Você está na página 1de 13

LESÕES CAUSADAS

POR ARMA BRANCA


E POR ARMA DE
FOGO

Grupo
MARIA DA GRAÇA
ALESSANDRA GOMES
Professor: Francisco
Disciplina: Centro cirúrgico
Data:17/04/2023

1
Sumário
1. CONCEITO .............................................................................................................................. 3
2. RELATO DE CASO ................................................................................................................... 6
a. Definição de arma de fogo .................................................................................................... 6
i. Arma de fogo curta ............................................................................................................... 7
ii. Arma de fogo longa ............................................................................................................... 7
iii. Ferimento com arma de fogo................................................................................................ 8
3. CASO CLÍNICO DE TRAUMA POR ARMA DE FOGO .............................................................. 10
a. Avaliação Primaria do trauma ............................................................................................. 10
b. Conduta do trauma por arma de fogo ................................................................................ 11
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 12
5. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 13

2
1. CONCEITO

• Arma branca é qualquer objeto que possa ser utilizado para atacar
ou se defender de alguém ou alguma coisa, mas que a princípio não
tem esta finalidade.
• arma branca todo o objeto construído com o objetivo de atacar algo
ou alguém, mas de maneira manual, como espadas, punhais, soco
inglês e etc.
Em inglês, a expressão “arma branca”
é traduzida para cold weapon.
Ou seja,
facas, canivetes e demais objetos cortantes são considerados armas
brancas, de acordo com a descrição da lei.

• Segundo o texto do decreto de lei nº 3.665, de 20 de novembro de


2000, o conceito de arma branca é definido como:
• “Art 3º (…) XI - arma branca: artefato cortante ou perfurante,
normalmente constituído por peça em lâmina ou oblonga”.
Ferimento por arma branca é um trauma físico que pode ser causado
por meio de violência na utilização de objetos como facas, estiletes,
machados, canivetes, facões e outros objetos que possuam lâminas.

3
Qualquer paciente que tenha sido vítima de ferimentos penetrantes no
tronco, deve ser considerado portador de lesão vascular, de víscera
abdominal ou pélvica até que se prove o contrário.
A distância do agressor (importante em ferimentos por cartucheira*,
porque com distancia maior a 3m a probabilidade de lesões viscerais graves
diminui), número de facadas ou tiros recebidos e quanto ao volumem de
sangue perdido pela vítima na cena da agressão, quando possível obter
informações do doente sobre a localização e a intensidade de qualquer dor
abdominal.
Durante a avaliação clínica, pode-se notar a presença da faca impactada
em região frontomalar esquerda, com preservação dos demais contornos
maxilofaciais.
solicitado o exame de Tomografia Computadorizada (TC).
O paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico para a remoção da faca
impactada. O procedimento foi rápido, e sua remoção se deu por meio do
movimento contrário ao mecanismo de trauma.

4
Ao avaliar um doente vítima de trauma penetrante, devem ser obtidas
informações relacionadas ao tempo de lesão ao tipo de arma utilizada (faca,
revolver, rifle ou escopeta).

Ferimentos com Arma Branca – (FAB)


Diversidades..

5
2. RELATO DE CASO

Paciente V.L.S., 40 anos, gênero masculino, compareceu à emergência


do Hospital do Subúrbio (HS), região metropolitana da cidade de Salvador,
Bahia, Brasil, com histórico de agressão física por arma branca (faca),
impactada em região maxilofacial. O paciente foi prontamente atendido
seguindo os padrões protocolados do Advanced Trauma Life Support
(ATLS), apresentando-se lúcido e orientado em tempo e espaço, sem
episódios de êmese ou síncope pós trauma, portando Escala de Coma de
Glasgow 15, permanecendo desperto e hemodinamicamente estável.
Durante a avaliação clínica, pode-se notar a presença da faca impactada
em região frontomalar esquerda, com preservação dos demais contornos
maxilofaciais.
Solicitado o exame de Tomografia Computadorizada (TC).
O paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico para a remoção da faca
impactada. O procedimento foi rápido, e sua remoção se deu por meio do
movimento contrário ao mecanismo de trauma.

a. Definição de arma de fogo

Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano pela


pressão de gases em expansão produzidos por uma carga propelente em
combustão.

6
• Uma arma é um instrumento ou uma ferramenta que permite
atacar ou defender-se. Regra geral, o termo faz referência ao
aspecto físico, tendo em conta que a arma pode magoar
fisicamente ou, inclusive, matar outra pessoa.

i. Arma de fogo curta

ii. Arma de fogo longa

Como se chama o ferimento por arma de fogo?

7
O trauma balístico, ou ferimento por arma de fogo, é um tipo de trauma
físico causado por projéteis disparados por armas de fogos.
*Cartucheira ou espingarda, são armas de cano longo e alma lisa, isto é, o
cano não possui raiamento, e disparam, geralmente, cartuchos com
múltiplos balins. Naturalmente ocorre, ao longo da trajetória, uma
dispersão dos balins, o que permite o cálculo da distância do disparo.

iii. Ferimento com arma de fogo

História ( caso) Clínica Trauma por arma de fogo.


Paciente sexo masculino, 20 anos, vítima de PAF (projétil de arma de
fogo) em zona 2 de região cervical.
Apresenta 2 ferimentos com sangramento ativo, os orifícios de entrada
(em região paravertebral) e saída (em face ventral) do PAF.
Paciente foi admitido hemodinamicamente instável, com hipotensão,
taquicardia e inconsciente. Deu entrada na unidade hospitalar com os
seguintes dados vitais:
• Frequência Cardíaca: 122 bpm.
• Pressão Arterial: 70×50 mmHg.
• Frequência Respiratória: 31 ipm.
• Avaliação Primaria do trauma

8
A – Vias Aéreas pérvias. Prosseguida intubação orotraqueal, indicada por
Glasgow rebaixado. Admitido já com colar cervical. Exame da região
cervical demonstrou dois ferimentos decorrentes do PAF com
sangramento ativo;
B – Respiração com expansibilidade adequada e simetrica. Sem dor à
palpação e inspiração profunda. Murmúrio vesicular diminuído e macicez
à percussão de hemotórax direito. Realizada drenagem torácica. Bulhas
rítmicas e normofonéticas em 2 tempos. Monitorização
eletrocardiográfica instalada. Sat02=90%;
C – Hemodinamicamente instável. Pele fria e diaforética, pulsos filiformes,
rítmicos, perfusão normal. Exame abdominal sem alterações, pelve
estável. Sangramento importante em coxa esquerda por provável fratura
de fêmur. Toque retal sem sangue em dedo de luva. Realizada troca para
acessos calibrosos (jelco 14) em fossas antecubitais, progredindo com
reposição volêmica com ringer lactato e hemoderivados.

9
3. CASO CLÍNICO DE TRAUMA POR ARMA DE FOGO

Paciente sexo masculino, 20 anos, vítima de PAF (projétil de arma de


fogo) em zona 2 de região cervical.

Apresenta 2 ferimentos com sangramento ativo, os orifícios de entrada


(em região paravertebral) e saída (em face ventral) do PAF.

Paciente foi admitido hemodinamicamente instável, com hipotensão,


taquicardia e inconsciente. Deu entrada na unidade hospitalar com os
seguintes dados vitais:

• Frequência Cardíaca: 122 bpm.


• Pressão Arterial: 70×50 mmHg.
• Frequência Respiratória: 31 ipm

a. Avaliação Primaria do trauma

A – Vias Aéreas pérvias. Prosseguida intubação orotraqueal, indicada por


Glasgow rebaixado. Admitido já com colar cervical. Exame da região
cervical demonstrou dois ferimentos decorrentes do PAF com
sangramento ativo;

B – Respiração com expansibilidade adequada e simetrica. Sem dor à


palpação e inspiração profunda. Murmúrio vesicular diminuído e macicez à
percussão de hemotórax direito. Realizada drenagem torácica. Bulhas
rítmicas e normofonéticas em 2 tempos. Monitorização eletrocardiográfica
instalada. Sat02=90%;

C – Hemodinamicamente instável. Pele fria e diaforética, pulsos filiformes,


rítmicos, perfusão normal. Exame abdominal sem alterações, pelve estável.
Sangramento importante em coxa esquerda por provável fratura de fêmur.
Toque retal sem sangue em dedo de luva. Realizada troca para acessos
calibrosos (jelco 14) em fossas antecubitais, progredindo com reposição
volêmica com ringer lactato e hemoderivados.
D – Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Escala de coma de
Glasgow pontuada de 3.
E – Prevenção de hipotermia com cobertor. Retirada de roupas e
acessórios para buscar lesões ocultas

10
b. Conduta do trauma por arma de fogo

Realizada abordagem cirúrgica com cervicotomia de emergência por


cirurgia geral e ortopedia e indicada avaliação com a neurocirurgia.

Solicitados exames complementares laboratoriais e de imagem – serie


trauma (radiografia de tórax e pelve) + TC de crânio + Rx de Cervical.

Como medidas auxiliares, foram solicitadas sondagem vesical e


gástrica, hemogasometria arterial.

11
4. CONCLUSÃO

Após a remoção da faca, foi realizada uma avaliação minuciosa da região


maxilofacial e constatou-se uma fratura do osso frontal esquerdo, sem
acometimento de estruturas vitais. O paciente foi submetido a uma cirurgia
para correção da fratura, que transcorreu sem intercorrências.

Durante o período de internação, o paciente recebeu cuidados de


enfermagem para prevenção de infecção, dor e cuidados com a ferida
cirúrgica. Além disso, foram realizados exames complementares, como
hemograma, bioquímica sérica e exame de urina, que apresentaram
resultados dentro da normalidade.

O paciente apresentou boa evolução clínica e, após sete dias de internação,


foi liberado para alta hospitalar com recomendações de acompanhamento
ambulatorial e uso de medicação analgésica e antibiótica.

É importante ressaltar que, além do tratamento médico e cirúrgico, o


paciente recebeu acompanhamento psicológico durante a internação,
devido ao trauma emocional causado pela agressão sofrida.

12
5. BIBLIOGRAFIA

13

Você também pode gostar