005,
expedido pelo Conselho de Ministros e publicado no Boletim da República número 33, I série.
O ISPM, oferece formação profissional nas áreas de agricultura, economia, gestão e turismo;
conferindo o grau de bacharel, licenciatura e mestrado (pós-graduação) nos seguintes cursos:
Quanto à natureza, trata-se de uma pesquisa aplicada, isto porque a ela teve como objectivo
gerar conhecimentos para aplicações práticas, dirigidos à solução do problema em estudo.
1
Mais detalhes no subtema sobre o processamento de dados e análise
entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e
uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas
de colecta de dados.
Quanto aos procedimentos técnicos utilizados, este estudo caracteriza-se por ser
bibliográfico, documental e estudo de caso que, de acordo com Gil (1994) trata-se da pesquisa
bibliográfica, a qual é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente
de livros e artigos científicos. Optou-se pela pesquisa documental para a elaboração de
documentos de acordo com os objectivos da pesquisa, tais como: pedido da credencial para a
colecta de dados (veja o apêndice 2), e documentos com dados dos estudantes, para posterior
enviar o link do questionário (veja o apêndice 1). Estudo de caso pelo facto de ser uma
investigação empírica que investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida
real.
Além disso, este estudo classifica-se – ademais- como de levantamento de campo (survey), pois
fez-se uma interrogação directa aos pesquisados, a fim de analisar a satisfação dos estudantes,
através do questionário, para em seguida, mediante análise quantitativa e qualitativa, obtermos as
conclusões correspondentes aos dados colectados.
Na pesquisa social são utilizados diversos tipos de amostragem, que podem ser classificados
em dois grandes grupos: amostragem probabilística e não-probabilística. Esta pesquisa
caracteriza-se por ser uma amostragem não probabilística intencional. Optou-se pela amostragem
não probabilística intencional porque os elementos foram selecionados intencionalmente pelo
pesquisador.
Segundo Vieira (2008, p. 42) a amostra, assim escolhida, pode não ser típica da População,
mas é-o para o investigador. A amostra intencional existe, quando a escolha dos indivíduos é
feita não tanto pela “representatividade” mas, porque eles podem prestar a colaboração de que se
necessita. Portanto, a escolha desse método deu-se pelo facto do pesquisador realizar uma análise
descritiva da satisfação ao uso do comércio electrónico por parte dos estudantes do ISPM.
A instituição em causa, foi escolhida de forma intencional pelo pesquisador, assim como a
população que fez parte do estudo, ou seja, estudantes do período laboral do 3º e 4º nível do
curso de Contabilidade de auditoria. Para a obtenção do universo da população da pesquisa,
elaborou-se um documento direccionado aos dois níveis de ensino, o 3º e 4º nível
respectivamente. O documento solicitava que os estudantes colocassem o seu nome, correio
electrónico e contacto com Whatsapp (apêndice 1), onde apenas 42 estudantes, dos quais 21 do
3º nível e outros 21, do 4º nível preencheram a lista. Este documento foi deixado com os chefes
de turma de cada nível, por um período de Dez dias úteis da semana. No entanto, a extensão da
população da pesquisa é de 42 indivíduos, do quais, 21 do 3º ano, e 21 do 4º ano (veja a tabela a
seguir).
Níveis de ensino
Universo Amostra
Nº. de Estudantes 3º Ano 4º Ano
21 21 42 14
No que diz respeito a amostra, o número ilustrado na tabela, corresponde aos indivíduos que
responderam ao questionário dentro do período estabelecido, ou seja, o link do questionário foi
enviado a 42 indivíduos (universo da pesquisa), dos quais só retornaram 14 (amostra)
questionários respondidos.
Para o alcance dos objectivos propostos no trabalho, adoptou-se o uso de dois métodos,
nomeadamente, colecta de dados primários, que é tido como informações colectadas
directamente de fontes originários, ou seja, informações colectadas directamente aos envolvidos
na pesquisa, e os dados secundários que são informações que já foram colectadas e registadas por
outra fonte.
respectivamente), onde foi enviado o link do questionário. O link foi enviado a 42 indivíduos,
onde só retornaram 14 questionários respondidos.
Após obtenção das respostas, utilizou-se planilha Excel (2010) para tabulação dos dados e
elaboração de tabelas e gráficos. Destaca-se que o próprio Docs fornece a planilha com as
respostas de cada respondente, além de gráficos e tabelas. No entanto, para verificar o grau
satisfação dos pesquisados, usou se a métrica NPS, que é uma sigla inglesa para Net Promoter
Score, termo cuja tradução seria mais ou menos, “Pontuação da rede de promotoresˮ
Segundo o Manual Rápido do NPS: gestão do feedback do cliente em tempo real, o NPS é
uma métrica utilizada para calcular a lealdade de clientes, indicando pontos de melhoria da
experiência do cliente. A principal ideia das pesquisas nos modelos NPS é entender o verdadeiro
grau de satisfação dos seus clientes, percebendo o que pode ser melhorado, e quais dos seus
clientes não apenas são leais, como também quais promovem.
De acordo com Fred Reichheld, criador da pesquisa NPS, a métrica mais importante na qual
devemos prestar atenção é o número de respostas positivas para a seguinte pergunta, “Numa
escala de 0 a 10 quanto você recomendaria nossa empresa/produto/serviço para um amigo ou
familiar.
Este tipo de pesquisa se baseia nas respostas a alguns questionamentos, como a existente na
4ª etapa, no ponto 4.3 do questionário, ou seja, a pergunta mais importante é a pergunta sobre a
recomendação da sua empresa a outra pessoa. A partir daí, identificamos os clientes detratores,
os neutros e os promotores:
Clientes que deram notas entre 0 e 6, são os clientes detratores. Eles ficaram insatisfeitos,
fazem críticas públicas e nunca mais pretendem contratar seus serviços ou comprar seus
produtos. Segundo o Guia do relatório de tendências na experiência do cliente Zendesk
2019, se 54% das pessoas tiveram experiências ruins com sua empresa, compartilham
com pelo menos 5 pessoas, influenciando-as negativamente.
Clientes que deram notas entre 7 e 8, são considerados clientes neutros, não são
necessariamente leais nem entusiastas, e provavelmente não farão recomendações
espontâneas da sua marca. Compram e contratam quando é realmente necessário.
Clientes que deram notas entre 9 e 10, são considerados clientes promotores, eles
compreendem que suas vidas melhoraram depois de contratar sua solução ou comprar seu
produto. Eles são leais, dão feedback e são entusiastas da sua empresa.
Os resultados da pesquisa NPS podem ser interpretados de acordo com as seguintes descrições:
Como qualquer outro estudo, este também teve suas limitações, o maior destaque vai para a
morosidade por parte dos pesquisados para preencher a ficha de dados e a falta de internet pelos
pesquisados para participar em massa da pesquisa, o que resultou na demora de colecta de dados
e pouca participação dos estudantes na pesquisa. No entanto para que essas limitações sejam
superadas, há vários factores que devem ser levadas em consideração, com maior destaque na
redução dos custos de acesso a internet em Moçambique, assim como boa fé dos estudantes em
participar das pesquisas, pois é com base nelas que se sabe o que esta bom e o que deve ser
melhorado numa sociedade.
Neste capítulo são apresentados os resultados da pesquisa, que foram efectuados de forma
descritiva para permitir uma melhor compreensão. As respostas das questões foram organizadas
e preparadas tendo em conta a natureza de cada questão, e colocada como se descreve a seguir.
Gráfico 1: Sexo
No que diz respeito a faixa etária, o gráfico 2 demonstra que, 13 (93%) indivíduos,
encontram-se na faixa etária dos 19 a 23 anos, e apenas 1 (7%) insere-se na faixa etária dos 24 a
27 anos de idade. As faixas etárias contribuem de diferentes maneiras para o uso do comércio
electrónico. Os jovens tendem a ser mais adeptos ao comércio electrónico devido a sua
familiaridade com a tecnologia. Já os adultos e idosos podem apresentar uma menor adesão
devido a possíveis barreiras tecnológicas ou preferências por métodos tradicionais de compra e
venda. No entanto, é importante ressaltar que essas são apenas tendências gerais e cada individuo
pode ter suas próprias preferências.
Quanto ao nível académico, o gráfico indica que, 7 (50%) dos indivíduos são do 3º ano, e os
outros 7 (50%) representam estudantes do 4º ano.
O gráfico acima mostra que 50% dos pesquisados tem uma renda mensal, e os outros 50%
não possuem nenhuma renda mensal.
Segundo Friedman (1999), a renda mensal é o valor recebido por uma pessoa em um período
de um mês, proveniente de trabalho, investimentos, pensões, entre outros. Por outro lado,
Macarez (2002) vê a renda mensal como sendo uma receita ou ganho obtido por uma pessoa ou
empresa em um período de um mês. É comummente utilizado para se referir ao salário ou
remuneração mensal de um trabalhador, mas pode se referir a qualquer fonte de renda.
Na visão de King & Turban, (2004), a disseminação do uso da internet por um número cada
vez maior de usuários influencia ao uso do CE. Por outro lado, Araujo, (2003) vê globalização
como sendo o responsável fenômeno dinâmico e contínuo, que faz com que o mundo torne-se
interligado, ou seja, envolve a integração dos mercados, dos países, das tecnologias, e sobretudo
dos indivíduos. O mesmo autor afirma que a “Internet como a Globalização proporcionam um
encolhimento relativo do mundo, isto é, ambos os processos rompem com a maioria das
fronteiras e barreiras geográficas e, consequentemente, o mundo vai se unindo cada vez mais
fazendo com que suas distâncias diminuam e que cada acontecimento que ocorra venha se
dissipar por todo o planeta sobretudo por meio das telecomunicações.
No entanto, Held & McGrew, (2001) afirmam que a globalização e a Internet “não devem
ser entendidas como algo que prenuncia o surgimento de uma sociedade mundial harmoniosa ou
a de um processo universal de interação global, pois ambos são processos seletivos,
desagregadores, indutores de dualismo econômico e da exclusão econômico-social”.
Com base nos fundamentos dos autores supracitados, é possível verificar que a globalização
e a expansão da internet por um número cada vez mais extenso da população torna qualquer
individuo exposto ao comércio electrónico, razão pela qual podemos ver esses dois elementos
como principais motivos para que mais de 90% dos envolvidos na pesquisa tenham sim, ouvido
falar do comércio electrónico.
O gráfico acima mencionado, mostra que 8 (57%) dos pesquisados ouviram falar do CE em
anúncios e, ou midías social, 5 (36%) pelos amigos, e 1 (7%) não respondeu o questionário.
De acordo com Geer (2017), os anúncios são mensagens pagas veiculadas em diferentes
meios de comunição para promover produtos, serviços ou marcas. O mesmo autor vê as mídias
sociais como plataformas online onde as pesssoas podem compartilhar conteúdo, interagir e se
conectar, como Facebook, Twitter, Instagram, entre outros.
Segundo Cepik & Eisenberg, (2002) em comparação aos outros canais, a mídia tem-se
desenvolvido com alta velocidade. Por outro lado Macarez & Leslé (2002) diz que “a internet
aumentou a velocidade e a flexibilidade das respostas, influenciando a aderência massiva ao
comércio electrónico”.
Sob ponto de vista dos autores, os anúncios e ou mídias sociais são os maiores divulgadores
do CE pelo facto da sua ampla audiência e capacidade de segmentação, além da conveniência e
praticidade. Podemos assim dizer que são essas duas feramentas poderosas para divulgar o
comércio electrónico, pois permitem alcance de maior público de forma direccionada e eficiente,
através de campanhas publicitárias, etc., por essa razão elas são apontadas como principais meios
de divulgação do CE pelos estudantes.
Os resultados mostram que 8 (57%) indivíduos vêem o CE como aceite, 4 (29%) não aceite
e nem recusada, 1 (7%) totalmente aceite, e 1 (7%) recusada pelos Moçambicanos.
Os resultados da pesquisa evidenciam que 8 (57%) vê o CE como aceite, 3 (22%) não aceite
e nem recusada, 2 (14%) totalmente aceite, e apenas 1 (7%) não sabe se o CE foi aceite ou não.
Com base nos elementos acima ilustrados, se verifica que mais de 50% dos intervenientes da
pesquisa vê o CE como aceite pelos estudantes, o que nos leva a assumir que o CE é praticado
pelos estudantes.
O gráfico 9 deu a conhecer que 13 (93%) usa comércio electrónico, e apenas 1 (7%) não usa
o comércio electrónico, perguntado o “porquê?” o mesmo respondeu dizendo: “nunca tive
oportunidade”. Os resultados demonstram que mais de 90% dos estudantes envolvidos na
pesquisa usam o CE, e apenas um ainda não teve a oportunidade de usar o CE.
O gráfico a seguir mostra o intervalo de tempo em que os estudantes estão envolvidos com
CE.
Com base nos resultados apresentados pelo gráfico, foi observado que, 7 (50%) indivíduos
usam o comércio electrónico a menos de um ano, 6 (43%) usa no intervalo de 1 a 3 anos, e
apenas um individuo não respondeu o questionário.
O gráfico da pesquisa mostra que, 8 (57%) dos indivíduos disseram que usam o comércio
electrónico para efectuar operações de compra, 4 (29%) dos envolvidos na pesquisa usa o CE
para efectuar vendas, 1 (7%) individuo usa o CE para ambas operações, e constatou -se a
existência de um dado perdido.
Os estudantes envolvidos usam mais o CE para efectivar suas compras, com mais de 50%,
seguido pelas operações de vendas.
A seguir, o gráfico 11 representa a frequência com que os estudantes fazem as suas opecarações
de compra/venda por mês.
Gráfico 12: Frequência Com Que Fazem Operações de Compra/Venda por mês
Com base nos resultados apresentados pelo gráfico, foi observado que, 7 (50%) indivíduos
usam com muita frequência 2, 5 (36%) com pouca frequência 3, e 1 (7%) nem muita, nem pouca
frequência 4. E apenas, um individuo não respondeu o questionário.
O levantamento demonstrou que, 10 (72%) indivíduos, usa a carteira móvel para efectuar
seus pagamentos, 2 (14%) e 1 (7%), usam cartão de crédito ou débito e depósitos bancários,
respectivamente. No entanto, 1 dos inquiridos não respondeu ao questionário, conforme
apresentado no gráfico.
2
Muita frequência = mais de 7 operações de compra/venda por mês
3
Pouca frequência = 1 a 3 operações de compra/venda por mês
4
Nem muita, nem pouca frequência = 4 a 7 operações de compra/venda por mês
A pesquisa evidenciou, a comodidade por não sair de casa como o principal motivo que faz
com que os envolvidos optem pelo uso do CE, com 33% de escolha, seguida pela variedade e
facilidade na forma de pagamento (29%), preços baixos (21%), e informações detalhadas dos
produtos (17%), na caixa de acréscimos, um individuo disse que a expansão da informação,
também é um dos motivos.
Ferreira, (2018), na sua pesquisa, constatou como maiores motivadores para a utilização do
comércio electrónico o preço, em primeiro lugar, Comodidade, praticidade e variedade dos
produtos e pagamentos. Por outro lado, a pesquisa feita por Costa, (2017) indicou como
principais motivadores: o preço, a praticidade e a comodidade de realizarem suas compras sem
ter a necessidade de se deslocarem até um estabelecimento comercial, representando economia
de tempo.
Nota-se que em ambas as pesquisas feitas, tanto por Ferreira, assim como por Costa,
verifica-se a comodidade por não sair de casa, e preços baixos como principais motivadores para
emigrar ao CE. Não distando da presente pesquisa, que evidencia os mesmos factores como
principais motivadores.
O gráfico evidenciou que, 6 (40%) teve problemas com entregas, 2 (13%) problemas no
pagamento, 2 (13%) com sites, 2 (13%) com garantias, 1 (7%), nunca teve problemas, e 1 (7%)
problemas com produtos.
As transações comerciais realizadas por meio electrónico são realizadas por três etapas
básicas, conforme expresso por Volpi (2001). A primeira é a busca do produto por meio dos sites
das empresas, ou seja, utilizando uma plataforma de comércio eletrônico. A segunda fase é o
pedido e o pagamento. E por fim, a terceira etapa diz respeito à entrega do produto. Muitas vezes
a entrega do produto é problemática, uma vez que nesta fase residem os maiores problemas para
ampliação do comércio electrónico tais como - imprevistos na entrega, atrasos e mercadorias de
qualidade inferior àquela esperada. O gráfico 14 mostra outros problemas associados ao CE.
4.3.6.2. Benefícios do CE
Segundo Porter (1999) o comércio electrónico gera a competição e quando isso ocorre se
tem à vantagem de se comercializar em qualquer lugar do mundo, tornando a competição que era
local em mundial. Macarez, (2002) diz que o comércio electrónico proporciona uma
aproximação maior entre as pessoas, diminuindo, deste modo, as distâncias geográficas - quando
todos se encontram inseridos por meios electrónicos, ou seja, por meio da Internet. Além disso,
por outro lado Porter, (1999) diz que o comércio electrónico proporciona para os consumidores o
conforto de não precisarem deslocar-se até o produto ou empresa.
O gráfico mostra que 7 (50%) dos indivíduos, considera o comércio electrónico bom face ao
comércio tradicional; 4 (29%) considera, nem bom e nem péssimo, 2 (14%) considera o CE
como muito bom, e 1 (7%) não respondeu a pergunta.
Segundo Cintra, (2010) o comércio electrónico apresenta as mesmas partes integrantes das
modalidades do comércio tradicional que são os fornecedores e os consumidores, que neste caso,
se comunicam por meio de computadores interligados. E é por meio dessa rede global (a
Internet) que as empresas passaram a contar com um meio eficiente de comunicação entre seus
fornecedores e clientes atenuando, assim, a distância do comércio real para o comércio virtual.
Segundo Kotler & Keller (2017), no contexto de compra e vendas online, o ambiente se
refere ao espaço virtual onde ocorrem as transações comerciais, ou seja, o site ou plataforma
utilizada para realizar as compras e vendas. Esse ambiente inclui aspectos como design,
Os autores geralmente destacam a importância do ambiente online por ser seguro, confiável
e fácil de usar para os consumidores realizarem suas compras e transações financeiras. Também
enfatizam a necessidade de uma boa experiência do usuário, que inclui design intuitivo e
navegação clara, além disso é necessário que os site tenham informações claras sobre politicas e
privacidades, devolução e garantias.
As respostam da pesquisa variam do aceitável (nem bom, nem péssimo), bom e muito bom,
o que segnifica que os estudantes estão realmente satisfeitos com o ambiente em que efectuam as
suas compras online.
Os principais recursos para efectuar compras online são um dispositivo com acesso á
internet, um site ou aplicativo de e-commerce confiável, um sistema de pagamento seguro,
informações claras sobre os produtos, opções de frete e entrega, suporte ao cliente eficiente e
medidas de segurança para proteger os dados pessoais e financeiros do cliente (Porter, 1999).
Relativamente aos recursos para a utilização do CE, 50% dos entrevistados consideram os
recursos suficientes, no entanto, os outros não consideram totalmente suficientes, questionados
sobre quais recursos são insuficientes, 4 (67%) considera os recursos financeiros como
insuficientes e 2 (33%) os recursos tecnológicos como ilustra o gráfico abaixo.
Segundo King & Turban (2004), a insuficiência dos recursos para a prática do CE varia se
acordo com o contexto e a escala do negócio. Cepik & Eisenberg (2002) dizem que é importante
ter recursos adequados, como infraestrutura tecnológica, meios de pagamentos seguros e
logística eficiente, para garantir uma experiência satisfatória aos clientes e o sucesso das
operações do comércio electrónico. Por outro lado Morais, (2012) diz que apesar dos benefícios
gerados pelo e-commerce, actualmente já podem ser notadas algumas barreiras que devem ser
superadas, como o alto custo de equipamentos, software e serviços, a falta de conscientização
das empresas sobre as oportunidades da Internet, a ausência de informações sobre as tecnologias
mais adequadas e o alto custo do marketing.
A partir dos dados acima demonstrados, averiguou-se que 6 (46%) dos envolvidos são
detratores (de 0 a 6), 5 (39%) neutros (7 e 8) e apenas 2 (15%) são promotores (9 e 10). De
seguida, com base nos dados, foi possível determinar o grau de satisfação com base na métrica
NPS, que demonstrou um valor de 29% negativos conforme apresentado abaixo.
Cálculo do NPS
Dados
Detratores (0 a 6) = 6
Neutros (7 e 8) = 5
Promotores (9 a 10) = 2
Dado Omisso = 1
Número de entrevistados = 14
Segundo o Blog da Zendesk, quando uma empresa se encontra nesse estágio a verdade é
uma só: ela foi muito aquém da expectativa do seu cliente. Para que ele não manche a sua
reputação no mercado, é primordial tomar medidas urgentes e eficientes. Segundo a métrica, pelo
menos 4 pessoas envolvidas na pesquisa, falam mal do CE para os amigos e ou familiares (veja o
apêndice 3).
“Sou da opinião que os sites de compra e venda de produtos ou serviços sejam mais
confiáveis, visto que o mercado é muito competitivo os clientes podem solicitar a devolução do
produto e isso não será possível porque a compra foi online”.
“O comércio electrónico tem muitas vantagens, porém, assim como vantagens está sujeita a
desvantagens. Uma das minhas preocupações ao usar o comércio electrónico é o estado em que o
produto chega, por vezes o produto que compro não é o mesmo que recebo, assim como as
garantias”
“Um dos problemas do comércio electrónico é da qualidade do produto, nem sempre aquilo
que encomendamos é realmente aquilo que aparece, na foto não dá pra ver a qualidade do produto,
por isso eu olho como se fosse um pouco arriscado”.
5.1. Conclusão
O comércio electrónico por meio da internet, mostra que é um instrumento importante para
o desenvolvimento do comércio mundial. Através do surgimento da internet, o comércio
electrónico aumentou os seus horizontes, facilitando assim a interação entre empresas e clientes.
Portanto, nesta pesquisa conclui-se que o comércio electrónico é praticado pelos estudantes
do curso de Contabilidade e Auditoria do ISPM e, a sua prática associa-se a disseminação da
internet por um número cada vez mais amplo de usuários e a globalização, ou seja, são vistos
como principais responsáveis por esse aumento contínuo dessa prática, pois torna o mundo mais
interligado. Assim os anúncios e, as midias sociais, são identificados como principais
divulgadores desse comércio.
A transição do tradicional para o digital por parte dos estudantes do 3º e 4º ano do curso de
Contabilidade e Auditora, deu a conhecer uma aceleração nos últimos 3 anos, evidenciando que a
pandemia acelerou o processo, ou seja, a COVID-19 veio propiciar uma aceitação ao comércio
electrónico e à aceleração da transformação digital, pois à medida que as restrições se tornaram o
novo normal, os consumidores tornaram-se cada vez mais digitais, e por consequente passaram a
fornecer e comprar mais bens e serviços online. Como principais motivadores para a aceitação e
envolvimento ao comércio electrónico, verificou-se a comodidade por não sair de casa como
principal motivador, seguida pela variedade e facilidade no pagamento, preços baixos,
informações detalhadas dos produtos e expansão da informação. No entanto, a falta de segurança
e problemas na entrega são vistos como principais desvantagens ou problemas do CE, seguidas
por sites não confiáveis, falta de contacto físico com os produtos, problemas no pagamento,
problemas com sites, garantias, e problemas com os produtos.
Por outro lado, maior abrangência geográfica do público-alvo e rapidez na entrega dos
produtos são vistos como maior vantagens e benefícios do CE, associados a preços de diversas
lojas em pouco tempo, troca de informações rápidas e custos baixos.
Porém, apesar da falta de recursos financeiros suficientes para o uso do CE, em relação ao
comércio tradicional, os pesquisados consideram o CE bom. Relativamente a satisfação ao CE, o
resultado da métrica NPS, mostra uma insatisfação de 29% negativos dos estudantes do curso de
Contabilidade e Auditoria face a utilização do CE, apesar da maioria dos indivíduos usar o CE, a
pesquisa mostra que ainda há medidas urgentes e eficientes que devem ser tomadas para
satisfazer os usuários desse comércio.
5.2. Recomendações
Facilidade de uso: Tornar o site de CE mais fácil de usar, com uma navegação
intuitiva e um processo de compra e venda simples;
Qualidade da entrega: Garantir que os pedidos sejam entregues dentro prazo, com
rastreamento e opções de entrega flexíveis, minimizando o máximo possível ou
mesmo eliminar por completo as falhas de entregas;
Optem pelo uso do mesmo, pois além diluir barreiras geográficas, abrange todo tipo
de público, e de forma mais ampla, contribui para a maximização de lucros.
Migrem para o uso do mesmo, pois actualmente o CE, tem dado possibilidade de
empreender a vários jovens, sem que haja necessidades de um estabelecimento
físico, isso por conta da diversidade de opções de compra e venda de bens/serviços e
com custos baixos.
Haja mais facilidade ao acesso á internet, pois nos últimos anos tem mostrado que
contribui e, ainda pode contribuir de forma eficiente para o desenvolvimento
económico e social em diversas áreas culturais.
De modo geral recomenda-se á que sejam feitas mais pesquisas referentes ao comércio
electrónico, pois trata-se de um assunto novo com falta informações bibliográficas,
principalmente no território nacional.
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APÊNDICES E ANEXOS
Este tabela é parte integrante da pesquisa para elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em
Contabilidade e Auditoria no ISPM. A pesquisa tem como objectivo analisar a satisfação dos estudantes do 3º e
4º ano do curso de contabilidade e auditoria face ao uso do comércio electrónico. Os dados fornecidos são
absolutamente confidenciais e anónimos e serão exclusivamente utilizados para fins de investigação científica
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Trabalho Final de Curso Contabilidade e Auditoria 2
2023
=Matsinho=
Eu, Milton João Valeriano, filho de Cafrina Chadreque Zunguze, e de João Valeriano João,
natural de Inhambane, nascido aos 22 de Março de 2001, portador do B.I nº 081004627742B,
emitido pelo arquivo de identificação civil de Inhambane, estudante do 4º ano do curso de
Contabilidade e Auditoria, neste instituição de Ensino Superior, venho por este meio rogar a V.
Excia se digne autorizar a colecta de dados para a pesquisa sobre a satisfação dos estudantes do
3º e 4º ano curso de contabilidade e auditoria face ao comércio electrónico, nesta instituição
de ensino, para a elaboração do trabalho final do curso, pelo que:
Pede deferimento
__________________________________________
Grau de satisfação
Cálculo do NPS
Dados
Detratores (0 a 6) = 6
Neutros (7 e 8) = 5
Promotores (9 a 10) = 2
Omisso = 1
Número de entrevistados = 14
Zona Critica – pontuação de -1 e -100: A verdade é uma só, o CE foi muito aquém da expectativa dos estudantes, há
varias medidas que devem ser tomadas para tornar o CE mais eficiente.
NOTA BEM: Clientes que deram notas entre 0 e 6, são os clientes detratores. Eles ficaram insatisfeitos, fazem críticas
públicas e nunca mais pretendem contratar seus serviços ou comprar seus produtos. Segundo o guia do relatório de
tendências na experiência do cliente Zendesk 2019, se 54% das pessoas tiveram experiências ruins com sua empresa,
compartilham com pelo menos 5 pessoas, influenciando-as negativamente.
Então:
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 6
% 𝐷𝐸 𝐷𝐸𝑇𝑅𝐴𝑇𝑂𝑅𝐸𝑆 = × 100 = × 100 = 0,4285 × 100 = 42,85 ≅ 43%
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑞𝑢𝑖𝑠𝑎 14
Se 54% de detratores partilham com pelo menos 5 pessoas. Com quantas pessoas os detratores da
pesquisa partilham a sua insatisfação?
Apêndice 4: Questionário
Link: https://forms.gle/o7DvFDPh3Wamf9qs7
NOTE: Dos 152 estudantes matriculados para o ano de 2023 no período laboral, durante um
período de dez dias úteis da semana, o pesquisador só conseguiu ter acesso a 42 estudantes, onde
apenas 14 responderam ao questionário.