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Mundo Fantasmo
Artigos de Braulio Tavares em sua coluna diária no "Jornal da Paraíba" (Campina Grande-PB), desde
o 0001 (23 de março de 2003) até o 4098 (10 de abril de 2016). Do 4099 em diante, os textos estão
sendo publicados apenas neste blog, devido ao fim da publicação do jornal impresso.
Arquivo do blog
▼ 2023 (105)
▼ novembro (6)
▼ nov. 18 (1)
5003) O método
científico e o
absurdo
Um amigo mais velho me disse, décadas atrás, que para marcar
(18.11.2023)
presença nos meios culturais brasileiros, para tornar-se conhecido
► nov. 15 (1) e respeitado, era preciso polemizar, atacar pessoas (atacar suas
► nov. 12 (1) idéias, claro), inventar disputas. “Por que?”, perguntei. E a
► nov. 09 (1) resposta: “Na cultura brasileira, pelas nossas características
históricas e sociais, há sempre uma briga de muita gente por
► nov. 06 (1)
pouco espaço. Em situações assim não prevalece a cooperação, e
► nov. 03 (1) sim a competição. Ter inimigos é tão importante quanto ter
► outubro (10) amigos, desde que esses inimigos sejam também afeitos à
► setembro (10) polêmica. Essas pessoas falarão de nós com muito mais
► agosto (10) assiduidade e mais veemência do que nossos próprios amigos e
seguidores”.
► julho (10)
► junho (10) Não sei se a teoria procede; mas muita gente parece se comportar
► maio (10) assim. “Falem bem ou mal, mas falem de mim”, já cantava Erasmo
► abril (10) Carlos, que nem é tão polemista assim, é só um provocador bem
humorado.
► março (10)
► fevereiro (9)
Erasmo: “Eu Não Me Importo”
► janeiro (10)
https://www.youtube.com/watch?v=nuIy5u9G1w8
► 2022 (119)
► 2021 (121)
Foi-se agora, aos 92 anos, um dos personagens mais polêmicos da
► 2020 (122)
cultura musical brasileira. José Ramos Tinhorão virou, para muita
► 2019 (119) gente, o sinônimo de sujeito reacionário, quadrado, careta,
► 2018 (118) inimigo da modernidade. Em muitos círculos onde convivi ao
► 2017 (105) longo da vida, elogiá-lo era receber uma saraivada de gozações,
► 2016 (183)
quando não de provocações furibundas. Gostar dele era quase
como gostar de Gustavo Corção.
► 2015 (314)
Quem sou eu Pois Tinhorão tinha o desplante de elogiar as letras de Aldir Blanc
(também uma unanimidade entre nós) mas dizia que as músicas
de João Bosco estavam erradas, eram malfeitas, estragavam as
letras... Sei lá o que ele dizia. Eu jogava o jornal para longe,
indignado. E de fato nunca cheguei a entender por completo.